31 may 2011
Na miña casa vivimos catro...
Texto atopado o mes de Maio, nas rúas de Compostela:
Na miña casa vivimos catro, a miña nai, o meu pai, a miña irmá e eu.
Xa sei ler e todo iso. Xa sei inglés, pero non vou ir a universidade, nin vou a ser un intelectual, nin tampouco creo que vaia saír pola televisión. Esa televisión que nos ten endeudados para que o meu pai mire a Champions League, a mesma televisión que di que non existimos. Porque neste país sólo hai ricos que lavan con Fairy e usan electrodomésticos Bosch, porque teñen unha mansión na praia. Ricos que comen "Brasador" de Maggi nun veleiro e que bailan como parvos porque comen con "Isabel" e salsas Calvé. Ricos que mercan traxes no Corte Inglés por 1000 euros, pero non teñen problemas porque beben Nestea e teñen accións e un plan de inversións a baixo risco no Banco Santander.
Os meus pais tamén teñen unha hipoteca no banco. O banco manda moitas cartas a nosa casa, un día a miña nai abriu unha e botouse a chorar, chorou todo o día. Cando chegou o meu pai do traballo tamén chorou. Dixo que non podía mais, que ía matarse. Aínda que se suicidase non serviría de moito, a vida do meu pai non vale nada, porque non ten un seguro de vida Santa Lucía, deses que saen pola tele. A miña nai compra no supermercado Día, pero non é unha "mujer de hoy". Tampouco a súa cara e a súa figura son as de antes, porque a miña nai nunca foi a Corporación Dermoestética, e iso que na tele as mulleres recomendano tódolos días.
Tampouco temos un coche, debemos ser dos poucos que non teñen un Galloper, porque na tele din que son baratísimos. Os meus compañeiros da escola tampouco teñen un Galloper. Os seus pais tamén teñen unha hipoteca no banco e tamén choran moitas veces. Están fartos de chorar e de traballar.
Eu quero aos meus pais, pero non vou a ser como eles. Os meus compañeiros da escola e mais eu sabemos que o banco que hai no barrio é quen manda as cartas ás nosas casas. Hoxe imos queimalo. Xa non van chorar mais. Polo menos iso é o que creo. Se non, seguiremos queimando bancos áta que non cheguen mais cartas...
Creo que ao final si que vou sáír pola tele Leer más...
Etiquetas:
acción directa,
compostela,
disturbios,
guerra social,
reflexion,
revolta,
sabotaje,
solidariedade
30 may 2011
POR UMHA ANARQUIA TOTAL JÁ
Este escrito jurde da indignaçom que nos causa ver que o movimento “democracia real ya” apresenta-se como umha verdadeira revoluçom, quando o que realmente representa e defende é a continuidade do sistema capitalista, ponhendo parches com algumhas reformas que nom fam mais que otorgar-lhe legitimidade. As ideias reflejadas no manifesto deste movimento som interpelaçons aos políticos, exigências a um sistema que funciona perfeitamente, a umha democracia que permite umha disidência canalizada e controlável, entanto nom se ponha em risco a sua perdurabilidade.
Nos NOM subscrevemos o petitório do manifesto, posto que é um discurso vacio, ambíguo, e que desvaloriza a revolucçom real.
Nos NOM nos reconhecemos como cidadás, NOM nos incluimos no movimento “democracia real ya” porque estamos contra todo poder, incluso o emanado do povo. Estamos contra da socialdemocracia, da representabilidade, de ser servas do sistema. NOM queremos um mundo de consumo feliz, de fábricas e empresas exploradoras.
Exigemos respeito ao uso da palavra “antisistema”; aplicar-lha a políticos e banqueiros é umha incoerência, dado que estes representam a esência mesma do actual sistema, reafirmando-lo e protegendo-lo. Num comunicado do M-15 di-se que a polícia que agrede é antisistema; istom nom é mais que um lavado de cara do funcionamento real deste sistema, que contempla o domínio da violência nas maos dos corpos de seguridade. Nos sentimos orgulho de ser antisistema, pois caminhamos cara a destruiçom de todo quanto nos oprime, queremos um cambeo real nas nossas vidas.
Rejeitamos a prepotência com a que este movemento desmarca-se das acçons violentas revolucionárias, promovendo como “única ferramenta posível de mudança social” as formas pacíficas. Entendemos que esta afirmaçom nom reconhece históricas revoluçons como forom as acçons violentas durante a revoluçom social na II república e durante a guerra civil no estado espanhol. Também desacredita as luitas dos diferentes comandos e grupos autónomos dos anos 70, 80 e 90 (Movimiento Ibérico de Liberación, Acción Directa, e um longo etc.), assim como as acçons de resistência violenta dalguns movimentos operários. E por sinlar umha outras luitas no mundo, que também incluem a resposta violenta, recordamos a revoluçom sandinista e otras luitas de libertaçom nacional armada, como a do EZLN. Actualmente, a luita insurrecçonal extende-se por todo o globo em forma de acçons autónomas e violentas contra as estructuras e símbolos do capital e da autoridade.
O sistema nom se reforma, destrue-se. Nada do que queremos vam-no-lo dar nem lho imos pedir. Nom imos caer em exigências com quem nom reconhecemos, decidimos toma-lo por nos mesmas. Este sistema conformam-no os banqueiros, os políticos, as trabalhadoras, a cidadania e os seus direitos civis. Desde o petitório do manifiesto demanda-se um bo funcionamento deste sistema, que faga respeitar os direitos sociais, que garante progresso, trabalho, consumo e felicidade. Nos nom queremos um sistema de benestar que se perpetua contra da vida e da liberdade. Nom queremos ser sujeitos pacíficas e passivas que o conformem. Estamos contra da lógica de trabalho-consumo. O trabalho assalariado é escravitude, prostituiçom do nosso corpo e da nossa mente e energia ao serviço do capitalismo. Assim mantenhem-se as estructuras sobre as que se sostem o estado de dominaçom: a massa operária-consumidora é cúmplice e parte fundamental para o bo funcionamento deste sistema.
Umha luita nom se mide pola quantidade de massa que move nem polos seus niveis de espectacularidade, senom polo seu contido, as suas formas, a sua coêrencia e a sua continuidade. A revoluçom está no dia a dia, nas nossas vidas, no que somos.
Indigna.nos a vossa indignaçom, que so resposta na defessa de intereses egoistas e que pretende soluçons acomodadas e superfluas, que nom busca umha revoluçom profunda e radical (ir à raiz dos problemas), senom a melhora das condiçons de exploraçom dentro deste modelo de falso benestar.
Por todo elo, reivindicamos e proponhemos:
- Nom reconhecemento de nengum sistema de governo que decida por nos sobre as nossas vidas, tanto seja neoliberal, demócrata, socialista, comunista, populista, fascista, dictatorial, socialdemócrata, etc.
- Nom legitimaçom a autoridade, em nengumha das suas formas, instituiçons ou estructuras de poder: família patriarcal, ejército, polícia, governos, médicos, hospitais, psiquiatras, psiquiátricos, escolas, universidades, roles de genero, cárceres (incluindo centros de minores, centros de internamento de extrangeiras, zoológicos, etc), empresas, religions...
- Aboliçom do trabalho assalariado e toda forma de exploraçom.
- Fim da sociedade-cárcere, demoliçom das prisions e liberdade para todas as pessoas presas. Fim do sistema de control social, de videovigiância, de polícia e cidadás polícias.
- Solidariedade com as nossas compas de luita, perseguidas, prisioneiras ou mortas nas maos de quem representam este sistema de extermínio.
- Acabar com o sistema económico baseado no dinheiro e as relaçons humanas mercantilistas que se geram ao seu carom. http://www.blogger.com/img/blank.gif
- Destruiçom do sistema tecnológico-industrial; regresshttp://www.blogger.com/img/blank.gifo a umha vida em equilibrio e respeito com a natureza e oresto de animais, longe da nom-vida, a aglomeraçom e a artificialidade das cidades.
- Fim dos roles sexuais que inculca a sociedade, inversom do género. Somos seres mais la dos nossos genitais.
- Libertaçom animal e da terra. Fim do uso do resto de animais como objectos/productos de alimentaçom, vestimenta, entretemento, companhia, experimentaçom... e do uso e abuso da natureza como um recurso ao serviço dumhas irreais necessidades humanas devastadoras.
- Ruptura da apatia geralizada e continuidade das luitas individuais e colectivas comprometidas, sinceiras e coerentes.
Asdo. Umhas quantas terroristas antisistema antisociais violentas.
Colado e traduzido de sinmiedoalasruinas.blogspot.com
Leer más...
Nos NOM subscrevemos o petitório do manifesto, posto que é um discurso vacio, ambíguo, e que desvaloriza a revolucçom real.
Nos NOM nos reconhecemos como cidadás, NOM nos incluimos no movimento “democracia real ya” porque estamos contra todo poder, incluso o emanado do povo. Estamos contra da socialdemocracia, da representabilidade, de ser servas do sistema. NOM queremos um mundo de consumo feliz, de fábricas e empresas exploradoras.
Exigemos respeito ao uso da palavra “antisistema”; aplicar-lha a políticos e banqueiros é umha incoerência, dado que estes representam a esência mesma do actual sistema, reafirmando-lo e protegendo-lo. Num comunicado do M-15 di-se que a polícia que agrede é antisistema; istom nom é mais que um lavado de cara do funcionamento real deste sistema, que contempla o domínio da violência nas maos dos corpos de seguridade. Nos sentimos orgulho de ser antisistema, pois caminhamos cara a destruiçom de todo quanto nos oprime, queremos um cambeo real nas nossas vidas.
Rejeitamos a prepotência com a que este movemento desmarca-se das acçons violentas revolucionárias, promovendo como “única ferramenta posível de mudança social” as formas pacíficas. Entendemos que esta afirmaçom nom reconhece históricas revoluçons como forom as acçons violentas durante a revoluçom social na II república e durante a guerra civil no estado espanhol. Também desacredita as luitas dos diferentes comandos e grupos autónomos dos anos 70, 80 e 90 (Movimiento Ibérico de Liberación, Acción Directa, e um longo etc.), assim como as acçons de resistência violenta dalguns movimentos operários. E por sinlar umha outras luitas no mundo, que também incluem a resposta violenta, recordamos a revoluçom sandinista e otras luitas de libertaçom nacional armada, como a do EZLN. Actualmente, a luita insurrecçonal extende-se por todo o globo em forma de acçons autónomas e violentas contra as estructuras e símbolos do capital e da autoridade.
O sistema nom se reforma, destrue-se. Nada do que queremos vam-no-lo dar nem lho imos pedir. Nom imos caer em exigências com quem nom reconhecemos, decidimos toma-lo por nos mesmas. Este sistema conformam-no os banqueiros, os políticos, as trabalhadoras, a cidadania e os seus direitos civis. Desde o petitório do manifiesto demanda-se um bo funcionamento deste sistema, que faga respeitar os direitos sociais, que garante progresso, trabalho, consumo e felicidade. Nos nom queremos um sistema de benestar que se perpetua contra da vida e da liberdade. Nom queremos ser sujeitos pacíficas e passivas que o conformem. Estamos contra da lógica de trabalho-consumo. O trabalho assalariado é escravitude, prostituiçom do nosso corpo e da nossa mente e energia ao serviço do capitalismo. Assim mantenhem-se as estructuras sobre as que se sostem o estado de dominaçom: a massa operária-consumidora é cúmplice e parte fundamental para o bo funcionamento deste sistema.
Umha luita nom se mide pola quantidade de massa que move nem polos seus niveis de espectacularidade, senom polo seu contido, as suas formas, a sua coêrencia e a sua continuidade. A revoluçom está no dia a dia, nas nossas vidas, no que somos.
Indigna.nos a vossa indignaçom, que so resposta na defessa de intereses egoistas e que pretende soluçons acomodadas e superfluas, que nom busca umha revoluçom profunda e radical (ir à raiz dos problemas), senom a melhora das condiçons de exploraçom dentro deste modelo de falso benestar.
Por todo elo, reivindicamos e proponhemos:
- Nom reconhecemento de nengum sistema de governo que decida por nos sobre as nossas vidas, tanto seja neoliberal, demócrata, socialista, comunista, populista, fascista, dictatorial, socialdemócrata, etc.
- Nom legitimaçom a autoridade, em nengumha das suas formas, instituiçons ou estructuras de poder: família patriarcal, ejército, polícia, governos, médicos, hospitais, psiquiatras, psiquiátricos, escolas, universidades, roles de genero, cárceres (incluindo centros de minores, centros de internamento de extrangeiras, zoológicos, etc), empresas, religions...
- Aboliçom do trabalho assalariado e toda forma de exploraçom.
- Fim da sociedade-cárcere, demoliçom das prisions e liberdade para todas as pessoas presas. Fim do sistema de control social, de videovigiância, de polícia e cidadás polícias.
- Solidariedade com as nossas compas de luita, perseguidas, prisioneiras ou mortas nas maos de quem representam este sistema de extermínio.
- Acabar com o sistema económico baseado no dinheiro e as relaçons humanas mercantilistas que se geram ao seu carom. http://www.blogger.com/img/blank.gif
- Destruiçom do sistema tecnológico-industrial; regresshttp://www.blogger.com/img/blank.gifo a umha vida em equilibrio e respeito com a natureza e oresto de animais, longe da nom-vida, a aglomeraçom e a artificialidade das cidades.
- Fim dos roles sexuais que inculca a sociedade, inversom do género. Somos seres mais la dos nossos genitais.
- Libertaçom animal e da terra. Fim do uso do resto de animais como objectos/productos de alimentaçom, vestimenta, entretemento, companhia, experimentaçom... e do uso e abuso da natureza como um recurso ao serviço dumhas irreais necessidades humanas devastadoras.
- Ruptura da apatia geralizada e continuidade das luitas individuais e colectivas comprometidas, sinceiras e coerentes.
Asdo. Umhas quantas terroristas antisistema antisociais violentas.
Colado e traduzido de sinmiedoalasruinas.blogspot.com
Leer más...
29 may 2011
Chegan sancións pola concentración en memoria de Diego Viña en Arteixo
Coma tódolos anos dende que Diego Viña morreu en estranas circunstancias nos calabozos da garda civil, o pasado 12 de outubro fíxose unha concentración fronte á igrexa onde celebran a súa patrona os picoletos de Arteixo, para lembrarlles que os familiares, amigos e solidarios non esqueceron nen perdoaron semellante neglixencia (no mellor dos casos), pese a complicidade do sistema xudicial.
Como tódolos anos chegaron sancións contra os participantes, posto que, polo visto, a garda civil ten dereito de pernada, no referido a execucións extraxudiciais, sen que ninguén poda sequera afearlles a conducta.
Aínda está á espera de xuízo a concentración do ano anterior, pola que acúsase ós familiares e solidarios dun delito de “detención ilegal” (por pechar brevemente a porta da igrexa) e outro contra a “liberdade de culto”, cando xa chegan multas de 301 euros contra os supostos promotores da última protesta (ano 2010) a pesar de non rexistrarse nela o menor incidente.
A semellanza no proceso coa represión á Marcha a Teixeiro (máis info neste blog -aquí) non é só aparente, pois a garda civil establece no expediente unha conexión entre as dúas protestas baseándose en coincidencias nos “métodos e reivindicacións” (¿?). Pero a cosusa non fica aí, posto que, nunha espectacular pirueta investigativa de dobre tirabuzón mortal e sen rede, pretenden relacionar o acto con CEIVAR mediante a aportación dunha nota de prensa do ano 2004 onde a organización antirrepresiva galega aparecía xunto a PRES.O.S. na presentación da comisión denuncia.¡Cágate lorito!
Deste xeito os sesudos sabuesos da garda civil conclúen que os promotores de tan delictivo acto de protesta serían un membro de PRES.O.S. e máis Dominga, a nai de Xosé Tarrio.
Plantéxase unha reunión de afectados, xunto cos da Marcha a Teixeiro (xa que eles ó vencellan ¿por que non o imos facer nós?) para vindeiras datas das que xa daremos cumprida información cando chegue o momento. Leer más...
Como tódolos anos chegaron sancións contra os participantes, posto que, polo visto, a garda civil ten dereito de pernada, no referido a execucións extraxudiciais, sen que ninguén poda sequera afearlles a conducta.
Aínda está á espera de xuízo a concentración do ano anterior, pola que acúsase ós familiares e solidarios dun delito de “detención ilegal” (por pechar brevemente a porta da igrexa) e outro contra a “liberdade de culto”, cando xa chegan multas de 301 euros contra os supostos promotores da última protesta (ano 2010) a pesar de non rexistrarse nela o menor incidente.
A semellanza no proceso coa represión á Marcha a Teixeiro (máis info neste blog -aquí) non é só aparente, pois a garda civil establece no expediente unha conexión entre as dúas protestas baseándose en coincidencias nos “métodos e reivindicacións” (¿?). Pero a cosusa non fica aí, posto que, nunha espectacular pirueta investigativa de dobre tirabuzón mortal e sen rede, pretenden relacionar o acto con CEIVAR mediante a aportación dunha nota de prensa do ano 2004 onde a organización antirrepresiva galega aparecía xunto a PRES.O.S. na presentación da comisión denuncia.¡Cágate lorito!
Deste xeito os sesudos sabuesos da garda civil conclúen que os promotores de tan delictivo acto de protesta serían un membro de PRES.O.S. e máis Dominga, a nai de Xosé Tarrio.
Plantéxase unha reunión de afectados, xunto cos da Marcha a Teixeiro (xa que eles ó vencellan ¿por que non o imos facer nós?) para vindeiras datas das que xa daremos cumprida información cando chegue o momento. Leer más...
28 may 2011
Información para os multados de Teixeiro
O seguinte "manual" vai destinado as persoas ás que chegoulles a multa por participar na última marcha á cadea de Teixeiro (máis información neste mesmo blog -aquí).
Tede en conta que o dito a partir do punto 4, no referente ós pagos, faise efectivo despois de que te rechacen cinco alegacións, ou sexa que aínda falta tempo.
Axiña informaremos dunha xuntanza de todo-los afectados.
1. e importantísimo que cando chegue a notificación lle apuntedes no borde suprior dereito e con boli, a data efectiva da notificación, xa que esa é a que conta e non a que pon o cuño.
2. as alegacións xa tedes as que publicáronse neste mesmo blog (-aquí), é importantísimo que as reclamacións as personalicedes, esto é que poñades os vosos datos, o numero de expediente, que ledes o escrito por se non concorda algunha cousa coa vosa realidade. Imprimir duas copias e entregar ben en calquer rexistro da xunta ou da subdelegación do goberno (gratuito e aberto ate as 7 da tarde (o reistro central da xunta en sancaetano) ben enviando por correio administratio pedíndolles que che cuñen a copia a sobre aberto (tedes aberto correios ate as 22 h nas sedes do corte inglés de coruña e compostela).Unha vez cuñada a copia ben no rexistro ben en correios, debedes gardala ben xunto coa sanción, para que no seu dia lla entreguedes a pesoas ou prsoas que leven a vosa defensa (quedadebos sempre cunha copia de todo).
3. o procedimento consiste nunha carreira de obstaculos, primeiro a subdelegación fai unha proposta de sanción, ante iso tdes alegacións (15 dias), logo vira a resolución ante a que tedes recurso de alzada ante madrid (30 dias) e por ultimo o contencioso ante o xulgado (dous meses) , polo medio do procedemento poden contestar algo referente a proba proposta e nese caso os daran 15 dias de alegacións (mirade sempre ao final do recurso xa que os din que recurso podedes interpoñer, ente quen e cal é o prazo).
4. o pago da sanción eles intentán que sexa sempre voluntario, para o cal te envian un papel de pago e os prazos para facelo. IS cando chega a resolución definitiva de madrid (para o caso de que seguirades todos os recursos) ou da subdelagación (cando non recurrichedes a madrid) , nese instante podedes facer o pago, pedindo aprazamento (se queredes), esto se fai dirixindo un escrito a facenda (tedes o enderezo na folla de pago) ou se queredes pasades de pagar, entón ainda que cheguemos ao contencioso eles van tentar cobrarche igual (si logo ganas cho devolben), nese inteno de cobro se aplica un recargo (que non é moi grande pero que é recargo). Para o aplazamento ou suspensión do pago tanto voluntario cmo o ke estamos pedindo no xulgado é preciso acreditar a circunstancia económica (paro, pensión etc).
5. A subdelegación cando embarga o fai ao traveso de facenda, suelen ir primeiro a polas conntas correntes (ollo que se compartides conta con outra persoa os embargaran proporcionalmente (50 % dos fondos ate a cuantía sancionada), logo van polos vehículos e logo polas casas.
6. A lei establece que os salarios son inembargabeis ate o smi, art 607 Lei enxuiciamento civil http://noticias.juridicas.com/base_datos/Privado/l1-2000.l3t4.html (uns 641, € mensuais- http://www.salariominimo.es/), de ahí para arriba embargan o 30 % do doble o salario, esto é se cobras ate 1280 €, te poden embargar o 30 % do que exceda de 641 €, por exemplo se cobra 1000 €, lle restas 641 e o resultado lle retes o 30 %) pero ollo, se tes cartos na conta o dia ke che ingresan teñen presente esta circunstancia pero ao dia seguinte ese cartos contan como saldo ao teu favor, polo que as nominas as tedes que cobrar ben en man ou telas nunha conta a 0, e o dia do ingreso retirar todos os cartos.
Bueno e iso é todo. Simple sentido común
saudos
Leer más...
Tede en conta que o dito a partir do punto 4, no referente ós pagos, faise efectivo despois de que te rechacen cinco alegacións, ou sexa que aínda falta tempo.
Axiña informaremos dunha xuntanza de todo-los afectados.
1. e importantísimo que cando chegue a notificación lle apuntedes no borde suprior dereito e con boli, a data efectiva da notificación, xa que esa é a que conta e non a que pon o cuño.
2. as alegacións xa tedes as que publicáronse neste mesmo blog (-aquí), é importantísimo que as reclamacións as personalicedes, esto é que poñades os vosos datos, o numero de expediente, que ledes o escrito por se non concorda algunha cousa coa vosa realidade. Imprimir duas copias e entregar ben en calquer rexistro da xunta ou da subdelegación do goberno (gratuito e aberto ate as 7 da tarde (o reistro central da xunta en sancaetano) ben enviando por correio administratio pedíndolles que che cuñen a copia a sobre aberto (tedes aberto correios ate as 22 h nas sedes do corte inglés de coruña e compostela).Unha vez cuñada a copia ben no rexistro ben en correios, debedes gardala ben xunto coa sanción, para que no seu dia lla entreguedes a pesoas ou prsoas que leven a vosa defensa (quedadebos sempre cunha copia de todo).
3. o procedimento consiste nunha carreira de obstaculos, primeiro a subdelegación fai unha proposta de sanción, ante iso tdes alegacións (15 dias), logo vira a resolución ante a que tedes recurso de alzada ante madrid (30 dias) e por ultimo o contencioso ante o xulgado (dous meses) , polo medio do procedemento poden contestar algo referente a proba proposta e nese caso os daran 15 dias de alegacións (mirade sempre ao final do recurso xa que os din que recurso podedes interpoñer, ente quen e cal é o prazo).
4. o pago da sanción eles intentán que sexa sempre voluntario, para o cal te envian un papel de pago e os prazos para facelo. IS cando chega a resolución definitiva de madrid (para o caso de que seguirades todos os recursos) ou da subdelagación (cando non recurrichedes a madrid) , nese instante podedes facer o pago, pedindo aprazamento (se queredes), esto se fai dirixindo un escrito a facenda (tedes o enderezo na folla de pago) ou se queredes pasades de pagar, entón ainda que cheguemos ao contencioso eles van tentar cobrarche igual (si logo ganas cho devolben), nese inteno de cobro se aplica un recargo (que non é moi grande pero que é recargo). Para o aplazamento ou suspensión do pago tanto voluntario cmo o ke estamos pedindo no xulgado é preciso acreditar a circunstancia económica (paro, pensión etc).
5. A subdelegación cando embarga o fai ao traveso de facenda, suelen ir primeiro a polas conntas correntes (ollo que se compartides conta con outra persoa os embargaran proporcionalmente (50 % dos fondos ate a cuantía sancionada), logo van polos vehículos e logo polas casas.
6. A lei establece que os salarios son inembargabeis ate o smi, art 607 Lei enxuiciamento civil http://noticias.juridicas.com/base_datos/Privado/l1-2000.l3t4.html (uns 641, € mensuais- http://www.salariominimo.es/), de ahí para arriba embargan o 30 % do doble o salario, esto é se cobras ate 1280 €, te poden embargar o 30 % do que exceda de 641 €, por exemplo se cobra 1000 €, lle restas 641 e o resultado lle retes o 30 %) pero ollo, se tes cartos na conta o dia ke che ingresan teñen presente esta circunstancia pero ao dia seguinte ese cartos contan como saldo ao teu favor, polo que as nominas as tedes que cobrar ben en man ou telas nunha conta a 0, e o dia do ingreso retirar todos os cartos.
Bueno e iso é todo. Simple sentido común
saudos
Leer más...
27 may 2011
Que será ,será...?
Hoxe semella que comezaron os desaloxos, con carga policial incorporada (video máis abaixo), das primeiras acampadas xurdidas á calor das protestas do 15M. Nesta ocasión tocoulles ás de Barcelona e Lleida, baixo a patética excusa da limpeza e da prevención de altercados ante unha hipotética victoria mañá do Barça. Na teoría os acampados poderán voltar tras da limpeza, pero polo de agora o movemento pacifista provou por primeira vez a súa inevitable ración de paos, e sen provocación previa dos “violentos”. Tratarase, quizáis, dunha proba para medir a indignación dos “indignados” ante un futuro desaloxo xeral?
É sorprendente a celeridade coa que procederon a esta primeira tentativa de desaloxo, eu pensei que agardarían á máis que probable morte por inanición e por aburrimento dunha protesta falta dunha verdadeira mensaxe revolucionaria e transformadora. Aínda que tamén podería ser que teñan medo de que a pervivencia das asambleas e da organización horizontal, o que xa por si mesmo conten o potencial da emancipación, remate por dotar ó movemento dun trasfondo radical e anticapitalista que poida por nun aprieto a esencia mesma do sistema.
Coma xa dixen máis arriba, o máis probable é que sexa so una proba, un chequeo da situación por se a cousa empeora; coido que non quererán votar gasoliña a un lume que aínda podería apagarse por si mesmo.
Pero a verdade é que o movemento do 15M sorprendeu a propios e a estraños, non só ós políticos ficaron perplexos ante unha “pataca quente” que non saben moi ben como abordar, os propios movementos sociais e os grupos antagonistas criticaron abertamente nun primeiro momento a protesta pra despois secundala de xeito vacilante e perdido, abraiados de que semellante pifostio puidese xurdir á marxe do seu (noso) pequeno mundo autorreferencial.
Pero o certo é que todo este movemento corre riscos máis graves que o de seres desaloxados ou aporreados pola policía, e é o de deixarse levar polo cidadanismo que arrastra dende un primeiro momento e conformarse coa elaboración dun programa de mínimos, con reducir o descontento a consecución dunhas medidas cosméticas, do troco dunhas leis por outras deixando intacta a esencia do sistema. Non son ós políticos os que o fan mal, se non que é a MESMA poítica, tal e como o capitalismo a concibe, a que impide a nosa participación real no sistema en beneficio das compañías transnacionales e dos poderosos. E isto non o vai trocar ningún cambio nas leis electorais.
Reformar o capitalismo para facelo máis humano non conseguirá senon fortalecer o sistema de explotación no que vivimos. Aínda que forremos as nosas cadeas con terciopelo seguiremos escravos, o problema é o sistema, non as súas consecuencias.A crise non é producto nin dos astros, nin da casualidade, nin da mala sorte, A CRISE É O SISTEMA e mentres teñamos capitalismo sufriremos as crises que outros orixinan para FORRARSE Á NOSA COSTA.
Xa temos as armas: o asamblearismo e a autoxestión, que trascendan das acampadas e xurdan nos barrios e vilas. Agora toca mudar as cousas, ningún político podenos axudar, fagámolo por nós mesmos.
O seguinte video da que pensar sobre o pacifismo,e iso que os policías están bastante comedidos para o que adoitan facer:
Leer más...
É sorprendente a celeridade coa que procederon a esta primeira tentativa de desaloxo, eu pensei que agardarían á máis que probable morte por inanición e por aburrimento dunha protesta falta dunha verdadeira mensaxe revolucionaria e transformadora. Aínda que tamén podería ser que teñan medo de que a pervivencia das asambleas e da organización horizontal, o que xa por si mesmo conten o potencial da emancipación, remate por dotar ó movemento dun trasfondo radical e anticapitalista que poida por nun aprieto a esencia mesma do sistema.
Coma xa dixen máis arriba, o máis probable é que sexa so una proba, un chequeo da situación por se a cousa empeora; coido que non quererán votar gasoliña a un lume que aínda podería apagarse por si mesmo.
Pero a verdade é que o movemento do 15M sorprendeu a propios e a estraños, non só ós políticos ficaron perplexos ante unha “pataca quente” que non saben moi ben como abordar, os propios movementos sociais e os grupos antagonistas criticaron abertamente nun primeiro momento a protesta pra despois secundala de xeito vacilante e perdido, abraiados de que semellante pifostio puidese xurdir á marxe do seu (noso) pequeno mundo autorreferencial.
Pero o certo é que todo este movemento corre riscos máis graves que o de seres desaloxados ou aporreados pola policía, e é o de deixarse levar polo cidadanismo que arrastra dende un primeiro momento e conformarse coa elaboración dun programa de mínimos, con reducir o descontento a consecución dunhas medidas cosméticas, do troco dunhas leis por outras deixando intacta a esencia do sistema. Non son ós políticos os que o fan mal, se non que é a MESMA poítica, tal e como o capitalismo a concibe, a que impide a nosa participación real no sistema en beneficio das compañías transnacionales e dos poderosos. E isto non o vai trocar ningún cambio nas leis electorais.
Reformar o capitalismo para facelo máis humano non conseguirá senon fortalecer o sistema de explotación no que vivimos. Aínda que forremos as nosas cadeas con terciopelo seguiremos escravos, o problema é o sistema, non as súas consecuencias.A crise non é producto nin dos astros, nin da casualidade, nin da mala sorte, A CRISE É O SISTEMA e mentres teñamos capitalismo sufriremos as crises que outros orixinan para FORRARSE Á NOSA COSTA.
Xa temos as armas: o asamblearismo e a autoxestión, que trascendan das acampadas e xurdan nos barrios e vilas. Agora toca mudar as cousas, ningún político podenos axudar, fagámolo por nós mesmos.
O seguinte video da que pensar sobre o pacifismo,e iso que os policías están bastante comedidos para o que adoitan facer:
Leer más...
25 may 2011
[Barna] Atacamos à maquinária do capitalismo
Colamos e traduzimos cá este comunicado publicado em La Haine:
Na noite do domingo 15 de maio atacamos umha escavadora dumha obra da rua Freser, com um artefacto incendiário.
A acçom foi motivada por várias razons:
1. A economia catalana funda-se sobre dois pilares: o sector da construiçom e o do turismo. Os dois producem um efeito conjunto que provoca a destruiçom de todo quanto queremos. A desapariçom dos bosques, campos e praias naturais; a contaminaçom de rios e do ar; a transformaçom de bairros populares em parques temáticos, tendas para turistas ou pisos caros com umha arquitectura carcerária; a imposiçom de trabalhos indignos no sector serviços ou no sector da construiçom, baseado na exploraçom de inmigrantes.
Enfrontamo-nos ao crecemento desenfreado do capitalismo e à invasiom dos nossos bairros. Estes feitos constituem umha guerra contra nos.
2. Ainda estamos em plena crise, umha crise provocada pola especulaçom financieira, que em Catalunya manifesta-se por um imperativo de construir mais edifícios pese a altíssima quantidade de eles valeiros, e os gindastres começam a ranhar os ceos de Barcelona de novo. Queremos que os ricos sintam a crise também, que o lume da nossa raiba faga-lhes sudar.
3. Entendemos que a crise é umha simples funçom dos ciclos do capitalismo. Polo tanto, atacamos o símbolo da bonança económica: o crecemento.
4. Por último, queriamos secundar os dias de acçom em solidariedad com as compas gregas -- luitando contra o Estado e o fascismo -- e mandar-lhes um saudo revolucionário. Também queremos animar à revolta e ao ataque em todas partes. O capitalismo é omnipresente, polo tanto é doado de atacar. Com suficintes ganas e gasolina, poderiamos acabar com muitos dos projectos dos nossos inimigos.
POLA EXTENSOM DA REVOLTA
Umhas anarquistas
Leer más...
Carta do preso anarquista Damianos Bolano
Damianos Bolano estaba en busca y captura desde septiembre de 2009 acusado de pertenecer a Conspiración de Células del Fuego. El 14 de marzo, junto con otrxs 4 compañerxs fue detenido en Volos y poco después asumió la pertenencia al dicho grupo. Aquí la carta que recién publicó:
Carta de Damianos Bolano
Hasta el fin…
“Vamos a gritar:!coged las hachas! Vamos a golpear el Poder con crueldad y sin ahorrar los golpes, igualmente como lo hacen ellos. Les exterminaremos en las plazas si su perrería si atreverá aparecer por ahí. Les exterminaremos en los callejones empedrados de la provincia y en las avenidas de la capital. Les exterminaremos en los pueblos. Recuerden que cuando esto va a ocurrir, quién no estará con nosotros será en nuestra contra, un enemigo. Y nosotros utilizaremos cada medio posible para aniquilar a un enemigo.”
Me reconozco a mi mismo como miembro de la Organización Revolucionaria Conspiración de Células del Fuego, y ya también como un prisionero de guerra. De una guerra que indirectamente fue declarada hace ya decenas de siglos por los poderosos a los que viven bajo el Poder, pero no hace su presencia perceptible ni tangible para que los subyugados viviesen en una ilusión de la libertad, y declarada directamente a los anarquistas revolucionarios y a cada persona digna que no se está sometiendo y se opone al funcionamiento normal de la maquina estatal.
Una guerra que se realiza cada día en los lugares de trabajo, en las escuelas, en los centros de internamiento de extranjeros, en las cárceles, en las calles, en el ejercito…
“No es que el sistema simplemente ha impuesto “los manuales del uso” de la vida cotidiana, más bien logró de convencer a sus súbditos que él mismo es algo necesario, convencerles sobre la ética de legitimización, y son bastantes los que están dispuestos de defenderlo de sus enemigos.”
Nosotros, como guerreros que luchan contra cada forma del poder, pero también contra cada lógica de la esclavitud voluntaria, tenemos el deber de abrazar la ruptura total y el rechazo de cada sistema, pero también de la sociedad en su presente forma. Además, como ha mostrado la historia, a la mayoría de los que esperan para que la sociedad se despierte les pilla “el sueño”. Y sea inaceptable de justificar y apoyar a la gente que está como congelada en su propia incapacidad de determinar sus vidas por sí mismos. Al contrario: continuamente tenemos que criticarles para que se posicionen. Hasta que saldrán de ese globo de neutralidad, hasta que perderán su estúpida sonrisa de yonqui/espectador de tele y su mirada de buey propia de consumidor goloso , y se pondrán a lado de nuestra cotidianeidad rebelde o en contra de nosotros.
“La sociedad es tan débil y carente de alma como el Poder a quién está al servicio. Como cuerpo esta empapada hasta el más pequeño poro de su organismo con un dogmatismo deplorable, servilismo, con unos instintos corrompidos y egoístas.”
La división de clases en la sociedad tiene que ser remplazada por una individual y luego colectiva división según las decisiones, la consciencia y la postura que toma en la vida cada uno de nosotros. Porque no somos más que nuestras decisiones mismas, las cuales reflejan a nuestra conciencia en la postura que tomamos en la vida.
Hemos trazado el sendero de la negación, nuestra propia negación, y caminamos por ello en contra de la sociedad de verdugos, en contra del calor de hogar y despreocupación prometidos por una vida fiel a la ley, porque hemos aprendido de mirar adelante y nunca lamer ahí por donde escupimos.
Exterminaremos a los políticos, jueces, periodistas
Aniquilaremos a los maderos, fascistas, vigilantes, jefes
Atacaremos a los ciudadanos respetables, chivatos, sexistas, torturadores de animales
Respecto a la (nueva) guerrilla urbana anarquista
La guerrilla urbana anarquistas fue y sigue siendo para mí una postura y modo de vivir, en contra de cualquier cosa y persona que quiere que seamos los súbditos del sistema. Es la arena en los engranajes de la maquina autoritaria.
Una manera de tomar nuestras vidas en nuestros propios manos y ser dueños de nosotros mismos.
Una manera de conectar la teoría con la praxis.
Una manera de trasmutar la utopía en la realidad, hacerla realidad aquí y ahora.
Una manera de hacer honor a nuestras decisiones y nuestras negaciones.
Un camino hacia la libertad total, que pretende de hacer volar por los aires y sabotear los símbolos del Poder y las relaciones sociales que les hacen aceptables.
Un camino de negación y destrucción de los papeles que nos imponen.
Sin embargo, sabiendo que es el fin quién juzga a los medios, concluimos que la nueva guerrilla urbana es un medio más que como su característica esencial tiene el uso de la acción directa. Y el medio debe que identificarse con el fin, el que en nuestro caso es la obtención de una libertad sin límites ni reglas basada en la Anarquía. Constituye uno de las herramientas que cada anarquista revolucionario debe que tener en su arsenal y, conectada con la más general acción polimórfica del ámbito anarquista, puede lograr un más verdadero y esencial sentido de la realidad, nuestra propia realidad, en la cual vivimos a base de igualdad, dignidad, solidaridad, orgullo, auto-organización, libertad…
Es la soga al cuello de cada autoritario
Un camino del permanente e incesante ataque
El texto siguiente lo estoy publicando no para mostrar a mi mismo como víctima de la policía “democrática” sino para ofrecer mis experiencias a los compañeros que puede que en futuro se encontraran en una situación parecida, así para que sean de cierto modo preparados.
A la madrugada de lunes del 14/03/2011 se realiza el asalto de los maderos (EKAM) a la casa de calle Ellispondou 53 en Volos y luego detención de mi persona y 4 compañeros míos. Los torturadores democráticos nos trasladan con coches convencionales directa e inmediatamente a la planta 12 de Comisaría Central de Atenas, las manos las tenemos esposadas y cabezas tapadas. Durante el traslado no faltaron comentarios racistas e insultos contra mi persona, mientras que bastantes veces me hacían unas fotos “conmemorativos”.
Mi bienvenida en la Central fueron patadas y golpes de parte de bastantes maderos y que duraron mucho tiempo, puesto que no he revelado mi identidad. Cuando por fin me destaparon la cara y vieron quién soy, me obligaron de mirar hacia la pared y a vez en cuando seguían pegándome, para recordarme donde estoy. En unos regulares periodos de tiempo escuchaba como torturan a mis compañeros en las habitaciones cercanas, y los maderos vinieron corriendo para decirme que los otros me “vendieron” y que sería bueno que yo también hablara.
Finalmente vino la hora en que yo también fui llevado a la habitación en que torturaban a mis compañeros y esa no era otra que la habitación en que toman las huellas dactilares. En el momento en que me llevan dentro me sacan las esposas y 5 de ellos me agarran intentando de meter mi mano en la tinta. Viendo que no lo van a lograr vinieron otros mas, todos juntos me inmovilizaron en el suelo y bajaron al suelo también sus útiles. Un madero con la rodilla sobre mi cuello, dos sobre mi espalda, otros dos me retienen las piernas y otros dos las manos. Aquel que intentó de tomar mis huellas, viendo que no es capaz de abrir mi mano, puso un hierro entre los nudos de mi mano y cayendo sobre ello con todo su peso, empiezo de rozar hacia fuera y hacia dentro. Al mismo tiempo un otro madero tiró uno de los dedos de mi otra mano y lo fue torciendo hasta que ese quedo totalmente entumecido. De esta manera lograron de tomar mis huellas, el único obstáculo siendo unas sistemáticas convulsiones de mi mano, que tenían como objetivo ya hacerles lo tan difícil como posible. Luego, inmediatamente me pusieron de nuevo las esposas y que mirase hacia la pared. A cabo de poco tiempo me tomaron las huellas de nuevo, utilizando justo lo mismo procedimiento, puesto que me quede inflexible en lo que se refiere a darles voluntariamente, a pesar de que ya las tenían, porque siendo anarquista me niego de cumplir cualquier orden de los cerdos del Poder. En el intermedio de la movida de las huellas, un madero me puso en la boca algo como grande bastoncillo para obtener mi ADN. Justo por mismo razón confiscaron también mi blusa.
Apenas acabaron, me pusieron de nuevo con la cara a la pared y ahí tampoco faltaron comentarios racistas. Me obligaron a escuchar marchas militares y el himno nacional, y acentuaron que si voy a decir “yo me follo Albania” todo va acabar. Me dio la risa al pensar que no me cuesta nada decirlo, pero pensé que mi negación debe que ser universal y que aquí no caben descansos con humor. A cabo de poco tiempo dos de ellos me acompañaron a una habitación donde, siendo ya exhausto, ofrecí una fuerte resistencia a la toma de fotografías. Justo después me llevaron a otra habitación y, durante no sé cuantas horas, me pusieron de pie con cara a la pared y esposado por detrás, y lo mismo también cuando por fin me llevaron a una pequeña mazmorra que tenia la luz encendida toda la noche y sin ningún comunicación los compañeros.
El día siguiente, los “puntuales” funcionarios llegaron con procedimientos legales preguntando si queremos dar nuestros fotos y huellas. Al escuchar eso sonreí irónicamente sin siquiera responderles.
Nunca debo de aceptar el papel de perseguido, pero únicamente el de quién ataca
Atacador en la sociedad
Atacador en la clandestinidad
Y seguiré atacador también en la cárcel
El día que fui trasladado a la cárcel de Domokos, el carcelero encargado de la distribución de presos hizo el error (o lo hizo deliberadamente, en un intento de aniquilar mi ética) de ponerme junto al asesino del compañero Aleksandros Grigoropoulos y pasó lo obvio: apenas me encontré de cara con él empecé de darles unos golpes rápidos, hasta que los presos “respetables” se lanzaron sobre mí para pararme.
Naturalmente, mi primer día en la institución infernal fue inaugurado también con una falta disciplinaria. Y durante el procedimiento en que me pusieron ese castigo disciplinario reino un clima tenso y ataques verbales cuando le trajeron ahí, custodiado por tres carceleros. Igualmente, está claro que me niegue a declarar ante la fiscal, considerando mi honor causar lesión al madero-asesino Korkoneas. Después de esto, adopté una postura más exigente hacia los carceleros, mostrándoles que para mí no existen márgenes de retirada, ni en mi pensamiento ni en mi acción, cualquier sea la razón.
Por pura coincidencia, un mes y medio más tarde el carcelero que maneja las puertas de la cárcel produjo otro “inesperado” encuentro con el asesino Korkoneas, la cual también utilicé inmediatamente, haciendo el honor a mi palabra y recordándole que hasta siendo bajo la protección no se puede esconder por ningún lado. Así, me he lanzado sobre él, mientras que en aquel momento un preso que era guardaespaldas suyo haciendo como si pretendía de apartarnos, me agarró dándole la oportunidad de reaccionar un poquito y luego huir corriendo hacia la seguridad de su celda. Por supuesto que también esa vez me encontré delante del consejo disciplinario.
…la guerra esta bramando
Solidaridad a los 14 compañeros chilenos (acusados en el “caso bombas”), a Gabriel Pombo da Silva (que esta desde más de 20 años en la cárcel, 14 de esos estaba encerrado en el régimen FIES en España, de donde se fugó en 2004. Fue detenido después de un enfrentamiento con maderos en la frontera alemana el junio del mismo uno y desde entonces está en la cárcel alemana), a los 5 anarquistas de “Fuoriluogo” de Bolonia (que están acusados por “crimen organizado con fines subversivas”), a Silvia, Costa, Billy y Marco en Suiza( los tres primeros fueron detenidos en el abril de 2010 cerca del Zúrich, cuando durante una control policial los explosivos y un comunicado de la ELF Suiza fueron encontradas en su coche), a Braulio Arturo Durán González (detenido en septiembre de 2010 y acusado de los ataques contra bancos y otros objetivos) y Adrian Magdaleno Gonzalez (detenido en febrero de 2010 por un ataque con bomba contra la estación de metro Taxqueña en construcción. Se le acusa también de varios ataques realizados con bombonas de camping gas y de tomar parte en las acciones de Frente de Liberación Animal), ambos en México.
Libertad a los encarcelados luchadores de todo el mundo
Viva la Federación Anarquista Informal/Frente Revolucionario Internacional
Honor al compañero Aleksandros Grigoropoulos
Honor al anarquista revolucionario Lambros Foundas (miembro de O.R. Lucha Revolucionaria)
Honor al compañero Mauricio Morales (que murió en mayo de 2009 cuando la bomba que llevo le explosionó encima)
Damianos Bolano
Orgulloso miembro de la O.R. Conspiración de Células del Fuego
Centro de Internamiento General de Domokos
TK 35010
19/05/2011
Postdata 1. Un caluroso saludo del fuego y del compañerismo a los compañeros de la FAI italiana que enviaron un paquete-bomba al alcaide de la cárcel Koridallos y así nos llenaron de fuerza y coraje, y a todos otros grupos que sin parar siguen la lucha dando apoyo directo a la Federación Anarquista Informal/Frente Revolucionario Internacional desde Rusia hasta Inglaterra, desde EEUU hasta Polonia, desde España hasta México y Grecia…
Postdata 2. Solidaridad al anarquista revolucionario Theofilos Mavropoulos que fue herido y luego detenido, después del enfrentamiento con maderos ocurrido durante una control casual en Pefki. Durante ese incidente fueron heridos también dos maderos. Solidaridad y fuerza al anarquista revolucionario que huyó agarrando coche patrulla de esos mismos maderos.
Y recuerdan que no nos divide nada más que un muro
Tirado de http://culmine.noblogs.org/post/2011/05/24/ccf-carta-de-preso-anarquista-damianos-bolano/
Leer más...
22 may 2011
Atenas – Un compañeiro anarquista ferido e detido despois do tiroteo cos madeiros
(english) - thisisourjob.wordpress.com
Coidado! O que exactamente pasou o mércores pasado na zona de Pefki en Atenas sabémolo até agora soamente da prensa e policía. Isto é un resumo dos feitos segundo eles:
Ás 19.00 do mércores 18 de maio unha cidadá chamou á policía advertindo sobre a presenza duns personaxes sospeitosos na zona de Pefki (municipio burgués e tranquilo no norte da área metropolitana de Atenas). Un coche patrulla chegou e (segundo a policía) os “malfeitores”, que estaban cunha moto, foron os primeiros ao abrir o lume. Ambos policías e un dos perpetradores resultaron feridos, mentres que o segundo entrou no coche policial e así fuxiu do lugar. O coche foi atopado logo abandonado noutra zona. O mozo ferido presentouse co apelido Stergiou, pero os madeiros non lle creron e publicaron a súa foto (retocado de maneira moi cutre con Photoshop, probablemente para que non se viran feridas) pedindo informacións. Os que se presentaron ao día seguinte foron os seus pais, revelando os seus datos como Theofilos Mavromihalis de 21 anos, estudante de Universidade de Mytilini (illa de Lesvos) con especialización no medio ambiente.
Os Pais dixeron que o seu fillo dende facía un ano non deu sinais de vida, ademais hai varios meses abandonou a escola e non se sabe onde vivía. Os madeiros rexistraron a casa dos seus pais e, do que din, fixeron rexistros e seguen investigando tamén en Mytilini.
Dende o primeiro momento a prensa falou sobre “terrorismo” posto que o mércores pola tarde os bancos quedan pechados, o que exclúe a posibilidade do atraco. Tamén o partido neonazi Amencer Dourado (Hrisi Avgi) fixo as súas declaracións, xa que o seu xefe, o asqueroso fascista Nikos Mihaloliakos vive na devandita zona e adoita pasar a diario polo cruzamento onde tivo lugar o enfrontamento, e nunha mestura de megalomanía e victimismo tan típica dos verdadeiros patriotas afirme de ser o branco dun hipotético atentado. Ademais, preto do lugar, foron atopados, aparte da moto, unha furgoneta (ambos os dous roubados nas ultimas semanas do barrio de Kipseli), unha pistola de marca Glock, unha mochila con cargadrs e varios desparafusadores) e un baleiro bidón de gasolina.
Tamén, as autoridades revelaron que as impresións dixitais de Theofilos foron atopadas en dous dos “pisos francos” de Células, rexistradas despois dos últimos arrestos relacionados co caso (14 de marzo cando 5 compañeirxs foron detidxs en Volos): a casa en Volos e unha en Kallithea (Atenas), que supostamente foi alugada por Hristos Tsakalos. Esas pegadas eran até agora “orfas”, pois non sabían a quen pertencían.
Por agora presentamos dous textos publicados onte, respeito ao compañeiro, o primeiro escrito polos seus compañeiros:
(en) – thisisourjob.wordpress.com/2011/05/21/statement-by-theofilos-mavropoulos-comrades/
Texto de Compañeiros do detido en Pefki
O anarquista revolucionario, compañeiro noso, Theofilos Mavropoulos está ferido no hospital despois dun enfrontamento armado cos fodidos porcos da Policía que tivo lugar na zona de Pefki. Alí, xunto cun compañeiro mais, elixiron o camiño de non entregarse cando un coche patrulla tentou identificarlos. Durante o enfrontamento resultaron feridos dous madeiros, pero tamén o noso compañeiro. Ao mesmo tempo, o outro compañeiro que estaba alí logrou escapar utilizando o coche patrulla policial.
Trátase dun activo membro do movemento anarquista-revolucionario e por tanto chamamos a cada anarquista-revolucionario, como tamén cada un se considere a si mesmo, como parte dun amplo ámbito subversivo para tomar a iniciativa de acción, con cada medio que xulgase como adecuado e esencial, para estar ao seu lado. Neste momento o noso irmán atópase ferido e encerrado nunha habitación, vixiado polos diferentes madeiros. Consideramos como algo de maior importancia a realización dunha concentración diante do hospital en que se atopa o noso compañeiro ferido, para así romper coa condición de illamento que lle foi imposta e que lle deixa presa dos vermes da Antiterrorista e outros servizos que lle están “coidando” na única maneira que eles saben. Debido ás dificultades que teñen que ver co réxime en que estamos e coa condición a base de cal accionamos e movémonos, desafortunadamente non podemos estar ao seu lado (é dicir: no hospital mesmo) e así de preto dar forza e coraxe ao noso orgulloso compañeiro.
Temos que mostrar ao inimigo que NINGUN COMPANERO NON ESTA SÓ, que cada arresto de compañeiro non quedará sen resposta, que a ningún compañeiro nolo poden comer vivo. Porque o compañeirismo e a solidariedade non se definen segundo soldos e rangos senón que constitúen a base de relacións nas cales nos desenvolvemos e propomos en vez e en contra das apodrecidas relacións sociais dominantes. Non vemos o arresto de Theofilos á luz dunha “moi publicitada” e a vez asquerosa lóxica de victimización, que permite protestar contra os “malos” madeiros que dispararon e feriron o noso compañeiro. Ademais, á luz dunha tal lóxica a solidariedade perde o seu sentido esencial.
A postura orgullosa de compañeiro e os seus valores enfrontáronse á renuncia e entrega. Mostrou que o conflito e a guerra non teñen mártires nin os que renden culto a iso, senón uns combatentes preparados para todo. O tesouro que deixou que se
converte en arma nas mans de todos nós.
AO CARÓN DO ANARQUISTA REVOLUCIONARIO THEOFILOS MAVROPOULOS LOITA POLA LIBERDADE CON CADA MEDIO
Postdata. Igualmente, queremos mandar ao noso compañeiro un moi sinceiro agradecemento polas loitas que levamos a cabo xuntos, por todas as contrariedades e contratempos ás cales fixemos fronte, por todo o bo e todo o malo.
Acabando, mandámoslle a nosa máis firme promesa no que se refire aos informais compromisos que fixemos, aos incumpridos soños e ás esaxeracións. A todo e a nada. Agora irmán, mudará a condición baixo a cual vivirás, pero non o estado non arrepentido da túa mente
[extraído de Fear to Sleep
Leer más...
Solidariedade Con Gabriel Pombo Da Silva!
Poucos días despois da redada do 2 de maio na cela na que se limita a sete anos de prisión en cárcere de Aachen (Aquisgrán, Alemaña), ao compañeiro anarquista Gabriel Pombo dá Silva, infórmasenos de que sufriu unha nova redada da súa cela.
Esta vez, os captadores espírono e arroxárono a unha cela de castigo (illamento) sen xanela, cunha cámara que o vixía permanentemente e con só un colchón sucio. Aí permaneceu o compañeiro espido a espera de que os captadores destruíran por segunda vez a súa cela.
Ademais da destrución da súa cela, as pezas de vestir do noso compañeiro foron incautadas por negarse a utilizar o uniforme penintenciario. Tamén se lle incauta un ventilador, o seu reprodutor de música (Walkman), unha gravadora e outros enseres; sen esquecer que o correo de Gabriel é intervido.
É moi probable que nunha nova procura ou redada, o novo xefe de seguridade da prisión, Stelten, poida golpear ao noso querido compañeiro.
Temos que dar unha forte resposta!
Solidariedade Internacional!
Forza Compañeiro!
[extraído de Afilando nuestras vidas]
Leer más...
Comunicado del Bloque Libertario y Autónomo de Madrid. Por la extensión de las revueltas. Todo el poder para las asambleas
El pasado 15 de mayo se celebró en Madrid una manifestación ciudadanista con el lema Democracia Real Ya, pese a las evidentes diferencias con los organizadores y sus gastados lemas, algunos libertarios y autónomos convocamos un Bloque dentro de la manifestación. La participación en este bloque fue masiva, cálida y contundente en sus consignas. Han pasado solo unos días pero tan deliciosos que semejan siglos.
Viendo todo lo que ha tenido lugar desde el domingo, creemos que no nos equivocamos al estar presentes en la manifestación. Como no nos equivocamos al participar en todo lo que ha sucedido después. Entre las personas detenidas hay varios compañeros que necesitan toda nuestra solidaridad. Queremos a todos y a todas las detenidas libres de cargos ya. Y también había algunos de nosotros entre los primeros que acudieron a la Puerta del Sol y plantearon tomar la plaza, entre quienes empezaron a mover el apoyo a los detenidos, entre los que se unieron a las asambleas y comenzaron a formar comisiones.
La pasma desalojó la plaza el martes a las 5:30 de la madrugada, pero esa misma tarde volvió a ser ocupada y se levantó un campamento aún más grande. Acudió aún más gente y, como comentaba un amigo, era difícil salir de allí, un imán nos atraía y dábamos vueltas alrededor de las fuentes, charlando, encontrando amigos, participando en una asamblea o aportando ideas para acciones. Era un momento hermoso.
Comisiones de trabajo, asambleas abiertas, autoorganización, el auténtico poder popular, aunque sea a la escala reducida de una plaza.
Son muchas las diferencias con parte de la gente que participa en estas asambleas, pero nos reconocemos iguales en la lucha y creemos que al calor de las experiencias pueden surgir nuevos amores para los viejos revolucionarios. Llega un momento en el que cuanto más te golpean más fieramente miras a los ojos del amo, cerca de ese punto se encuentra mucha gente que aún no ha encontrado un lenguaje propio, una estrategia y una dirección. Quizás se puedan cruzar nuestros senderos.
Pero no podemos obviar el peligro que acecha a este movimiento, el de la cooptación por parte de los partidos políticos y de los sindicatos (¡hasta el presidente del Círculo de Empresarios se ha mostrado comprensivo con la acampada de Sol!) y la recuperación ciudadanista, cuyos lemas están tratando de imponer en una movilización que se les fue de las manos, cuya estela perdieron el primer día y que ahora tratan de rentabilizar. Se celebran fiestas cuando debería llamarse a la multiplicación de las asambleas y las comunas en todos los barrios y ciudades.
Asimilación. Ése es el verdadero peligro para el naciente movimiento asambleario y no el que esgrime la prensa hablando de violentos que pretender reventar las protestas pacíficas, cuando lo cierto es que esos violentos y radicales estuvieron en el comienzo de todo lo sucedido, junto a muchas otras personas. A izquierda y derecha el miedo es generalizado. Especialmente la izquierda está tratando ya de absorber y recuperar este movimiento. No podemos permitir que se apropien de él. Tenemos que defender nuestra libertad de los perros del poder, vistan de uniforme o enarbolen la bandera verde o roja.
Por ello, creemos necesario avanzar en las propuestas prácticas, que reflejen el sentir generalizado de la gente, que no se queden en la pura fachada del problema y que apunten al corazón de la bestia.
- Exigencia de la retirada inmediata de la reforma laboral y de la reforma de las pensiones.
- Autoorganización por medio de las Asambleas, único poder que reconocemos, y multiplicación de las mismas en barrios y curros.
- Fuera políticos de las Asambleas.
- Ningún diálogo con el Crimen Organizado.
- Multiplicación de las acciones, huelgas y deserciones.
Hacemos un llamamiento explícito a los compañeros y compañeras, amigos y amigas de todo el mundo: Solidaridad urgente con la revuelta. En Túnez, en Siria, en Grecia o en España, nuestra lucha es una y la misma. Que el fuego prenda de ciudad en ciudad, de país en país y de continente a continente.
Libertarios, autónomos y antiautoritarios: nuestro lugar está en las Asambleas. Hay que sumar y aportar empuje, buscando el equilibrio entre la crítica radical y el trabajo compartido con el resto de personas y grupos que forman este movimiento.
Esto es sólo el comienzo de una hermosa puesta de sol...
Por la extensión de las revueltas
Asambleas antiautoritarias y anticapitalistas en todas las ciudades
Todo el poder para las asambleas!
Libertarios y Autónomos de Madrid
[extraído de Afilando nuestras vidas]
Leer más...
20 may 2011
Ataque aos xulgados de Ourense en solidariedade con Gabriel Pombo
Colamos polo seu interés este comunicado publicado no CMI Galiza:
O pasado sábado día 8 de Maio, atacamos os xulgados de Ourense cun artefacto incendiario composto por 50 gramos de pólvora e dous recipientes de gasolina. Esta acción pretende ser unha resposta solidaria con Gabrel Pombo Da Silva, anarquista galego secuestrado na prisión alemana de Aachen.
Dende o pasado día 2 de Maio, Gabriel atopase en completo aillamento (ver aqui noticia neste blogue). Facemos un chamamento á solidariedade con Gabriel e tódol@s pres@s revolucionari@s do mundo que se atopan secuestrad@s polos estados asesinos. Facemos un chamamento a levar cara adiante unha ofensiva antiautoritaria mediante a propaganda e a acción, contra o sistema capitalista e os seus falsos opositores.
Morte ao estado e viva a anarquía
Leer más...
19 may 2011
Taller de Autoxestión da saúde no CSA "La Madriguera del Oso Pardo" (El Bierzo)
O vindeiro Domingo 22 de Maio, a partires das 12:00h, terá lugar no centro social autoxestionado ponferradino "La Madriguera del oso pardo" (rúa Mexico nº2,detrás de correos) un curso para a autoxestión da saúde na que haberá:
-ás 15:00h XANTADOR VEGANO
-ás 17:00h PROXECCION do filme: "EL PAN NUESTRO DE CADA DÍA"
Leer más...
-ás 15:00h XANTADOR VEGANO
-ás 17:00h PROXECCION do filme: "EL PAN NUESTRO DE CADA DÍA"
Leer más...
18 may 2011
Amnistía internacional denuncia que en España persisten as torturas e que se investigan de xeito deficiente
O informe anual de Amnistía Internacional, publicado recentemente (-aquí), pon de manifesto o que pra moitos de nós é evidente aínda que a clase política o negue, os medios de comunicación o obvien e a sociedade en xeral o ignore: que en España non só se tortura, se non que as denuncias ó respecto son sistemáticamente desatendidas. Mentres tanto, o goberno négase a abolir a detención en réximen de incomunicación (antiterrorista), como lle solicitaron reiteradamente os organismos de dereitos humanos, do mesmo xeito que tamén rehusou asinar a “Convención sobre os Dereitos dos Migrantes”. Tamén constata o aumento das mortes e dos malos tratos ás mulleres, especialmente inmigrantes irregulares (ás que poden expulsar do país ó presentar denuncia) e os “castigos corporais, aislamento, prescripción indebida de medicamentos e asistencia médica insuficiente en centros para menores”.
Con respecto as torturas e malos tratos por parte dos funcionarios encargados de facer cumpli-la lei, sinalan que continúan as denuncias, o mesmo que en anos anteriores, e que “non se tomaron medidas para recopilar e publicar datos sobre casos que puideran supor violacións de dereitos humanos contra personas baixo custodia policial, como establecía o Plan de Dereitos Humanos aprobado polo goberno en 2008”. Tamén sinala que o novo código penal, que non modificou a definición de tortura coma pedirá o comité da ONU, distingue entre torturas “graves” e as que non o son (¿?).
Sobre a “detención en réxime de incomunicación” baixo a lei antiterrorista, que o goberno de España empéñase tozudamente en abolir, sinala a indefensión que provoca o permanecer ata 13 días baixo custodia, sen ter dereito a un abogado ou a un médico da túa elección e sen poder comunicar o teu paradero a ninguén. Dende aquí preguntamos ¿se en España non se tortura que sentido teñen estas medidas?.
Curiosamente, no apartado relativo ós abusos cometidos por grupos armados non se constata ningunha práctica deste tipo no territorio español, só unha morte causada por E.T.A. en Francia.
Máis info na prensa comercial: -aquí
E no boletín Tokata: -aquí
Leer más...
Con respecto as torturas e malos tratos por parte dos funcionarios encargados de facer cumpli-la lei, sinalan que continúan as denuncias, o mesmo que en anos anteriores, e que “non se tomaron medidas para recopilar e publicar datos sobre casos que puideran supor violacións de dereitos humanos contra personas baixo custodia policial, como establecía o Plan de Dereitos Humanos aprobado polo goberno en 2008”. Tamén sinala que o novo código penal, que non modificou a definición de tortura coma pedirá o comité da ONU, distingue entre torturas “graves” e as que non o son (¿?).
Sobre a “detención en réxime de incomunicación” baixo a lei antiterrorista, que o goberno de España empéñase tozudamente en abolir, sinala a indefensión que provoca o permanecer ata 13 días baixo custodia, sen ter dereito a un abogado ou a un médico da túa elección e sen poder comunicar o teu paradero a ninguén. Dende aquí preguntamos ¿se en España non se tortura que sentido teñen estas medidas?.
Curiosamente, no apartado relativo ós abusos cometidos por grupos armados non se constata ningunha práctica deste tipo no territorio español, só unha morte causada por E.T.A. en Francia.
Máis info na prensa comercial: -aquí
E no boletín Tokata: -aquí
Leer más...
17 may 2011
Incidentes nas protestas do 15M en Madrid e Compostela
Miles de persoas saíron o domingo ás rúas de todo o estado tras das ambiguas e difusas consignas de “Democracia real xa!”.
Na cidade de Madrid a movilización rebasou as consignas “pacíficas” dos organizadores rematando en enfrontamentos coas forzas da orde, entre cargas e barricadas, cun saldo de 24 detidos. Na Galiza foi en Santiago de Compostela o único lugar onde a protesta trascendeu do folclore habitual coa rotura de vidros dun banco BBVA e do periódico clerical “El correo gallego”; actos estes que, coma non podía ser doutro xeito, condenaron enérxicamente os autoerixidos lídereres das protestas así coma os demais condenadores habituais de violencias.
Según recolle o periódico atacado “ entre catro e cinco individuos cos seus rostros cobertos atacaron as fachadas de varias entidades financieiras e a sede de EL CORREO GALLEGO, onde escacharon a cristaleira blindada e, tras tentar esnaquizar a porta de entrada, conseguiron introducirse no hall onde lanzaron un bote de fume e varios petardos, que ocasionaron danos no espazo de arte, antes de sair fuxindo cara a cabeceira da manifestación, no medio de gritos de repulsa”.
Tamén afirma o voceiro eclesiástico que moitos dos manifestantes pediron disculpas ós empregados do periódico e ofreceron descripcións e incluso fotos e grabacións dos atacantes á policía. Esta actitude chivata e rastreira tería o seu culmen na delación por parte dunha manifestante dun suposto participante na acción, xa na praza de cervantes, onde o rapaz foi identificado polos madeiros, sempre según a bochornosa información aparecida en tan infausto medio comercial.
En Madrid, onde a manifestación rebasou os 20.000 participantes ,os incidentes sucederon ó remate da mesma, cando un nutrido grupo de persoas, encabezadas polo bloque libertario, decidiu continuar mais aló da praza de Sol e enfilar cara a Gran Via. Alí interceptáronos os antidisturbios e alí comezaron as cargas. Un grupo dunhas catrocentas persoas, moitos deles encarapuchados, conseguiron chegar á céntrica arteria madrileña cruzando contentores ó seu paso e atacando os coches patrulla; a partir dese intre os manifestantes dispersáronse entre cargas, disparos de bolas de goma e detencións, moitas delas absolutamente arbitrárias. A protesta saldouse con 24 procesados que pasaron duas noites en comisaría.(Relato dun dos detidos -aquí)
O intento de formar un campamento na praza de Sol ata pasadas as eleccións, que comezou esa mesma noite, foi interrumpido na noite do luns por un violento desaloxo policial, ó que motivou a creación de novos campamentos en moitas cidades españolas, varios aquí en Galiza.
Veremos onde remata esta “indignación” popular, que polo de agora moveuse nos estreitos marxes do políticamente correcto e democráticamente recuperable. Non lle faltan pretendentes a tan suculenta peza e son moitos os partidos que pretenden pescar no río revolto. A absurda petición ós políticos de que sexan bos, impregnada da mansedumbre cidadanista que pretende pedirlle as institucións que resolvan os nosos problemas no canto de promover a autoorganización e a autoxestión, parece, ademáis, impregnada de obscuros intereses. Diso trata un recente artigo aparecido en “Kaosenlared” (-aquí)no que aseguran que varias das organizacións detras das convocatorias de “Democracia real xa” están impregnadas da ideoloxía anarcocapitalista, pouco coñecida por estas terras pero asociada ós “neocons” e ó “Tea Party” da ala dereita do partido republicano estadounidense e promulgadores dunha sorte de capitalismo salvaxe sen estado que o regule.
Sexa como sexa, a indignación da xente é un feito natural (e moi desexable) nos tempos que corren, e a laboura de calquera revolucionario debería consistir en fomentalo, impedindo que caia nos inocuos camiños da recuperación institucional polos que tanto o poder coma os seus falsos oponentes pretenden conducila. Pero non podemos esquecer que iso é ardua tarefa, pois a xente que xamáis participou de protesta algunha costaralle entender que os medios que oferta o sistema para disentir son inocuos e estériles, por iso os ofrece. Será difícil facersello comprender, esperemos que non o entendan demasiado tarde.
Leer más...
Na cidade de Madrid a movilización rebasou as consignas “pacíficas” dos organizadores rematando en enfrontamentos coas forzas da orde, entre cargas e barricadas, cun saldo de 24 detidos. Na Galiza foi en Santiago de Compostela o único lugar onde a protesta trascendeu do folclore habitual coa rotura de vidros dun banco BBVA e do periódico clerical “El correo gallego”; actos estes que, coma non podía ser doutro xeito, condenaron enérxicamente os autoerixidos lídereres das protestas así coma os demais condenadores habituais de violencias.
Según recolle o periódico atacado “ entre catro e cinco individuos cos seus rostros cobertos atacaron as fachadas de varias entidades financieiras e a sede de EL CORREO GALLEGO, onde escacharon a cristaleira blindada e, tras tentar esnaquizar a porta de entrada, conseguiron introducirse no hall onde lanzaron un bote de fume e varios petardos, que ocasionaron danos no espazo de arte, antes de sair fuxindo cara a cabeceira da manifestación, no medio de gritos de repulsa”.
Tamén afirma o voceiro eclesiástico que moitos dos manifestantes pediron disculpas ós empregados do periódico e ofreceron descripcións e incluso fotos e grabacións dos atacantes á policía. Esta actitude chivata e rastreira tería o seu culmen na delación por parte dunha manifestante dun suposto participante na acción, xa na praza de cervantes, onde o rapaz foi identificado polos madeiros, sempre según a bochornosa información aparecida en tan infausto medio comercial.
En Madrid, onde a manifestación rebasou os 20.000 participantes ,os incidentes sucederon ó remate da mesma, cando un nutrido grupo de persoas, encabezadas polo bloque libertario, decidiu continuar mais aló da praza de Sol e enfilar cara a Gran Via. Alí interceptáronos os antidisturbios e alí comezaron as cargas. Un grupo dunhas catrocentas persoas, moitos deles encarapuchados, conseguiron chegar á céntrica arteria madrileña cruzando contentores ó seu paso e atacando os coches patrulla; a partir dese intre os manifestantes dispersáronse entre cargas, disparos de bolas de goma e detencións, moitas delas absolutamente arbitrárias. A protesta saldouse con 24 procesados que pasaron duas noites en comisaría.(Relato dun dos detidos -aquí)
O intento de formar un campamento na praza de Sol ata pasadas as eleccións, que comezou esa mesma noite, foi interrumpido na noite do luns por un violento desaloxo policial, ó que motivou a creación de novos campamentos en moitas cidades españolas, varios aquí en Galiza.
Veremos onde remata esta “indignación” popular, que polo de agora moveuse nos estreitos marxes do políticamente correcto e democráticamente recuperable. Non lle faltan pretendentes a tan suculenta peza e son moitos os partidos que pretenden pescar no río revolto. A absurda petición ós políticos de que sexan bos, impregnada da mansedumbre cidadanista que pretende pedirlle as institucións que resolvan os nosos problemas no canto de promover a autoorganización e a autoxestión, parece, ademáis, impregnada de obscuros intereses. Diso trata un recente artigo aparecido en “Kaosenlared” (-aquí)no que aseguran que varias das organizacións detras das convocatorias de “Democracia real xa” están impregnadas da ideoloxía anarcocapitalista, pouco coñecida por estas terras pero asociada ós “neocons” e ó “Tea Party” da ala dereita do partido republicano estadounidense e promulgadores dunha sorte de capitalismo salvaxe sen estado que o regule.
Sexa como sexa, a indignación da xente é un feito natural (e moi desexable) nos tempos que corren, e a laboura de calquera revolucionario debería consistir en fomentalo, impedindo que caia nos inocuos camiños da recuperación institucional polos que tanto o poder coma os seus falsos oponentes pretenden conducila. Pero non podemos esquecer que iso é ardua tarefa, pois a xente que xamáis participou de protesta algunha costaralle entender que os medios que oferta o sistema para disentir son inocuos e estériles, por iso os ofrece. Será difícil facersello comprender, esperemos que non o entendan demasiado tarde.
Leer más...
14 may 2011
Palestra presentación dos libros "En Estado de Alarma" e "Ejército en las calles"
Entre o 17 e o 21 de maio, a cargo de dous compañeiros de Bardo edicións, terá lugar á presentación en varias cidades galegas dos libros:
- Ejércitos en las calles. Algunas consideraciones sobre el informe Urban Operations in the year 2020 de la OTAN
- Si vis pacem. Repensar el militarismo en la época de la guerra permanente: Textos de las Jornadas Antimilitaristas de Barcelona, septiembre de 2010
O Exército continua a ser, e así será porque está na súa esencia, unha ferramenta dos Estados para intervir noutros territorios, mediante a súa participación en guerras ou ocupacións, de cara a defender e fortalecer os intereses económicos da clase dominante. Porén, a actuación do exército non se limita ao exterior das fronteiras legais do Estado, senón que, sumándose ás restantes forzas de represión, é empregado para controlar tamén á poboación propia. Unha realidade esta que, se ben xa a vivimos recentemente coa militarización do espazo aéreo tras a declaración do Estado de Alarma en decembro do ano pasado, farásenos cada vez máis presente nun contexto de crise permanente e degradación universal onde a dominación pretende saír reforzada a toda costa:
“Para os que se obstinan en pensar que o razoamento aquí detallado concierne soamente ao limes do imperio, e non ao seu centro orgánico, para os que queren de todos os xeitos proxectar a escena do conflito noutro lugar calquera con tal de que non sexa aquí, en fin, para os que aínda continúan sentíndose “en paz” co existente (ou sexa, cunha existencia de paz), no informe simúlase unha intervención da OTAN nun teatro de operacións no cal as “cidades de interese estratéxico” non son nin Teherán (Irán), nin Pyongyang (Corea do Norte), nin "como hipótese extrema" Pequín (China), senón que son as cidades francesas de Rouen, Lle Havre, Evreux e Dieppe.
O control preventivo e a represión de sublevacións ou insurreccións eventuais volveranse cada vez máis prerrogativas do exército, o cal terá que efectuar, por tanto, verdadeiras funcións de policía territorial, mentres esta se “paramilitariza”. Ademais de controlar o territorio, o exército terá que levar a cabo actividades de xestión da poboación civil: xestión física (refuxiados, evacuados, etc.) e xestión psicolóxica (control e monopolio das informacións, relacións coas autoridades locais, pero tamén con todas as realidades asociativas dispostas a colaborar).
Nesta perspectiva será necesario dotar ás forzas armadas dunha adecuada preparación para conflitos urbanos, para evitar a histórica “incoercibilidade” das “forzas rebeldes” na guerra asimétrica. Ao mesmo tempo, será preciso afacer á xente a ver aos militares patrullando as cidades, para que ninguén, por máis avezado e/ou aterrorizado que estea, arrísquese a mover un dedo (nin sequera o do medio).
Estamos a nos dirixir cara a un “Estado militarizado”. Tanto as tropas asignadas a Pianura (Nápoles) como as que están en Via Padova (Milán) lémbrannos que, de feito, o ano 2020 non está tan lonxe.”
De bardoediciones.net
Martes 17 de maio, ás 20h en Vigo no CS Cova dos Ratos (R/Romil 3)
Mércores 18 de maio, ás 20h en Compostela (Biblioteca Anarquista "A Ghavilla", R/Ponte da raiña nº 8)
Xóves 19 de maio, ás 19:30h en Pontedeume
(CSO A Casa da estación, Avda. do Ferrol)
Venres 20 de maio en Ferrol (Espazo Libertario de Ferrol, Avda Esteiro 10 bx)
Sábado 21 de maio,ás 20:00h en Coruña (CS Atreu!, t/sam josé 2-bx)
Máis info en:
Bardo Ediciones -aquí-
Espazo Aberto Antimilitar -aquí-
Leer más...
- Ejércitos en las calles. Algunas consideraciones sobre el informe Urban Operations in the year 2020 de la OTAN
- Si vis pacem. Repensar el militarismo en la época de la guerra permanente: Textos de las Jornadas Antimilitaristas de Barcelona, septiembre de 2010
O Exército continua a ser, e así será porque está na súa esencia, unha ferramenta dos Estados para intervir noutros territorios, mediante a súa participación en guerras ou ocupacións, de cara a defender e fortalecer os intereses económicos da clase dominante. Porén, a actuación do exército non se limita ao exterior das fronteiras legais do Estado, senón que, sumándose ás restantes forzas de represión, é empregado para controlar tamén á poboación propia. Unha realidade esta que, se ben xa a vivimos recentemente coa militarización do espazo aéreo tras a declaración do Estado de Alarma en decembro do ano pasado, farásenos cada vez máis presente nun contexto de crise permanente e degradación universal onde a dominación pretende saír reforzada a toda costa:
“Para os que se obstinan en pensar que o razoamento aquí detallado concierne soamente ao limes do imperio, e non ao seu centro orgánico, para os que queren de todos os xeitos proxectar a escena do conflito noutro lugar calquera con tal de que non sexa aquí, en fin, para os que aínda continúan sentíndose “en paz” co existente (ou sexa, cunha existencia de paz), no informe simúlase unha intervención da OTAN nun teatro de operacións no cal as “cidades de interese estratéxico” non son nin Teherán (Irán), nin Pyongyang (Corea do Norte), nin "como hipótese extrema" Pequín (China), senón que son as cidades francesas de Rouen, Lle Havre, Evreux e Dieppe.
O control preventivo e a represión de sublevacións ou insurreccións eventuais volveranse cada vez máis prerrogativas do exército, o cal terá que efectuar, por tanto, verdadeiras funcións de policía territorial, mentres esta se “paramilitariza”. Ademais de controlar o territorio, o exército terá que levar a cabo actividades de xestión da poboación civil: xestión física (refuxiados, evacuados, etc.) e xestión psicolóxica (control e monopolio das informacións, relacións coas autoridades locais, pero tamén con todas as realidades asociativas dispostas a colaborar).
Nesta perspectiva será necesario dotar ás forzas armadas dunha adecuada preparación para conflitos urbanos, para evitar a histórica “incoercibilidade” das “forzas rebeldes” na guerra asimétrica. Ao mesmo tempo, será preciso afacer á xente a ver aos militares patrullando as cidades, para que ninguén, por máis avezado e/ou aterrorizado que estea, arrísquese a mover un dedo (nin sequera o do medio).
Estamos a nos dirixir cara a un “Estado militarizado”. Tanto as tropas asignadas a Pianura (Nápoles) como as que están en Via Padova (Milán) lémbrannos que, de feito, o ano 2020 non está tan lonxe.”
De bardoediciones.net
Martes 17 de maio, ás 20h en Vigo no CS Cova dos Ratos (R/Romil 3)
Mércores 18 de maio, ás 20h en Compostela (Biblioteca Anarquista "A Ghavilla", R/Ponte da raiña nº 8)
Xóves 19 de maio, ás 19:30h en Pontedeume
(CSO A Casa da estación, Avda. do Ferrol)
Venres 20 de maio en Ferrol (Espazo Libertario de Ferrol, Avda Esteiro 10 bx)
Sábado 21 de maio,ás 20:00h en Coruña (CS Atreu!, t/sam josé 2-bx)
Máis info en:
Bardo Ediciones -aquí-
Espazo Aberto Antimilitar -aquí-
Leer más...
13 may 2011
Reformar o irreformable? Preferimos luitar..
Panfletiño antiautoritario que rula por aí, moi ó caso con tanto reformista indignao (pero moderadamente) con gusto polos desfiles:
Reformar o irreformable? Preferimos luitar..
Hoxe en dia vivimos no pior dos mundos posibles: a destrucción do planeta é inminente, grazas a nosa “seguridade” a liberdade parece un mal chiste, os cárceres énchense de pobres cada dia mais, os dereitos alcanzados polas luitas obreiras durante dous séculos son usurpados en apenas un día, a ilusión e o espectáculo publicitario corroen as nosas mentes, as multinacionais depredan os recursos do planeta alimentándose de carne humana,a democracia e a xustiza sérvelles para encherse a boca mentres comen, e mentres nós.. que facemos?
Existe a posibilidade de retomar o control das nosas vidas mediante os cauces que nos ofrecen xs que nola arrebataron hai xa tempo?Non será que pedíndolle moderación ao capitalismo para que torne o seu rostro máis “humano e sustentable”... estámolo fortalecendo,lexitimando a súa existencia sempre que se comporte de xeito democrático?
Nós asumimos que o capitalismo nos declarou a guerra hai xa tempo,reducíndonos a ser máis nada que productores-consumidores,subordinándonos ao reino da mercancía, e polo tanto nada temos que negociar con él,nin cos seus intermediarixs. A nosa posición é inamovible: Non nos conformaremos con reformas democráticas ofrecidas dende arriba,pois estamos convencidxs de que éstas só chegan cando é necesario comprar a paz social que lles permita seguir funcionando a pleno rendemento.Non confiaremos en partidos,sindicatos ou ong´s que prostitúan o noso descontento,pois para nós xa esta claro: delegar o conflicto é a nosa primeira gran derrota.
Non queremos que ninguén poida sacar rédito cada vez que saímos á rúa, ou que calquer organización poida facer súas as nosas propostas.... a irrecuperabilidade dos nosos actos ten que ser un sinal de identidade propio, de todo aquel que sinta que indignarse non é suficiente, se non que é preciso respostar ás agresións impostas pola maquinaria do Estado-capital.
Cremos que hai que superar as reivindicacións parciais: non haberá lei eleitoral que nos devolva o poder de decisión, non haberá dereitos laborais que nos devolvan a dignidade (dignxs escravxs?), non haberá sustentabilidade nin progreso que salven o noso planeta, non existirán relacións virtuais que sustitúan ás personais...
Entón.. cal é a receita anarquista? A destrucción do estado e do capitalismo, a autoorganización dos explotadxs mediante asembleas, a acción directa difusa e incontrolable, a ocupación de espazos baleiros, a edición dos nosos propios medios de información, o enfrontamento coas forzas da(súa)orde,a expropiación das súas mercadorías.. en fin, todo aquilo que está nas nosas mans facer para que caian dunha vez por todas.
A GUERRA SOCIAL É INEVITABLE!
Uns antiautoritarixs chamando á revolta...
Leer más...
Reformar o irreformable? Preferimos luitar..
Hoxe en dia vivimos no pior dos mundos posibles: a destrucción do planeta é inminente, grazas a nosa “seguridade” a liberdade parece un mal chiste, os cárceres énchense de pobres cada dia mais, os dereitos alcanzados polas luitas obreiras durante dous séculos son usurpados en apenas un día, a ilusión e o espectáculo publicitario corroen as nosas mentes, as multinacionais depredan os recursos do planeta alimentándose de carne humana,a democracia e a xustiza sérvelles para encherse a boca mentres comen, e mentres nós.. que facemos?
Existe a posibilidade de retomar o control das nosas vidas mediante os cauces que nos ofrecen xs que nola arrebataron hai xa tempo?Non será que pedíndolle moderación ao capitalismo para que torne o seu rostro máis “humano e sustentable”... estámolo fortalecendo,lexitimando a súa existencia sempre que se comporte de xeito democrático?
Nós asumimos que o capitalismo nos declarou a guerra hai xa tempo,reducíndonos a ser máis nada que productores-consumidores,subordinándonos ao reino da mercancía, e polo tanto nada temos que negociar con él,nin cos seus intermediarixs. A nosa posición é inamovible: Non nos conformaremos con reformas democráticas ofrecidas dende arriba,pois estamos convencidxs de que éstas só chegan cando é necesario comprar a paz social que lles permita seguir funcionando a pleno rendemento.Non confiaremos en partidos,sindicatos ou ong´s que prostitúan o noso descontento,pois para nós xa esta claro: delegar o conflicto é a nosa primeira gran derrota.
Non queremos que ninguén poida sacar rédito cada vez que saímos á rúa, ou que calquer organización poida facer súas as nosas propostas.... a irrecuperabilidade dos nosos actos ten que ser un sinal de identidade propio, de todo aquel que sinta que indignarse non é suficiente, se non que é preciso respostar ás agresións impostas pola maquinaria do Estado-capital.
Cremos que hai que superar as reivindicacións parciais: non haberá lei eleitoral que nos devolva o poder de decisión, non haberá dereitos laborais que nos devolvan a dignidade (dignxs escravxs?), non haberá sustentabilidade nin progreso que salven o noso planeta, non existirán relacións virtuais que sustitúan ás personais...
Entón.. cal é a receita anarquista? A destrucción do estado e do capitalismo, a autoorganización dos explotadxs mediante asembleas, a acción directa difusa e incontrolable, a ocupación de espazos baleiros, a edición dos nosos propios medios de información, o enfrontamento coas forzas da(súa)orde,a expropiación das súas mercadorías.. en fin, todo aquilo que está nas nosas mans facer para que caian dunha vez por todas.
A GUERRA SOCIAL É INEVITABLE!
Uns antiautoritarixs chamando á revolta...
Leer más...
11 may 2011
[$hile.- Caso Bombas] As 14 antiautoritarias presas desde o 14 de agosto já estám nas suas casas, ainda que 9 ficam em arresto domiciliário
Tras 65 dias em greve de fame, as pessoas procesadas pola montagem “caso bombas”, lograrom obter a sua saida de prisiom (com “arresto domiciliário”), à espera do juízo.
Os primeiros compas em sair forom, Vinicio Aguilera, Pablo Morales e Rodolfo Retamales (“El Garza”), os dos últimos ex militantes do "Movimientos Subversivo Lautaro", a quem se lhes postulava como líderes da “rede terrorista”, depois veu a quenda de Camilo Pérez e Carlos Riveros e de seguido Omar Hermosilla, Andrea Urzúa e Mónica Caballero e finalmente, em 5 de maio, sairom os dos últimos encarcerados por esta montagem, Felipe Guerra e Francisco Solar. Além, o juiz aprovou o sobreseimento para Cristián Cancino, quem seria, segunda a fiscalia, um colabourador da “organizaçom ilícita”.
Das 6744 probas apresentadas na sua contra, já som mais de 1000 as que forom descartadas e catalogadas polo juiz como “argumentos de quarta categoria de sociologia barata” e assim vai ficando ao descuberto que todo este processo, nom é umha outra cousa que umha perseguiçom ideológica contra aquelas pessoas que se reivindicam anarquistas e que luitam de diversas formas para superar a desigualdade e a opresom na que nos atopamos submergida a maioria da humanidade.
Tirado de periodico-solidaridad
Clica cá para ter mais informaçom do caso bombas em Abordaxe Leer más...
Chamado à Solidariedade com Gabriel Pombo Da Silva
Desde o passado luns, dia 2 de Maio, Gabriel Pombo, companheiro anarquista preso no cárcere de Aachen (Alemania), atopa-se em completo ailhamento, maior, se colhe, ao que já vinha soportando até esse dia.
Tras tres horas de registro da sua cela por parte dumha duzia de carcereiros bem dispostos a rompe-lo todo fazendo que buscavam algo, e vários partes disciplinários, assim remata, de momento, a pataleta do novo jefe de serviços, Stelten, empenhado em ganhar medalhas querendo reduzir a um irreductível.
Lembramos que Gabriel é o único preso conhecido na Alemania que se planta ante a obriga de trabalhos forçosos à que som submetidos os reclusos; e que, além, foi e é solidário, invariavelmente, com as luitas que se dam tanto dentro como fora.
Ailhar-lhe, deixar-lhe sem pertenências, intervir-lhe o correio, toda umha colecçom de sibilinas técnicas de tortura psicológica tam próprias do terrorismo penitenciário alemám,...vai encaminhado a tentar devastar o ánimo e a vitalidade dum ser que a desborda.
Rachar o ailhamento de Gabriel se passa por fazer saber aos seus responsáveis que él nom está so. Os faxes à cadea som umha possibilidade, muitas vezes eficaz, ainda que, já sabemos que a Solidariedade Revolucionária é a maneira de integrar a luita anti-repressiva no conflicto social.
Fora Harold H. Thompson quem apuntara que um movimento que se olvida dos seus presos está condenado à derrota. Nom deixemos que as suas palavras marchem com o vento.
Amizades e compas de Gabriel.
N° de Fax do cárcere de Aachen: 0049-241-9173273
Tirado e traduzido de Alasbarricadas
Leer más...
10 may 2011
Directiva europea limita a venda de Herbas medicinais
Este primeiro de maio non foi únicamente a data na que quedou patente a desmovilización xeral da clase traballadora, nen sequera o día no que o papa máis reaccionario deu (inda que morto) o seu primeiro paso cara a santidade; pois unha nova directiva europea que regulará ainda máis as nosas reguladísimas vidas entrou en vigor dende ese momento. Co gallo de "protexer ós usuarios de efectos secundarios perxudiciais" as institucións europeas regulan e limitan drásticamente a venda de remedios naturais e herbas de uso medicinal.
Deste xeito, que beneficia únicamente ás multinacionais e farmaceuticas en perxuizo de usuarios e pequenos productores, soamente os productos que demostren un uso continuado durante máis de 30 anos e que pasen 46 analisis clínicos e de laboratorio cun custo superior ós 100.000 euros poderán ser comercializados. Obviamente estas medidas deixan a producción de herbas naturais en mans da industria e do capital, o que, en última instancia, era o obxectivo da regulación.
O tratamento que os medios informativos empresariais déronlle a noticia é, coma podedes imaxinar, practicamente inexistente.
Curiosamente estas medidas, supostamente en beneficio e protección dos usuarios, entran en vigor pouco despois de que esa mesma Unión Europea, que tantos desvelos tómase pola nosa protección, triplicase a radiación permitida nos alimentos. Pero claro, cando se trata de relacións comerciais cos nosos socios xaponeses a saúde dos cidadans queda relegada ós intereses macroeconómicos; temos que dar saída ós produtos radioactivos de Fukushima. O despropósito chega a tal punto que Europa rebaixou a súa normativa sobre radiación nos productos alimentarios máis aló do que o fixeron os propios xaponeses.
Pero iso si, nada de herbas medicinais, que non son seguras para a nosa saúde.
Máis info sobre a Directiva europea: aquí, aquí, aquí e aquí
Máis info sobre as tasas de radiación permitidas nos alimentos na UE: aquí
Leer más...
Deste xeito, que beneficia únicamente ás multinacionais e farmaceuticas en perxuizo de usuarios e pequenos productores, soamente os productos que demostren un uso continuado durante máis de 30 anos e que pasen 46 analisis clínicos e de laboratorio cun custo superior ós 100.000 euros poderán ser comercializados. Obviamente estas medidas deixan a producción de herbas naturais en mans da industria e do capital, o que, en última instancia, era o obxectivo da regulación.
O tratamento que os medios informativos empresariais déronlle a noticia é, coma podedes imaxinar, practicamente inexistente.
Curiosamente estas medidas, supostamente en beneficio e protección dos usuarios, entran en vigor pouco despois de que esa mesma Unión Europea, que tantos desvelos tómase pola nosa protección, triplicase a radiación permitida nos alimentos. Pero claro, cando se trata de relacións comerciais cos nosos socios xaponeses a saúde dos cidadans queda relegada ós intereses macroeconómicos; temos que dar saída ós produtos radioactivos de Fukushima. O despropósito chega a tal punto que Europa rebaixou a súa normativa sobre radiación nos productos alimentarios máis aló do que o fixeron os propios xaponeses.
Pero iso si, nada de herbas medicinais, que non son seguras para a nosa saúde.
Máis info sobre a Directiva europea: aquí, aquí, aquí e aquí
Máis info sobre as tasas de radiación permitidas nos alimentos na UE: aquí
Leer más...
Forte represión ó anarquismo italiano
Despois de que o pasado 6 de abril a policía Italiana asaltase 60 vivendas en 17 cidades e inculpase a 27 compañeiros por “asociación de delincuentes con propósito subversivo”, ficando seis deles encarcerados e outros sete con medidas restrictivas, este 4 de maio un novo golpe represivo deixa a 5 persoas baixo arresto domiciliario mentres 78 novos sospeitosos son investigados. Se os arrestos de abril relacionábanse principalmente co “Spazio di documentazione anarchica Fuoriluogo” en Bolonia, agora é a cidade de Florencia o escenario das novas detencións, sobre todo relacionadas co “Spazio Liberato 400 Colpi”.
Nesta ocasión ós cargos son todavía máis vagos que no caso de Bolonia (onde acusaban ós anarquistas de ataques a Bancos, centros de inmigrantes, multinacionais ou partidos políticos) pois misturan delitos menores coma resistencia, ocupación de edificios públicos ou insultos á autoridade coa difusa acusación de “Conspiración pra incitación a cometer un delito”. As recentes detencións de Florencia pretenden reprimir a participación anarquista nas movilizacións de estudantes dos últimos anos.
Estes ataques represivos poderían ter que ver coa alarma xerada polos recentes atentados anarquistas en Italia, asinados pola Federación Anarquista Informal (máis info neste blog–aquí e -aquí), que chegaron a ser tratados polo parlamento, así como co aumento da conflictividade social (manifestacións de estudantes, contra o goberno...).
Por suposto a resposta nas rúas, especialmente ás detencións de abril, non se fixo esperar, con ataques a bancos, institucións públicas e medios de comunicación manipuladores.
Para máis info na páxina en italiano "Culmine" -aquí, -aquí, -aquí, -aquí e -aquí.
E na páxina en castelán "Afilando nuestras vidas" -aquí e -aquí.
Leer más...
Nesta ocasión ós cargos son todavía máis vagos que no caso de Bolonia (onde acusaban ós anarquistas de ataques a Bancos, centros de inmigrantes, multinacionais ou partidos políticos) pois misturan delitos menores coma resistencia, ocupación de edificios públicos ou insultos á autoridade coa difusa acusación de “Conspiración pra incitación a cometer un delito”. As recentes detencións de Florencia pretenden reprimir a participación anarquista nas movilizacións de estudantes dos últimos anos.
Estes ataques represivos poderían ter que ver coa alarma xerada polos recentes atentados anarquistas en Italia, asinados pola Federación Anarquista Informal (máis info neste blog–aquí e -aquí), que chegaron a ser tratados polo parlamento, así como co aumento da conflictividade social (manifestacións de estudantes, contra o goberno...).
Por suposto a resposta nas rúas, especialmente ás detencións de abril, non se fixo esperar, con ataques a bancos, institucións públicas e medios de comunicación manipuladores.
Para máis info na páxina en italiano "Culmine" -aquí, -aquí, -aquí, -aquí e -aquí.
E na páxina en castelán "Afilando nuestras vidas" -aquí e -aquí.
Leer más...
9 may 2011
Queremo-lo todo, queremo-lo agora !!
Bloque libertário e autónomo na manifestaçom do 15 de maio
Muitas cidades do Sur estám ardendo. Entanto, os poderes deste Norte arrogante vivem na actual desmovilizaçom social como o pracenteiro resultado de anos de consenso democrático para lograr aranhar mais control sobre as nossas vidas. Incluso agora que os partidos políticos, os sindicatos e por suposto todos os organismos económicos (privados e públicos) entrarom numha profunda crise de legitimidade, semelha que todo sigue igual nas nossas ruas, curros e fogares. Qué mais tem que suceder para que acordemos? Nom deixarom já claro que nom veam por nossos intereses senom pelos seus próprios e os dos grandes mercados? Lembrade: reforma laboral, resgate à banca, aumento da idade de jubilaçom...
A linguagem do protesto de hoje convirte-se no ejercício do poder de manhá. Quem tenhem oel poder estám ao tanto da rua e jogam as suas cartas com inteligência. É umha estratégia mais do Poder para descongestonar e desarmar a rua. Tanto à esquerda como à direita, os meios de comunicaçom e esses hooligans que ejercem de tertulians nas suas televisions de merda falam continuamente de transparência e control, de regulaçom e direitos sociais, de ecologia social e de autoemprego, de desenvolvimento sostível e diversidade cultural. Todo elo forma parte do rostro deste novo Poder que hoje mais que nunca terminoo por se revelar como um verdadeiro Crime Organizado.
O que tem sucedido nom foi producto dum exceso, senom dum sistema, o capitalismo, que é de “per se” excesivo. Fronte a este sistema e todos os seus sostens (partidos políticos, banqueiros, instituiçons económicas e sindicatos) o nosso desejo é bota-los a TODOS FORA. Há que organizar o descontento sem vanguárdias. Há que impulsar um movimento de ofensiva sem dirigentes. Como libertários e autónomos, sumaremo-nos à manifestaçom do 15 de maio, pese às suas aburridas consignas e às suas reclamaçons cidadanistas e reformistas. Valoramos que a gente se bote às ruas, pero cremos que há que ir mais lá. Temos claro que nom queremos server de tropas de choque do seguinte Governo. Os problemas que uns criarom so podem ser empiorados pelos que venham depois. A soluçom nom se passa por umha mudança de máscara no teatro eleitoral, a única via é bota-los a TODOS FORA.
Agora que ficou mais que demostrado que o Estado e todo o seu aparato de propaganda nom servem aos nossos intereses (os da gente) senom aos do capital, é o momento de toma-la iniciativa. Nom colabourar e resistir supom impugnar todo este mecanismo de legitimaçom que nos condena a nom ser donos das nossas vidas e por elo devemos resistir: deter os despejos, destruir a maquinaria eleitoral, oponher-nos aos ataques contra os trabalhadores e os que levam toda a sua vida sem futuro. Se continuamos cedendo a iniciativa ao Poder, a catástrofe de hoje seguirá a ser o nosso cenário cotidiá.
Nos nom desejamos que as coisas voltem a ser “como antes”, porque nom queremos nengumha volta a umha “normalidade” que já detestábamos. Por isso dizemos que indignar-se nom é suficinte, devemos luitar e recuperar umha vida que legítimamente pertence-nos.
Este e nom outro é o sentido de organizar-nos por meio deste Bloque Libertário e Autónomo. Este é um espaço antiautoritário de acçom e contacto, gente de todo tipo que se rebela contra esta situaçom e que nom quere seguirlhe o jogo ao Crime Organizado, à Máfia, a aqueles que nos negam entanto redactam o borrador do seguinte programa político e calculam o calendário de reformas. O Bloque Libertário e Autónomo está formado por gente que perdeu o medo, tomado a palavra e que quere-lo TODO. O Bloque Libertário e Autónomo é um espaço aberto com o objectivo de estar presente nas luitas e extender o conflicto.
As fogueiras já comezarom a arder nalguns lugares.
Saudamos a todos aqueles que sairám à rua o 15 de maio, pero também dizemos que indignar-se nom é suficinte…
Saudamos a todos aqueles que o dia 22 de maio nom darám o seu voto a um sistema que de novo necessita legitimar-se e que, pola contra, pasearám polas ruas de Madrid pensando cómo derrubar este sistema criminal…
Umha aperta e todo o nosso ánimo à família e amizades de Patricia Heras, falecida tras umha montagem judicial e policíaco.
Força e resistência a todos aqueles que estám sem futuro: jovens e no jovens, trabalhadores, precários, parados, a gente dos guetos, a Canhada Real e os que engordam as prisions.
Rebéla-te contra um mundo em descomposiçom. Achega-te ao bloque.
Colado e traduzido de http://www.otromadrid.org/articulo/12247/queremos-todo-queremos-ahora/
Leer más...
"Vamos a iluminar la oscuridad" [Vídeo]
Realizado por Anarquistas de Rosário (Argentina) sobre os sucessos da Grécia em 2008 e posteriori:
8 may 2011
Alegación para as multas da marcha a Teixeiro 2011
Como xa dixemos varias noticias máis abaixo, están a chegar as multas por participar na XI Marcha á prisión de Teixeiro (a que debería corresponder a decembro de 2010 pero que, pola ilegalización da primeira convocatoria, rematou facéndose en xaneiro do 2011). Ao ser moitos os multados, 51 ao parecer, e a falta de incluírvos a todos nunha mesma listaxe de correos (da que axiña vos daremos cumprida información), aquí deixamos un modelo de alegación pra presentar á subdelegación do goberno de A Coruña (en calquera Rexistro oficial: Xunta, correos...) no seu debido prazo e unha vez recheo cos teus datos concretos (atópanse na multa).
Para as futuras alegacións é importante anotar as datas en que recibides a notificación e na que presentades a alegación. Tamén é cousa boa levar dúas copias para quedar cunha sellada polo Rexistro.
Para calquera dúbida contactade co noso correo.
-A continuación tendes a ALEGACIÓN (copiadela noutro documento para imprimila cos vosos datos onde están os puntiños e a vosa sinatura ao final):
__________________________________________________
Á SUBDELEGACIÓN DO GOBERNO EN A CORUÑA
Exp.: ............
........................................................................................., con NIF ...................... e enderezo, a efectos de notificacións sito en .....................................................................C.P............., concello de .............., provincia de................, comparece e, como millor proceda,
DI:
Que, por medio do presente escrito presento ALEGACIÓNS contra Acordo de iniciación de expediente sancionador Nº ........................... e SOLICITO A REMISIÓN DA COPIA DO EXPEDIENTE ADMINISTRATIVO obrante neste organismo ao domicilio designado no encabezamento, en virtude do lexítimo exercicio do dereito á defensa e poño de manifesto que ESIXO A TRAMITACIÓN DO EXPEDIENTE EN LÍNGUA GALEGA, isto en base aos seguintes,
FEITOS
PRIMEIRO- Con data de ............................, foime notificado acordo de iniciación de expediente sancionador nº .............. por presunta infracción do art. 23.n) da LO 1/1992 de 21 de febreiro sobre Protección da Seguridade Cidadá, en base á imputación dunha serie de feitos totalmente dispares entre sí e que non constitúen, en sí mesmos, nin siquera todos xuntos, os elementos necesarios para a tipificación da sanción como grave.
SEGUNDO.- O único certo é que eu me atopaba ese día, o 8 de xaneiro de 2011, nun autobús que se dirixía a unha marcha convocada ante o cárcere de Teixeiro para a que, eu pensaba, contábase co correspondente permiso. Unha vez alí, soubemos que a marcha desde a gasolineira de PARADELA ao Centro Penitenciario de Teixeiro non estaba autorizada e, polo tanto, NON SE FIXO.
Como a chegada ao lugar foi en autobús cun servizo que estaba contratado para chegar a unha hora, as 18:00, e recollernos 3 horas máis tarde, ás 21:00, tivemos que quedar onde a Garda Civil o interceptara agardando a súa volta.
TERCEIRO.- Non houbo marcha, nin desordes nin graves alteración nas vías ou espazos públicos xa que as persoas que alí estabamos non nos movimos do lugar en que a Garda Civil nos deixou baixar do autobús previamente interceptado por eles. Non existe, nese tramo da vía que une a N-634 co Lugar de Paradela, nin aceiras nin arcén mais o certo é que tampouco hai case ningún tráfico rodado salvo o específico que vai ou ven do centro penitenciario. Se existíu algún risco foi única e exclusivamente, o permitido polos propios axentes da Garda Civil que, por unha banda, permitíronnos estar alí e, por outra, rodeábannos totalmente con multitude de axentes e coches.
CUARTO.- Nego rotundamente ter realizado ningún dos feitos que se relatan no expediente xa que nin portaba pancartas, nin bandeiras nin realicei queima de obxecto algún, tampouco existiron desordes nin alteracións nas vías ou espazos públicos.
QUINTO.- Interesa a esta parte a práctica da seguinte dilixencia de proba:
1)Informe da Seción Fiscal de Garás da Comandancia da Garda Civil de A Coruña ou de quen corresponda, no que se indique cántos efectivos da garda civil estaban destinados o día 8 de xaneiro de 2011 ao Lugar de Paradela ante o Centro Penitenciario de Teixeiro e os seus arredores, onde se cuantifiquen expresamente o número de veículos, de axentes e a súa distribución especificando o motivo do despregue de medios e as ordes recibidas.
2) Informe dos axentes actuantes no que se indiquen as circunstancias concretas da miña identificación en relación aos feitos imputados, aportando acta orixinal de identificación do denunciado no momento de producirse a mesma.
FUNDAMENTOS DE DEREITO
I. Constitución. Art. 24.1
III. RD 1398/1993 de 4 de agosto polo que se aproba o Regulamento do Procedemento para o exercicio da Potestade sancionadora, respecto da práctica de proba que se pide.
II. Demáis concordantes e Lei 30/1992, de 26 de novembro de Réxime Xurídico das Administracións Públicas e do Procedemento Administrativo Común, salientado, ao respecto da remisión do expediente e da língua na que esixo a comunicación:
Art 35. Dereitos da cidadanía.(...)
A) A coñecer, en calquer momento, o estado da tramitación dos procedementos nos que teñan a condición de interesados, e obter copias de documentos contidos neles.
B) A identificar ás autoridades e ao persoal ao servizo das Administracións Públicas baixo cuia responsabilidade se tramiten os procedementos.
C) A obter copia selada dos documentos que presenten, aportándoa xunto cos orixinais, así como á devolución destes, salvo cando os orixinais deban obrar no procedemento.
D) A utilizar as línguas oficiais no territorio da sua Comunidade Autónoma, dacordo co prevido nesta Lei e no resto do Ordeamento Xurídico.
E) A formular alegacións e a aportar documentos en calquer fase do procedemento anterior ao trámite de audiencia, que deberán ser tidos en conta polo órgano competente ao redactar a proposta de resolución.
F) A non presentar documentos non exisidos polas normas aplicables ao procedemento de que se trate, ou que xa se atopen en poder da Administración actuante.
G) A obter información e orientación acerca dos requisitos xurídicos ou técnicos que as disposicións vixentes impoñan aos proxectos, actuacións ou solicitudes que se propoñan realizar.
H) Ao acceso aos rexistros e arquivos das Administracións Públicas nos termos previdos na Constitución e nesta ou outras Leis.
I) A ser tratados con respeto e deferencia polas autoridades e funcionarios, que haberán de facilitarlles o exercicio dos seus dereitos e o cumplimento das suas obrigas.
J) A exisir as responsabilidades das Administracións Públicas e do persoal ao seu servizo, cando así corresponda legalmente.
K) Calesquera outros que lles recoñezan a Constitución e as Leis.
Art. 36. Língua dos procedementos.
1. A língua dos procedementos tramitados pola Administración Xeral do Estado será o castellano.
Nembargantes o anterior, os interesados que se dirixan aos órgaos da Administración Xeral do Estado con sede no territorio dunha Comunidade Autónoma poderán utilizar tamén a língua que sexa cooficial nela.
Neste caso, o procedimento tramitarase na língua elexida polo interesado.Si concurriran varios interesados no procedimento, e existira discrepancia en canto á língua, o procedemento tramitarase en castellano, si ben os documentos ou testemuños que requiran os interesados expediranse na língua elexida polos mesmos.
Polo exposto,
SOLICITO A ESTE ÓRGANO, admita este escrito e, na sua virtude, tendo por feitas as solicitudes que contén, teña por presentadas ALEGACIÓNS contra o acordo de iniciación do expediente sancionador nº .............., declarando a nulidade do mesmo, acordando o arquivo do expediente sancionador incoado e, de non ser así, acorde remitir copia do expediente administrativo á INTERESADA en língua galega e a práctica da proba que se pide no apartado QUINTO, notificándoseme toda resolución ao respecto, a fin de que poida exercer o meu lexítimo dereito á defensa.
Asdo.:
Leer más...
Para as futuras alegacións é importante anotar as datas en que recibides a notificación e na que presentades a alegación. Tamén é cousa boa levar dúas copias para quedar cunha sellada polo Rexistro.
Para calquera dúbida contactade co noso correo.
-A continuación tendes a ALEGACIÓN (copiadela noutro documento para imprimila cos vosos datos onde están os puntiños e a vosa sinatura ao final):
__________________________________________________
Á SUBDELEGACIÓN DO GOBERNO EN A CORUÑA
Exp.: ............
........................................................................................., con NIF ...................... e enderezo, a efectos de notificacións sito en .....................................................................C.P............., concello de .............., provincia de................, comparece e, como millor proceda,
DI:
Que, por medio do presente escrito presento ALEGACIÓNS contra Acordo de iniciación de expediente sancionador Nº ........................... e SOLICITO A REMISIÓN DA COPIA DO EXPEDIENTE ADMINISTRATIVO obrante neste organismo ao domicilio designado no encabezamento, en virtude do lexítimo exercicio do dereito á defensa e poño de manifesto que ESIXO A TRAMITACIÓN DO EXPEDIENTE EN LÍNGUA GALEGA, isto en base aos seguintes,
FEITOS
PRIMEIRO- Con data de ............................, foime notificado acordo de iniciación de expediente sancionador nº .............. por presunta infracción do art. 23.n) da LO 1/1992 de 21 de febreiro sobre Protección da Seguridade Cidadá, en base á imputación dunha serie de feitos totalmente dispares entre sí e que non constitúen, en sí mesmos, nin siquera todos xuntos, os elementos necesarios para a tipificación da sanción como grave.
SEGUNDO.- O único certo é que eu me atopaba ese día, o 8 de xaneiro de 2011, nun autobús que se dirixía a unha marcha convocada ante o cárcere de Teixeiro para a que, eu pensaba, contábase co correspondente permiso. Unha vez alí, soubemos que a marcha desde a gasolineira de PARADELA ao Centro Penitenciario de Teixeiro non estaba autorizada e, polo tanto, NON SE FIXO.
Como a chegada ao lugar foi en autobús cun servizo que estaba contratado para chegar a unha hora, as 18:00, e recollernos 3 horas máis tarde, ás 21:00, tivemos que quedar onde a Garda Civil o interceptara agardando a súa volta.
TERCEIRO.- Non houbo marcha, nin desordes nin graves alteración nas vías ou espazos públicos xa que as persoas que alí estabamos non nos movimos do lugar en que a Garda Civil nos deixou baixar do autobús previamente interceptado por eles. Non existe, nese tramo da vía que une a N-634 co Lugar de Paradela, nin aceiras nin arcén mais o certo é que tampouco hai case ningún tráfico rodado salvo o específico que vai ou ven do centro penitenciario. Se existíu algún risco foi única e exclusivamente, o permitido polos propios axentes da Garda Civil que, por unha banda, permitíronnos estar alí e, por outra, rodeábannos totalmente con multitude de axentes e coches.
CUARTO.- Nego rotundamente ter realizado ningún dos feitos que se relatan no expediente xa que nin portaba pancartas, nin bandeiras nin realicei queima de obxecto algún, tampouco existiron desordes nin alteracións nas vías ou espazos públicos.
QUINTO.- Interesa a esta parte a práctica da seguinte dilixencia de proba:
1)Informe da Seción Fiscal de Garás da Comandancia da Garda Civil de A Coruña ou de quen corresponda, no que se indique cántos efectivos da garda civil estaban destinados o día 8 de xaneiro de 2011 ao Lugar de Paradela ante o Centro Penitenciario de Teixeiro e os seus arredores, onde se cuantifiquen expresamente o número de veículos, de axentes e a súa distribución especificando o motivo do despregue de medios e as ordes recibidas.
2) Informe dos axentes actuantes no que se indiquen as circunstancias concretas da miña identificación en relación aos feitos imputados, aportando acta orixinal de identificación do denunciado no momento de producirse a mesma.
FUNDAMENTOS DE DEREITO
I. Constitución. Art. 24.1
III. RD 1398/1993 de 4 de agosto polo que se aproba o Regulamento do Procedemento para o exercicio da Potestade sancionadora, respecto da práctica de proba que se pide.
II. Demáis concordantes e Lei 30/1992, de 26 de novembro de Réxime Xurídico das Administracións Públicas e do Procedemento Administrativo Común, salientado, ao respecto da remisión do expediente e da língua na que esixo a comunicación:
Art 35. Dereitos da cidadanía.(...)
A) A coñecer, en calquer momento, o estado da tramitación dos procedementos nos que teñan a condición de interesados, e obter copias de documentos contidos neles.
B) A identificar ás autoridades e ao persoal ao servizo das Administracións Públicas baixo cuia responsabilidade se tramiten os procedementos.
C) A obter copia selada dos documentos que presenten, aportándoa xunto cos orixinais, así como á devolución destes, salvo cando os orixinais deban obrar no procedemento.
D) A utilizar as línguas oficiais no territorio da sua Comunidade Autónoma, dacordo co prevido nesta Lei e no resto do Ordeamento Xurídico.
E) A formular alegacións e a aportar documentos en calquer fase do procedemento anterior ao trámite de audiencia, que deberán ser tidos en conta polo órgano competente ao redactar a proposta de resolución.
F) A non presentar documentos non exisidos polas normas aplicables ao procedemento de que se trate, ou que xa se atopen en poder da Administración actuante.
G) A obter información e orientación acerca dos requisitos xurídicos ou técnicos que as disposicións vixentes impoñan aos proxectos, actuacións ou solicitudes que se propoñan realizar.
H) Ao acceso aos rexistros e arquivos das Administracións Públicas nos termos previdos na Constitución e nesta ou outras Leis.
I) A ser tratados con respeto e deferencia polas autoridades e funcionarios, que haberán de facilitarlles o exercicio dos seus dereitos e o cumplimento das suas obrigas.
J) A exisir as responsabilidades das Administracións Públicas e do persoal ao seu servizo, cando así corresponda legalmente.
K) Calesquera outros que lles recoñezan a Constitución e as Leis.
Art. 36. Língua dos procedementos.
1. A língua dos procedementos tramitados pola Administración Xeral do Estado será o castellano.
Nembargantes o anterior, os interesados que se dirixan aos órgaos da Administración Xeral do Estado con sede no territorio dunha Comunidade Autónoma poderán utilizar tamén a língua que sexa cooficial nela.
Neste caso, o procedimento tramitarase na língua elexida polo interesado.Si concurriran varios interesados no procedimento, e existira discrepancia en canto á língua, o procedemento tramitarase en castellano, si ben os documentos ou testemuños que requiran os interesados expediranse na língua elexida polos mesmos.
Polo exposto,
SOLICITO A ESTE ÓRGANO, admita este escrito e, na sua virtude, tendo por feitas as solicitudes que contén, teña por presentadas ALEGACIÓNS contra o acordo de iniciación do expediente sancionador nº .............., declarando a nulidade do mesmo, acordando o arquivo do expediente sancionador incoado e, de non ser así, acorde remitir copia do expediente administrativo á INTERESADA en língua galega e a práctica da proba que se pide no apartado QUINTO, notificándoseme toda resolución ao respecto, a fin de que poida exercer o meu lexítimo dereito á defensa.
Asdo.:
Leer más...
Suscribirse a:
Entradas (Atom)