@s piratas de Abordaxe estaremos en Porto o vindeiro sábado 8 de Marzo para presentar a nosa revista. O acto está enmarcado nunha xornada anarquista en apoio a pres@s na que ademáis haberá concertos de rap, comida vegana, bebida a precios populares e distribuidoras de material antiautoritario. Todo isto con entrada libre na Casa Viva (praza do Marqués, nº167) A programación é a seguinte:
Ás 16:00h - Presentación da revista anarquista galega "Abordaxe"
A partir das 18:00h - Concertos de Hip Hop antiautoritario
-FURNIER (Compostela)
-XOTO (Setúbal)
-CALLA LA ORDEN (Aranda de Duero)
-PURA MESTURA (Compostela)
-BOSS (Amadora)
Entrada libre
Haberá comida, bebida e bancas con publicacións
Leer más...
28 feb 2014
[Madrid] Caça de brujas - Video desvela as "estratégias" utilizadas pola polícia para practicar detençons de vizinhas.
Recolhemos de KaosenlaRed:
Este excelente vídeo de Jaime Alekos monstra as inusitadas (e ilegais?) prácticas levadas a termo pola polícia secreta para proceder á detençom, na porta dos seus fogares e completamente injustificada, de 3 vezinhos e vezinhas que participaram dum Stop Desafiuzamentos em 31 de janeiro passado, no que foram detidas a mediadora, dous foto-jornalistas e do próprio desafiuzado em Lavapiés, Antonio, enfermo crónico.
Ejecutado o despeje, a polícia cargara contra activistas e vizinhança que protestava sentada. Tra-la cárrega os antidisturbios foram perseguidos e apedreados ao longo de varias esquadras do bairro de Lavapiés.
Agora em 27 de fevereiro soubemos que ainda nom rematara esse ataque aos direitos humanos, senom que continuou do jeito mais impensado, ou nom, dado que utilizarom procedimentos pouco habituais, para proceder á detençom de quatro vizinhas que se atopavam presentes naquel dia em Lavapiés para defender o direito á vivenda digna de Antonio.
Apos conhecer-se as novas detençons, convocou-se umha manifestaçom na Praça de Lavapiés para exiger a liberdade das detidas. "Vivienda Centro" informa que até agora só Yelín ficou em liberdade entanto que Carmen e Yasir nom sairám até amanhá. O advogado nom puido ver o atestado, e seguem-se sem saber os cárregos. Continuam encirrados em Moratalaz.
Colado x eDu
Leer más...
Este excelente vídeo de Jaime Alekos monstra as inusitadas (e ilegais?) prácticas levadas a termo pola polícia secreta para proceder á detençom, na porta dos seus fogares e completamente injustificada, de 3 vezinhos e vezinhas que participaram dum Stop Desafiuzamentos em 31 de janeiro passado, no que foram detidas a mediadora, dous foto-jornalistas e do próprio desafiuzado em Lavapiés, Antonio, enfermo crónico.
Ejecutado o despeje, a polícia cargara contra activistas e vizinhança que protestava sentada. Tra-la cárrega os antidisturbios foram perseguidos e apedreados ao longo de varias esquadras do bairro de Lavapiés.
Agora em 27 de fevereiro soubemos que ainda nom rematara esse ataque aos direitos humanos, senom que continuou do jeito mais impensado, ou nom, dado que utilizarom procedimentos pouco habituais, para proceder á detençom de quatro vizinhas que se atopavam presentes naquel dia em Lavapiés para defender o direito á vivenda digna de Antonio.
Apos conhecer-se as novas detençons, convocou-se umha manifestaçom na Praça de Lavapiés para exiger a liberdade das detidas. "Vivienda Centro" informa que até agora só Yelín ficou em liberdade entanto que Carmen e Yasir nom sairám até amanhá. O advogado nom puido ver o atestado, e seguem-se sem saber os cárregos. Continuam encirrados em Moratalaz.
Colado x eDu
Leer más...
[Múrcia] 3 polícias imputados pola sua actuaçom durante a greve geral do 14N de 2012
Poucas vezes, depois dumha brutal cárrega policial, sae adiante umha denúncia da gente apaleada, e menos vezes um juíz acorda imputar a 3 polícias do delito de encubrimento por mentir para ocultar os delitos cometidos polos seus companheiros, isto é, as suas brutais agressons contra pessoas indefensas. Poucas vezes vem-se estas actuaçons judiciais, dado que, lembremos, as testemunhas dos corpos repressivos do estado tenhem presunçom de veracidade (de feito moitas de nós sabemos dessas artimanhas e sofrimos a impotência de ver-nos multadas e repremidas como consequência desse "privilégio" do que goçam os corpos armados); claro que neste caso um vídeo gravado pela vizinhança evidencia as mentiras (a razom primodial pela que, no anteprojecto da nova "lei da seguridade cidadá", figura a proibiçom de gravar aos agentes nas suas funçons). É por isso que damos pulo a esta notícia que colamos e traduzimos do blogue da Coordinadora Anti Represión Murcia:
Hoje, sexta feira, venres, 28 de fevereiro, estám a declarar no julgado, as quatro pessoas que, junto ao seu advogado, José Mateos, se querelaram contra os agentes do Corpo Nacional de Polícia (CNP).
A jornada de Greve Geral do 14N de 2012 rematara em Múrcia com umha brutal cárrega policial na rua Bando de la Huerta donde, sem violência prévia por parte das manifestantes, a Polícia acometeu contra a gente com inusitada dureza, perseguindo a cidadás que fugiam para proteger-se e chegando a destroçar literalmente a cara a um dos manifestantes, quem, tendo sido derrubado por um agente, recebeu patadas e porraços no seu rostro, a consequência dos mesmos sofreu a rotura de vários ossos, pelo que estivera hospitalizado durante oito dias; e um outro manifestante também sofreu rotura óssea na sua mão direita tras ser-lhe pisada sádicamente por um polícia, e muitas outras resultaram contusionadas.
Pero o atestado policial que relatava o acaecido nesse dia amossava uns feitos totalmente diferentes. Segundo o que lá narravam tres polícias "testemunhas" do sucedido, as manifestantes atacaram com pedras e petardos aos agentes de forma maciça, forçándo-lhes a carregar para se defender. Também acussaram a outras compas de agredir com umha muleta a tres agentes, acusaçons totalmente falsas.
Por sorte, todo o sucedido fora gravado por vizinhança da zona, amossándo-se nos videos as flagrantes mentiras que refleja o atestado policial, que pretendiam ocultar as selvagens agressons sucedidas, imputando de passo ás manifestantes por delitos que nom cometeram, tais como o lançamento de petardos, pedras e outros objectos.
Para denunciar estas falsedades, quatro manifestantes interpugeram querela contra os agentes que mintiram no atestado, e estes tres agentes forom imputados por um delito de encubrimento, dado que supostamente mentiram para ocultar os delitos cometidos polos seus companheiros, isto é, as suas brutais agressons contra pessoas indefensas. Estes agentes estám adiados a declarar no julgado dentro dumhas semanas.
Os querelantes ampriaram a sua denúncia para solicitar que também sejam imputados por falsificaçom de documento público, dado que alteraram de forma substancial o atestado (documento público) aproveitando a sua condiçom de funcionários, co galho de incluir nele notórias falsidades que encubriram os actos de selvagismo cometidos nesse dia por outros agentes.
NENGUMHA AGRESOM SEM RESPOSTA!!
SE TOCAM A UMHA, TOCAM A TODAS!!
eDu
Leer más...
Hoje, sexta feira, venres, 28 de fevereiro, estám a declarar no julgado, as quatro pessoas que, junto ao seu advogado, José Mateos, se querelaram contra os agentes do Corpo Nacional de Polícia (CNP).
A jornada de Greve Geral do 14N de 2012 rematara em Múrcia com umha brutal cárrega policial na rua Bando de la Huerta donde, sem violência prévia por parte das manifestantes, a Polícia acometeu contra a gente com inusitada dureza, perseguindo a cidadás que fugiam para proteger-se e chegando a destroçar literalmente a cara a um dos manifestantes, quem, tendo sido derrubado por um agente, recebeu patadas e porraços no seu rostro, a consequência dos mesmos sofreu a rotura de vários ossos, pelo que estivera hospitalizado durante oito dias; e um outro manifestante também sofreu rotura óssea na sua mão direita tras ser-lhe pisada sádicamente por um polícia, e muitas outras resultaram contusionadas.
Pero o atestado policial que relatava o acaecido nesse dia amossava uns feitos totalmente diferentes. Segundo o que lá narravam tres polícias "testemunhas" do sucedido, as manifestantes atacaram com pedras e petardos aos agentes de forma maciça, forçándo-lhes a carregar para se defender. Também acussaram a outras compas de agredir com umha muleta a tres agentes, acusaçons totalmente falsas.
Por sorte, todo o sucedido fora gravado por vizinhança da zona, amossándo-se nos videos as flagrantes mentiras que refleja o atestado policial, que pretendiam ocultar as selvagens agressons sucedidas, imputando de passo ás manifestantes por delitos que nom cometeram, tais como o lançamento de petardos, pedras e outros objectos.
Para denunciar estas falsedades, quatro manifestantes interpugeram querela contra os agentes que mintiram no atestado, e estes tres agentes forom imputados por um delito de encubrimento, dado que supostamente mentiram para ocultar os delitos cometidos polos seus companheiros, isto é, as suas brutais agressons contra pessoas indefensas. Estes agentes estám adiados a declarar no julgado dentro dumhas semanas.
Os querelantes ampriaram a sua denúncia para solicitar que também sejam imputados por falsificaçom de documento público, dado que alteraram de forma substancial o atestado (documento público) aproveitando a sua condiçom de funcionários, co galho de incluir nele notórias falsidades que encubriram os actos de selvagismo cometidos nesse dia por outros agentes.
NENGUMHA AGRESOM SEM RESPOSTA!!
SE TOCAM A UMHA, TOCAM A TODAS!!
eDu
Leer más...
27 feb 2014
Resposta de Claudio Lavazza ao comunicado de COLAPSO
Colamos da web da Campaña:
En primeiro lugar dicir que estou de acordo co comunicado de COLAPSO (Colectivo Anarquista de Presos Sociais) é un punto de vista coherente e con preguntas que tratei de contestar na carta de resposta que enviei a un dos asinantes do comunicado, escrito este oportuno, visto que no comunicado se fai referencia ao meu apelido e pídenseme propostas... aquí vai o meu escrito un pouco retocado do orixinal referente á miña opinión sobre ter que tomar as rendas da loita, a verdade é que estou ata os mesmos... Empecé coas loitas do F.I.E.S., logo coas condenas de longa duración, e agora estou coas loitas contra os malos tratos e as torturas... Participo nelas, dende o principio e solidarízome, pero iso de tomar as rendas como fixen no pasado, Rematouse!!
Sempre estarei disposto a dar consellos e a propoñer métodos de traballos e estratexias que tomar como o que conseguimos cos Apoios Xurídicos en moitos cárceres onde hai vontade e participación nas loitas. Apoio Xurídico que tivo os seus fallos, que non sempre funciona e cando o fai ás veces é tarde (como me dicía un compañeiro)... pero... quen non ten fallos na vida?
De cando en vez vendo que se torcen as cousas dou ánimos ao persoal, xa te terás decatado cos meus escritos de propostas de recollida de fondos económicos para is que está sen medios nos llamentos e departamentos F.I.E.S., pero de alí a tomar rendas... Nin Falar....
Radicalizar as accións, tanto dentro coma fóra? Non lle vexo aínda vontade loitadora ao persoal, refírome principalmente a @s pres@s (moi pouc@s nesta campaña son @s que valen para isto) e ao persoal de fóra coas súas problemáticas de entendemento entre el@s... (é unha pena) pero é o que temos e será unha cuestión de tempo, paciencia e madureza política, que as cousas poidan tomar outra dirección máis apropiada ás nosas aspiracións. Referente ás Folgas de Fame xa coñeces a miña opinión, hai anos que estou en contra (dende as loitas contra o Réxime F.I.E.S.). Hoxe en día as propostas neste sentido parécenme o froito do desespero, máis que unha estratexia efectiva.... Paréceme que ao non ter outras ideas (ou mellor dito)... Ao non dar por boas as poucas cousas que conseguimos (como a Asistencia Xurídica, fundamental para o avance das reivindicacións e que custou non poucos esforzos a @s compañeir@s de fóra e de dentro, poñer en funcionamento), sácanse das mangas, vellas estratexias que xa vimos no pasado a súa nula efectividade.
O que me cabrea é que para algúns/unhas, que cren que as loitas contra os malos tratos nos cárceres teñan unha solución, esquécense, que nunca teremos solucións ata que sigan existindo os cárceres... sempre haberá malos tratos e torturas... o que pasa é que coas constantes reivindicacións e denuncias, podemos (iso si) limitar e conter algúns excesos, pero eliminalos de todo é un sono. Así que o meu enfado é por ver que os poucos resultados obtidos a nivel individual grazas a estes Apoios Xurídicos parecen de pouca consideración (en fin coma se fosen unha merda), esquecendo o grande esforzo económico e persoal dos grupos de Apoio e colectivos da rúa.... E ¡iso compañeiro cansa moito, ese non recoñecemento destes éxitos, fundamentais para futuras loitas!!
Así que as miñas propostas son seguir dando ánimos aos grupos de Apoio a que sigan creando máis Apoios Xurídicos e a organizar marchas fóra dos cárceres para trasmitirnos ánimos a nos @s pres@s (como a que teñen organizada en Teixeiro o 11 de xaneiro). Non podemos esquecer que os nosos éxitos persoais e colectivos pasan por resistir as acometidas do sistema Penitenciario, saír de aquí coa cabeza no seu sitio e en boas condicións físicas é de considerar como unha vitoria e unha batalla gañada á vida, a pesar de que o Sistema quere o contrario... Así que as Folgas de Fame, inxestións de obxectos, chinazos e autolesións son accións radicais que non van no bo sentido... Temos aos colectivos, grupos de Apoio e Avogad@s que entre mil e unha dificultades, conseguen de cando en vez sacarnos en Liberdade, utilizando as contradicións e inxustizas que nos aplica o Sistema Penitenciario cos seus códigos e leis... Demostrémoslles que o seu labor é hoxe en día a única oportunidade que temos para saír pronto de aquí, seguindo o camiño trazado hai dous anos cos xaxúns (que á fin e ao cabo, permitiron a creación da solidariedade d@s compañeir@s e letrad@s da rúa) as protestas e denuncias a través de escritos aos Tribunais e á opinión pública, métodos estes que serven para facernos oir e non caer no esquecemento.
Para rematar, unha última proposta, que xa formulei hai tempo... a dun recompilatorio (Informe) de todos os éxitos obtidos grazas á Axuda dos colectivos e letrad@s, que permitiron co seu labor a excarceración de pres@s (sexan est@s enferm@s ou en boa saúde), de forma anticipada, contrariamente á vontade da Institución Penitenciaria de deixal@s encerrad@s por moito máis tempo. Este recompilatorio vai servir para que a peña, familiares e pres@s, pillen a importancia deste proxecto cos seus fracasos e os seus éxitos.
UN FORTE ABRAZO POR UN MUNDO NOVO E SEN CÁRCERES
Claudio Lavazza, no CP de Teixeiro (módulo 11), a 6 de Xaneiro de 2014.
Leer más...
En primeiro lugar dicir que estou de acordo co comunicado de COLAPSO (Colectivo Anarquista de Presos Sociais) é un punto de vista coherente e con preguntas que tratei de contestar na carta de resposta que enviei a un dos asinantes do comunicado, escrito este oportuno, visto que no comunicado se fai referencia ao meu apelido e pídenseme propostas... aquí vai o meu escrito un pouco retocado do orixinal referente á miña opinión sobre ter que tomar as rendas da loita, a verdade é que estou ata os mesmos... Empecé coas loitas do F.I.E.S., logo coas condenas de longa duración, e agora estou coas loitas contra os malos tratos e as torturas... Participo nelas, dende o principio e solidarízome, pero iso de tomar as rendas como fixen no pasado, Rematouse!!
Sempre estarei disposto a dar consellos e a propoñer métodos de traballos e estratexias que tomar como o que conseguimos cos Apoios Xurídicos en moitos cárceres onde hai vontade e participación nas loitas. Apoio Xurídico que tivo os seus fallos, que non sempre funciona e cando o fai ás veces é tarde (como me dicía un compañeiro)... pero... quen non ten fallos na vida?
De cando en vez vendo que se torcen as cousas dou ánimos ao persoal, xa te terás decatado cos meus escritos de propostas de recollida de fondos económicos para is que está sen medios nos llamentos e departamentos F.I.E.S., pero de alí a tomar rendas... Nin Falar....
Radicalizar as accións, tanto dentro coma fóra? Non lle vexo aínda vontade loitadora ao persoal, refírome principalmente a @s pres@s (moi pouc@s nesta campaña son @s que valen para isto) e ao persoal de fóra coas súas problemáticas de entendemento entre el@s... (é unha pena) pero é o que temos e será unha cuestión de tempo, paciencia e madureza política, que as cousas poidan tomar outra dirección máis apropiada ás nosas aspiracións. Referente ás Folgas de Fame xa coñeces a miña opinión, hai anos que estou en contra (dende as loitas contra o Réxime F.I.E.S.). Hoxe en día as propostas neste sentido parécenme o froito do desespero, máis que unha estratexia efectiva.... Paréceme que ao non ter outras ideas (ou mellor dito)... Ao non dar por boas as poucas cousas que conseguimos (como a Asistencia Xurídica, fundamental para o avance das reivindicacións e que custou non poucos esforzos a @s compañeir@s de fóra e de dentro, poñer en funcionamento), sácanse das mangas, vellas estratexias que xa vimos no pasado a súa nula efectividade.
O que me cabrea é que para algúns/unhas, que cren que as loitas contra os malos tratos nos cárceres teñan unha solución, esquécense, que nunca teremos solucións ata que sigan existindo os cárceres... sempre haberá malos tratos e torturas... o que pasa é que coas constantes reivindicacións e denuncias, podemos (iso si) limitar e conter algúns excesos, pero eliminalos de todo é un sono. Así que o meu enfado é por ver que os poucos resultados obtidos a nivel individual grazas a estes Apoios Xurídicos parecen de pouca consideración (en fin coma se fosen unha merda), esquecendo o grande esforzo económico e persoal dos grupos de Apoio e colectivos da rúa.... E ¡iso compañeiro cansa moito, ese non recoñecemento destes éxitos, fundamentais para futuras loitas!!
Así que as miñas propostas son seguir dando ánimos aos grupos de Apoio a que sigan creando máis Apoios Xurídicos e a organizar marchas fóra dos cárceres para trasmitirnos ánimos a nos @s pres@s (como a que teñen organizada en Teixeiro o 11 de xaneiro). Non podemos esquecer que os nosos éxitos persoais e colectivos pasan por resistir as acometidas do sistema Penitenciario, saír de aquí coa cabeza no seu sitio e en boas condicións físicas é de considerar como unha vitoria e unha batalla gañada á vida, a pesar de que o Sistema quere o contrario... Así que as Folgas de Fame, inxestións de obxectos, chinazos e autolesións son accións radicais que non van no bo sentido... Temos aos colectivos, grupos de Apoio e Avogad@s que entre mil e unha dificultades, conseguen de cando en vez sacarnos en Liberdade, utilizando as contradicións e inxustizas que nos aplica o Sistema Penitenciario cos seus códigos e leis... Demostrémoslles que o seu labor é hoxe en día a única oportunidade que temos para saír pronto de aquí, seguindo o camiño trazado hai dous anos cos xaxúns (que á fin e ao cabo, permitiron a creación da solidariedade d@s compañeir@s e letrad@s da rúa) as protestas e denuncias a través de escritos aos Tribunais e á opinión pública, métodos estes que serven para facernos oir e non caer no esquecemento.
Para rematar, unha última proposta, que xa formulei hai tempo... a dun recompilatorio (Informe) de todos os éxitos obtidos grazas á Axuda dos colectivos e letrad@s, que permitiron co seu labor a excarceración de pres@s (sexan est@s enferm@s ou en boa saúde), de forma anticipada, contrariamente á vontade da Institución Penitenciaria de deixal@s encerrad@s por moito máis tempo. Este recompilatorio vai servir para que a peña, familiares e pres@s, pillen a importancia deste proxecto cos seus fracasos e os seus éxitos.
UN FORTE ABRAZO POR UN MUNDO NOVO E SEN CÁRCERES
Claudio Lavazza, no CP de Teixeiro (módulo 11), a 6 de Xaneiro de 2014.
Leer más...
Comunicado de COLAPSO, Colectivo Anarquista de Presos Sociales, sobre a situación da campaña Cárcere=Tortura
Colamos da web da Campaña:
"Saúde a xs compas!
En torno á campaña C=T, quixeramos achegar o noso punto de vista.
Son xa 2 anos do xaxún os días 1 e outros días que van facendo xs compañeirxs vinculándose ao apoio de compañeirxs no estranxeiro.
Segue existindo a dificultade da comunicación, e a coordinación.
Estamos en mans do inimigo, atrasan, violan e desaparecen a correspondencia. Si parece que vai existindo maior apoio xurídico nalgunhas zonas do estado.
O que máis escoitamos é a necesidade de radicalizar as accións tanto dentro coma fóra.
Aquí só podemos utilizar as autolesións en calquera das súas modalidades: folgas de fame, inxestión de obxectos, chinazos e pouco máis. E, dende logo, sen unha repercusión no exterior grande, é masoquismo. Pedimos máis acción directa fóra, pero que podemos pedir á xente nova que nos apoian non xa por ideoloxía senón por pura empatía, polo temor que lles inspira a nosa dor? Cómo pedirlles accións que poideran traelxs a este lado das reixas?. Si se pode facer propaganda e divulgar a realidade dos cárceres en accións como publicitar o nome dos nosos verdugos un por un, no seu ámbito, atacar os CIES, as empresas do organismo de traballo penitenciario, as farmacéuticas que experimentan con nos, a xs xuíces de vixilancia que garanten a impunidade do 99.99% dos abusos que se cometen en prisión... pero os devanditos "ataques" non poden ser violentos pois rematarían entre reixas, con nos. IDEAS SRXS.?
Así, podemos soamente facer un chamamento ao tesón e á confianza en que manter as nosas protestas sirva para facernos oír.
Por outro lado "botar en cara" a xs anarquistas veteranxs no exterior o seu esquecemento desta trincheira na que sufrimos a constante agresión do sistema.
Estxs saben que hai que facer para que se nos escoite, para que a través dos medios se nos visualice. Está moi ben meterse cos curas, pero, que perda de enerxía!. Non pedimos que vaian matando a ninguén, que dereitos humanos poderiamos esixir?. Pero un pouco de ruído pola nosa causa non viría mal.
Outra reflexión é a dificultade de recoñecernos entre nos. Non é ácrata todo o que se arroga ese nome. Seguramente temos arribistas (a ver o que sacan) e infiltradxs. De todos os xeitos calquera que se posicione fronte á represión carceraria conta coa nosa simpatía. Pero non podemos admitir xente con delitos contra as mulleres nin sopróns abandonados polos seus amos.
Apoiaremos as iniciativas que xurdan e poidamos coordinar. Pero coa esperanza só posta no que nos poidamos facer hoxe, mañá e cando saiamos. Que pensan Mingorance, Lavazza, Pombo e outrxs que levan moito na lucha? Qué propoñen os que sofren máis directamente a represión?
Sen máis, os nosos mellores desexos de saúde e liberdade para todxs.
COLECTIVO ANARQUISTA DE PRESOS SOCIAIS - COLAPSO (Galiza, Madrid, Murcia, Granada...)
3 nomes por poñer algúns: J.C. Vila Mateo, J.M. Pirla Oliván, J. Martínez González
Que pasa con xs compas mal de saúde?
Nin FIES, NIN DISPERSIÓN NIN ENFERMXS EN PRISIÓN
Máximo cumprimento 20 anos. Fora perpetuas encubertas ou non. E que lle dean ao falso feminismo (carcereiros fóra dos módulos de mulleres)".
Leer más...
"Saúde a xs compas!
En torno á campaña C=T, quixeramos achegar o noso punto de vista.
Son xa 2 anos do xaxún os días 1 e outros días que van facendo xs compañeirxs vinculándose ao apoio de compañeirxs no estranxeiro.
Segue existindo a dificultade da comunicación, e a coordinación.
Estamos en mans do inimigo, atrasan, violan e desaparecen a correspondencia. Si parece que vai existindo maior apoio xurídico nalgunhas zonas do estado.
O que máis escoitamos é a necesidade de radicalizar as accións tanto dentro coma fóra.
Aquí só podemos utilizar as autolesións en calquera das súas modalidades: folgas de fame, inxestión de obxectos, chinazos e pouco máis. E, dende logo, sen unha repercusión no exterior grande, é masoquismo. Pedimos máis acción directa fóra, pero que podemos pedir á xente nova que nos apoian non xa por ideoloxía senón por pura empatía, polo temor que lles inspira a nosa dor? Cómo pedirlles accións que poideran traelxs a este lado das reixas?. Si se pode facer propaganda e divulgar a realidade dos cárceres en accións como publicitar o nome dos nosos verdugos un por un, no seu ámbito, atacar os CIES, as empresas do organismo de traballo penitenciario, as farmacéuticas que experimentan con nos, a xs xuíces de vixilancia que garanten a impunidade do 99.99% dos abusos que se cometen en prisión... pero os devanditos "ataques" non poden ser violentos pois rematarían entre reixas, con nos. IDEAS SRXS.?
Así, podemos soamente facer un chamamento ao tesón e á confianza en que manter as nosas protestas sirva para facernos oír.
Por outro lado "botar en cara" a xs anarquistas veteranxs no exterior o seu esquecemento desta trincheira na que sufrimos a constante agresión do sistema.
Estxs saben que hai que facer para que se nos escoite, para que a través dos medios se nos visualice. Está moi ben meterse cos curas, pero, que perda de enerxía!. Non pedimos que vaian matando a ninguén, que dereitos humanos poderiamos esixir?. Pero un pouco de ruído pola nosa causa non viría mal.
Outra reflexión é a dificultade de recoñecernos entre nos. Non é ácrata todo o que se arroga ese nome. Seguramente temos arribistas (a ver o que sacan) e infiltradxs. De todos os xeitos calquera que se posicione fronte á represión carceraria conta coa nosa simpatía. Pero non podemos admitir xente con delitos contra as mulleres nin sopróns abandonados polos seus amos.
Apoiaremos as iniciativas que xurdan e poidamos coordinar. Pero coa esperanza só posta no que nos poidamos facer hoxe, mañá e cando saiamos. Que pensan Mingorance, Lavazza, Pombo e outrxs que levan moito na lucha? Qué propoñen os que sofren máis directamente a represión?
Sen máis, os nosos mellores desexos de saúde e liberdade para todxs.
COLECTIVO ANARQUISTA DE PRESOS SOCIAIS - COLAPSO (Galiza, Madrid, Murcia, Granada...)
3 nomes por poñer algúns: J.C. Vila Mateo, J.M. Pirla Oliván, J. Martínez González
Que pasa con xs compas mal de saúde?
Nin FIES, NIN DISPERSIÓN NIN ENFERMXS EN PRISIÓN
Máximo cumprimento 20 anos. Fora perpetuas encubertas ou non. E que lle dean ao falso feminismo (carcereiros fóra dos módulos de mulleres)".
Leer más...
Actualización express da situación venezolana (25.02.14)
Colamos do noso blogue de referencia da situación venezolana "Perdido en Itaca":
O pasado 21 de febreiro escribimos unha síntese dos acontecementos para quen no exterior, sobresaturados de información sobre Venezuela, necesitasen unha cronoloxía dos feitos. Apenas pasaron 4 días dese relato, pero hai tantos elementos novos que é necesaria unha actualización para suxerir que calquera fotografía da realidade venezolana cambiará nas seguintes horas.
O primeiro elemento que resalta é que as manifestacións dos críticos ao goberno continuaron ata o momento en que isto se escribe, e non parece que se deterán nos próximos días. A cultura venezolana caracterizárase por promover o esforzo de resultados a curto prazo, sen permanencia no tempo, polo que a suma de cada novo día de protesta contradí a inmediatez política que parecía propia de "facer" no país. Por iso é que o propio presidente Maduro utiliza como unha das súas estratexias fomentar o seu máis rápido desgaste, aumentando dous días máis ao feriado de Carnaval para que comece o 27 de febreiro, día cando se cumprirán 25 anos da revolta popular de "O Caracazo", con decenas de asasinados aínda en impunidade.
Unha segunda novidade, como suxeriamos no noso anterior texto, é que Caracas deixou de ser o epicentro da mobilización nacional. O sábado 22 de febreiro grupos progoberno e opositores convocaron a marchar na cidade de Caracas, ambas as dúas con ampla concorrencia. Non obstante, en polo menos 12 cidades do interior do país tamén se realizaron mobilizacións disidentes, algunhas delas proporcionalmente tan multitudinarias como a da capital. No caso da cidade de San Cristóbal, capital do estado Táchira (fronteirizo con Colombia), a intensidade das mobilizacións e conflitos, que incluíron ademais dos estudantes e clase media a sectores populares e rurais, motivaron á militarización da cidade baixo control a distancia dende Caracas. O gobernador da entidade José Vielma Mora, do partido oficialista PSUV, criticou a represión e solicitou publicamente a liberación das persoas detidas, o que ata agora foi a primeira crítica pública dun membro do goberno ás decisións de Nicolás Maduro.
Cando isto se escribe rexistráranse a morte de 15 persoas en manifestacións ou en feitos relacionados coas protestas; 8 deles cuxa autoría sinala a funcionarios policiais, militares e paramilitares; 2 deles vítimas de "trampas" montadas na protesta opositora denominada "Guarimba" e o resto por feitos escuros acontecidos arredor das mobilizacións que deben ser investigados e aclarados (por exemplo, o atropelo dun adolescente de 17 anos). As reportaxes do diario Últimas Noticias, avalados por fotos e videos circulados en redes sociais, obrigaron a que a Fiscalía deteña funcionarios da Garda Nacional Bolivariana (GNB) e o Servizo Bolivariano de Inteligencia Nacional (SEBIN) para investigalos pola autoría material dos feitos. Non obstante, altos voceiros do Executivo Nacional, como a Ministra de Comunicación Delcy Rodríguez e o propio presidente Maduro continúan culpando de todas as mortes a oposición. Capítulo á parte meréceo o presidente da Asemblea Nacional, Diosdado Cabello, que a través do seu programa diario "Co mazo dando", transmitido pola televisión estatal, realiza afirmacións delirantes sobre as causas dos asasinatos.
A "Guarimba" é unha estratexia que sectores da oposición promoveron a finais do ano 2002. Consiste en realizar, nun sitio considerado "seguro" protestas -xeralmente nas inmediacións das vivendas dos manifestantes-, pechando a vía con barricadas e lixo ou cauchos incendiados. A "Guarimba" posúe varias características que a diferencian doutras manifestacións. Unha é a súa relación simbólica co Golpe de Estado e o chamado "paro petroleiro" do ano 2002, polo que se cargou dun contido insurreccional, proclive á confrontación física cos organismos de seguridade. A segunda, como consecuencia do anterior, foi insistentemente criminalizada polo goberno, sendo por iso unha estratexia excluínte: Se ben persoas progoberno puideran incorporarse a unha manifestación pacífica por esixencias comúns, dificilmente o farán a unha "Guarimba". Terceiro, xeran un amplo rexeitamento dentro dos propios sectores opositores, como o demostrou a marcha en Caracas do 22 de febreiro, onde había tantas pancartas de rexeitamento ás "Guarimbas" como á actuación dos grupos paramilitares. A medida que o presidente Nicolás Maduro estimulou a represión felicitando en público a actuación da GNB, non recoñecendo a responsabilidade estatal en parte das vítimas mortais e lexitimando institucionalmente a actuación dos grupos paramilitares mediante o estímulo aos "Comandos Populares contra o Golpe de Estado", xerou un caldo de cultivo de indignación que permitiu a aparición de "As Guarimbas" nalgúns focos tanto en Caracas coma en cidades do interior do país. Non obstante, unha mirada a todos os tipos de mobilización en todas as cidades do país que se manteñen na rúa, corrobora que a manifestación continúa sendo maioritariamente pacífica.
A entrega do líder opositor conservador Leopoldo López, o 18 de febreiro, foi todo unha "performance" para catapultar a súa imaxe como "novo líder" da oposición venezolana e centro do movemento nacional de protesta. A súa entrega realizouse xunto a unha multitudinaria concentración na fronteira entre o municipio Chacao e Liberador de Caracas. Non obstante ata o día de hoxe a dinámica de multitudes na rúa continúa sendo de redes descentralizadas con múltiples centros. Hai toda serie de convocatorias por redes sociais, como "pancartazos", "facer pregarias nacionais á mesma hora" e ata "bailoterapias".Algunhas, convértense en virais e son asumidas por boa parte do movemento. Moitos opositores afeitos ao modelo vertical de organización leninista da era analóxica, esixen permanentemente que as protestas "teñan unha dirección" e "esixencias comúns".
O goberno insiste en que se enfronta a un "Golpe de Estado", algúns din que "repite o guión de abril do 2002" e outros argumentan que se trataría dun "Golpe continuado". Nicolás Maduro convocou a enfrontar os manifestantes na rúa activando "Comandos populares antigolpe". Non obstante, as dúas manifestacións realizadas nos últimos días polo goberno nas rúas de Caracas non contan co respaldo e os niveis de convocatoria das realizadas por Hugo Chávez. Se ben os niveis medios e altos do goberno expresan publicamente o seu apoio ás decisións de Maduro, o chavismo de base comeza a resentirse pola represión aberta aos manifestantes, que xerou centenares de imaxes que flúen a través dos teléfonos celulares. Por outro lado, o propio presidente emite mensaxes contraditorias sobre a natureza da hipotética ameaza á cal enfronta: Convocando insistentemente a celebrar os carnavais, bailando para as cámaras de televisión, pedindo publicamente -en varias oportunidades- mellorar as relacións diplomáticas con Estados Unidos e designando o seu representante ante o Fondo Monetario Internacional.
A pesar que a nivel internacional permanece a polarización mediática informativa sobre Venezuela, ao interno do país continuamos sufrindo un importante bloqueo informativo. As canles de televisión de alcance nacional non informan sobre as manifestacións, nin tampouco transmiten en directo as mensaxes dos líderes políticos de oposición, mentres que as súas pantallas son copadas por declaracións dos principais funcionarios públicos. O goberno pensou o conflito en termos analóxicos, pensando que a invisibilización televisiva e a represión serían suficientes para silenciar as protestas. Tardiamente iniciou unha ofensiva en redes sociais, mentres o servizo de internet, controlado polo Estado, sofre irregulares diminucións de velocidade e bloqueos nalgunhas das aplicacións máis populares utilizadas polos usuarios, como Twitter e What´sApp.
A radicalización dos dous principais bandos do conflito fan que non sexa maioritario, aínda, a esixencia de diálogo para a resolución da crise. O presidente Maduro convocou á realización dunha "Conferencia Nacional de Paz" paralelamente que o seu goberno -e el mesmo- continúa descualificando como "fascistas de ultradereita" aos opositores e aumenta o número de detidos en todo o país, os cales denuncian torturas, tratos crueis, inhumanos e degradantes durante a súa privación de liberdade. O aumento da cantidade de persoas asasinadas, feridos por armas de fogo, perdigóns e bombas lacrimóxenas incrementa o espiral de violencia e resentimento en ambos os dous bandos que, non deixando canles políticas para a resolución do conflito, aboa o terreo para que os militares asuman garantir a "gobernabilidade" mediante un golpe de Estado, ben sexa de tendencias do propio oficialismo ou ligados á oposición. A extravagante imaxe dun xeneral retirado do Exército venezolano, Angel Vivas Perdomo, no teito da súa casa mostrando armamento de guerra -no intento de detención tras ser acusado da autoría intelectual das trampas situadas na "Guarimba" que ocasionaron unha morte en Caracas-, orixinaron un furacán de rumores acerca dos presuntos "malestares" dentro das Forzas Armadas. A isto súmase unha serie de saqueos de comercios en varios lados do país, cunha coordinación tal que levanta demasiadas sospeitas.
Os acontecementos encóntranse en pleno desenvolvemento: A fotografía deste momento pode ser completamente diferente nas próximas 48 horas. Esperamos seguir tendo conexión a internet para contalo.
Leer más...
O pasado 21 de febreiro escribimos unha síntese dos acontecementos para quen no exterior, sobresaturados de información sobre Venezuela, necesitasen unha cronoloxía dos feitos. Apenas pasaron 4 días dese relato, pero hai tantos elementos novos que é necesaria unha actualización para suxerir que calquera fotografía da realidade venezolana cambiará nas seguintes horas.
O primeiro elemento que resalta é que as manifestacións dos críticos ao goberno continuaron ata o momento en que isto se escribe, e non parece que se deterán nos próximos días. A cultura venezolana caracterizárase por promover o esforzo de resultados a curto prazo, sen permanencia no tempo, polo que a suma de cada novo día de protesta contradí a inmediatez política que parecía propia de "facer" no país. Por iso é que o propio presidente Maduro utiliza como unha das súas estratexias fomentar o seu máis rápido desgaste, aumentando dous días máis ao feriado de Carnaval para que comece o 27 de febreiro, día cando se cumprirán 25 anos da revolta popular de "O Caracazo", con decenas de asasinados aínda en impunidade.
Unha segunda novidade, como suxeriamos no noso anterior texto, é que Caracas deixou de ser o epicentro da mobilización nacional. O sábado 22 de febreiro grupos progoberno e opositores convocaron a marchar na cidade de Caracas, ambas as dúas con ampla concorrencia. Non obstante, en polo menos 12 cidades do interior do país tamén se realizaron mobilizacións disidentes, algunhas delas proporcionalmente tan multitudinarias como a da capital. No caso da cidade de San Cristóbal, capital do estado Táchira (fronteirizo con Colombia), a intensidade das mobilizacións e conflitos, que incluíron ademais dos estudantes e clase media a sectores populares e rurais, motivaron á militarización da cidade baixo control a distancia dende Caracas. O gobernador da entidade José Vielma Mora, do partido oficialista PSUV, criticou a represión e solicitou publicamente a liberación das persoas detidas, o que ata agora foi a primeira crítica pública dun membro do goberno ás decisións de Nicolás Maduro.
Cando isto se escribe rexistráranse a morte de 15 persoas en manifestacións ou en feitos relacionados coas protestas; 8 deles cuxa autoría sinala a funcionarios policiais, militares e paramilitares; 2 deles vítimas de "trampas" montadas na protesta opositora denominada "Guarimba" e o resto por feitos escuros acontecidos arredor das mobilizacións que deben ser investigados e aclarados (por exemplo, o atropelo dun adolescente de 17 anos). As reportaxes do diario Últimas Noticias, avalados por fotos e videos circulados en redes sociais, obrigaron a que a Fiscalía deteña funcionarios da Garda Nacional Bolivariana (GNB) e o Servizo Bolivariano de Inteligencia Nacional (SEBIN) para investigalos pola autoría material dos feitos. Non obstante, altos voceiros do Executivo Nacional, como a Ministra de Comunicación Delcy Rodríguez e o propio presidente Maduro continúan culpando de todas as mortes a oposición. Capítulo á parte meréceo o presidente da Asemblea Nacional, Diosdado Cabello, que a través do seu programa diario "Co mazo dando", transmitido pola televisión estatal, realiza afirmacións delirantes sobre as causas dos asasinatos.
A "Guarimba" é unha estratexia que sectores da oposición promoveron a finais do ano 2002. Consiste en realizar, nun sitio considerado "seguro" protestas -xeralmente nas inmediacións das vivendas dos manifestantes-, pechando a vía con barricadas e lixo ou cauchos incendiados. A "Guarimba" posúe varias características que a diferencian doutras manifestacións. Unha é a súa relación simbólica co Golpe de Estado e o chamado "paro petroleiro" do ano 2002, polo que se cargou dun contido insurreccional, proclive á confrontación física cos organismos de seguridade. A segunda, como consecuencia do anterior, foi insistentemente criminalizada polo goberno, sendo por iso unha estratexia excluínte: Se ben persoas progoberno puideran incorporarse a unha manifestación pacífica por esixencias comúns, dificilmente o farán a unha "Guarimba". Terceiro, xeran un amplo rexeitamento dentro dos propios sectores opositores, como o demostrou a marcha en Caracas do 22 de febreiro, onde había tantas pancartas de rexeitamento ás "Guarimbas" como á actuación dos grupos paramilitares. A medida que o presidente Nicolás Maduro estimulou a represión felicitando en público a actuación da GNB, non recoñecendo a responsabilidade estatal en parte das vítimas mortais e lexitimando institucionalmente a actuación dos grupos paramilitares mediante o estímulo aos "Comandos Populares contra o Golpe de Estado", xerou un caldo de cultivo de indignación que permitiu a aparición de "As Guarimbas" nalgúns focos tanto en Caracas coma en cidades do interior do país. Non obstante, unha mirada a todos os tipos de mobilización en todas as cidades do país que se manteñen na rúa, corrobora que a manifestación continúa sendo maioritariamente pacífica.
A entrega do líder opositor conservador Leopoldo López, o 18 de febreiro, foi todo unha "performance" para catapultar a súa imaxe como "novo líder" da oposición venezolana e centro do movemento nacional de protesta. A súa entrega realizouse xunto a unha multitudinaria concentración na fronteira entre o municipio Chacao e Liberador de Caracas. Non obstante ata o día de hoxe a dinámica de multitudes na rúa continúa sendo de redes descentralizadas con múltiples centros. Hai toda serie de convocatorias por redes sociais, como "pancartazos", "facer pregarias nacionais á mesma hora" e ata "bailoterapias".Algunhas, convértense en virais e son asumidas por boa parte do movemento. Moitos opositores afeitos ao modelo vertical de organización leninista da era analóxica, esixen permanentemente que as protestas "teñan unha dirección" e "esixencias comúns".
O goberno insiste en que se enfronta a un "Golpe de Estado", algúns din que "repite o guión de abril do 2002" e outros argumentan que se trataría dun "Golpe continuado". Nicolás Maduro convocou a enfrontar os manifestantes na rúa activando "Comandos populares antigolpe". Non obstante, as dúas manifestacións realizadas nos últimos días polo goberno nas rúas de Caracas non contan co respaldo e os niveis de convocatoria das realizadas por Hugo Chávez. Se ben os niveis medios e altos do goberno expresan publicamente o seu apoio ás decisións de Maduro, o chavismo de base comeza a resentirse pola represión aberta aos manifestantes, que xerou centenares de imaxes que flúen a través dos teléfonos celulares. Por outro lado, o propio presidente emite mensaxes contraditorias sobre a natureza da hipotética ameaza á cal enfronta: Convocando insistentemente a celebrar os carnavais, bailando para as cámaras de televisión, pedindo publicamente -en varias oportunidades- mellorar as relacións diplomáticas con Estados Unidos e designando o seu representante ante o Fondo Monetario Internacional.
A pesar que a nivel internacional permanece a polarización mediática informativa sobre Venezuela, ao interno do país continuamos sufrindo un importante bloqueo informativo. As canles de televisión de alcance nacional non informan sobre as manifestacións, nin tampouco transmiten en directo as mensaxes dos líderes políticos de oposición, mentres que as súas pantallas son copadas por declaracións dos principais funcionarios públicos. O goberno pensou o conflito en termos analóxicos, pensando que a invisibilización televisiva e a represión serían suficientes para silenciar as protestas. Tardiamente iniciou unha ofensiva en redes sociais, mentres o servizo de internet, controlado polo Estado, sofre irregulares diminucións de velocidade e bloqueos nalgunhas das aplicacións máis populares utilizadas polos usuarios, como Twitter e What´sApp.
A radicalización dos dous principais bandos do conflito fan que non sexa maioritario, aínda, a esixencia de diálogo para a resolución da crise. O presidente Maduro convocou á realización dunha "Conferencia Nacional de Paz" paralelamente que o seu goberno -e el mesmo- continúa descualificando como "fascistas de ultradereita" aos opositores e aumenta o número de detidos en todo o país, os cales denuncian torturas, tratos crueis, inhumanos e degradantes durante a súa privación de liberdade. O aumento da cantidade de persoas asasinadas, feridos por armas de fogo, perdigóns e bombas lacrimóxenas incrementa o espiral de violencia e resentimento en ambos os dous bandos que, non deixando canles políticas para a resolución do conflito, aboa o terreo para que os militares asuman garantir a "gobernabilidade" mediante un golpe de Estado, ben sexa de tendencias do propio oficialismo ou ligados á oposición. A extravagante imaxe dun xeneral retirado do Exército venezolano, Angel Vivas Perdomo, no teito da súa casa mostrando armamento de guerra -no intento de detención tras ser acusado da autoría intelectual das trampas situadas na "Guarimba" que ocasionaron unha morte en Caracas-, orixinaron un furacán de rumores acerca dos presuntos "malestares" dentro das Forzas Armadas. A isto súmase unha serie de saqueos de comercios en varios lados do país, cunha coordinación tal que levanta demasiadas sospeitas.
Os acontecementos encóntranse en pleno desenvolvemento: A fotografía deste momento pode ser completamente diferente nas próximas 48 horas. Esperamos seguir tendo conexión a internet para contalo.
Leer más...
Mariano Torres, preso combativo, denuncia torturas no CP El Dueso durante un tránsito.
En novembro do ano pasado faciamonos eco en Abordaxe dunha carta de Mariano, preso valencián de 24 anos, na altura preso en Teixeiro, onde narraba as torturas fícias e psicolóxicas das que eran obxecto os presos deste penal con a convinencia da verduga Adela, subdirectora de seguridade. Agora recibimos unha outra Carta súa que nos envían dende a Campaña Cárcere=Tortura, na que Mariano tras presentar denuncia por torturas no penal de El Dueso, solicita axuda e un avogado de oficio e procurador, para que poida visitar un médico forense e que lle cubra un parte polas novas torturas recibidas en El Dueso durante un tránsito de cárcere (ía camiño de Zuera dende Teixeiro, adonde era transladado tras as súas denuncias e reivindicacións) para "que poidamos acabar con estes torturadores". Mariano di que "estou moi nervioso e por elo non podo especificar mellor, porque hai máis feitos para denunciar".
Ademais no correo recibido, as compas da Campaña, comentan que Mariano é un coñecido preso pola súa traxectoria combativa dende dentro. El mesmo, xá hai tempo, alertara sobre as torturas escalofriantes que sofrera en A Lama (onde tambén estivo encirrado). A situación de Mariano dende entón é agobiante, con o seu pai tambén encirrado e participante da Campaña C=T e meia familia dispersada polos talegos do estado, fan de Mariano un claro obxectivo dos mercenarios carcereiros sen rastro de humanidade.
Durante a súa estáncia en Teixeiro resistiu como puido as torturas que por sistema eran o seu día a día, reivindicando e liando algunha que otra, o que lle valeu estar sempre en aillamento, onde coincidiu con outro preso da Campaña, L.M. Mingorance Corral,"Hueso Pavo"(quen ven de deixar en 8 de febreiro, por razóns de saude, unha folga de fame indefinida cando xa levava 30 días, tal como narraramos en Abordaxe), onde era preceptíbel o apoio mutuo entre ambos, chegando nunha noite a facer lume no patio de aillamento rachando os cristais das súas celas como xeito de reivindicar a súa lexitima luita contra as torturas, razón pola que ambos foron dispersados, Mariano ao penal de Zuera (Zaragoza) e Mingorance ao CP Madrid VII en Estremera.
Agora Mariano está indefenso e solicita axuda, polo que facemos pública a súa situación para expandir a solidariedade activa, facer da súa luita a nosa na procura de rematar, canto menos, con a sensacion de impunidade da que gozan xs asasinxs a soldo, debida en boa parte á nosa pasividade.
O teu silencio é complice !!!
ABAIXO OS MUROS!!
CARTA de MARIANO
Ola, son Mariano Torres, escribirame con vos polas torturas que me fixeran en A Lama. Como xa sabedes, fun trasladado a Zuera (Zaragoza). Puxen unha denuncia aos funcionarios e ao C.P. de El Dueso (Santander). Pasei de tránsitos e levaba máis de oito horas no "canguro" (1). Estando en El Dueso puxen unha cortina na ventá porque me daba o sol e non podía durmir. Veu un xefe de servizos camuflado e me dixo que a quitara; eu quiteina ao instante pero o funcionario botaba un peste a viño que tiraba para atrás. Eu, como non sabía que era xefe de servizos, dixelle que viñera un para falar con él, e dixome: "espera que vas
a hablar con quién yo te diga". Viñeron uns quince funcionarios, entraron, tiraronme ao chan, alxemáronme de pés e mans con os grilletes e comenzaron a pegarme patadas e puñadas durante máis dunha hora. Despois me trasladaron a unha cela de subxección mecánica. Dixéronme que me ian matar, ensañáronse conmigo, tiña sangue por todos lados. Rompéronme o meu nariz con as súas porras, enchíronme todo o corpo a golpes, cheio de contusións. Veu a médica e dixo: "yo no me hago cargo porque por poco lo matáis". Fun trasladado ao hospital máis cercano, fixéronme placas e teño o nariz roto.
Xa puxen a denuncia, necesito que me botedes unha man, dado que, como se lles foi a man, din que eu agredín a un funcionario, cousa que é mentira.
Tiveronme ata agora sen bolígrafos nen nada, e por fin mos deron aquí en Valencia aonde vin a asistir a un xuizo (tránsitos). Puxen a denuncia e mandeina ao xulgado de guarda. Pedin un médico forense do centro máis cercano de Zuera, porque nos partes médicos tapan todo canto poden. Tambén pedin testemuñar os feitos ocorridos para denuncialos en Zuera, dado que teño medo de ir outra vez a El Dueso, porque si me dan unha outra igual, me matan cen por cen.
Vos escrebo para que me axudedes e me poñades un avogado de oficio e un procurador, me saquen a Zaragoza ao médico forense para que faga un parte e poidamos acabar con estes
torturadores. Estou moi nervioso e por elo non podo especificar mellor, porque hai
máis feitos para denunciar. Necesito a vosa axuda.
Asinado:
Mariano Torres Fernández
(1) "Canguro"- denominación en argot carcerario dos veículos dos picolos para conducción entre cárceres.
Colado e traducido x eDu
Leer más...
Ademais no correo recibido, as compas da Campaña, comentan que Mariano é un coñecido preso pola súa traxectoria combativa dende dentro. El mesmo, xá hai tempo, alertara sobre as torturas escalofriantes que sofrera en A Lama (onde tambén estivo encirrado). A situación de Mariano dende entón é agobiante, con o seu pai tambén encirrado e participante da Campaña C=T e meia familia dispersada polos talegos do estado, fan de Mariano un claro obxectivo dos mercenarios carcereiros sen rastro de humanidade.
Durante a súa estáncia en Teixeiro resistiu como puido as torturas que por sistema eran o seu día a día, reivindicando e liando algunha que otra, o que lle valeu estar sempre en aillamento, onde coincidiu con outro preso da Campaña, L.M. Mingorance Corral,"Hueso Pavo"(quen ven de deixar en 8 de febreiro, por razóns de saude, unha folga de fame indefinida cando xa levava 30 días, tal como narraramos en Abordaxe), onde era preceptíbel o apoio mutuo entre ambos, chegando nunha noite a facer lume no patio de aillamento rachando os cristais das súas celas como xeito de reivindicar a súa lexitima luita contra as torturas, razón pola que ambos foron dispersados, Mariano ao penal de Zuera (Zaragoza) e Mingorance ao CP Madrid VII en Estremera.
Agora Mariano está indefenso e solicita axuda, polo que facemos pública a súa situación para expandir a solidariedade activa, facer da súa luita a nosa na procura de rematar, canto menos, con a sensacion de impunidade da que gozan xs asasinxs a soldo, debida en boa parte á nosa pasividade.
O teu silencio é complice !!!
ABAIXO OS MUROS!!
CARTA de MARIANO
Ola, son Mariano Torres, escribirame con vos polas torturas que me fixeran en A Lama. Como xa sabedes, fun trasladado a Zuera (Zaragoza). Puxen unha denuncia aos funcionarios e ao C.P. de El Dueso (Santander). Pasei de tránsitos e levaba máis de oito horas no "canguro" (1). Estando en El Dueso puxen unha cortina na ventá porque me daba o sol e non podía durmir. Veu un xefe de servizos camuflado e me dixo que a quitara; eu quiteina ao instante pero o funcionario botaba un peste a viño que tiraba para atrás. Eu, como non sabía que era xefe de servizos, dixelle que viñera un para falar con él, e dixome: "espera que vas
a hablar con quién yo te diga". Viñeron uns quince funcionarios, entraron, tiraronme ao chan, alxemáronme de pés e mans con os grilletes e comenzaron a pegarme patadas e puñadas durante máis dunha hora. Despois me trasladaron a unha cela de subxección mecánica. Dixéronme que me ian matar, ensañáronse conmigo, tiña sangue por todos lados. Rompéronme o meu nariz con as súas porras, enchíronme todo o corpo a golpes, cheio de contusións. Veu a médica e dixo: "yo no me hago cargo porque por poco lo matáis". Fun trasladado ao hospital máis cercano, fixéronme placas e teño o nariz roto.
Xa puxen a denuncia, necesito que me botedes unha man, dado que, como se lles foi a man, din que eu agredín a un funcionario, cousa que é mentira.
Tiveronme ata agora sen bolígrafos nen nada, e por fin mos deron aquí en Valencia aonde vin a asistir a un xuizo (tránsitos). Puxen a denuncia e mandeina ao xulgado de guarda. Pedin un médico forense do centro máis cercano de Zuera, porque nos partes médicos tapan todo canto poden. Tambén pedin testemuñar os feitos ocorridos para denuncialos en Zuera, dado que teño medo de ir outra vez a El Dueso, porque si me dan unha outra igual, me matan cen por cen.
Vos escrebo para que me axudedes e me poñades un avogado de oficio e un procurador, me saquen a Zaragoza ao médico forense para que faga un parte e poidamos acabar con estes
torturadores. Estou moi nervioso e por elo non podo especificar mellor, porque hai
máis feitos para denunciar. Necesito a vosa axuda.
Asinado:
Mariano Torres Fernández
(1) "Canguro"- denominación en argot carcerario dos veículos dos picolos para conducción entre cárceres.
Colado e traducido x eDu
Leer más...
[Clásicos Populares] Furnier
Se Radio Nazional de E$paña ten os seus "Clásicos Populares", nós non podiamos ficar sen aportar o noso grao de area á escea músical antiautoritaria do terruño galego. De cando en vez difundiremos esas cancións que dalgunha maneira forman parte desa banda sonora da guerra social made in Galiza.
Furnier leva anos transmitindo potentes concentracións de amor e odio en forma de rap. Membro activo e un dos fundadores do mítico colectivo Hip Hop Ateneu. Os seus comezos remóntanse ao ano 2000, onde forma xunto con outros tres compoñentes o grupo Palabra Maestra, un grupo moi representativo para a torcida do underground compostelan. É no 2005 cando emprende unha andadura en solitario repleta de actuacións, que dito sexa, son impresionantes, cunha posta en escea chea de espontaneidade e enerxía. No ano 2007 atopámonos coa súa primeira referencia "Psycociudad", un E.P. de sete cortes impregnado de sons escuros, sintetizadores e rapeos cruos que nos falan de soños anárquicos nunha atmósfera postindustrial. A finais do 2010 edita o seu segundo traballo Balada Salvaje un single onde as distorsións e sintes se suavizan, e onde nos atopamos cuns rapeos mais densos e de contido desgarrador. A día de hoxe está a traballar no seu terceiro disco e o único que sabemos é que se trata dun L.P.(longa duración). Podes descargar de balde toda a súa discografía e acceder a máis información en furnierblog.blogspot.com. A canción que escollemos como parte dos nosos Clásicos Populares é "La Internacional del Mal" todo un manifesto insurreccional carregado de temperamento. Unha reportaxe de Emiliano Tocata e amig@s para Abordaxe-Blog Leer más...
Furnier leva anos transmitindo potentes concentracións de amor e odio en forma de rap. Membro activo e un dos fundadores do mítico colectivo Hip Hop Ateneu. Os seus comezos remóntanse ao ano 2000, onde forma xunto con outros tres compoñentes o grupo Palabra Maestra, un grupo moi representativo para a torcida do underground compostelan. É no 2005 cando emprende unha andadura en solitario repleta de actuacións, que dito sexa, son impresionantes, cunha posta en escea chea de espontaneidade e enerxía. No ano 2007 atopámonos coa súa primeira referencia "Psycociudad", un E.P. de sete cortes impregnado de sons escuros, sintetizadores e rapeos cruos que nos falan de soños anárquicos nunha atmósfera postindustrial. A finais do 2010 edita o seu segundo traballo Balada Salvaje un single onde as distorsións e sintes se suavizan, e onde nos atopamos cuns rapeos mais densos e de contido desgarrador. A día de hoxe está a traballar no seu terceiro disco e o único que sabemos é que se trata dun L.P.(longa duración). Podes descargar de balde toda a súa discografía e acceder a máis información en furnierblog.blogspot.com. A canción que escollemos como parte dos nosos Clásicos Populares é "La Internacional del Mal" todo un manifesto insurreccional carregado de temperamento. Unha reportaxe de Emiliano Tocata e amig@s para Abordaxe-Blog Leer más...
26 feb 2014
Umha interesante e elabourada crónica sobre os sucessos na Ucrânia
Estes dias tenho escuitado loubanças incríveis ao respeito do Golpe de Estado Fascista na Ucrânia, com o pobre argumento de que é umha luita do povo contra o poder. Para e-lo basean-se só nas fontes de jornais e televisons europeias (fontes com a que estas pessoas soem ser moi críticas se falamos de luitas no mesmo estado espanhol). Alucinado por ouvir tais barbaridades, busquei pela rede algumha crónica que difiriera da tónica geral do aplauso gerido pela desinformaçom e manipulaçom habitual dos falsimedios, assim foi como dim com esta crónica publicada no seu blogue por Julián Jiménez (quem se auto-define como marxista anti-capitalista) com o título: "Ucrania: La Gran Mentira de #Euromaidan y el retorno de Weimar 2.0" e da que só recolho um anaco (que traduzo). Mas e pese a estar feita por um marxista, gostei muito de-la e convido á súa leitura íntegra (em castelám no seu blogue), donde Julián aporta videos, fotografias e muita mais informaçom que facilita a compreensom do que se passou e se está a passar na Ucrânia:
É verdadeiramente aterrador o que na Ucrânia se está gestando, pero muito mais terrorífico é ver como a ânsia dumha revolta em Europa ou no Estado Espanhol é tal que muita gente, de forma inconsciente e deixadas levar polos sentimentos mais primários, inhoram que classe de gentuça estám apoiando. A que verdadeiro monstro estám jaleando, sem parar-se a pensar. É tal a ànsia de ve-las ruas arder que muitas nom som quem de distinguir um ovo dumha leituga. E nom falo de gentes "da rua". Falo de pessoas que teóricamente tenhem ou deveriam de ter umha formaçom para entender que é o que se está passando na Ucrânia.
De ai este escrito, para que as despistadas começem a deixar-se de toleadas, de ambigüedades e de justificaçons. Tenho chegado a lêr como gente dizia: "pero luitam contra a Polícia" "pero se estám com o povo", demonstrando um auténtico desconhecemento de que foi o fascismo e como surdira no seu momento. E nom é um erro insignificante. É um erro imperdonável que, num futuro, nom moi lonjano, pode supôr sangue, mortes e volver aos tempos mais obscuros da nossa História Universal.
"Os povos que esquecem a sua História estám, irremediavelmente, condenados a repeti-la".
PD: Curiosamente, no estado espanhol, as primeiras monstras de apoio chegaram de dirigentes do PP pero, sobre tudo, dos neonazis e fascistas espanhois, que sairam a festejar o trunfo da "revolta patriota ucraniana" (ver foto)
eDu
Leer más...
É verdadeiramente aterrador o que na Ucrânia se está gestando, pero muito mais terrorífico é ver como a ânsia dumha revolta em Europa ou no Estado Espanhol é tal que muita gente, de forma inconsciente e deixadas levar polos sentimentos mais primários, inhoram que classe de gentuça estám apoiando. A que verdadeiro monstro estám jaleando, sem parar-se a pensar. É tal a ànsia de ve-las ruas arder que muitas nom som quem de distinguir um ovo dumha leituga. E nom falo de gentes "da rua". Falo de pessoas que teóricamente tenhem ou deveriam de ter umha formaçom para entender que é o que se está passando na Ucrânia.
De ai este escrito, para que as despistadas começem a deixar-se de toleadas, de ambigüedades e de justificaçons. Tenho chegado a lêr como gente dizia: "pero luitam contra a Polícia" "pero se estám com o povo", demonstrando um auténtico desconhecemento de que foi o fascismo e como surdira no seu momento. E nom é um erro insignificante. É um erro imperdonável que, num futuro, nom moi lonjano, pode supôr sangue, mortes e volver aos tempos mais obscuros da nossa História Universal.
"Os povos que esquecem a sua História estám, irremediavelmente, condenados a repeti-la".
PD: Curiosamente, no estado espanhol, as primeiras monstras de apoio chegaram de dirigentes do PP pero, sobre tudo, dos neonazis e fascistas espanhois, que sairam a festejar o trunfo da "revolta patriota ucraniana" (ver foto)
eDu
Leer más...
"Senlhe" manifesta o seu desexo de que só acuda a familia ao seu vindeiro xuízo na Audiencia Nacional e agradece as mostras de solidariedade.
Recibimos do Colectivo de Apoio a Senlheiro a petición de facer público este seu texto, ao que acedemos gostosas:
Xente, onte fumos ver a Adrián á prisión de Navalcarnero (Madrid IV) onde se atopa agora mesmo á espera do xulgamento. Pese ao nerviosismo e as inquedanzas dada a inminencia do xuízo atopase ben e con forza.
Queremos transmitir o seu desexo de que só acuda a familia ao xuízo, e o seu agradecemento a todas as persoas que estaban dispostas a ir e mostrar a súa solidariedade.
Sinte moito avisar desta decisión tan tarde coas molestias que esta poida provocar, mais é nesta semana na que está a preparar o xuízo cos avogados. Agardamos que comprendades que se sinta máis tranquilo desta maneira. Lamenta moito non poder aproveitar a ocasión para ver rostros de amigxs e coñecidxs mais desta maneira pode centrarse máis na declaración e estar menos nervioso.
Pola nosa banda, agardamos que poida recuperar a ocasión moi pronto, voltando con nós á casa.
O xuízo será os días de antroido, 3 4 e 5 de Marzo na Audiencia Nacional, tras unha espera en prisión preventiva de 1 ano, 1 mes e 24 días.
Xa vos contaremos que tal vai o "conto".
Dende este colectivo queremos voltar agradecer a todas as persoas que dun xeito ou doutro mostraron a súa solidariedade e a todas aquelas que dades folgos no día a día, e agardamos poder disolvelo moi pronto e que Adrián non precise que falen por el, e sobretodo, que poida voltar recuperar a súa liberdade.
Forza ,saúde e grazas!
Leer más...
Xente, onte fumos ver a Adrián á prisión de Navalcarnero (Madrid IV) onde se atopa agora mesmo á espera do xulgamento. Pese ao nerviosismo e as inquedanzas dada a inminencia do xuízo atopase ben e con forza.
Queremos transmitir o seu desexo de que só acuda a familia ao xuízo, e o seu agradecemento a todas as persoas que estaban dispostas a ir e mostrar a súa solidariedade.
Sinte moito avisar desta decisión tan tarde coas molestias que esta poida provocar, mais é nesta semana na que está a preparar o xuízo cos avogados. Agardamos que comprendades que se sinta máis tranquilo desta maneira. Lamenta moito non poder aproveitar a ocasión para ver rostros de amigxs e coñecidxs mais desta maneira pode centrarse máis na declaración e estar menos nervioso.
Pola nosa banda, agardamos que poida recuperar a ocasión moi pronto, voltando con nós á casa.
O xuízo será os días de antroido, 3 4 e 5 de Marzo na Audiencia Nacional, tras unha espera en prisión preventiva de 1 ano, 1 mes e 24 días.
Xa vos contaremos que tal vai o "conto".
Dende este colectivo queremos voltar agradecer a todas as persoas que dun xeito ou doutro mostraron a súa solidariedade e a todas aquelas que dades folgos no día a día, e agardamos poder disolvelo moi pronto e que Adrián non precise que falen por el, e sobretodo, que poida voltar recuperar a súa liberdade.
Forza ,saúde e grazas!
Leer más...
3 de marzo: O Eixe do Mal sobre Bilbao. Chamado anarquista
Recibimos este cartaz e o seguinte texto dun chamado anarquista para un protesto contra o cumio internacional que se vai celebrar en Bilbao e contará coa asistencia das principais representantes das elites político-económicas locais e mundiais. Colamos despois de traducido:
3 DE MARZO TODAS A BILBAO!
O 3 de marzo vai ter lugar un cumio internacional en Bilbao que contará coa asistencia das principais representantes das elites político-económicas locais e mundiais. Estas, baixo o pretexto de reflexionar en torno á competitividade e o desenvolvemento, van expandir e fortalecer as estratexias neo-liberais, máximas responsables da miseria do traballo asalariado, o imperialismo e da destrución da terra.
A oposición a este encontro é un acto simbólico con moita importancia e unha oportunidade sen igual para demostrar que non queremos permitirlles que sigan arrebatándonos as nosas vidas. Non avogamos por un modelo propio de capitalismo para Euskal Herria, nin por un partido que pretenda facernos crer que é posible cambiar os intereses do sistema "dende dentro", nin por un capitalismo máis verde e amable, nin loitar por reformar unhas leis que volverán cambiar cando lles interese... Queremos unha transformación cualitativa e dende a raíz da que sexamos partícipes!
Para iso, hai que construír alternativas que supoñan un enfrontamento ao modelo social capitalista, sustentado no delegacionismo e o voto. Reapropiándonos da nosa forza de traballo, xerando alternativas ao estado do benestar, solucionando as nosas necesidades á marxe do mercado, fomentando a toma de decisións horizontal, xerando novos sistemas de valores axustados a cada ética colectiva.... Así como atacando os símbolos de toda forma de poder. Sirvámonos das nosas ferramentas históricas -sabotaxe, desobediencia e acción directa- para romper coa imposición dunha paz social sustentada na nosa explotación. Arrepoñámonos ao cumio e ás súas políticas do terror!
FMI Eurogrupo OCDE Banco Europeo de Inversiones Rajoy Urkullu Azkuna
Rei Juan Carlos Inditex Iberdrola Telefónica BBVA Técnicas Reunidas Sener Ingeniería y Sistemas Talgo Gestamp Banco de México Ministerio de Economía, Industria y Energía
Non lles pedimos nada, porque todo nos pertence.
A loita é o único camiño!
trad x eDu
Leer más...
3 DE MARZO TODAS A BILBAO!
O 3 de marzo vai ter lugar un cumio internacional en Bilbao que contará coa asistencia das principais representantes das elites político-económicas locais e mundiais. Estas, baixo o pretexto de reflexionar en torno á competitividade e o desenvolvemento, van expandir e fortalecer as estratexias neo-liberais, máximas responsables da miseria do traballo asalariado, o imperialismo e da destrución da terra.
A oposición a este encontro é un acto simbólico con moita importancia e unha oportunidade sen igual para demostrar que non queremos permitirlles que sigan arrebatándonos as nosas vidas. Non avogamos por un modelo propio de capitalismo para Euskal Herria, nin por un partido que pretenda facernos crer que é posible cambiar os intereses do sistema "dende dentro", nin por un capitalismo máis verde e amable, nin loitar por reformar unhas leis que volverán cambiar cando lles interese... Queremos unha transformación cualitativa e dende a raíz da que sexamos partícipes!
Para iso, hai que construír alternativas que supoñan un enfrontamento ao modelo social capitalista, sustentado no delegacionismo e o voto. Reapropiándonos da nosa forza de traballo, xerando alternativas ao estado do benestar, solucionando as nosas necesidades á marxe do mercado, fomentando a toma de decisións horizontal, xerando novos sistemas de valores axustados a cada ética colectiva.... Así como atacando os símbolos de toda forma de poder. Sirvámonos das nosas ferramentas históricas -sabotaxe, desobediencia e acción directa- para romper coa imposición dunha paz social sustentada na nosa explotación. Arrepoñámonos ao cumio e ás súas políticas do terror!
FMI Eurogrupo OCDE Banco Europeo de Inversiones Rajoy Urkullu Azkuna
Rei Juan Carlos Inditex Iberdrola Telefónica BBVA Técnicas Reunidas Sener Ingeniería y Sistemas Talgo Gestamp Banco de México Ministerio de Economía, Industria y Energía
Non lles pedimos nada, porque todo nos pertence.
A loita é o único camiño!
trad x eDu
Leer más...
[Palencia].- Sábado 1 de marzo as 12:00- Concentración Solidaria con Anarquistas acusados de Resistencia grave, desobediencia e atentado á autoridade por lesións.
Damos pulo a esta convocatoria, ainda que fique algo lonxe das nosas terras galegas, que traducimos do blogue Valladolorentodaspartes ao respeito da convocatoria de resposta solidaria ante o xuízo ao que se van enfrontar dois compas anarquistas e que terá lugar o vindeiro xoves 6 de marzo, xuízo no que lles peden 18 meses de prisión e multas várias. No comunicado fan unha interesante reflexión e dan conta do suceso que deu pé a esta petición fiscal e do seu parecer ao respeito da razón desta e da súa expresa negativa a pactar e negociar con policías e xuíces. Colamos pois, unha vez traducido:
Comunicado da convocatoria da Concentración para este Sábado 1 de marzo ás 12:00 na Praza Abilio Calderón, Palencia:
O pasado 25 de agosto de 2013 varios compañeiros anarquistas acudiron ao lugar no que a policía nacional estaba a deter e golpeaba un compañeiro antifascista, intentando evitar que continuasen os golpes. A presenza de aproximadamente unha ducia de persoas que os increpaban, xerou nerviosismo nos axentes e fixo que, ademais de pedir reforzos, se levasen rapidamente as mans á porra. Inmediatamente esixiuse aos nosos compañeiros a abandonar a zona na que se encontraban (rúa Antonio Cabezón), ao cal obviamente se negaron. Unha vez aparecidos os reforzos (policías locais), a bravuconería dos axentes viuse en aumento, co que empezaron os abaneos e as porradas, das cales, loxicamente, os compañeiros se defenderon. Esta situación rematou con dous compañeiros detidos xunto co compañeiro antifascista.
Tras pasar a noite en comisaría, conduciuse ante o xuíz aos compañeiros anarquistas onde se lles comunicou que estaban acusados de Resistencia/grave desobediencia á autoridade/axente e atentado á autoridade por lesións, as cales xustifican en golpes que, realmente (e desgraciadamente), os nosos compañeiros non propinaron.
O xuízo realizarase o próximo 6 de marzo, e a petición fiscal para cada un é de 18 meses de prisión, uns 300 euros de responsabilidade civil, e 45 días de multa a 10 euros por día (de non a pagar conmutaríanse por 1 día de privación de liberdade por cada 2 de multa).
Sabemos moi ben que é a policía; son un corpo armado responsable de defender o poder establecido, ese que lles paga, e que neste caso se chama democracia. A súa misión é evitar que a cousa se vaia de nai xerando medo para que este afogue a ansia revolucionaria. Por iso, os simples axentes adoitan formar parte dos estratos baixos da sociedade, e outorgándolles un rango de autoridade, unha educación alienante, e un bo soldo, golpearán, multarán, e farán todo o que o poder lles ordene contra eses mesmos estratos baixos dos que proveñen. Son uns traidores, uns mercenarios...y por iso mesmo, repúgnannos.
Nun segundo elo encóntrase o poder xudicial, o cal responde o mesmo amo que a policía: a democracia. Composto por burócratas, fiscais e xuíces, aos cales nunca regalamos o dereito a xulgarnos, cumpre a mesma función, pero sen necesidade de porras na man. Impoñerán multas e enviarán a prisión a quen non se adapte ao seu réxime democrático... e cando adaptarse significa entregarse de cheo á escravitude asalariada, matar as nosas frustracións fronte á tele ou no centro comercial, obedecer sen chistar aquilo que detestamos, e, en definitiva, oír, ver e calar, nos negamos a adaptarnos para poder saír na foto.
Nin nos sorprende nin nos lamentamos polo que pasou. O anarquismo é o seu inimigo, e eles son inimigos do anarquismo.
Por iso sabemos que os nosos compañeiros son xulgados principalmente por ser anarquistas. E sabemos tamén que o poder mediante a fiscalía intentará poñer sobre a mesa pactos nos que, a cambio de que acepten o que se negan a aceptar e de que pidan perdón, se lles reducirá notablemente a condena. Os dous compañeiros, dado que as súas situacións persoais llelo permiten, néganse a pactar nada cos seus inimigos, ao igual que se negan a pagar todo o que nas súas mans estea non pagar (dado que para cobrarse a responsabilidade civil serán embargados).
Chamamos á solidariedade cos compañeiros anarquistas, tanto cos dous compañeiros de Palencia que se enfrontan a xuízo, como con todos e cada un dos compañeiros que son represaliados e encarcerados no estado español ou en calquera dos estados do mundo.
A acción directa é a nosa arma.
SOLIDARIEDADE COS COMPAÑEIROS ANARQUISTAS!
MORTE AO ESTADO E VIVA A ANARQUÍA!
trad x eDu
Leer más...
Comunicado da convocatoria da Concentración para este Sábado 1 de marzo ás 12:00 na Praza Abilio Calderón, Palencia:
O pasado 25 de agosto de 2013 varios compañeiros anarquistas acudiron ao lugar no que a policía nacional estaba a deter e golpeaba un compañeiro antifascista, intentando evitar que continuasen os golpes. A presenza de aproximadamente unha ducia de persoas que os increpaban, xerou nerviosismo nos axentes e fixo que, ademais de pedir reforzos, se levasen rapidamente as mans á porra. Inmediatamente esixiuse aos nosos compañeiros a abandonar a zona na que se encontraban (rúa Antonio Cabezón), ao cal obviamente se negaron. Unha vez aparecidos os reforzos (policías locais), a bravuconería dos axentes viuse en aumento, co que empezaron os abaneos e as porradas, das cales, loxicamente, os compañeiros se defenderon. Esta situación rematou con dous compañeiros detidos xunto co compañeiro antifascista.
Tras pasar a noite en comisaría, conduciuse ante o xuíz aos compañeiros anarquistas onde se lles comunicou que estaban acusados de Resistencia/grave desobediencia á autoridade/axente e atentado á autoridade por lesións, as cales xustifican en golpes que, realmente (e desgraciadamente), os nosos compañeiros non propinaron.
O xuízo realizarase o próximo 6 de marzo, e a petición fiscal para cada un é de 18 meses de prisión, uns 300 euros de responsabilidade civil, e 45 días de multa a 10 euros por día (de non a pagar conmutaríanse por 1 día de privación de liberdade por cada 2 de multa).
Sabemos moi ben que é a policía; son un corpo armado responsable de defender o poder establecido, ese que lles paga, e que neste caso se chama democracia. A súa misión é evitar que a cousa se vaia de nai xerando medo para que este afogue a ansia revolucionaria. Por iso, os simples axentes adoitan formar parte dos estratos baixos da sociedade, e outorgándolles un rango de autoridade, unha educación alienante, e un bo soldo, golpearán, multarán, e farán todo o que o poder lles ordene contra eses mesmos estratos baixos dos que proveñen. Son uns traidores, uns mercenarios...y por iso mesmo, repúgnannos.
Nun segundo elo encóntrase o poder xudicial, o cal responde o mesmo amo que a policía: a democracia. Composto por burócratas, fiscais e xuíces, aos cales nunca regalamos o dereito a xulgarnos, cumpre a mesma función, pero sen necesidade de porras na man. Impoñerán multas e enviarán a prisión a quen non se adapte ao seu réxime democrático... e cando adaptarse significa entregarse de cheo á escravitude asalariada, matar as nosas frustracións fronte á tele ou no centro comercial, obedecer sen chistar aquilo que detestamos, e, en definitiva, oír, ver e calar, nos negamos a adaptarnos para poder saír na foto.
Nin nos sorprende nin nos lamentamos polo que pasou. O anarquismo é o seu inimigo, e eles son inimigos do anarquismo.
Por iso sabemos que os nosos compañeiros son xulgados principalmente por ser anarquistas. E sabemos tamén que o poder mediante a fiscalía intentará poñer sobre a mesa pactos nos que, a cambio de que acepten o que se negan a aceptar e de que pidan perdón, se lles reducirá notablemente a condena. Os dous compañeiros, dado que as súas situacións persoais llelo permiten, néganse a pactar nada cos seus inimigos, ao igual que se negan a pagar todo o que nas súas mans estea non pagar (dado que para cobrarse a responsabilidade civil serán embargados).
Chamamos á solidariedade cos compañeiros anarquistas, tanto cos dous compañeiros de Palencia que se enfrontan a xuízo, como con todos e cada un dos compañeiros que son represaliados e encarcerados no estado español ou en calquera dos estados do mundo.
A acción directa é a nosa arma.
SOLIDARIEDADE COS COMPAÑEIROS ANARQUISTAS!
MORTE AO ESTADO E VIVA A ANARQUÍA!
trad x eDu
Leer más...
[Vigo] Luns 3 de marzo as 20:30' - Asemblea aberta do Espazo Aberto Antimilitar na Cova dos Ratos
Damos pulo a esta convocatoria recibida na nosa caixa de correos que nos enviaron as compas de GAS:
O Espazo Aberto Antimilitar volve ao traballo e por iso convocamos unha asemblea/xuntanza para comezar a deseñar a campaña pola Obxección Fiscal aos Gastos Militares 2014.
Será o luns 3 de marzo a partires das 20:30 na Cova dos Ratos (Rúa Romil 3 baixo, Vigo).
Dita asemblea lembramos que é aberta a toda persoa que queira botar unha man a prol do antimilitarismo. Ademais de pensar como desenvolvemos a campaña pola OF 2014 trataremos de ver se as forzas que temos dan para facer algunha cousiña máis.
Animádevos a vir!
Leer más...
O Espazo Aberto Antimilitar volve ao traballo e por iso convocamos unha asemblea/xuntanza para comezar a deseñar a campaña pola Obxección Fiscal aos Gastos Militares 2014.
Será o luns 3 de marzo a partires das 20:30 na Cova dos Ratos (Rúa Romil 3 baixo, Vigo).
Dita asemblea lembramos que é aberta a toda persoa que queira botar unha man a prol do antimilitarismo. Ademais de pensar como desenvolvemos a campaña pola OF 2014 trataremos de ver se as forzas que temos dan para facer algunha cousiña máis.
Animádevos a vir!
Leer más...
[França] Comunicado dxs organizadorxs da manifestaçom anti-aeroporto de 22 de fevereiro, em Nantes
Dias atrás dimos pulo em Abordaxe a esta convocatória internacional na luita contra a construçom dum aeroporto inecessário quando semelha que há intençom de retomar as obras pelas empresas destructoras. Agora colamos o Comunicado (de satisfaçom pela resposta e pela luita) das organizadoras facilitado pela ANA que traduce da web ZAD [Zona A Defender] :
A manifestaçom de hoje [22 de fevereiro] foi umha mobilizaçom sem precedentes, com 520 tractores vindos de todas as regions vizinhas, duas vezes mais que na manifestaçom de 24 de março de 2012 em Nantes. Isso indica um envolvimento massivo da populaçom rural. Os tractores vigilantes estám dispostos a intervir na ZAD [Zona A Defender].
Havia 63 ônibus, vindos de todas as regions da França - o duplo quando chegou a corrente humana. É um marco de umha mobilizaçom nacional e da conexom entre Notre-Dame-des-Landes e outras luitas contra grandes projectos inúteis e impostos.
Houve entre 50 e 60 mil pessoas; muito mais que durante a manifestaçom de reocupaçom de 17 de novembro de 2012. Essa é a maior mobilizaçom do movimento.
O cortejo foi festivo, criativo e determinado: com batucadas, salamandras, tritons gigantes, máscaras de animais mostrando a rejeiçom à destruiçom de espécies protegidas e das chamadas medidas compensatórias. Falas e animaçons ocorreram até as seis da tarde na praça Daviais.
A prefeitura tinha optado por botar Nantes sob estado de sítio e impedir que o protesto se tornasse visível no centro da cidade. Esta é a primeira vez que se proíbe umha manifestaçom na Avenida dos 50 Otages. Umha parte da manifestaçom passou pela Ilha de Beaulieu; a outra tentou andar no trajecto inicialmente previsto e enfrentou umha violenta repressom policial com lançamentos de balas de borracha, gases lacrimogêneos e granadas de efeito moral. Tudo isto nom conseguiu impedir que xs manifestantes permanecessem em massa nas ruas de Nantes até o fim.
Existem diferentes modos de expressom no movimento. O governo está surdo aos protestos contra o aeroporto, assim nom tem porque se assombrar com certa dose de cólera expressa durante o protesto. O que aconteceria se houvesse outra intervençom na ZAD?
Este dia foi um sucesso e os diferentes componentes da luita permanecem unidos sobre o terreno. A oposiçom vem crescendo há 30 anos. Ao governo nom resta outra escolha a nom ser deixar o projecto do aeroporto!
Zona A Defender
22 de fevereiro de 2014
Mais infos, fotos e vídeos: https://zad.nadir.org/
Leer más...
A manifestaçom de hoje [22 de fevereiro] foi umha mobilizaçom sem precedentes, com 520 tractores vindos de todas as regions vizinhas, duas vezes mais que na manifestaçom de 24 de março de 2012 em Nantes. Isso indica um envolvimento massivo da populaçom rural. Os tractores vigilantes estám dispostos a intervir na ZAD [Zona A Defender].
Havia 63 ônibus, vindos de todas as regions da França - o duplo quando chegou a corrente humana. É um marco de umha mobilizaçom nacional e da conexom entre Notre-Dame-des-Landes e outras luitas contra grandes projectos inúteis e impostos.
Houve entre 50 e 60 mil pessoas; muito mais que durante a manifestaçom de reocupaçom de 17 de novembro de 2012. Essa é a maior mobilizaçom do movimento.
O cortejo foi festivo, criativo e determinado: com batucadas, salamandras, tritons gigantes, máscaras de animais mostrando a rejeiçom à destruiçom de espécies protegidas e das chamadas medidas compensatórias. Falas e animaçons ocorreram até as seis da tarde na praça Daviais.
A prefeitura tinha optado por botar Nantes sob estado de sítio e impedir que o protesto se tornasse visível no centro da cidade. Esta é a primeira vez que se proíbe umha manifestaçom na Avenida dos 50 Otages. Umha parte da manifestaçom passou pela Ilha de Beaulieu; a outra tentou andar no trajecto inicialmente previsto e enfrentou umha violenta repressom policial com lançamentos de balas de borracha, gases lacrimogêneos e granadas de efeito moral. Tudo isto nom conseguiu impedir que xs manifestantes permanecessem em massa nas ruas de Nantes até o fim.
Existem diferentes modos de expressom no movimento. O governo está surdo aos protestos contra o aeroporto, assim nom tem porque se assombrar com certa dose de cólera expressa durante o protesto. O que aconteceria se houvesse outra intervençom na ZAD?
Este dia foi um sucesso e os diferentes componentes da luita permanecem unidos sobre o terreno. A oposiçom vem crescendo há 30 anos. Ao governo nom resta outra escolha a nom ser deixar o projecto do aeroporto!
Zona A Defender
22 de fevereiro de 2014
Mais infos, fotos e vídeos: https://zad.nadir.org/
Leer más...
25 feb 2014
[Ferrol] Xoves 20 ás 09:15' .- Concentración em apoio ao juízo a 3 militantes independentistas por expropiaçom dumha faixa publicitária.
Colamos de CEIVAR:
No passado 21 de julho de 2013, F.M., M.M.A., A.E. expropiárom umha faixa publicitária dumha empresa que desrespeita os direitos dos trabalhadores para po-la a disposiçom comum. Nesse intre fôrom detidos pola Guardia Civil, conduzidos aos calabouços do quartel de Canido (Ferrol) e acusados dum suposto delito de “roubo com força”.
Intento de infiltraçom
Umha semana depois dos factos relatados, a Guárdia Civil ligou para A.E. citando-o novamente no quartel de Canido para responder por uns camions que apareceram queimados. Quando A.E. chegou às dependências armadas, comprovou que o objetivo da cita era tentar tirar-lhe informaçom sobre a militância de F.M., M.M.A. e sobre o movimento independentista em geral. A.E. negou-se a achegar qualquer tipo de dado e por isto foi objeto de ameças tais como que o iam levar preso nesse mesmo intre.
Minutos depois chegou o “póli bom” que convidou a A.E. a um café para oferecer-lhe benefícios se colaborava com eles. A.E. marchou do sítio e o guárdia civil de à paisana dixo-lhe que nos vindeiros dias se iam por em contato com ele “por se o pensava melhor”. O telefone de A.E. soou em várias ocasions mas o militante independentista rechaçou as chamadas
Concentraçom solidária
O juízo polo “roubo com força” será nesta quinta feira (dia 20) e solicitam 2.000 euros de multa para cada um dos imputados.
Dia: 20 Fevereiro
Hora: 09:15
Lugar: Julgados de Ferrol
Leer más...
No passado 21 de julho de 2013, F.M., M.M.A., A.E. expropiárom umha faixa publicitária dumha empresa que desrespeita os direitos dos trabalhadores para po-la a disposiçom comum. Nesse intre fôrom detidos pola Guardia Civil, conduzidos aos calabouços do quartel de Canido (Ferrol) e acusados dum suposto delito de “roubo com força”.
Intento de infiltraçom
Umha semana depois dos factos relatados, a Guárdia Civil ligou para A.E. citando-o novamente no quartel de Canido para responder por uns camions que apareceram queimados. Quando A.E. chegou às dependências armadas, comprovou que o objetivo da cita era tentar tirar-lhe informaçom sobre a militância de F.M., M.M.A. e sobre o movimento independentista em geral. A.E. negou-se a achegar qualquer tipo de dado e por isto foi objeto de ameças tais como que o iam levar preso nesse mesmo intre.
Minutos depois chegou o “póli bom” que convidou a A.E. a um café para oferecer-lhe benefícios se colaborava com eles. A.E. marchou do sítio e o guárdia civil de à paisana dixo-lhe que nos vindeiros dias se iam por em contato com ele “por se o pensava melhor”. O telefone de A.E. soou em várias ocasions mas o militante independentista rechaçou as chamadas
Concentraçom solidária
O juízo polo “roubo com força” será nesta quinta feira (dia 20) e solicitam 2.000 euros de multa para cada um dos imputados.
Dia: 20 Fevereiro
Hora: 09:15
Lugar: Julgados de Ferrol
Leer más...
Calendario charlas mes de marzo "Nais contra Impunidade"
Damos pulo a estas convocatorias, recibidas na nosa caixa de correos, das "Nais contra Impunidade" ao respeito das charlas que van dar no vindeior mes de marzo ao respeito da campaña contra a imputación de 15 familiares, solidarias e amizades de Diego Viña (falecido as 16:56' do 22 de setembro de 2004 no Cuartel da Garda Civil de Arteixo) na que a fiscalía impútalles a comisión dun delito de inxurias contra a gardia civil, por buscar a verdade sobre a morte de Diego.
¡¡Non a represión da solidaridade!!!
Calendario charlas mes de marzo
5 Mércores Castro Urdiales
6 Xoves
-12:00h "Sala de grados" Facultad de FI H EZI en Donosti
-18:00h Gaztetxe de Usurbil.
7 Venres
-12:30h Facultad de Magisterio (Educación Social) en Leioa.
-19:00h Orbeko Etxea en Laudio (C/Katuxa Ibarra)
+Cenador vegano y concierto benefico
MARA cantaor areta
Buterflai cantautor acrata
8 Sábado
-14:30h Izarbeltz Ateneoa en Bilbao (C/Andres Isasi 15)
Comedor vegano benefico y acto seguido la charla.
12 Mércores
Ourense
*******
As 15 de Arteixo
O 22 de setembro do 2004, ás 02.45 horas, o ex garda civil Carlos Viña denuncia o seu fillo Diego Viña por un presunto delito de malos tratos no ámbito familiar e este último é detido e conducido ao cuartel da Garda Civil de Arteixo. Ás 16.56 horas Diego Viña falece no devandito cuartel á idade de 22 anos.
Tras o falecemento, a nai do mozo alegou que a denuncia do pai, Carlos Viña, fora formulada de forma irregular, e denunciou o comandante do posto da garda civil de Arteixo (G00402P) e os axentes W97788Z, 34896949, Q47830E e T68012Z como autores dun delito de homicidio doloso en comisión por omisión e de detención ilegal. Durante o procedemento os gardas civís implicados declararon que estaban ao tanto do que facía o arrestado a través do audio das videocámaras e que foi un silencio, despois de varias horas de berros e golpes, o que lles levou a sospeitar que algo podía estar a suceder. Segundo a súa versión, ao baixar ao calabozo atópano colgado do barrote superior da porta da súa cela cun anaco do seu pantalón.
O principal indicio do suicidio, o pantalón co que se aforcou, desapareceu “misteriosamente” por ser “arroxado ao lixo”, tal e como recoñeceu na súa declaración o comandante do mencionado cuartel. A pesar diso, a denuncia da nai foi desestimada o 5 de xuño do ano 2008 polo xulgado de instrucción de A Coruña, quen tampouco admitiu o posterior recurso de amparo.
O 12 de outubro dos 2008 (como en anos anteriores) familiares e achegadas/os de Diego Viña reúnense fronte á Igrexa Parroquial de Arteixo durante os actos do día do Pilar e son acusados dun delito de detención ilegal e contra a liberdade de culto.
O 12 de outubro do ano 2010 vólvense a concentrar no mesmo lugar á saída da comitiva da Garda Civil e a subdelegación do goberno na Coruña inicia dous procedementos sancionadores.
O primeiro é un procedemento administrativo contra dúas persoas, supostamente organizadoras do acto. O segundo é un procedemento penal por inxurias á garda civil contra estas dúas persoas e outras trece máis acusadas de gritar: “A garda civil tortura e asasina”. Entre os imputados atópanse familiares e amigos de Diego Viña, varios membros da CNT, membros da asociación “Nais contra a Impunidade”, un profesor da facultade de filosofía de Santiago de Compostela e un membro do colectivo de defensa dos dereitos fundamentais ESCULCA. A fiscalía solicita “multa de quince meses, cunha cota diaria de oito euros e un día de privación de liberdade por cada dúas cotas impagadas ademais do abono das costas”, un total duns 3.600 euros por persoa.
Nais Contra a Impunidade
Leer más...
¡¡Non a represión da solidaridade!!!
Calendario charlas mes de marzo
5 Mércores Castro Urdiales
6 Xoves
-12:00h "Sala de grados" Facultad de FI H EZI en Donosti
-18:00h Gaztetxe de Usurbil.
7 Venres
-12:30h Facultad de Magisterio (Educación Social) en Leioa.
-19:00h Orbeko Etxea en Laudio (C/Katuxa Ibarra)
+Cenador vegano y concierto benefico
MARA cantaor areta
Buterflai cantautor acrata
8 Sábado
-14:30h Izarbeltz Ateneoa en Bilbao (C/Andres Isasi 15)
Comedor vegano benefico y acto seguido la charla.
12 Mércores
Ourense
*******
As 15 de Arteixo
O 22 de setembro do 2004, ás 02.45 horas, o ex garda civil Carlos Viña denuncia o seu fillo Diego Viña por un presunto delito de malos tratos no ámbito familiar e este último é detido e conducido ao cuartel da Garda Civil de Arteixo. Ás 16.56 horas Diego Viña falece no devandito cuartel á idade de 22 anos.
Tras o falecemento, a nai do mozo alegou que a denuncia do pai, Carlos Viña, fora formulada de forma irregular, e denunciou o comandante do posto da garda civil de Arteixo (G00402P) e os axentes W97788Z, 34896949, Q47830E e T68012Z como autores dun delito de homicidio doloso en comisión por omisión e de detención ilegal. Durante o procedemento os gardas civís implicados declararon que estaban ao tanto do que facía o arrestado a través do audio das videocámaras e que foi un silencio, despois de varias horas de berros e golpes, o que lles levou a sospeitar que algo podía estar a suceder. Segundo a súa versión, ao baixar ao calabozo atópano colgado do barrote superior da porta da súa cela cun anaco do seu pantalón.
O principal indicio do suicidio, o pantalón co que se aforcou, desapareceu “misteriosamente” por ser “arroxado ao lixo”, tal e como recoñeceu na súa declaración o comandante do mencionado cuartel. A pesar diso, a denuncia da nai foi desestimada o 5 de xuño do ano 2008 polo xulgado de instrucción de A Coruña, quen tampouco admitiu o posterior recurso de amparo.
O 12 de outubro dos 2008 (como en anos anteriores) familiares e achegadas/os de Diego Viña reúnense fronte á Igrexa Parroquial de Arteixo durante os actos do día do Pilar e son acusados dun delito de detención ilegal e contra a liberdade de culto.
O 12 de outubro do ano 2010 vólvense a concentrar no mesmo lugar á saída da comitiva da Garda Civil e a subdelegación do goberno na Coruña inicia dous procedementos sancionadores.
O primeiro é un procedemento administrativo contra dúas persoas, supostamente organizadoras do acto. O segundo é un procedemento penal por inxurias á garda civil contra estas dúas persoas e outras trece máis acusadas de gritar: “A garda civil tortura e asasina”. Entre os imputados atópanse familiares e amigos de Diego Viña, varios membros da CNT, membros da asociación “Nais contra a Impunidade”, un profesor da facultade de filosofía de Santiago de Compostela e un membro do colectivo de defensa dos dereitos fundamentais ESCULCA. A fiscalía solicita “multa de quince meses, cunha cota diaria de oito euros e un día de privación de liberdade por cada dúas cotas impagadas ademais do abono das costas”, un total duns 3.600 euros por persoa.
Nais Contra a Impunidade
Leer más...
Audiência Nacional acusa militante de BRIGA de “apologia do terrorismo” através das redes sociais.
Colamos de DiárioLiberdade:
"Apologia do terrorismo" através das redes sociais. Essa é finalmente a acusaçom que o Estado espanhol fai contra o jovem militante independentista de BRIGA, vizinho da comarca do Condado, Lucas Arbons.
Lucas vem de ser acusado após ser chamado a declarar em Madrid pola Audiência Nacional espanhola sem conhecer as acusaçons que se faziam contra ele (em situaçom de evidente indefensom por tanto), mas por factos acontecidos quando era menor de idade.
Em concreto é acusado de umha suposta “apologia, enaltecimento e humilhaçom” por comentários que, segundo a justiça espanhola, teria publicado na rede social Twitter. Após a intervençom do seu advogado, que solicitou o arquivamento do caso, as penas solicitadas poderiam concretizar-se em trabalhos sociais e umha sançom económica.
Máis informaçom em DiárioLiberdade
Leer más...
"Apologia do terrorismo" através das redes sociais. Essa é finalmente a acusaçom que o Estado espanhol fai contra o jovem militante independentista de BRIGA, vizinho da comarca do Condado, Lucas Arbons.
Lucas vem de ser acusado após ser chamado a declarar em Madrid pola Audiência Nacional espanhola sem conhecer as acusaçons que se faziam contra ele (em situaçom de evidente indefensom por tanto), mas por factos acontecidos quando era menor de idade.
Em concreto é acusado de umha suposta “apologia, enaltecimento e humilhaçom” por comentários que, segundo a justiça espanhola, teria publicado na rede social Twitter. Após a intervençom do seu advogado, que solicitou o arquivamento do caso, as penas solicitadas poderiam concretizar-se em trabalhos sociais e umha sançom económica.
Máis informaçom em DiárioLiberdade
Leer más...
[Venezuela] Resumo expresso da situaçom para gente curiosa e pouca informada.
Colamos esta exposiçom da realidade venezolana vista desde um prisma anarquista que, assinada por Rafael Uzcategui, recolhemos do seu blogue "Perdido en Itaca"; se bem, antes de colar á íntegra o texto que nos facilitou ANA, eu (eDu) quero fazer umha breve reflexom introductória ao respeito da "alarma internacional" criada e espalhada por "siareiras" da política dirigista de Maduro, ante a publicaçom de várias fotografias manipuladas das mobilizaçons e da repressom que tiverom grande repercussom na rede.
"Umhas fotos manipuladas som sempre denunciáveis, mas nom é o mesmo que estas sejam publicadas em redes sociais por persoas anónimas (ou quasi desconhecidas), que em jornais ou televisons (que nom é o caso). Essa alarma, baixo o meu parecer, semelha ser o único jeito destas "fanáticas e fantásticas siareiras" de pretender "quitar-lhe ferro" aos assassinatos cometidos polo régime de Maduro (mesmo fala-se de actuaçom de paramilitares pro-chavistas, denominados por Maduro com o peculiar nome de "colectivos", que lembra ao termo "contratista" usado polos EEUU para referir-se aos seus paramilitares que actuam em tudo o mundo) e á brutalidade repressiva do régime, com umha política de Estado violatória dos direitos humanos, e que se diferència bem pouco (ou bem nada) da que essas mesmas "siareiras chavistas" denunciam que se practicam por estes lares. Como sempre!!".
Em 4 de fevereiro de 2014, estudantes da Universidade Nacional Experimental do Táchira, localizada no interior do país, realizaram um protesto devido ao abuso sexual contra umha companheira, devido a situaçom de insegurança da cidade. A manifestaçom foi reprimida e vários estudantes presos. No dia seguinte, outras universidades do país realizaram seu próprio protesto, pedindo a libertaçom destes presos, sendo por sua vez reprimidos e alguns estudantes encarcerados. A onda de indignaçom tinha o contexto da crise econômica, a situaçom de escassez e crise de serviços básicos, assim como o começo da aplicaçom de um pacote de medidas econômicas por parte do presidente Nicolás Maduro. Dos políticos opositores, Leopoldo López e Maria Corina Machado, tentam capitalizar a onda de descontentamento convocando a novas manifestaçons sob o lema de “La Salida”, para pressionar pela renúncia do presidente Maduro. Seu chamado também reflete as divisons internas da política opositora e o desejo de deslocar a liderança de Henrique Capriles, que rejeita publicamente os protestos. A coalizom Mesa da Unidade Democrática (MUD), tampouco as apoia.
O governo, ao reprimir os protestos, consegue que os mesmos se estendam por todo o país. Em 12 de fevereiro de 2014, pessoas em 18 cidades se mobilizaram pela libertaçom dos presos e em rejeitamento ao governo. Em algumhas cidades do interior, particularmente castigadas pela escassez e a falta de luz e água, as mobilizaçons som massivas. Em Caracas três pessoas som assassinadas no marco das manifestaçons. O governo culpa dessas mortes os próprios manifestantes, mas o jornal de maior circulaçom do país, Últimas Notícias, que recebe o maior orçamento publicitário do governo, revela mediante fotografias que os assassinos eram funcionários policiais. Como resposta, Nicolás Maduro afirma em cadeia de rádio e televisom, que os polícias foram “infiltrados pola direita”.
A repressom contra os manifestantes nom só utiliza organismos policiais e militares, senom que têm incorporado a participaçom de grupos paramilitares para dissolver violentamente as manifestaçons. Um membro da Provea, ONG de direitos humanos, foi sequestrado, golpeado e ameaçado de morte por um deles no oeste de Caracas. O presidente Maduro tem estimulado publicamente a actuaçom destes grupos, aos quais denomina “colectivos”.
O governo venezuelano na actualidade controla todas as canles de televisom, e tem ameaçado com sançons às rádios e jornais que transmitam informaçons sobre as manifestaçons. Por isso, o espaço privilegiado para a difusom de informaçons têm sido as redes sociais informáticas, especialmente o twitter. O uso de dispositivos tecnológicos pessoais têm permitido gravar e fotografar amplamente as agressons dos corpos de repressom. Organizaçons de direitos humanos relatam que em todo o país os presos (muitos deles já liberados), têm ultrapassado de 400, e que têm sofrido torturas – incluindo denúncias sobre abuso sexual – tratamentos cruéis, desumanos e degradantes. Quando isso foi escrito, 5 pessoas tinham sido assassinadas nos marcos das manifestaçons.
Em seus discursos Nicolás Maduro estimula que os manifestantes a seu favor assumam posiçons mais radicais e violentas. Automaticamente, sem nengumha investigaçom criminalística, afirma que cada pessoa falecida tem sido assassinada polos próprios manifestantes, a quem desqualifica permanentemente com todos os adjectivos possíveis. No entanto, esta beligerância, parece que nom está sendo compartilhada por todo o movimento chavista, pois muitas de suas bases se encontram na expectativa dos acontecimentos, sem expressons activas de apoio. Maduro tem conseguido mobilizar unicamente aos empregados públicos nas escassas manifestaçons de rua que têm realizado. Apesar da situaçom e devido a grave situaçom econômica que enfrenta, Nicolás Maduro continua tomando medidas econômicas de ajuste, sendo a mais recente o aumento da unidade tributária.
O aparato de Estado reitera permanentemente que enfrenta um “Golpe de Estado”, que repetiria o ocorrido na Venezuela em abril de 2002. Esta versom tem conseguido neutralizar a esquerda internacional, a qual nem sequer tem expressado sua preocupaçom pelos abusos e mortes nas manifestaçons.
Os protestos se realizam em muitos pontos do país e nom tem um centro de direçom, sendo convocados através de redes sociais. Entre os manifestantes há opinions diversas sobre os partidos políticos opositores, por isso é possível encontrar tantas expressons de apoio aos mesmos como de rejeiçom. No caso de Caracas, som protagonizadas especialmente por sectores de classe média e universitários. No interior do país, ao contrário, tem se incorporado sectores populares às manifestaçons. Em Caracas as petiçons som majoritariamente políticas, liberdade para os presos e renúncia do presidente, enquanto que no interior do país, incorporam demandas sociais, como a crítica a inflaçom, a escassez e a falta de serviços básicos. Ainda que algumhas manifestaçons tenham se tornado violentas, e alguns manifestantes tenham utilizado armas de fogo contra polícias e paramilitares, a maioria das manifestaçons, especialmente fora de Caracas, seguem sendo pacíficas.
A esquerda revolucionária independente venezuelana (anarquistas, sectores do trotsquismos e do marxismo-leninismo-guevarismo) nom tem nengumha incidência nesta situaçom e somos simples espectadores. Alguns estám denunciando activamente a repressom estatal e ajudando as víctimas de violaçom dos direitos humanos. Venezuela, um país historicamente petroleiro, possui níveis baixos de cultura política entre a populaçom, por isso os manifestantes opositores têm o mesmo problema de “conteúdos” que as bases de apoio do oficialismo. Mas enquanto a esquerda internacional continue lhes dando as costas e apoie acriticamente a versom estatal de golpe de Estado, deixa milhares de manifestantes à mercê dos discursos mais conservadores dos partidos políticos de oposiçom e sem referências anticapitalistas, revolucionárias e de mudança social que possam influenciá-los. Neste sentido a detençom de Leopoldo López, líder conservador opositor, consegue que sua figura se converta em centro de umha dinâmica mobilizadora que até o momento em que isto se escreve, havia superado aos partidos políticos opositores ao governo de Nicolás Maduro.
O que acontecerá em curto prazo? Creio que ninguém o sabe com exatitude, especialmente os próprios manifestantes. Os acontecimentos estám em pleno desenvolvimento.
Rafael Uzcategui
Para informaçons alternativas sobre a Venezuela recomendamos:
http://periodicoellibertario.blogspot.com
http://www.derechos.org.ve
http://laclase.info
Ps: Se queredes ler sobre os elementos que contradizem que na Venezuela haja golpe de Estado, recomendamos ler no mesmo blogue "Las Diferencias de Abril"
Leer más...
"Umhas fotos manipuladas som sempre denunciáveis, mas nom é o mesmo que estas sejam publicadas em redes sociais por persoas anónimas (ou quasi desconhecidas), que em jornais ou televisons (que nom é o caso). Essa alarma, baixo o meu parecer, semelha ser o único jeito destas "fanáticas e fantásticas siareiras" de pretender "quitar-lhe ferro" aos assassinatos cometidos polo régime de Maduro (mesmo fala-se de actuaçom de paramilitares pro-chavistas, denominados por Maduro com o peculiar nome de "colectivos", que lembra ao termo "contratista" usado polos EEUU para referir-se aos seus paramilitares que actuam em tudo o mundo) e á brutalidade repressiva do régime, com umha política de Estado violatória dos direitos humanos, e que se diferència bem pouco (ou bem nada) da que essas mesmas "siareiras chavistas" denunciam que se practicam por estes lares. Como sempre!!".
Em 4 de fevereiro de 2014, estudantes da Universidade Nacional Experimental do Táchira, localizada no interior do país, realizaram um protesto devido ao abuso sexual contra umha companheira, devido a situaçom de insegurança da cidade. A manifestaçom foi reprimida e vários estudantes presos. No dia seguinte, outras universidades do país realizaram seu próprio protesto, pedindo a libertaçom destes presos, sendo por sua vez reprimidos e alguns estudantes encarcerados. A onda de indignaçom tinha o contexto da crise econômica, a situaçom de escassez e crise de serviços básicos, assim como o começo da aplicaçom de um pacote de medidas econômicas por parte do presidente Nicolás Maduro. Dos políticos opositores, Leopoldo López e Maria Corina Machado, tentam capitalizar a onda de descontentamento convocando a novas manifestaçons sob o lema de “La Salida”, para pressionar pela renúncia do presidente Maduro. Seu chamado também reflete as divisons internas da política opositora e o desejo de deslocar a liderança de Henrique Capriles, que rejeita publicamente os protestos. A coalizom Mesa da Unidade Democrática (MUD), tampouco as apoia.
O governo, ao reprimir os protestos, consegue que os mesmos se estendam por todo o país. Em 12 de fevereiro de 2014, pessoas em 18 cidades se mobilizaram pela libertaçom dos presos e em rejeitamento ao governo. Em algumhas cidades do interior, particularmente castigadas pela escassez e a falta de luz e água, as mobilizaçons som massivas. Em Caracas três pessoas som assassinadas no marco das manifestaçons. O governo culpa dessas mortes os próprios manifestantes, mas o jornal de maior circulaçom do país, Últimas Notícias, que recebe o maior orçamento publicitário do governo, revela mediante fotografias que os assassinos eram funcionários policiais. Como resposta, Nicolás Maduro afirma em cadeia de rádio e televisom, que os polícias foram “infiltrados pola direita”.
A repressom contra os manifestantes nom só utiliza organismos policiais e militares, senom que têm incorporado a participaçom de grupos paramilitares para dissolver violentamente as manifestaçons. Um membro da Provea, ONG de direitos humanos, foi sequestrado, golpeado e ameaçado de morte por um deles no oeste de Caracas. O presidente Maduro tem estimulado publicamente a actuaçom destes grupos, aos quais denomina “colectivos”.
O governo venezuelano na actualidade controla todas as canles de televisom, e tem ameaçado com sançons às rádios e jornais que transmitam informaçons sobre as manifestaçons. Por isso, o espaço privilegiado para a difusom de informaçons têm sido as redes sociais informáticas, especialmente o twitter. O uso de dispositivos tecnológicos pessoais têm permitido gravar e fotografar amplamente as agressons dos corpos de repressom. Organizaçons de direitos humanos relatam que em todo o país os presos (muitos deles já liberados), têm ultrapassado de 400, e que têm sofrido torturas – incluindo denúncias sobre abuso sexual – tratamentos cruéis, desumanos e degradantes. Quando isso foi escrito, 5 pessoas tinham sido assassinadas nos marcos das manifestaçons.
Em seus discursos Nicolás Maduro estimula que os manifestantes a seu favor assumam posiçons mais radicais e violentas. Automaticamente, sem nengumha investigaçom criminalística, afirma que cada pessoa falecida tem sido assassinada polos próprios manifestantes, a quem desqualifica permanentemente com todos os adjectivos possíveis. No entanto, esta beligerância, parece que nom está sendo compartilhada por todo o movimento chavista, pois muitas de suas bases se encontram na expectativa dos acontecimentos, sem expressons activas de apoio. Maduro tem conseguido mobilizar unicamente aos empregados públicos nas escassas manifestaçons de rua que têm realizado. Apesar da situaçom e devido a grave situaçom econômica que enfrenta, Nicolás Maduro continua tomando medidas econômicas de ajuste, sendo a mais recente o aumento da unidade tributária.
O aparato de Estado reitera permanentemente que enfrenta um “Golpe de Estado”, que repetiria o ocorrido na Venezuela em abril de 2002. Esta versom tem conseguido neutralizar a esquerda internacional, a qual nem sequer tem expressado sua preocupaçom pelos abusos e mortes nas manifestaçons.
Os protestos se realizam em muitos pontos do país e nom tem um centro de direçom, sendo convocados através de redes sociais. Entre os manifestantes há opinions diversas sobre os partidos políticos opositores, por isso é possível encontrar tantas expressons de apoio aos mesmos como de rejeiçom. No caso de Caracas, som protagonizadas especialmente por sectores de classe média e universitários. No interior do país, ao contrário, tem se incorporado sectores populares às manifestaçons. Em Caracas as petiçons som majoritariamente políticas, liberdade para os presos e renúncia do presidente, enquanto que no interior do país, incorporam demandas sociais, como a crítica a inflaçom, a escassez e a falta de serviços básicos. Ainda que algumhas manifestaçons tenham se tornado violentas, e alguns manifestantes tenham utilizado armas de fogo contra polícias e paramilitares, a maioria das manifestaçons, especialmente fora de Caracas, seguem sendo pacíficas.
A esquerda revolucionária independente venezuelana (anarquistas, sectores do trotsquismos e do marxismo-leninismo-guevarismo) nom tem nengumha incidência nesta situaçom e somos simples espectadores. Alguns estám denunciando activamente a repressom estatal e ajudando as víctimas de violaçom dos direitos humanos. Venezuela, um país historicamente petroleiro, possui níveis baixos de cultura política entre a populaçom, por isso os manifestantes opositores têm o mesmo problema de “conteúdos” que as bases de apoio do oficialismo. Mas enquanto a esquerda internacional continue lhes dando as costas e apoie acriticamente a versom estatal de golpe de Estado, deixa milhares de manifestantes à mercê dos discursos mais conservadores dos partidos políticos de oposiçom e sem referências anticapitalistas, revolucionárias e de mudança social que possam influenciá-los. Neste sentido a detençom de Leopoldo López, líder conservador opositor, consegue que sua figura se converta em centro de umha dinâmica mobilizadora que até o momento em que isto se escreve, havia superado aos partidos políticos opositores ao governo de Nicolás Maduro.
O que acontecerá em curto prazo? Creio que ninguém o sabe com exatitude, especialmente os próprios manifestantes. Os acontecimentos estám em pleno desenvolvimento.
Rafael Uzcategui
Para informaçons alternativas sobre a Venezuela recomendamos:
http://periodicoellibertario.blogspot.com
http://www.derechos.org.ve
http://laclase.info
Ps: Se queredes ler sobre os elementos que contradizem que na Venezuela haja golpe de Estado, recomendamos ler no mesmo blogue "Las Diferencias de Abril"
Leer más...
Anarquia na rádio: Cabezas de Tormenta
Colamos esta moi interesante entrevista (enviada á nossa caixa de correios traduzida por ANA) feita polas compas do jornal anarquista "Tierra y Libertade" ós responsáveis do programa de rádio Cabezas de Tormenta, que “desde as entranhas de Madrid, essa cidade que nom tem coraçom” - como elas mesmos dizem - têm esmiuçado em seus mais de cinquenta programas numerosos aspectos da realidade social, sob umha perspectiva anarquista.
P > Como surge a ideia de Cabezas de Tormenta na sociedade da imagem e como a levam a cabo?
R < Enquanto indivíduas, algumhas das pessoas que formam a assembleia de Cabezas de Tormenta vêm de experiências radiofônicas anteriores, enquanto que outras sempre haviam tido interesse no meio. Desde umha perspectiva coletiva, o projecto surge num contexto de debate colectivo na cidade de Madrid. Durante um ano e meio existiu umha assembleia em que colectivos e individualidades anticapitalistas sentavam para debater e pôr em comum inquietudes e necessidades. Foi entom que se propom fazer um programa de rádio de difusom libertária que se complementaria com outros meios já existentes (como o periódico mensal “Todo por Hacer” ou as palestras que periodicamente o Local Anarquista Magdalena organiza), e que tivera a intençom de dirigir-se a um público amplo, preferencialmente nom militante. Daí vem temas que focamos sempre (ainda temos muito que melhorar) com a intençom de que qualquer um possa entender o que se diz e se consiga suscitar interesse nas radio ouvintes. Tivemos umha série de assembleias preliminares, nas quais foram ficando gente diferente, e finalmente nos lançamos à piscina. No aspecto técnico, um companheiro nos doou um computador, outro comprou umha mesa de som e um terceiro de Granada (Radio Almaina) foi a Madrid para instalar o software (tudo livre, certamente) e ensinar-nos a manejá-lo numha breve oficina. A partir daí começamos a andar, com nossos erros e acertos...
P > Que grau de proliferaçom parece que têm as rádios livres nestes momentos?
R < O estado de saúde é óptimo e nossa maneira serve para pôr em dúvida a capacidade comunicativa do meio informático. Nom é o mesmo a comunicaçom que a difusom. A rede tem se revelado como um meio muito pobre para estabelecer comunicaçons entre iguais (aí está o declive dos foros e o patetismo da cibermilitância), pois é umha ferramenta muito potente para difundir. A rádio que se faz agora é a rádio de sempre, mas difundida por páginas web e portais, desde o momento em que se sobe o arquivo de áudio, fica ao alcance nom só de milhares de ouvintes potenciais, mas de outras rádios e projectos que o enlaçam e movem. E cada vez que há mais programas, respondem aos poucos meios que se necessitam e ao potencial que existe na hora de propagar sua mensagem. Agora mesmo, no Estado espanhol, há duas tendências que se complementam: por um lado os programas como o nosso (com sua web e umha linha mais ou menos definida) e projectos mais ambiciosos, como a mencionada Radio Almaina em Granada, que nom só têm um portal com seus programas, e que emitem em FM umha grelha na qual se incorporam também programas de outros lugares (como é nosso caso). O resultado é genial – Cabezas de Tormenta se pode escutar no computador, mas também nas ondas de Granada, Zaragoza, Valência e Barcelona. Evidentemente nom é o mesmo emitir em FM numha cidade pequena que numha como Madrid, visto que às vezes as cidades maiores som as que mais problemas geram aos projetos radiofônicos.
P > Tens relaçom com outros projectos semelhantes para compartilhar ideias ou esforços?
R < Agora mesmo essa relaçom nom é formal, mas existe. Após 50 programas temos alguns colaboradores fixos em certos âmbitos, como o jurídico ou a luita contra o Trem de Alta Velocidade (TAV) em Euskal Herria. Por outro lado, nosso programa faz parte das lutas que sentimos como próprias da cidade e, portanto, trata de ser umha plataforma da qual dá-lhes força (ainda que seja pouca). Nosso anseio é que também haja companheiras que nos busquem e proponham temas para fazer programas, chegue o momento em que esse sentir comunitário se estenda e sejamos tam só um recurso a mais em umha luita coletiva por umha vida sem capitalismo, onde ninguém mande e ninguém obedeça. Nossa razom de ser é a difusom dos valores em que acreditamos. Um exemplo concreto seria o programa número 48: Lavapiés ingentrificável. É parte de toda umha luita promovida por umha assembleia contra o Plano de Melhora da Segurança e a Convivência de Lavapiés, que incluiu um debate na rua ou a ediçom dum número especial do jornal “Todo por Hacer”. Ajudamos no que pudemos, e sem dúvida queremos fazê-lo cada vez melhor.
P > O que oferecem os programas de rádios livres como o vosso ao movimento libertário em particular e aos movimentos sociais em geral?
R < Primeiro o geral: aos movimentos sociais de base, autônomos e anticapitalistas tam só queremos oferecer... somar ideias e contribuir, na medida do possível, para que cada vez mais gente conheça suas luitas. E no particular, no relativo ao movimento libertário, nossa intençom nom é outra que a de tirá-lo das próprias limitaçons em que se tem fechado com o passar dos anos (a auto referencialidade, a falta de argumentos, os enfoques banais...) e fazer propaganda: nada novo sob o sol, na verdade. Nosso programa nom está orientado a activistas libertárias, o que buscamos é estender as ideias em que acreditamos e dar voz às prácticas que as reflitam. Isso nom quer dizer que nossos conteúdos nom tenham nengum filtro de pureza ideológica, nem que sempre compartilhamos cem por centro as posiçons de quem passam por nossos microfones ou os conteúdos dos livros e filmes que resenhamos. Queremos compartilhar as experiências de quem enfrentam esta ordem de coisas de maneira honesta e auto-organizada, passar para as cabeças das pessoas que nos escuitam a ideia de que as tormentas som necessárias, de que a luta é necessária... Ainda que as condiçons sejam absolutamente hostis. É melhor aprender, conhecer e luitar, que resignar-se e apodrecer lentamente em algum dos nichos que a sociedade nos oferece. Essa é a opçom pela qual tomamos partido, nom temos nengumha moto que vender, e nesse sentido os libertários se diferenciam do resto de reductos ideológicos que tratam de impulsionar as luitas sociais. Nos limitamos a defender umha cultura e umha metodologia vivas: organizar-se entre iguais e para com nossos iguais. Nom é umha alternativa tam simples como filiar-se a umha organizaçom e seguir as diretrizes do líder de turno, mas nos parece a única maneira de abordar a transformaçom social sem delegar a própria vida a poderes alheios. Essa é a mensagem que queremos mandar.
P > Se alguém estiver interessada em colaborar com Cabezas de Tormentas, como pode participar ou tomar parte do projecto, se isto é possível?
R < Cabezas de Tormenta têm umha assembleia já funcionando, e por razons evidentes de operatividade nom tem sentido abri-la publicamente. Mas o que incentivamos é gerar um programa próprio. Os meios que se necessitam som muito escassos (podem nos escrever para conhecê-los, ainda que nossa web tenha alguma informaçom a respeito) e a experiência vale a pena. Também compartilhamos nosso modesto estúdio com quem o necessite e gere conteúdos antiautoritários. Por outro lado, agradecemos sugestons, ideias e, portanto, colaboraçons de todo tipo. Em especial pedimos ajuda na hora da difusom.
P > Pode dar algum conselho para quem estiver pensando em embarcar num projecto radiofônico parecido?
R < Que se animem. A rádio é um meio bonito. Recupera a palavra em metade desta circulaçom frenética de imagens que nom dizem nada. Como qualquer outro projecto, tem seu tempo: preparar conteúdos, gravar, editar, manter a web, etc. Mas em comparaçom com outras coisas, é umha ferramenta muito grata. O processo a que estamos assistindo é muito interessante: cada vez mais programas específicos, ainda que tenham umha periodicidade mais ampla, que ajudam a que determinadas luitas sejam conhecidas. Cada qual pode colocar umha emissora a sua frente de luita. É preciso entender que o melhor de tudo é que as pessoas vam investigar e conhecer sobre – por exemplo – o fracking (especialmente se nom tem repercussom direita no território onde vive), mas se pode saber o que é em linhas gerais, qual é seu papel dentro da lógica capitalista e como contribuir com as lutas de resistências escuitando um programa de umha hora. P > Tens pensado celebrar (ou celebraram) os 50 programas de algumha forma especial?
R < Enquanto podemos, queremos subir à web umha recompilaçom com a música que temos usado. Têm sido muitas as pessoas que nos tem comunicado que agradecem a heterogeneidade musical do programa... algo normal, por que cada um que participa é de seu pai e de sua nai. Aparentemente a rádio libertária é geralmente associada a determinado tipo de música (basicamente punk ou hip-hop político), mas acreditamos que enquadrar-se é um erro se o que queremos é chegar às pessoas. Ademais, e é um plano estrictamente pessoal, a todas nos encanta a música, de maneira que acaba gravando-se com o que gostamos e que encaixa em determinado programa.
P > Algo que queira comentar para encerrar a entrevista?
R < Graças a Tierra y Libertad pola oportunidade de dar-nos a conhecer. Saúde e anarquia!
Fonte: periódico anarquista Tierra y Libertad, número 305 – dezembro de 2013.
Leer más...
P > Como surge a ideia de Cabezas de Tormenta na sociedade da imagem e como a levam a cabo?
R < Enquanto indivíduas, algumhas das pessoas que formam a assembleia de Cabezas de Tormenta vêm de experiências radiofônicas anteriores, enquanto que outras sempre haviam tido interesse no meio. Desde umha perspectiva coletiva, o projecto surge num contexto de debate colectivo na cidade de Madrid. Durante um ano e meio existiu umha assembleia em que colectivos e individualidades anticapitalistas sentavam para debater e pôr em comum inquietudes e necessidades. Foi entom que se propom fazer um programa de rádio de difusom libertária que se complementaria com outros meios já existentes (como o periódico mensal “Todo por Hacer” ou as palestras que periodicamente o Local Anarquista Magdalena organiza), e que tivera a intençom de dirigir-se a um público amplo, preferencialmente nom militante. Daí vem temas que focamos sempre (ainda temos muito que melhorar) com a intençom de que qualquer um possa entender o que se diz e se consiga suscitar interesse nas radio ouvintes. Tivemos umha série de assembleias preliminares, nas quais foram ficando gente diferente, e finalmente nos lançamos à piscina. No aspecto técnico, um companheiro nos doou um computador, outro comprou umha mesa de som e um terceiro de Granada (Radio Almaina) foi a Madrid para instalar o software (tudo livre, certamente) e ensinar-nos a manejá-lo numha breve oficina. A partir daí começamos a andar, com nossos erros e acertos...
P > Que grau de proliferaçom parece que têm as rádios livres nestes momentos?
R < O estado de saúde é óptimo e nossa maneira serve para pôr em dúvida a capacidade comunicativa do meio informático. Nom é o mesmo a comunicaçom que a difusom. A rede tem se revelado como um meio muito pobre para estabelecer comunicaçons entre iguais (aí está o declive dos foros e o patetismo da cibermilitância), pois é umha ferramenta muito potente para difundir. A rádio que se faz agora é a rádio de sempre, mas difundida por páginas web e portais, desde o momento em que se sobe o arquivo de áudio, fica ao alcance nom só de milhares de ouvintes potenciais, mas de outras rádios e projectos que o enlaçam e movem. E cada vez que há mais programas, respondem aos poucos meios que se necessitam e ao potencial que existe na hora de propagar sua mensagem. Agora mesmo, no Estado espanhol, há duas tendências que se complementam: por um lado os programas como o nosso (com sua web e umha linha mais ou menos definida) e projectos mais ambiciosos, como a mencionada Radio Almaina em Granada, que nom só têm um portal com seus programas, e que emitem em FM umha grelha na qual se incorporam também programas de outros lugares (como é nosso caso). O resultado é genial – Cabezas de Tormenta se pode escutar no computador, mas também nas ondas de Granada, Zaragoza, Valência e Barcelona. Evidentemente nom é o mesmo emitir em FM numha cidade pequena que numha como Madrid, visto que às vezes as cidades maiores som as que mais problemas geram aos projetos radiofônicos.
P > Tens relaçom com outros projectos semelhantes para compartilhar ideias ou esforços?
R < Agora mesmo essa relaçom nom é formal, mas existe. Após 50 programas temos alguns colaboradores fixos em certos âmbitos, como o jurídico ou a luita contra o Trem de Alta Velocidade (TAV) em Euskal Herria. Por outro lado, nosso programa faz parte das lutas que sentimos como próprias da cidade e, portanto, trata de ser umha plataforma da qual dá-lhes força (ainda que seja pouca). Nosso anseio é que também haja companheiras que nos busquem e proponham temas para fazer programas, chegue o momento em que esse sentir comunitário se estenda e sejamos tam só um recurso a mais em umha luita coletiva por umha vida sem capitalismo, onde ninguém mande e ninguém obedeça. Nossa razom de ser é a difusom dos valores em que acreditamos. Um exemplo concreto seria o programa número 48: Lavapiés ingentrificável. É parte de toda umha luita promovida por umha assembleia contra o Plano de Melhora da Segurança e a Convivência de Lavapiés, que incluiu um debate na rua ou a ediçom dum número especial do jornal “Todo por Hacer”. Ajudamos no que pudemos, e sem dúvida queremos fazê-lo cada vez melhor.
P > O que oferecem os programas de rádios livres como o vosso ao movimento libertário em particular e aos movimentos sociais em geral?
R < Primeiro o geral: aos movimentos sociais de base, autônomos e anticapitalistas tam só queremos oferecer... somar ideias e contribuir, na medida do possível, para que cada vez mais gente conheça suas luitas. E no particular, no relativo ao movimento libertário, nossa intençom nom é outra que a de tirá-lo das próprias limitaçons em que se tem fechado com o passar dos anos (a auto referencialidade, a falta de argumentos, os enfoques banais...) e fazer propaganda: nada novo sob o sol, na verdade. Nosso programa nom está orientado a activistas libertárias, o que buscamos é estender as ideias em que acreditamos e dar voz às prácticas que as reflitam. Isso nom quer dizer que nossos conteúdos nom tenham nengum filtro de pureza ideológica, nem que sempre compartilhamos cem por centro as posiçons de quem passam por nossos microfones ou os conteúdos dos livros e filmes que resenhamos. Queremos compartilhar as experiências de quem enfrentam esta ordem de coisas de maneira honesta e auto-organizada, passar para as cabeças das pessoas que nos escuitam a ideia de que as tormentas som necessárias, de que a luta é necessária... Ainda que as condiçons sejam absolutamente hostis. É melhor aprender, conhecer e luitar, que resignar-se e apodrecer lentamente em algum dos nichos que a sociedade nos oferece. Essa é a opçom pela qual tomamos partido, nom temos nengumha moto que vender, e nesse sentido os libertários se diferenciam do resto de reductos ideológicos que tratam de impulsionar as luitas sociais. Nos limitamos a defender umha cultura e umha metodologia vivas: organizar-se entre iguais e para com nossos iguais. Nom é umha alternativa tam simples como filiar-se a umha organizaçom e seguir as diretrizes do líder de turno, mas nos parece a única maneira de abordar a transformaçom social sem delegar a própria vida a poderes alheios. Essa é a mensagem que queremos mandar.
P > Se alguém estiver interessada em colaborar com Cabezas de Tormentas, como pode participar ou tomar parte do projecto, se isto é possível?
R < Cabezas de Tormenta têm umha assembleia já funcionando, e por razons evidentes de operatividade nom tem sentido abri-la publicamente. Mas o que incentivamos é gerar um programa próprio. Os meios que se necessitam som muito escassos (podem nos escrever para conhecê-los, ainda que nossa web tenha alguma informaçom a respeito) e a experiência vale a pena. Também compartilhamos nosso modesto estúdio com quem o necessite e gere conteúdos antiautoritários. Por outro lado, agradecemos sugestons, ideias e, portanto, colaboraçons de todo tipo. Em especial pedimos ajuda na hora da difusom.
P > Pode dar algum conselho para quem estiver pensando em embarcar num projecto radiofônico parecido?
R < Que se animem. A rádio é um meio bonito. Recupera a palavra em metade desta circulaçom frenética de imagens que nom dizem nada. Como qualquer outro projecto, tem seu tempo: preparar conteúdos, gravar, editar, manter a web, etc. Mas em comparaçom com outras coisas, é umha ferramenta muito grata. O processo a que estamos assistindo é muito interessante: cada vez mais programas específicos, ainda que tenham umha periodicidade mais ampla, que ajudam a que determinadas luitas sejam conhecidas. Cada qual pode colocar umha emissora a sua frente de luita. É preciso entender que o melhor de tudo é que as pessoas vam investigar e conhecer sobre – por exemplo – o fracking (especialmente se nom tem repercussom direita no território onde vive), mas se pode saber o que é em linhas gerais, qual é seu papel dentro da lógica capitalista e como contribuir com as lutas de resistências escuitando um programa de umha hora. P > Tens pensado celebrar (ou celebraram) os 50 programas de algumha forma especial?
R < Enquanto podemos, queremos subir à web umha recompilaçom com a música que temos usado. Têm sido muitas as pessoas que nos tem comunicado que agradecem a heterogeneidade musical do programa... algo normal, por que cada um que participa é de seu pai e de sua nai. Aparentemente a rádio libertária é geralmente associada a determinado tipo de música (basicamente punk ou hip-hop político), mas acreditamos que enquadrar-se é um erro se o que queremos é chegar às pessoas. Ademais, e é um plano estrictamente pessoal, a todas nos encanta a música, de maneira que acaba gravando-se com o que gostamos e que encaixa em determinado programa.
P > Algo que queira comentar para encerrar a entrevista?
R < Graças a Tierra y Libertad pola oportunidade de dar-nos a conhecer. Saúde e anarquia!
Fonte: periódico anarquista Tierra y Libertad, número 305 – dezembro de 2013.
Leer más...
Admitida a trámite a denuncia presentada por Honorio Gómez Alfaro, "Pope", contra altos cargos de Institucións Penitenciarias por tortura e prevaricación.
Colamos esta información que recibimos da web da Campaña Cárcere=Tortura e colamos o seguinte video onde "Pope" da conta dos feitos denunciados:
Tras varios anos de tortura intencionada polo abandono sanitario ao que o tiñan sometido Honorio Gómez,"Pope", preso anarquista en loita na campaña contra as torturas, na actualidade encirrado en Sevilla II, conseguiu este último ano ser operado das pedras do ril e da contracción dos dedos da súa man. Tras isto e tras conseguir o seu expediente médico coa conseguinte loita burocrática que supón, conseguiuse documentar os traslados ilegais aos que foi exposto para non ser operado en numerosas ocasións. Interpuxo unha denuncia por torturas contra os responsables co apoio da Asociación Pro-Dereitos Humanos de Andalucía. Entre os denunciados figuran os 2 subdirectores xerais da SXIP (Secretaria Xeral de Institucións Penitenciarias) e varios directores de prisións e subdirectores médicos.
A última información é que o Xulgado de Instrución de Madrid, onde se interpuxo a denuncia por tortura e prevaricación, admitiuna a trámite. Considera o xulgado que os feitos presentan características que fan presumir a posible existencia dunha infracción penal polo que incoou dilixencias previas e ordenou a práctica de varias dilixencias de proba solicitadas na denuncia. O xuíz solicitou oír en declaración o preso, que sofre varias enfermidades, e pediu á Secretaría Xeral de Institucións Penitenciarias que remita copia dos expedientes de traslado dende o ano 1998.
Dende a asemblea de grupos de apoio da campaña contra as torturas en prisión estivemos a apoiar o compañeiro nesta loita contra a tortura médica e, mais alá de que non creamos na súa xustiza, vemos necesario difundir por todas as canles posibles esta denuncia xa que visibiliza a realidade de abandono sanitario existente nos cárceres e como pode ser usada a desasistencia médica como castigo contra os que loitan dentro.
Máis información en ElDiario.es
Leer más...
Tras varios anos de tortura intencionada polo abandono sanitario ao que o tiñan sometido Honorio Gómez,"Pope", preso anarquista en loita na campaña contra as torturas, na actualidade encirrado en Sevilla II, conseguiu este último ano ser operado das pedras do ril e da contracción dos dedos da súa man. Tras isto e tras conseguir o seu expediente médico coa conseguinte loita burocrática que supón, conseguiuse documentar os traslados ilegais aos que foi exposto para non ser operado en numerosas ocasións. Interpuxo unha denuncia por torturas contra os responsables co apoio da Asociación Pro-Dereitos Humanos de Andalucía. Entre os denunciados figuran os 2 subdirectores xerais da SXIP (Secretaria Xeral de Institucións Penitenciarias) e varios directores de prisións e subdirectores médicos.
A última información é que o Xulgado de Instrución de Madrid, onde se interpuxo a denuncia por tortura e prevaricación, admitiuna a trámite. Considera o xulgado que os feitos presentan características que fan presumir a posible existencia dunha infracción penal polo que incoou dilixencias previas e ordenou a práctica de varias dilixencias de proba solicitadas na denuncia. O xuíz solicitou oír en declaración o preso, que sofre varias enfermidades, e pediu á Secretaría Xeral de Institucións Penitenciarias que remita copia dos expedientes de traslado dende o ano 1998.
Dende a asemblea de grupos de apoio da campaña contra as torturas en prisión estivemos a apoiar o compañeiro nesta loita contra a tortura médica e, mais alá de que non creamos na súa xustiza, vemos necesario difundir por todas as canles posibles esta denuncia xa que visibiliza a realidade de abandono sanitario existente nos cárceres e como pode ser usada a desasistencia médica como castigo contra os que loitan dentro.
Máis información en ElDiario.es
Leer más...
24 feb 2014
Volvendo okupar a Sala Iago
Tras da recente reokupación e posterior desaloxo do mítico cine compostelán "Sala Iago" quedan no aire, para os que participamos dalgunha forma no proceso, algúns interrogantes na tan imprescindible como subxectiva valoración do acontecido. Tendo en conta a escasa duración do proxecto e a mansa, aínda que non por iso insatisfactoria, resposta ao seu abrupto final, posiblemente varias cousas non remataron de saír como se esperaba, se é que acaso se esperaba algo de tan caótico batiburrillo.
Quizais a okupación da Sala Iago puido durar máis no tempo, formando un nexo común entre os movementos disidentes de Compostela e creando un espazo de autoxestión das loitas. Quizais tería podido converterse nun revulsivo social, nun catalizador do descontento galopante que se respira na sociedade. Quizais puido asumila toda a veciñanza como un espazo tan simbólico como práctico de emancipación social, e ser defendido , en consecuencia, con uñas e dentes contra a represión que, máis que rápida vertixinosa, se abalanzou para devorala. Quizais puido...
Pero quizais é precisamente por eses "quizais puido... " que o poder non perdeu un segundo en acalar do xeito máis rápido e categórico posible este berro libertario vociferado no medio dunha quebradiza paz social aguilloada por mil e un escándalos de corrupción. Porque foi un ponzoñoso furúnculo disidente saído no democrático cu das institucións compostelás precisamente cando máis lles doían as súas propias almorrás. Unha pequena flor de esperanza nacida entre as comisuras do seu gris asfalto. De aí a presteza en arrancala antes de que enraigue, para que non creza, para que non floreza, para que non de froito nin semente, para que non cunda o exemplo.
Pode que esperásemos máis asistencia de xente, que soñásemos con asembleas repletas como sucedera durante a primeira okupación. Quizais esta vez non foron tantos os veciños que entraron a rencontrarse coas suas nostalgias ou, simplemente, a ver se de verdade son tan malos estes rapaces que decidiron entrar pola forza na Sala Iago e convertela nun centro social autoxestionado. Tamén é verdade que durante aquela primeira okupación, hai xa máis de dous anos, estaba en auxe o 15M e aquilo de protestar e "asamblearse" aínda estaba de moda. Agora, non obstante, a protesta está en refluxo, e aínda que a xente ten os ovarios moito máis inchados que antes, non lle tocou a esta gota desbordar o vaso.
Pero si que serviu como dedo acusador contra un concello (e unha clase política en xeral) en descomposición, que como sempre mentiu para disfrazar a pura e dura especulación urbanística e a defensa da propiedade dos ricos e poderosos de intereses sociais e de utilidades públicas. Tamén serviu para recordar que en prol daqueles intereses aínda se debaten baixo a espada de Damocles da inxusta xustiza once procesado pola anterior okupación do inmoble, enfrontando elevadas penas de cárcere por unha nauseabunda montaxe político-mediático-policial sen pés nin cabeza. Tamén serviu, e isto quizais é o máis importante de todo, para fortalecer os lazos políticos e afectivos entre unha variada horda de disidentes e rebeldes que fixeron da Sala Iago o seu cubil desobediente e herético. Tecendo amizades e conspiracións á par que engraxaban a maquinaria que un día destes tirará abaixo, dunha vez por todas, este sistema caduco e putrefacto que nos venden envolto en seda cor de rosa pero que nos fan tragar forrado de papel de lixa.
A Pantasma da Opera
Leer más...
Quizais a okupación da Sala Iago puido durar máis no tempo, formando un nexo común entre os movementos disidentes de Compostela e creando un espazo de autoxestión das loitas. Quizais tería podido converterse nun revulsivo social, nun catalizador do descontento galopante que se respira na sociedade. Quizais puido asumila toda a veciñanza como un espazo tan simbólico como práctico de emancipación social, e ser defendido , en consecuencia, con uñas e dentes contra a represión que, máis que rápida vertixinosa, se abalanzou para devorala. Quizais puido...
Pero quizais é precisamente por eses "quizais puido... " que o poder non perdeu un segundo en acalar do xeito máis rápido e categórico posible este berro libertario vociferado no medio dunha quebradiza paz social aguilloada por mil e un escándalos de corrupción. Porque foi un ponzoñoso furúnculo disidente saído no democrático cu das institucións compostelás precisamente cando máis lles doían as súas propias almorrás. Unha pequena flor de esperanza nacida entre as comisuras do seu gris asfalto. De aí a presteza en arrancala antes de que enraigue, para que non creza, para que non floreza, para que non de froito nin semente, para que non cunda o exemplo.
Pode que esperásemos máis asistencia de xente, que soñásemos con asembleas repletas como sucedera durante a primeira okupación. Quizais esta vez non foron tantos os veciños que entraron a rencontrarse coas suas nostalgias ou, simplemente, a ver se de verdade son tan malos estes rapaces que decidiron entrar pola forza na Sala Iago e convertela nun centro social autoxestionado. Tamén é verdade que durante aquela primeira okupación, hai xa máis de dous anos, estaba en auxe o 15M e aquilo de protestar e "asamblearse" aínda estaba de moda. Agora, non obstante, a protesta está en refluxo, e aínda que a xente ten os ovarios moito máis inchados que antes, non lle tocou a esta gota desbordar o vaso.
Pero si que serviu como dedo acusador contra un concello (e unha clase política en xeral) en descomposición, que como sempre mentiu para disfrazar a pura e dura especulación urbanística e a defensa da propiedade dos ricos e poderosos de intereses sociais e de utilidades públicas. Tamén serviu para recordar que en prol daqueles intereses aínda se debaten baixo a espada de Damocles da inxusta xustiza once procesado pola anterior okupación do inmoble, enfrontando elevadas penas de cárcere por unha nauseabunda montaxe político-mediático-policial sen pés nin cabeza. Tamén serviu, e isto quizais é o máis importante de todo, para fortalecer os lazos políticos e afectivos entre unha variada horda de disidentes e rebeldes que fixeron da Sala Iago o seu cubil desobediente e herético. Tecendo amizades e conspiracións á par que engraxaban a maquinaria que un día destes tirará abaixo, dunha vez por todas, este sistema caduco e putrefacto que nos venden envolto en seda cor de rosa pero que nos fan tragar forrado de papel de lixa.
A Pantasma da Opera
Leer más...
21 feb 2014
[Compostela] FLB presenta Bolardo Records, e o primeiro "xite" deste selo. "Bolardo Voy, Bolardo Vengo"
Como agasallo para a finde vos colamos este video autoría do FLB (Frente de Liberación do Bolardo) da canción interpretada por un trío de excepción: Camarón de la Trisca, Esparraguito i Er Torete de Bervíh:
aim erdam etra Euq!
Activen os subtítulos para modo karaoke
Leer más...
aim erdam etra Euq!
Activen os subtítulos para modo karaoke
Leer más...
"Si, si, si!!!, Marchamos a Madrid!!" - Abordaxe aceita o convite para participar dos actos do VI Aniversario do CSO "La Gatonera"
Que unha Revista Anarquista Galega (e én galego) sexa convidada a acudir aos actos do aniversario dun Centro Social Okupado fóra da Galiza, non é algo que ocorra cada día. Sen pretender dar maior importancia ao feito de que sexa nunha cidade como Madrid (fardaríamos tambén se fosemos convidadas a presentala en Tornavacas no "Valle del Jerte" por poñer unha vila ao azar), si nos aleda o feito de comprobar que a nosa lingua non é unha limitación para a expansión e difusión da nosa revista como o demostra o interés das compas madrileñas de "La Gatonera" pola nosa publicación e por este blogue.
Así estaremos mañán Sábado (ainda non sabemos a que hora) no CSO "La Gatonera" na rúa Amistad, nº9 do barrio de Carabanchel, presentando o noso último número da nosa revista en papel. (en "leer más" podedes ver o cartaz íntegro)
colado x eDu
Leer más...
Así estaremos mañán Sábado (ainda non sabemos a que hora) no CSO "La Gatonera" na rúa Amistad, nº9 do barrio de Carabanchel, presentando o noso último número da nosa revista en papel. (en "leer más" podedes ver o cartaz íntegro)
colado x eDu
Leer más...
[Grécia] Nova brutalidade policial contra manifestantes antimina de ouro
Contavamos na antérior notícia de Grécia que colamos hoje mesmo que "se trata de sucessos acaecidos na Grécia, mais que, como todas sabemos, também acontecem nestes lares (só haveria que mudar os nomes e pouco mais)"; e esta nova notícia confirma-nos o que digemos: A repressom nom é coisa de triângulos, senom de "polígonos" (de tiro?). Colamos de ANA esta notícia que traduziram de VerbaVolant:
Na quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014, na localidade de Megali Panaguiá, ao noroeste de Calcídica, realizou-se umha manifestaçom de protesto contra a instalaçom dumha minaria de ouro em Skuriés, a pouca distância da localidade. Concretamente, os/as manifestantes, que em sua grande maioria eram mulheres, bloquearam o caminho até o lugar em que o Estado grego e o Capital transnacional pretendem instalar a mineira, para impedir o translado ilegal de contêineres a este lugar.
Em seguida a unidade antidistúrbios da Polícia grega atirou contra os/as manifestantes que estavam sentados/as no cham. Os mercenários das forças armadas do Regime se puseram a arrastar, pegar e insultar aos/as manifestantes, dizendo às mulheres que atirariam contra elas ainda que fossem suas nais... Chegaram a golpear inclusive a umha pessoa com insuficiência cardíaca e outros graves problemas de saúde, ainda que um familiar seu tenha informado de seu estado de saúde. Durante mais de meia hora, esta pessoa esteve tombada na rua, esperando que chegasse umha ambulância, apesar de que o centro de saúde mais próximo está a cinco quilômetros... Além dessa pessoa, duas mulheres ficaram feridas da surra que receberam. A Polícia deteve duas pessoas.
Esta nova brutalidade da Polícia em Calcídica vêm um dia depois de que o prefeito do município local, declarou que é possível que haja vítimas no caso em que nas próximas eleições municipais seja eleito um prefeito que se oponha às actividades mineiras.
Mais infos sobre a luta antimineradora dos habitantes de Calcídica, podes ler aqui.
Leer más...
Na quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014, na localidade de Megali Panaguiá, ao noroeste de Calcídica, realizou-se umha manifestaçom de protesto contra a instalaçom dumha minaria de ouro em Skuriés, a pouca distância da localidade. Concretamente, os/as manifestantes, que em sua grande maioria eram mulheres, bloquearam o caminho até o lugar em que o Estado grego e o Capital transnacional pretendem instalar a mineira, para impedir o translado ilegal de contêineres a este lugar.
Em seguida a unidade antidistúrbios da Polícia grega atirou contra os/as manifestantes que estavam sentados/as no cham. Os mercenários das forças armadas do Regime se puseram a arrastar, pegar e insultar aos/as manifestantes, dizendo às mulheres que atirariam contra elas ainda que fossem suas nais... Chegaram a golpear inclusive a umha pessoa com insuficiência cardíaca e outros graves problemas de saúde, ainda que um familiar seu tenha informado de seu estado de saúde. Durante mais de meia hora, esta pessoa esteve tombada na rua, esperando que chegasse umha ambulância, apesar de que o centro de saúde mais próximo está a cinco quilômetros... Além dessa pessoa, duas mulheres ficaram feridas da surra que receberam. A Polícia deteve duas pessoas.
Esta nova brutalidade da Polícia em Calcídica vêm um dia depois de que o prefeito do município local, declarou que é possível que haja vítimas no caso em que nas próximas eleições municipais seja eleito um prefeito que se oponha às actividades mineiras.
Mais infos sobre a luta antimineradora dos habitantes de Calcídica, podes ler aqui.
Leer más...
Suscribirse a:
Entradas (Atom)