31 ene 2013

Black Bloc en Exipto

Saltan á palestra mediática, no medio dos fortes disturbios rexistrados nos últimos días, as accións do Black Bloc exipcio.

De inspiración anarquista e en vertixinosa expansión tras a primavera árabe, é pouco o que con certeza sabemos da implantación desta táctica polas terras dos antigos (e modernos) faraóns, pois na súa maioría as fontes encontradas beben da prensa empresarial; pero o que é seguro é que se converteron no inimigo declarado do goberno integrista dos "Irmáns Musulmáns". Semella que a vertente ultrarelixiosa que sucedeu ao goberno militar que, a súa vez, puxo fin ao descontento popular que derrocou ao tirano Mubarak non sacia en absoluto as ansias de liberdade daqueles que fai dous anos levantáronse na Praza Tahir (inspirando, entre outros, o descafeinado movemento indignado da, digamos, "Spanish Revolution").

O movemento anarquista exipcio viña cobrando forza dende a folga do 6 de abril do 2008, cando participou da bagaxe ideolóxica do chamado "Movemento Xuvenil 6 de Abril", considerado un directo antecesor da "revolución exipcia" do 2011, onde tamén estivo moi presente dende o seu mesmo comezo. Ao parecer tamén moitos "Ultras" futbolísticos identifícanse dende hai tempo coas ideas libertarias, e moitos deles tiveron un papel determinante na xeneralización dos disturbios que derrubaron o goberno de Mubarak.

Os ataques incendiarios contra dúas sedes dos "Irmáns Musulmáns", reivindicadas a través da páxina de Facebook "blackblocairo" (varias veces clausurada nos últimos días), así como o lanzamento de molotovs contra o parlamento exipcio e os graves disturbios que encapuchados de negro protagonizaron as últimas semanas levaron a goberno e oposición a criticar a irrupción do anarquismo no xa de por si turbulento panorama político do país.
Aínda que a inspiración libertaria destes sucesos é innegable, convén recordar que o Black Bloc" non é máis que unha táctica, unha forma de enfrontar o poder e as súas forzas represivas, e non leva consigo necesariamente aparellada unha ideoloxía concreta, nin moito menos, trátase dunha organización definida.

Sempre é un verdadeiro pracer observar como a mecha revolucionaria do anarquismo vai prendendo ao longo do mundo en detrimento de partidos, líderes, mesías e comeflores.

Máis info:
En "A las barricadas" aquí.
En "Anarchistnews" (en inglés) -Aquí, -Aquíe -Aquí.

C.R.

Leer más...

30 ene 2013

Um Seminário dirigido a empresárixs tal qual tem que ser

Recebim na minha caixa de correios um chamativo avisso: "Outra vez estes (...) volvem organizar um outro seminário do estilo do ano passado" onde dava conta do anúncio da assessória empresarial "Asesoriza" dum cursinho intensivo em Madrid dumha só jornada "interactiva" e "intensiva" dirigida a empresarixs e onde a sua carta de apresentaçom reza: "Á Reforma Laboral "definitiva" falhava-lhe umha peça: o Regulamento dos Expedientes de Regulaçom de Emprego. Agora que o puzzle está completo interesa-lhe saber como aplicar todas as possibilidades em matéria de despidos", e prometem ensinar tuda a ampla gama de possibilidades de botar fora a quem lhe pete e como lhes pete, desde mulheres grávidas ou lactantes ou desde o novo despido "express" ou despidos disciplinários, ...

Já no ano passado, vários médios "esquerdosos" figeram-se eco da notícia dum outro seminário desta assessoria onde apresentavam as chaves da Reforma Laboral baixo o titular: "Despido mais barato? Agora si que si" e, na altura, CCOO denunciara a redaçom do programa e dada a grande irritaçom causada, desde Asesoriza mudaram a sua redaçom do programa, o que, ao parecer desde CCOO consideram um grande trunfo (pese a que o seminário figera-se igual).

Agora voltam "ere que ere" estes falsimedios "esquerdosos" a criticar este novo cursinho, mas desta nom sei se CCOO atrevera-se a critica-lo, tendo na conta que estes pseudosindicatos já praticarom recém estas novas medidas, como podedes lembrar vissitando o enlace destas notícias: "CCOO vém de fazer efectivo o ERE co que extinte o contrato de 24 pessoas da fundaçom Forem" ou "Continuam os ERE nos sindicatos: UGT propom o despido de 36 trabalhadores".

Triste é dize-lo mas eu considero que "Asesoriza" só cumpre bem o seu papel e que como dim: só pretendem ensinar ao empresariado a utilizar as novas vias legais para despedir como, quando e a quem quiger, entanto convem nom esquecer que se estas normativas som legais e os EREs existem é graças aos contínuos pactos destes sindicalistos com empresários e governos (as 3 patas do banco da misséria laboral da democracia espanhola) desde a mal chamada "transiçom" (seria mais correcto chama-la "transacçom", na sua 2ª acepçom do estraviz).

Em definitiva, sim resulta "escandaloso" o jeito de publicitar esse cursinho, mas o escandaloso "de per se" é que tudo quanto vam a ensinar ne-le é legal e consequência da "tibieza", ou mais bem "traiçom" destes sindicatos desde o mesmo dia da morte de Franco (senom antes).

Asdo: Edu
Leer más...

29 ene 2013

[A Guarda] Venres1 às 20h Palestra Biomasa no C.S. O Fuscalho

A próxima sexta-feira (venres) 1 às 20:00 teremos no Fuscalho a um membro do Ateneo libertario de Ponte Areias para falar-nos sobre a biomasa e a sua inserçom na Galiza com os problemas medioambientais que acarreja.
Leer más...

Gabriel Pombo en Soto del Real (Madrid)

Tal como xa anunciaramos neste mesmo blogue de Abordaxe (acá) Gabriel Pombo Da Silva foi transladado no pasado 25 de Xaneiro dende o cárcere de Aachen (Alemania) ata Madrid. Agora soubemos por información da web LiberaciónTotal que o compa atopase con forzas e ánimo encirrado no cárcere Madrid V de Soto del Real. Este é o seu novo enderezo para escreberlle:

Gabriel Pombo Da Silva
Centro Penitenciario Madrid V
Soto del Real
28770
A.C. 200
Madrid

Esperamos pronto poder ter máis información da sua situación e de como se atopa.
Solidariedade con Gabriel!
Leer más...

[Actualización] Charlas anticarcelarias "Unha visión dende dentro"

[Conovocatorias recibidas ao correo]
Á conferencia virá un compañeiro que estivo preso máis de 20 anos a contarnos a súa visión, dende a súa experiencia, do entramado que se tece dentro dos centros de exterminio.

- Mércores 30 de xaneiro a partir das 20:30h na Biblioteca Anarquista A Ghavilla - Compostela, onde din que "contamos con barra de bebidas e papeo a prezos populares"

- Sábado 2 de febreiro às 19:30' no CSO Palavea - A Corunha

- Luns 4 de febreiro ás 20:00' no C.S.O.A. A Kasa Negra - Ourense

Abaixo os muros!!!
Axúdanos a difundir as convocatorias
Leer más...

Novedades Noe. Abandona a Folga de Fame e continua a desatención médica.

Copiamos e colamos do portal da AFAPP (Asamblea de Familiares e Amigxs das Persoas Presas) a carta enviada polo Grupo de Apoio de Salamanca depois da vissita que figeram a Noe nesta passada fim de semana:

Carta do Grupo de Apoio de Salamanca, em relaçom á situaçom de Noelia:

Ontem fumos vissitar a Noelia e juntamo-nos com a sua mae e umhas quantas mais da campanha. Vos comentamos novidades:

- Noelia deixou ontem a Folga de Fame.

- A Direçom do Cárcere escreviu que nom perdera peso, e que ameaçara a umha das enfermeiras para que lhe pugera na revisom meio kilo menos. Ao Defensor del Pueblo, dijo-lhe há umha semana que só rejeitara umha comida. Umha das ATS falsificava os dados.

- Vai-se pedir que vaia umhx psicólogx privadx (estamos na busca dum psiquiatra), para que vaia ve-la, porque estám-lhe dando:
- Metadona: 40mg. (há uns dias digerom-lhe que queriam subír-lha 20 mg mais. Quando em Picassent estavam a dar-lhe 15mg)
- Transilium 50 (umha pilula de manhã e outra de noite).
- Líricas 150 (umha pilula de manhã e outra de noite).
- Seroquel 100(umha pilula de manhã e outra de noite).
Teremos que consultar, pero som umha fartada. Poderia-se presonar também por acá. Ademais, a primeiros de Janeiro (quando transladarom às moças do Motim ao seu módulo), viu que a quantidade de metadona era case o duplo e havia como restos de algo (como se fosse diluido) e pensa que poderia ser a metadona e outra coisa, dado que ao toma-la ficara "durmida" até a noite.

- Para a infeiçom de ouvido só lhe deram umhas gotas. Agora saiu-lhe um bulto trás a orelha; supura-lhe por dentro e por fora. Segue sem assistência médica.

- Ademais de perder ouvido, está a perder visom ao enfocar distâncias curtas. Quando estivera em Albolote lhe mediram e tinha 1,5 e 1 dioptria em cada olho, entom lhe iam ponher lentes pero justo a transladaram. Desde entom, nom se lhe volveu a fazer revisom algumha e nota que lhe medrou.

- Volverom a obriga-la a duchar-se com auga fria.

- Estám a saca-la ao pátio 1 hora ao dia. Meia pola manhã e outra meia pola tarde.

Ante todo isto fijo-se a denúncia conjunta com outras organizaçons. O venres se figera umha rolda de imprensa aonde só aparecera Público. O "Defensor del Pueblo" está enterado de tudo. O 14 (ou algum outro dia dessa semana) de Fevereiro começaram as concentraçons em Madrid e no JVP.

Por agora pouco mais. Está com ánimos, ainda que se lhe ve moi delgada, e o feito de que afora este-se
movendo e ter podido ver à sua nai esta finde semana dou-lhe forças.

Manda saudos para todas.

Um abraço. Salamanca.
Leer más...

Comunicado fronte ao novo golpe repressivo em relaçom com à greve do 14N en Madrid

Copiamos, traduzimos e colamos de http://puntodefuga.org/:

Na madrugada do passado venres 18 de janeiro, o nosso compa Yago era detido à saida da residência onde trabalha como coidador. Tra-la sua detençom, efectuada por um grande despregue de agentes à paisana com o rostro cuberto, era conduzido às dependências da Brigada Provincial de Informaçom em Moratalaz, onde foi interrogado baixo presom durante 6 horas de cara à parede, pese a ter-se negado em tudo momento a prestar declaraçom sem a presência da sua advogada.

Em sábado 19 era posto a disposiçom judicial baixo a acusaçom de “tenência de explosivos” por, segundo a própria polícia, acompanhar a Alfon, o moço detido em Vallecas durante os piquetes da greve geral do 14N, acusado de portar um suposto “artefacto explosivo”. As ridículas provas contra este novo imputado no caso som umhas mensagens polo móvil uns dias antes (Alfon e Yago eram conhecidos), a declaraçom dumha polícia secreta que di que lhe reconheceu encarapuçado correndo entanto fugia e a sua presência nos piquetes dessa noite em Vallecas, coisa que o nosso compa com orgulho reconhece, junto aos centos de pessoas que se movilizaram nesse bairro nessa noite.

Yago fica em liberdade à espera de juízo.

Esse mesmo sábado 19, à noite, um desproporçonado despregue policial, com nom mais intençom que intimidar, impedia que se realizara um concerto solidário num centro social okupado de Madrid para recaudar fundos para as pessoas detidas nesta última greve geral.

Este novo golpe repressivo é acompanhado de todo umha montagem mediática que a imprensa lacaia dos poderosos e ávida de sensaçonalismo nom tardou em publicar, sinalando com nome e apelidos e acusando de terrorista a umha pessoa que, segundo a sua própria legalidade, para elxs deviera ser inocente até que se demonstre o contrário. Para nos, inocentes ou culpáveis queremo-lxs a todxs nas ruas.

Por suposto que efectivamente o ridículo que figerom foi sensaçonal, ajudados pola informaçom que a inteligente da Cifuentes filtrou, ao publicar a foto do que se referiam com “artefacto explosivo”, que nom era outra cousa que umha mesa onde se podem aprezar um par de botes de spray, um par de botelhas pequenas de plástico com suposta gasolina, um petardo e quatro parafusos.

Nom crêmos que a ninguém lhe sorprendam tais ferramentas, e menos no contexto dumha greve geral, que nos além consideramos legítimas ante a violência dos corpos policiais e a imposiçom do Estado. Porque recordemos que esta nova ofensiva do Estado e do Capital (que chamam “crise” e “recortes”), decidida desde arriba e contra os e as de abaixo, tivo um costo, graças ao “trabalho” dos agentes da ordem, só na última greve, de mais de 70 pessoas feridas (umha mulher perdeu um olho ao receber um disparo de umha borracha de goma, algo que nom é novidade); mais de 150 pessoas detidas que tiveram que se passar até 3 dias com as suas noites nos imundos calabouços da democracia e a quem se lhes pede condenas de prisom; e infinidade de golpes, maus tratos e humilhaçons por parte da polícia, esses mercenários e mercenárias que semelha que nistos tempos que correm vam ser as únicas gentes às que os seus potos de trabalho nom vam perigrar, assim como o seu mediocre estilo de vida.

E é que o único terrorista em tuda esta históia é o Estado e as suas mascotas, que vam seguir tentando extender o medo à protesta e à rebeldia, os únicos que causam dor e sofrimento indiscriminado, terror, com o único objectivo de engordar os seus petos e extender a sua ánsia de poder.

Crêmos que a luita nos tempos que correm já nom é umha eleiçom senom umha imposiçom.

Quando falamos de luita, referimo-nos a aquela que racha com o poder, que se desliga da chamada esquerda (parte desse mesmo poder) e se vale dumhas ideias e ferramentas por e para quem as utilizam, atacando direitamente ao Estado por ser o culpável da nossa misséria. Umha luita alonjada de formalismos e burocrácias demócratas que nom valem para nada, ao marge de legalismos e partidos políticos de esquerdas ou de direitas, de cúpulas sindicais e de organizaçons ao serviço do estado que reforçam as estructuras de poder que dim criticar e aspiram a gestar.
Leer más...

[Ourense] Venres 1 de febreiro.- Ceador Vegano en A Zalenvá

Facemonos eco desta convocatoria dxs compas da Zalenvá e da imaxe que acompaña, tal cal a recebemos na nosa caixa de correo:

O PRÓXIMO VENRES DÍA 1 de febreiro de 2013 temos cita.

Lembrade q cambiamos de ubicación: Local da Asociación de Veciñ@s das Lamas

Contamos con todxs vós a partir das oito e media!!

Para calquer cousiña: 699 432 172

Localización: Seguide Avenida de Celanova (A valenzá) todo recto e ó pasar por debaixo da ponte da autovía tomade a primeira a dereita e seguide recto ata atoparnos na praza do pobo.
Leer más...

Carta de preso de Bariloche (Argentina) exigindo a liberdade dxs presxs dos saqueios de dezembro passado

Recebeda por correio dxs compas de Parrhesia:

LIBERTAD

Hola, hoy me encuentro en las garras del enemigo, junto a dos compa (Maxi y Pablo) y otras tres valientes luchadoras (Blanca, Tana y Pato) también encerradas por romper el silencio con el que pretenden atemorizar a lxs pobres. Más que por entorpecer el negocio del turismo y el tráfico de mercancía en camiones, nos castigan por solidarixs, por luchadorxs.

Estamos exigiendo la liberación inmediata de cinco personas (tres de la cooperativa 1 de mayo y dos chicas de los barrios marginados) acusadas de instigar a los saqueos del pasado 20 de diciembre.

Los saqueos fueron en todo el país, en mas de cuarenta ciudades, hubieron cinco muertos (cuatro en Rosario, uno en Tucuman), No se sabe cuantxs detenidxs hay en esas jornadas, acá en Bariloche son cinco lxs encarceladxs ( tres de las chicas en huelga de hambre - Fiske Menuko),dxs profugxs y ahora nosotrxs seis.

En esta ciudad fueron miles lxs que saquearon, y como siempre el castigo arbitrario a lxs cincos es un mensaje de amenaza para todxs lxs pobres de la ciudad.

No olvidemos las tres muertes y los enfrentamientos de junio de 2010, acá hay un pueblo tan humilde como valiente y solidario, aunque lo quiera quebrar con represión y alcohol.

Con respecto a los saqueos el único instigador es el echado intendente Goye que los anuncio, e incluso es cínico que lxs mismxs políticxs (gobernadorxs y otros figuronxs) admitieron que los saqueos son expresión y respuesta a la pobreza que nos imponen, en esta ciudad el dinero circula en euros y la riqueza natural es abundante, si no estuviera alambrada.

Desde otra dimensión, porque no se considera a los saqueos como un estallido social similar al del 89 y al del 2001, en ese entonces los detenidxs fueron liberadxs por decisión del poder ejecutivo, a luchar pues por la comprensión de la revuelta espontanea y la libertad por todxs lxs secuestradxs por esa jornada.

También se precisa pensar en el contexto represivo que sufrimos dentro del territorio dominado por el estado Argentino en los últimos años. El aumento de las fuerzas represivas en las calles, fuerzas militares son quienes nos encerraron, los asesinatos a modo de gatillo facial, el constante aumento de la sociedad carcelaria y las torturas diarias que allí se ocultan. Es la dictadura de clase, el régimen capitalista, la esclavitud moderna.

Haciendo memoria de los últimos asesinatos por resistencia a esta dictadura: Roberto López, la señora y su bebe atropellado por un gendarme, un niño recientemente de la comunidad Qom en Formosa, Cristian Ferreira y Gabriel Galván en Santiago del Estero, Mariano Ferreira en Buenos Aires, lxs cuatrxs muertxs por el ingenio Ledesma y en Jujuy también, el muchacho asesinado por la Patota salas-CTA, lxs cuatrx inmigrantes en el parque indoamericano, Daniel solano desaparecido en choele-choel junto a otro campesino paraguayo por querer hacer huelga, Juan Calos Herazo en Mendoza hace mas de cinco años, Carlos Fuentealba en Neuquén, Julio López, Darío y Maxi y cuantxs que olvido o que nunca nos enteramos.

Estas palabras son sencillas, son un llamado a luchar, a organizar el descontento a este sistema, a alimentar el sueño de otro mundo con la certeza que somos muchxs, de que la esperanza crezca con cada gesto solidario, con cada nuevxs conpañerxs que sentimos en la lucha.

Un saludo especial a Freddy, Marcelo, Juan, Carla e Iván , secuestradxs el estado chileno, otro a todxs lxs Peñi y lamueng que resisten y avanzan a semejante maquina de guerra en el walMapu, otro gigante a Henry y Krudo encerrado por el gobierno social-fascista depredador de la pacha de Evo Morale. ( una anécdota: la semana pasada nos echaban de la marcha contra la mega minería por reclamar la libertad de lxs presxs del saqueo, de nuevo, la dictadura de clase).

Un abrazo de amor a cada unx de mis mxs queridrxs, algunx bien cercas y otrxs mas lejos, todxs en el corazón, otro abrazo a cadx compañerx que conoci en esta vida de lucha, estoy bien, muy bien acompañado y orgulloso de continuar lo que arranco el veinte de diciembre del 2001.

LIBERTAD A TODXS LXS PRESXS DEL SAQUEO
MIENTRAS EXISTA MISERIA HABRA REBELION
VIVA LA ANARKIA!!!!!


Colibri (enjaulado)
Leer más...

[Vigo] Sábados de Febreiro: Xantares Veganos Populares e Solidarios na Cova dos Ratos


Recebemos no correio a petición de publicar estes xantadores solidarios con diferentes colectivos, aos que damos, como non, publicidade.

Terán lugar os sábados a mediodia en horario de 14:00 a 15:00 con 1º e 2º prato por só 3,5 euros (bebidas aparte)

AC CalEiDoSKopiO "A Cova Dos Ratos" na r/ Romil 3 Baixo, Vigo-Galiza

Contactos:

Tlfne.: 886 164 365

http://cova.arkipelagos.net

actividades: http://bolezine.arkipelagos.net

as receitas: http://receitas.arkipelagos.net

espazo comunicativo: http://cc.arkipelagos.net
Leer más...

5º MAPUROCK, ACAMPÀDA DE LA RESISTENCIA. 2 y 3 de Febrero

Recebemos no nosso correio esta convocatória de alhende os mares, na que as compas implicadas na luita Mapuche pola recuperaçom das suas terras e contra a repressom do governo chileno, voltam a realizar, por 5º ano consecutivo esta Acampada Solidária e Combativa, que este ano vai ter um carácter diferente e nom se centrará só no musical, senom que pretende que seja um espaço de reencontro e compartilhamento de experiências em pos da reconstruiçom do Projecto Educativo Rukainche truncado polos aparatos repressivos do estado chileno. De seguido copiamos a sua convocatória tal qual a recebemos:

Estimadxs compas:

Como venimos haciendo desde hace 4 años pretendemos nuevamente realizar la acampada de la resistencia mapurock los días 2 y 3 de febrero del 2013, exactamente en en el sector denominado Coihuin, Km 7 de la ruta 7, Carretera Austral a unos km al sur de Puerto Montt; en estas mismas tierras proyectamos ofrecer un espacio para el reencuentro de muchas ideas afines y propuestas al son de una presentación artístico-cultural. Si bien sabemos que este año la convocatoria estuvo un poco retrasada, se debió a limitaciones que tienen que ver principalmente con el ámbito de gestión (maldito dinero) y les pedimos disculpas sinceras. Lo mismo por las fallas del año pasado.

Las personas que trabajamos en esta iniciativa queremos darle este año un carácter diferente y no centrarnos solo en lo musical; más que nada, este año queremos utilizar este espacio de encuentro para reconocernos y compartir experiencias en post de la reconstrucción del Proyecto Educativo Rukainche que, como muchos de ustedes saben, fue truncado por los aparatos represivos del Estado.

Durante 2012, uno de los objetivos principales fue dar a conocer nuestra historia y visibilizar el gran problema que aqueja a los niños de este país que están en el más absoluto descuido por parte del “sistema de protección” dirigido por sename y que son parte del juego de las ong`s que lucran descaradamente con su abandono; por ello exhibimos en varios lugares del país y en el extranjero el documental “De La Cuna A Las Rejas, Solo Por Ser Pobres” que da testimonio de cómo viven día a día los niños/adolescentes de hogares infantiles y también mostramos en parte nuestra intervención como colectivo.

La propuesta es que esta versión del mapurock, sea realizado no solo por quienes organizamos sino por ustedes que nos entregaron su apoyo en cada encuentro, por los que nos dijeron “cuenten conmigo” y los que posteaban buenas vibras e ideas a través de la internet: este es el momento de materializar todo aquello. Pretendemos que con la participación de muchos de ustedes podamos comenzar a concretar el proyecto en un espacio liberado y autónomo pues acá por el momento las manos no sobran.

A quienes deseen sumarse tanto individual como colectivamente los esperamos con los brazos abiertos, tenemos el espacio y nuestras ganas, dentro de estas semanas estaremos recibiendo propuestas de intervención para crear un programa de actividades para esos días. Esperamos contar con expositores de diferente índole que generen conversatorios, talleres e intervenciones artístico-culturales diversas y lo que es más importante para nosotros generar un equipo de trabajo multidisciplinario que se la juegue en la reconstrucción del trabajo directo con los niñ@s.

Personas interesadas se les ruega comunicarse al contacto que daremos más abajo. Desde ya muchas gracias por su solidaridad.

Agrupación Artística, Cultural, Educacional Y Deportiva Rukainche.

Contacto: larukainche@gmail.com

https://www.facebook.com/mapurock
Leer más...

28 ene 2013

Solidariedade coas okupas gregas (Coruña)

O estado grego, alarmado pola potencia e combatividade do espectro antiautoritario heleno, despregou nas últimas semanas unha dura ofensiva contra os centros sociais okupados que dan soporte a tan subversivo movemento. Deste xeito, numerosas okupas foron desaloxadas pola policía en impresionantes e continuados despregamentos represivos; entre elas a mítica okupa "Villa Amalias", aútentico referente entre os espazos liberados anti autoritarios (máis información dese desaloxo neste blog -Aquí).

Dende Grecia chegou unha proposta de coordinación internacional da resposta (-Aquí neste blog), amplamente recollida por anarquistas de todas partes do mundo (algúns exemplos na páxina "Contrainfo" -aquí, -aquí, -aquí ou -aquí, ou, no estado español, -aquí na páxina "Verba Volant").

A solidariedade espallouse tamén por estas terras galegas, e dende A Coruña recibimos a petición de difundir as seguintes fotos de faixas alusivas penduradas en pontes da cidade herculina.
Así como de facernos eco do seguinte comunicado que, a xeito de cartaz, colouse nas rúas da urbe. Aquí vai en castelán e en inglés, tal e como nós o recibimos:

THE GREEK SQUATTERS AND FREEDOM FIGHTERS ARE OUR BROTHERS AND SISTERS



The Greek squatters movement has been under continuous attack for the last days by the Hellenic terrorist state and capital. On December the 20th, one of the most emblematic Athenian squats, “Villa Amalias” got evicted after more than 27 years of self-organisation and resistance. This eviction was followed by a failed attempt to re-squat the house on the 9th of January 2013 and the new eviction of the squatted social centre; “Skaramaga”. The day came to an end with more than 100 people arrested. Finally, on 15th of January 2013, Athen's oldest squat “Lela Karagounis” also came under a eviction attack which was successfully repelled and ended up with the subsequent re-squatting of the building. Last week, especially the Sunday 13th of January a number of demonstrations and rallies took place in most Greek cities. The situation is one of tension and total war against the squatters, mainly waged (as usual) by the state and capitalism with the inestimable help of the patriotic and racist extreme right party “Golden Down” and its gangs of murderous henchmen.



Generally speaking the Occupied spaces in Greece do not just function as mere concert halls, bars and leisure centres. About any sort of activity has been organised in them; from workshops, political debates and meetings to kindergartens and primary healthcare surgeries. During entire decades they have always been by the side of the people most exploited and beaten down by state and capitalism alike such as the immigrants, working people and members of the so-called “ethnic minorities”. Their daily activity has come to be much more appreciated within the context of the present so-called “crisis”, which is wreaking havoc among the most vulnerable portions of the population... Many squatters and their supporters can be found in the front-line of all the struggles taking place in Greece at the moment be these violent or peaceful... has the smiling clown of the TV news told you anything about this ladies and gentlemen?.... we already knew the answer/ don't worry, we know your answer already.

So we see how these brave people has the determination to choose the ONLY REAL WAY, the truly realistic solution... that of totally grassroots and therefore revolutionary self-organisation, with no hierarchies, bosses, parties, trade unions or parasites of any kind.



All this appears to be in stark contrast with the cowardice and simplicity still observed in most struggles and demo slogans within the chunk of land known as “Spain”. To everybody's dismal, the latter are mainly characterised by a seemingly indisputable dogmatism around the topic of “non-violent” tactics, a very unlikely reformism, continuous attempts of co-optation by right as well as left wing political parties and unions and a naïve nostalgia of “nanny” state and its consumerist, stupefying, environmentally destructive and alienating “welfare”.



SO WHAT ABOUT YOU "SPANISH" CITIZENS?... ARE YOU GOIN TO KEEP DENYING REALITY AND LOOKING AWAY SO THAT YOU DO NOT HAVE TO ACCEPT WHAT IS REALLY GOING ON?



Difundido por C.R. segundo a información recibida.
Leer más...

26 ene 2013

Actividades febreiro no C.S.O. Palvaea (A Coruña)

Aquí deixámosvos o cartaz de actividades da okupa coruñesa C.S.O. Palavea (Rúa Río Quintas 31, na N-550 xunto a discoteca OH!Coruña) correpondente a primeira quincena do mes de febreiro:

O blog da okupa é http://okupacorunha.wordpress.com/
Leer más...

Denuncia Noelia DGIP e Denfensora del Pueblo

Xa que levamos unha boa tempada a voltas co tema de Noelia (presa social coruñesa gravemente vexada por institucións penitenciarias a causa da súa actitude digna e insubmisa), e xa que así seguiremos ata que non mellore a súa lamentable situación, colamos aquí este comunicado da A.F.A.P.P.-G.Z. que chegou ao noso correo:
A data de 25 de xaneiro de 2013,

Dolores Riveiro Lois, madre de Noelia Cotelo Riveiro, acompañada polo avogado de Noelia, membros da Campaña Contra as Torturas en Prisión, a Asamblea de Familiares e Amigxs das Persoas Presas-Gz, o Centro de Documentación Contra la Tortura, grupo de mulleres en loita de Madrid, en colaboración con Nais Contra a Impunidade, presentou unha denuncia na Dirección Xeral de Institucións Penitenciarias e na sede do Defensor do Pobo de Madrid, informando das horribles condicións nas que Noelia está sendo tratada polo funcionariado do cárcere de Ávila, Brieva.

Nestas denuncias esiximos:

- Que se garanta o dereito á saúde de Noelia, permitindo que sexa atendida médicamente, e, no caso de ser necesario, trasladala a un hospital.

- Que se permita o acceso á prisión a un médico independente para tratar a Noelia e realizar o seguimento dos resultados do tratamento que considere preciso efectuar.

- Que se lle permita cumprir condena na súa terra, Galicia.

- Como medida de protección cautelar se lle traslade ó CP Albolote (Granada) onde poida desenvolver actividades e progresar de grado, abandoando de esta maneira Primer Grado onde leva 5 anos (isto se debe a que en Galicia non existen modulos de Primeiro Grado para mulleres).

- Que lle permitan ter acceso á educación, dereito Constitucional e Dereito Humano que lle está sendo negado en Brieva.

- Que lle permitan a un oftalmólogo valorar a súa perda de vista, gravemente acentuada por levar 5 anos en espazos reducidos.

- Que se investigue o motín dos días 28 e 29 de decembro, solicitando de maneira urxente que a Defensora do Pobo de Madrid se entreviste con Noelia e as mulleres presas que considere oportuno.

- Entrevista coa Defensora do Pobo de Madrid (isto se debe a que o Valedor do Pobo non ten competencia en matería Penitenciaria..).



De tales denuncias se remitiu copia ó Subcomité para a Prevención da Tortura e outros Tratos ou Penas Crueis, Inhumanos ou Degradantes das Nacións Unidas.



Firmas Online en Apoio: http://www.change.org/es/peticiones/todos-somos-noelia-cotelo-riveiro



afapp-gz

máis info: http://afapp-gz.blogspot.com.es/
Leer más...

25 ene 2013

Massimo Passamani: La cárcel y su mundo. Reflexiones para una sociedad sin jaulas

As compas de Contra Info venhem de fazer público (em castelám) este fanzine “La cárcel y su mundo. Reflexiones para una sociedad sin jaulas” que contém a transcripçom da conferência de título homónimo realizada por Massimo Passamani em Rovereto em 5 de dezembro de 2000. O colóquio sobre os cárceres formava parte de tres encontros sobre Control Social e os seus Inimigos. As outras duas palestras deste ciclo trataram sobre Biotecnologias e sobre a Criminalizaçom dxs Migrantes.

Pincha acá para ter acesso a le-lo ou descarréga-lo
Leer más...

Novidades Noelia 21/01/2013. Vulneran Direitos Humanos.

No blogue da AFAPP Galiza están a fazer un seguimento contínuo da situación na que se está a desenvolver a folga de fame de Noe que comezara en 8 de xaneiro (tal como contaramos neste mesmo blogue) e as coacións e represión que está a sofrer por defender a sua dignidade dentro dos muros das prisións. Colamos de seguido as últimas notícias das que temos constancia (ver mais sobre Noelia no blogue da AFAPP Galiza)

Na chamada que realizou o día 20 á súa nai, comentoulle que lle negaran o dereito a asistir á escola dicíndolle que era un privilexio que tiña que gañar.

*En primeiro lugar preguntámonos, como se tiña que gañar ese "privilexio"?, permitindo que un carcereiro abusase sexualmente dela mentres se encontraba atada a unha cama e drogada en contra da súa vontade. É que as mulleres presas deben consentir abusos sexuais para optar a "beneficios penitenciarios"?, parece que a dirección do cárcere e os xulgados de garda así o ven.

É inaceptable que lle neguen o dereito á educación a ningunha persoa, a Noelia quédalle unha materia para sacarse o graduado escolar e o cárcere non quere permitir que estude, que sentido ten?, é esta a reinserción que tanto falan?.

Queremos que Noelia saia inmediatamente do CP Brieva, pois consideramos que a súa vida corre serio perigo mentres permaneza encerrada en está "institución", queremos que comece un programa noutro cárcere onde se lle permita ter acceso á educación e outras actividades, que poida comezar un proceso que lle permita progresar a segundo grao e ser trasladada a un cárcere galego preto da súa familia e as suas amizades.

A este respecto, debemos informar a todas as persoas e asociacións solidarias e sensibilizadas do seguinte problema:

Noelia encóntrase clasificada en primeiro grao, só existen tres prisións no Estado Español onde as mulleres poden cumprir condena clasificadas no devandito grao, e se encontran en Ávila, Valencia e Granada. Noe tivo problemas nas dúas primeiras, polo que solicitamos que sexa trasladada a Granada, onde poida progresar de grao e ser trasladada preto da súa terra e a súa familia.

*En segundo lugar, respecto á negación do seu dereito a estudar, debemos dicir que:
O art.º 25.2 da Constitución española (CE) determina que "As penas privativas de liberdade e as medidas de seguridade estarán orientadas cara á reeducación e a reinserción social... O condenado a pena de prisión que estiver a cumprir a mesma gozará dos dereitos fundamentais deste Capítulo a excepción dos que se vexan expresamente limitados polo contido do fallo condenatorio, o sentido da pena e a lei penitenciaria. En todo caso, terá dereito... ao acceso á cultura e ao desenvolvemento integral da súa personalidade". O art.º 27 CE puntualiza que "1. Todos teñen dereito á educación". Como complemento, mencionar o art.º 44.1 CE onde di "os poderes públicos promoverán e tutelarán o acceso á cultura, á que todos teñen dereito,".

Consecuentemente coa Constitución Española, a Lei Orgánica Xeral Penitenciaria (LOGP), O 1/1979, menciona entre os seus fins no artigo 1 "finalidade primordial a reeducación e a reinserción social dos detidos, presos e penados,".

Por último, GÁBEA, dentro do capítulo IX, dedicado á educación de persoas adultas, tras definir os obxectivos e principios desta educación, establece no artigo 67.6 que "nos establecementos penitenciarios se garantirá á poboación reclusa o acceso a estas ensinanzas".

Polo tanto, que estea en primeiro grao, denunciando abusos e torturas NON É ESCUSA para non a permitir ter acceso á educación. A educación e a formación son os dous piares básicos nos que debe asentarse o cárcere.

SE OS CÁRCERES NON PRESTAN ESTES SERVIZOS PARA QUE SERVEN?. É necesario comezar un debate social sobre a función dos cárceres e a conveniencia de que existan ou non.

Se os cárceres non educan e non forman, mellor será que desaparezan e creemos novas formas de axuda e xustiza social.

ABONDA DE TORTURAS, ABUSOS SEXUAIS E MALTRATO CONTINUADO
ABONDA DE DISPERSIÓN.
NOELIA NON ESTA SOA

Leer más...

STOP TORTURAS A LAMA E TEIXEIRO

Remitimos o comunicado chegado ao noso correo desde AFAPP (Asociación de Familiares e Amigxs das Persoas Presas)ao respeito das últimas constataciones de casos de tortura en A Lama e Teixeiro:

Xs familiares, amigxs e persoas solidarixs coas persoas presas temos coñecemento de que no módulo XV e no módulo XIV do CP A Lama estánse practicando de forma sistemática Torturas e Malos Tratos ás persoas clasificadas en Primeiro Grado. Concretamente a M.T.F. levan esposándoo varias semanas á cama boca abaixo, provocando que se faga as súas necesidades por riba, momento no que os vixiantes aproveitan para lanzarlle cubos de auga fría ríndose del e humillándoo. Tamén nos consta que esta persoa foi agredida así como o foron outras persoas presas.

Nos derradeiros meses se tivo constancia de numerosas agresións e torturas no CP A Lama e CP Teixeiro, son numerosos os casos de persoas presas que denuncian ter sido vítimas de malos tratos e episodios de violencia dirixidos polos funcionarios.

Existe un alto grado de impunidade ante as agresións que cometen os vixiantes, da mesma forma que ocorre coas forzas da orde no exterior, como quedou evidenciado en numerosas ocasións. As persoas presas son sometidas a fortes presións para que non denuncien, se lles ameaza con perder “beneficios penitenciarios”, con ser afastadas do seu lugar de orixe e familia, ser denunciadas e sancionadas. Nos casos nos que a persoa agredida se atreve a denunciar recibe coaccións, intimidacións e será denunciada por agresión, non acatar ordes, etc. Se mantén a súa actitude e non retira a denuncia, o procedemento corrente como forma de castigo cara a persoa agredida e a súa familia é a dispersión. Por último, se a persoa presa supera todas estas presións e mantén a denuncia, é probable que a denuncia sexa arquivada e nunca se realice unha investigación, e en caso de que finalmente se realice un xuízo será probablemente a persoa agredida a sancionada. Aínda así, hai persoas presas que afrontan o medo e arriscan as súas vidas para denunciar estas agresións.

Contra istes feitos se presentou denuncia, esperamos que os Xulgados de Vixiancia Penitenciaria de Pontevedra investiguen e solicitamos a presenza dun médico forense de forma inmediata.

PRIMEIRO GRADO E ILLAMENTO

Á falta de actividades formativas e educativas podemos sumar as deficiencias estructurais así como unha pésima atención médica, todo isto sumado á ansiedade e ós desequilibros que provoca estar pechadx nunha habitación illadx durante 20hs ó día, prácticamente a escuras e sen ningún tipo de distracción.

Convén lembrar que no ano 1996 creóuse o réxime FIES (Fichero Interno de Especial Seguimiento), a través da instrucción nº 21/1996 da Dirección General Penitenciaria. Dito réxime foi denunciado en innumerables ocasións por asociacións que loitan en defensa dos Dereitos Humanos, por persoas presas e familiares. Finalmente en outubro do ano 2000, “Madres Unidas Contra la Droga” interpuxo un recurso ante o Ministerio de Interior para que deixase sen efecto a instrucción 21/1996. Nove anos despois unha sentenza do Tribunal Supremo recoñecía a nulidade de dita instrucción. 15 anos de réxime de illamento ilegal.

Sen embargo, o Ministerio de Interior fortaleceu xurídicamente este ficheiro de control e illamento, trala reforma do Reglamento Penitenciario efectuada por Real Decreto de 25 de marzo de 2011 (http://www.boe.es/boe/dias/2011/03/26/pdfs/BOE-A-2011-5463.pdf), sendo Vicepresidente Primeiro do Goberno e Ministro de Interior Alfredo Pérez Rubalcaba.

O Comité Contra a Tortura da ONU manifestou a súa preocupación polas persoas presas clasificadas en Primeiro Grado, ao considerar as súas condicións materiais de encarceramento, especialmente a privación sensorial que sofren, como TORTURA PSICOLÓXICA.

"El régimen cerrado representa el fracaso del sistema penitenciario, de la reeducación y reinserción del preso. Es un sumidero. Un sistema que destroza al individuo. El interno que pasa amplios periodos de tiempo aislado desarrolla trastornos de difícil solución. Pierde el control de su vida, la capacidad de relación, los lazos familiares y la autoestima; se convierte en un ser apático, ansioso, desorientado, con una sexualidad alterada... (J.Rodriguez. El Pais 18/09/2011)"

Por todo isto ESIXIMOS:

*Ao director do Centro CP A Lama, Álvaro Nuevo García, que tome medidas para deter inmediatamente as agresións e torturas que se están sucedendo no interior do Centro Penitenciario, colaborando coa xustiza e asegurando un proceso transparente.

* Ao Xulgado de Vixiancia Penitenciaria de Pontevedra, institución encargada de velar polo respecto dos Dereitos Humanos das persoas presas:

- Que se curse e investigue a denuncia interposta por presunto delito de Torturas, Trato Degradante e Lesións.

- Que reciba declaración en sede xudicial a Don M.T.F.

- Que Don M.T.F. sexa recoñecido por un médico forense.

- Que se reciba declaración en sede xudicial das testemuñas.

O réxime de Illamento e Primeiro Grado supoñen unha abominación para calquera sociedade que pretenda defender os Dereitos Humanos, o peche e illamento como castigo de forma sistemática, alleo a calquera concepto cercano á reinserción ou educación. Organizacións e institucións o denuncian constantemente pero o goberno non escoita e non desexa afrontar iste problema.

Consideramos completamente inapropiada e inxustificada a reforma do Reglamento Penitenciario efectuada por Real Decreto de 25 de marzo de 2011, nun momento no que as sociedades demandan maior transparencia dos gobernos e non fortes medidas represivas cara a poboación empobrecida.

Non podemos consentir que o Estado ampare estas prácticas aberrantes, é preciso comezar un debate social sobre a forma en que se está desenvolvendo a política penitenciaria e xudicial. A xustiza é completamente allea aos intereses das persoas comúns, sendo claramente unha ferramenta en mans das mesmas persoas que lexislan leis e decretos con total escurantismo.

Cuestionamos públicamente a función que cumpren os cárceres, e consideramos preciso comezar un proceso de axuda e comunicación coas persoas presas para que estas poidan falar con liberdade, sen medo a ser sancionadas e incomunicadas.

É necesario acabar co Réxime de Illamento e a práctica da Dispersión, debemos unir forzas para dar un primeiro paso na transparencia dentro dos Centros Penitenciarios. Se lles debe garantizar a tódalas persoas presas a posibilidade de expresarse e non vivir sometidas a un réxime de terror e medo constante.

En Badajoz, Valencia, Valladolid, Ciudad Real y Cantabria pecháronse os módulos de illamento de numerosos cárceres, negando á institución a posibilidade de clasificar a internos en réxime de illamento durante periodos prolongados, sendo este exclusivamente unha medida de castigo para cumplir sanción concretas, NUNCA un réxime que se pode prolongar durante meses ou anos.

Gústenos ou non a xustiza non representa nin serve aos intereses da poboación, vivimos nunha sociedade na que cada día que pasa avanzamos máis cara formas de goberno ditatoriales. Se non freamos esta tolemia non haberá moito que contar.

DERROGACIÓN DO REAL DECRETO 25/3/11

BASTA DE TORTURAS E MALOS TRATOS, BASTA DE ILLAMENTO E DISPERSIÓN

Leer más...

Gabriel Pombo transladado a Madrid !!!!

Vimos de saber graças a ContraInfo que desde RadioAzione vem-se de defundir esta boa notícia em relaçom com o translado do preso anarquista Gabriel Pombo Da Silva desde a prisom alemana de Aachen até Madrid. Dizer que tanto Gabriel como achegadas e familiares esperavam tantíssimo este translado.

Quando se saiba o endereço do Centro de Extermínio de onde o mandem, será publicado de imediato.

Gabriel livre!
Todxs livres!
Lume às prisions!

Leer más...

[A Corunha] Sábado 26 as 18:00' : Xornadas de autoformación feministas no C.S.O. Palavea

Dende o C.S.O. Palavea dan conta desta interesante actividade para amanhã sábado 26 de xaneiro às 18:00':

Quedades convidadxs ás II Xornadas de Autoformación Feminista onde imos tentar analizar e cuestionar a construcción do amor romántico, a posesión, os celos e os roles nas nosas relacións e na vida diaria.

Haberá proxección de vídeos, lecturas, debates, xogos, teatro…

Trae os teus vídeos, textos, ou calquera material que queiras compartir!!

Acude e Difunde!!
Leer más...

24 ene 2013

Pedro Jota suma-se a denunciar a falha de representaçom da democracia representativa

Para quem este assina, é sorprendente que o director dum dos jornais mais partidários desta falsa democracia venha a concordar comigo em que a representatividade dumha maioria aplastante dos deputados dum parlamento, na realidade, só corresponde-se com umha grande minoria da povoaçom a quem dim representar.

Há 3 meses e a raiz das eleiçons galegas, publicara neste mesmo blogue um artículo com o cabeçalho: “O incrível jogo da Democracia: Perdes mais de 100.000 votos e ganhas 3 escanos”, onde analisava esta paradoja e a anómala consequência de que “com tudo isto o PP sube 3 escanos e acada maioria absoluta no parlamento quando a realidade númerica é que só acadou algo mais do 28% do total do censo de residentes”, ou seja que Feijoo e os seus governam Galiza em maioria com o voto de só umha parte reduzida do censo.

Claro que a minha teima ao publicar essa notícia era desacreditar o sistema “democrático”, entanto que Pedro Jota é um dos máximos defensores da mesma, até que lhe tocam a fibra españoleadora e olé!!, entom volve-se e revolve-se contra os ladrons que querem desfazer a sua EspañaUnaYNoCincuentaYUna e entra a fazer a mesma (ou similar) valoraçom que figera eu ao respeito de contabilizar a verdadeira representaçom e nom os resultados eleitorais.

O caso que me ocupa é que depois de lêr à ìntegra o artículo que ocupa a notícia principal da portada em papel de hoje de El Mundo “85 diputados catalanes usurpan un derecho de todos os españoles” e mais a editorial de Pedro Jota, resulta que segundo este jornal e o seu chefe: só o 37’2% do censo catalám respalda a declaraçom solemne que define a Catalunya como “sujeito político e jurídico soberano” que foi aprovada polo 63% dos deputadas e deputados do “Parlament”.

Na sua “curiosa” analise, contabilizam que até um 62’8% do povo catalám (as que nom votaraom CiU, ERC, ICV-EuiA e/ou a1/3 de CUP (só 1 dos 3 deputados de CUP votou a favor e os outros 2 abstiveram-se), nom se posiçonaram a favor desta declaraçom e assim contabiliza nessa mairoia aplastante a abstencionistas, votos em branco, nulos e a formaçons sem representaçom junto ao resto de partidos contrários à tal declaraçom PP, Ciutadans e PSC-PSOE (se bem deste último houvo 5 deputados que nom assistirom à votaçom) para denunciar este atentado à democracia.

Claro que se figera a analise contrária, os 41 noes de PP, PSC-PSOE e Ciutadans só representariam ao 21% do censo de Catalunya, com o que e seguindo a mesma trampa, teríamos que um aplastante 79% do censo catalám nom está em contra de definir a Catalunya como “sujeito político e jurídico soberano”.

Asdo: Edu
Leer más...

Rodrigo Lanza: Pasei 5 anos no talego por unha montaxe policial-xudicial con compoñente racial

Este mozo, nunhas declaracións ao xornal dixital Público, atribúe a súa condena ás mentiras de tres gardas urbanos de Barcelona que o torturaron e o responsabilizaron dunha pedrada que non lanzou. Asegura que no calabozo o golpearon mentres lle berraban: "Pinochet debíavos ter matado a todos". Copiamos, traduzimos e colamos as suas declaracións:

Rodrigo Lanza (Viña do Mar -Chile-, 8 de novembro de 1984) explica que en España a xustiza "brilla pola súa ausencia", tras cumprir a finais de decembro cinco anos de cárcere polo que considera unha montaxe policial da que foi vítima por parte do polémico grupo antidisturbios da Garda Urbana de Barcelona.

Nun enfrontamento entre mozos e axentes, na madrugada do 4 de febreiro de 2006, xunto a unha casa 'ocupa' de Barcelona onde se desenvolvía unha festa, un garda quedou tetrapléxico tras golpearse na cabeza. Segundo os axentes, Lanza tiroulle unha pedra á cara que provocou que perdese o coñecemento e caese cara a atrás, ocasionándose a lesión ao dar contra o chan.

Lanza sostén que non tirou ningunha pedra, e recorda que o entón alcalde de Barcelona, o socialista Joan Clos, de quen dependía a propia Garda Urbana, revelou publicamente que a hipótese da lesión do policía é que lle caera un testo dende unha ventá. Ata tres médicos descartaron a hipótese da pedrada na cara, tanto porque o ferido non tiña sinais na fronte, coma pola forma da caída, que non puido producirse tras un esvaecemento.

O mozo cre que houbo un "compoñente racial" determinante na súa detención, que se uniu a que os policías necesitaban un ' cabeza turco' ao que acusar das lesións sufridas polo seu compañeiro. Rodrigo denuncia que foi torturado primeiro pola Garda Urbana, onde lle berraron, ao tempo que lle golpeaban, "sudaca de merda" e "Pinochet tíñavos que ter matado a todos", como posteriormente polos Mossos d'Esquadra, que se fixeron cargo da investigación dos feitos.

Lanza amplía as súas queixas á actuación da xuíz de Instrución de Barcelona (o titular do Xulgado número 18) que arquivou as súas denuncias de torturas tras pedirlle que identificase os que o golpearan nun folio en branco e negro con ata 32 rostros. Tampouco ten bo recordo dos asistentes sociais e titores do cárcere, aos que achaca que lle premeron para confesar os feitos a cambio de beneficios penitenciarios. O resultado foi que pasou catro anos en segundo grao --réxime pechado-- e só o quinto ano en terceiro grao, que lle permitía ausentarse polo día da prisión..

"Crin que estas cousas só pasaban nas películas de Hollywood, pero decateime que non", explica con tranquilidade este mozo que durmiu a súa última noite en prisión o pasado 28 de decembro. O seu único bo recordo son os seus compañeiros de cárcere, cos que non tivo problemas: "O cárcere está cheo de pobres que dubido que sexan responsables dos grandes roubos que se están a producir en España".

O tempo comezou a dar algunha vitoria moral a Rodrigo. A semana pasada, o Tribunal Supremo confirmou dous anos e tres meses de cárcere, e inhabilitación de oito anos e tres meses, a dous gardas urbanos de Barcelona que golpearon e vexaron un mozo --de Trindade e Tobago-- con quen un deles discutira nunha discoteca. Un dos condenados, Bakari S. D., é sinalado por Lanza como un dos axentes que lle torturaron a el.

O mozo lamenta que "as persoas que deberían protexer ao cidadán" sexan "a grande ameaza" para o cidadán. Non sei se a isto se lle pode chamar democracia".

Esta é a conversación que Rodrigo, actualmente residente en Zaragoza, mantivo con Público:

Pregunta: Porqué estiveches en prisión?

Resposta: Sígomo preguntando. Pola declaración de tres policías que mentiron, e porque había un policía ferido e necesitaban un culpable, un cabeza de turco. E por ser sudamericano. Houbo un compoñente racial moi grande, que non foi casual.

Como foi o trato en prisión? (Rodrigo estivo primeiro dous anos preventivo no cárcere da Trindade, e despois outros tres --o último en terceiro grao-- en Quatre Camins)

Por parte de funcionarios e carcereiros, non moi bo. A vida en prisión ten altibaixos como a de fóra, pero cos outros presos nunca me sentín en perigo. Os peores momentos vivinos con asistentes sociais (algúns deles antigos policías ou carcereiros) ou titores, que me propoñían aceptar os delitos para conseguir beneficios.

Porqué crees que non se tivo en conta a declaración do alcalde sobre a causa das feridas ao axente?

Porque tivese demostrado que uns policías mentiran baixo xuramento. Os xuíces non investigaron a fondo porque tivesen saído moitas neglixencias e, en definitiva, a corrupción policial.

E os informes médicos?

Ata tres informes médicos sinalaron que era biomecánicamente imposible que a lesión do policía a tivese causado unha pedrada na cara, xa que non tiña ferida na fronte, e a lesión no óso da parte de atrás da cabeza que rompeu non puido ser provocada nun esvaecemento, xa que era un impacto forte. Ningún médico o pode crer. Ou foi un obxecto lanzado dende arriba con moita forza, ou un golpe directo. Pero o xuíz non creu eses informes.

A que atribúes esa actitude da xuíz?


Pensaba que estas cousas eran de película de Hollywood, pero xa sei que non é así. Un xuíz non vai xulgar sen importarlle quen caia. Vai mandar ao latinoamericano ao cárcere antes que aos policías que menten ou que chamar a declarar ao alcalde.

Cando che torturaron?


Primeiro na comisaría da Garda Urbana de Las Ramblas. Pegáronnos (a min e a outros dous detidos, Alex e Juan), entre outros, o mulato, Bakari, que me berraba: 'sudaca de merda', 'chileno de merda' e Pinochet debíavos ter matado a todos'. Tivemos que ir ao hospital polos golpes, e logo leváronme á comisaría dos Mossos d'Esquadra de Les Corts. E alí tamén nos torturaron.

Que pasou coa denuncia de torturas?

Recaeu nesta xuíz (do Xulgado 18) que instruíu a outra causa. Arquivou a denuncia por falta de probas. Foi esta xuíz que me dixo que non ía crer a miña versión nin a de mil como eu antes que a dun policía.

Cres que os feitos do 4-F formaban parte dunha estratexia policial ao movemento ocupa?


Non é un segredo que a Policía non simpatiza co movemento ocupa. Máis ben, aproveitaron este caso, e coa escusa de que os detidos eramos ocupas --á parte de violentos sudamericanos antisistema, segundo eles--, desaloxaron 15 casas ocupas en Barcelona.

Cres que en España hai xustiza?


En España, a xustiza brilla pola súa ausencia. Trátante dependendo da túa clase social, se es político ou non. Se é alguén que rouba millóns de euros, dinlle cando o deteñen: 'Señor acompáñeme'. Se é un xitano que rouba un coche, primeiro danlle unha malleira brutal e logo méteno tres anos de cárcere. Non hai equlibrio.

Ou sexa que se xulga segundo o estrato social?

Si. O cárcere está cheo de xente pobre, e dubido que sexan eles os responsables dos grandes roubos que se producen en España, nin dos delitos en xeral.

Ti experimentaches falta de control contra os excesos policiais?

Non hai control fronte a eses excesos, xa que a denuncia se produce ante a mesma Policía á que pertencen os torturadores. Non a outra autoridade. As persoas que deberían protexer o cidadán, son a grande ameaza para o cidadán. Non sei se a isto se lle pode chamar democracia.

Porqué crees que se suicidou Patricia Heras (condenada a tres anos de cárcere polos sucesos do 4-F e que se quitou a vida durante un permiso en abril de 2011)?

É o único tema do que aínda non quero falar. Só Patricia sabe porque o fixo. O cárcere afectoulle brutalmente. Era unha persoa moi sensible.

Estás en proceso de pasar páxina?

Eu vou pasar páxina. Pero non quero esquecer, por Patricia tamén, e pola xente que estivo ao meu lado. Non quero estar traumatizado por esta situación, pero é a miña vida, e quero ser consciente do meu pasado e contárllelo aos meus fillos. Ademais, quero reabrir a miña denuncia de torturas, e estudo recorrer a Estrasburgo, aínda que é caro e eu aínda non rematei de pagar o meu avogado.

Tes ademais pendente a indemnización ao policía ferido?

Condenáronme a pagarlle unha indemnización de máis de 1,5 millóns de euros. Na parte final da miña condena pagáballe 200 euros ao mes, porque era condición para o terceiro grao. Agora estou a cobrar o paro.

Tiveches contacto coa súa familia?

Non. Lamento que a súa familia o pase mal, pero non lle tirei a pedra e non lle fixen nada. Son os seus compañeiros os que deberían terse preocupado máis por encontrar o culpable.
Leer más...

Febreiro Negro: Campaña en solidariedade cos espazos liberadxs e xs compas anarquistas a nivel mundial do 2 ao 12

Copiamos e colamos esta información recollida de Contra Info:

Chamamos a unha campaña a nivel mundial de accións directas en solidariedade cos espazos liberados, do 2 ao 12 de febreiro de 2013. Pero non queremos deternos despois dun puñado de accións, porque isto é moito máis que unha simple reacción á represión. É un chamado axs anarquistas e antiautoritarixs de todo o mundo a LOITAR AGORA.

Aínda que os recentes ataques violentos do Estado grego contra o espectro anarquista/antiautoritario foron a faísca inicial para escribir este chamamento, numerosos exemplos por todo o mundo demóstrannos que as policías e as autoridades municipais, xunto a empresas xigantes, cooperan xuntos excelentemente, atacando as estruturas solidarias e pacificando sociedades a nivel transnacional. Durante as últimas semanas e meses, en zonas do mundo onde a xente sofre de empobrecemento sistemático e extensos plans de aburguesamento, se deron cada vez máis ataques do Estado/Capital contra movementos radicais, incluíndo a represión contra determinadas formas de resistencia, como ocupacións de terras, proxectos autónomos, ocupacións de sedes corporativas ou folgas. Por iso, resulta importante que tamén conectemos as nosas loitas a nivel mundial e contraataquemos aquí e agora. Para ti, a faísca podería ser actuar en resposta aos ataques contra os espazos okupados da túa zona. Actúa na rúa e deixa voar a imaxinación para difundir a mensaxe da resistencia activa.

XS nosxs compas seguen encarceradxs arredor do mundo. Moitos dos nosos espazos autoxestionados están a ser asaltados ou desaloxados, a nosa infraestrutura está baixo asedio e aos nosos medios de contrainformación ou se lles censura ou se lles entorpece. Sempre que expresamos as nosas ideas en público, robocops uniformados axexan en cada esquina. A maquinaria da vixilancia segue todos e cada un dos nosos pasos, mentres o Estado conta co apoio de hordas fascistas armadas... Pero a nosa loita existencial vai máis alá da defensa de espazos sólidos.

Así que xa é hora de dicir abonda ao derrotismo permanente. A guerra social desátase independentemente de desaloxos ou detencións. Non hai fronteiras nos nosos corazóns. Por cada proxecto destruído, outros dous deberían xurdir arredor do mundo. Por cada compa encarceradx, que as nosas accións tomen a palabra.

Esperta, únete, vólvete salvaxe! Guerra á guerra dos poderosos!
POR UN FEBREIRO NEGRO

Leer más...

Novo caso de alegadas torturas no cárcere da Lama

Colamos da web de EsCULcA esta notícia na que dam conta de maus tratos a um preso e deste seu reclamo:

EsCULcA reclama actuaçom urgente do Julgado de Guarda de Ponte Vedra num novo caso de alegadas torturas a um interno do centro penitenciário da Lama. As numerosas denúncias de que é objeto este cárcere polas péssimas condiçons de habitabilidade e o agressivo comportamento dos funcionários levou recentemente à Defensoria del Pueblo a cursar umha visita de inspeçom.

Por comunicaçom com internos do Centro Penitenciário da Lama, o noso Observatório tivo conhecimento da possível agressom de vários funcionários desse penal ao Sr. T.F. o dia 12/01/2013. Os feitos teriam acontecido entre os módulos XV e XIV e, segundo testemunhos recolhidos por EsCULcA de persoas que puderom observar o estado do Sr. T.F. com posterioridade à alegada agressom, este apresentaria sinais evidentes de ter sido vítima de numerosas pancadas.

Toda vez que os feitos narrados por estas persoas poderiam ser constitutivos dum delito de torturas ou tratamento degradante (arts. 173 e 174 do código penal) e dun delito de lesons (art. 147 do mesmo corpo legal), e dada a natureza do presumível delito e o feito de os indícios que permitam determinar responsabilidades poderem desaparecer com o decurso do tempo, EsCULcA instou o passado dia 20 a actuaçom imediata do Julgado de Guarda de Ponte Vedra, solicitando que se receba à maior brevidade declaraçom do Sr. T.F. e das testemuñas J.C.C. e F.D. e se reclamem dos Serviços Médicos Penitenciários informes relativos ao estado do Sr. T.F correspondentes aos dias 11 e 18.

Ver aqui o texto da denúncia.

Ver aqui informaçom sobre a visita da delegaçom da Defensoría del Pueblo.
Leer más...

23 ene 2013

O Kamikaze indultado por Gallardón é curmán do conselleiro de sanidade de Cospedal

A quen non seguides os mentideiros igual non sabedes do que se fala, un caso mais que sumar às últimas actuacions "de graza" e "desgraza" do goberno español do PP (sen entrar a falar de Barcenas nen de "cenas nos bares"). E asín entre a negativa do indulto ao extoxicomano vigués David Reboredo, o "paso de cárcere" do cachorro do PP Ángel Carromero, ou o indulto aos moços torturadores, agora vimos de saber que o "estraño e discutido" indulto concedido por Gallardón a un kamikaze que manexou o seu carro de luxo nunha autopista en sentido contrario e que topara con outro carro que ia no sentido correcto e que como consecuencia morrera o conductor deste veículo e resultara con feridas graves à sua acompañante, ten o compoñente necesario para entender a que era debida tal graza do ministro da inxustiza: Ramón Ríos Salgado, o kamikaze indultado, é curmán do "Consejero de Sanidad de Castilla La Mancha" e deputado pola provincia de Guadalajara José Ignacio Echaniz Salgado.

E copiamos e colamos esta información de Prensa16:

A nai do kamikace, María Esther Salgado e a nai do conselleiro de sanidade, María Teresa Salgado, son primos. Así llo confirmou a Prensa16.com un membro do Club de Maratón Guadalajara, do que Jorge Ríos, é socio activo dende hai moitos anos. Este socio do club sinalou tamén que ambos os dous se coñecen e tratan moito, segundo lle relatou o propio Jorge Ríos, xa que ambos os dous son case da mesma idade, (un naceu en 1963 e o outro en 1964), aínda que este descoñece se o kamikace é afiliado do Partido Popular, do que sinalou que "socialista non é, iso está claro".

Jorge Ríos, no momento do accidente conducía un potente coche que era propiedade da empresa Opel, da que era directivo. Por esa razón, a casa alemá de vehículos foi condenada como responsable civil subsidiaria pola Audiencia Provincial de Valencia. Durante o proceso xudicial, o agora indultado, foi defendido por Esteban Astarloa, irmán do que fose Secretario de Estado de Seguridade co goberno de Aznar, Ignacio Astarloa, e compañeiro de despacho do fillo do ministro Alberto Ruíz Gallardón. Ambos os dous traballan no prestixioso bufete de avogados Uría e Menéndez, un dos máis caros de España. Unha defensa xurídica que sorprende, dada a elevada minuta que tivo que custar o preito, e inaccesible para a maioría dos cidadáns da pé, incluido o recurso ante o Tribunal Supremo que tamén desestimou as pretensións do agora indultado polo Goberno

Estas relacións familiares entre altos cargos do Partido Popular e o kamikace indultado, fan sospeitar que puidesen influír na toma de decisión do indulto, unha medida de graza, e sobre a que o PP se negou onte a que respondese no Congreso dos Deputados o ministro de Xustiza Alberto Ruíz Gallardón.

Publicado por Edu
Leer más...

[Suiza]: Comunicado de Marco Camenisch sobre a sua folga de fame no cárcere

Hai uns días publicabamos neste mesmo blogue cal é a situación de Gilbert Gislain preso anarquista en Francia e destacabamos que hai interés da "xustiza" e do goberno galos de deixar ao Gil no cárcere ata... e faciamo-nos eco da denuncia de ter ante nós un secuestro ilegal cando Gilbert xá cumpriu 30 anos de condea , e segue... Agora recebemos esta notícia ao respeito de Marco Cavenish, quen xá supera os 21 anos encirrados e semella que o estado e a "xustiza" suíza seguen o mesmo carreiro que na Francia, e como di este texto que estendemos à situación de Gilbert: "as súas vidas rebeldes que dan tantos anos de loita tenaz contra esta sociedade enferma e velenosa, son un exemplo demasiado perigoso". Copiamos, traduzimos e colamos de Contra Info:

En Italia, presxs solidarixs difundiron o seguinte texto axitando e invitando a accións contra obxectivos-estruturas de intereses suízos:

Marco Camenisch, en prisión ininterrompidamente dende hai máis de 21 anos, podería xa gozar da excarceración anticipada que as leis do Estado suízo estipulan para quen cumpriu os 2/3 da pena á que foi condenado.

Pero en canto a Marco, que, con coherencia, nunca baixou a cabeza ante as desigualdades e nocividades deste Sistema, as autoridades suízas queren mostrarse, tal reloxos, máis crueis que precisos: Marco debe quedar no cárcere.

Demasiado grave a afronta que implica a súa vida rebelde para a opulenta sociedade suíza, demasiado perigoso o exemplo que dan tantos anos de loita tenaz contra esta sociedade enferma e velenosa.

Agora ben, tal e como xa aconteceu en anteriores mobilizacións solidarias, nos ataques e protestas que estes anos acompañaron a resistencia de Marco nos cárceres, primeiro, italianas e, hoxe, suízas, é agora o momento de facer entender os que o manteñen encadeado que o noso compa non está só e que o seu encarceramento será sempre unha fonte de molestias e problemas para os intereses económicos que tan queridos son para o Estado suízo. Intereses nos que axentes e estruturas tamén están presentes aquí para nós a través de innumerables axencias financieiras e aseguradoras, empresas no campo do transporte e as comunicacións, industrias alimentarias e farmacéuticas...

Por iso, consideramos útil dirixir contra eles iniciativas de sensibilización para facer que, neste momento decisivo para o destino de Marco, o berro solidario chegue aos oídos dos seus carcereiros.

Ata que Marco sexa libre!

Amigas e amigos, compas:

Do 18 ao 25 de xaneiro de 2013, retomo a iniciativa, sempre débil e, aínda así, iniciativa, dunha folga de fame para interromper unha vez máis os longos silencios impostos pola represión e a pasividade, para alzar unha vez máis unha voz, unha voz débil pero polo menos voz, de solidariedade, de recoñecemento e participación nas iniciativas de quen seguen actuando e construíndo solidariedade e loita activa, de quen seguen atrevéndose e aumentando continuidade fóra e dentro dos cárceres.

Este é un caloroso e emocionado abrazo fraterno para a compañeira Elisa, no cárcere en Italia, e ao compañeiro Gabriel, en prisión en Alemaña, concretamente, pola solidariedade comigo na súa iniciativa de folga de fame rotativa o pasado mes de decembro de 2012, e pola participación incondicional no groso desta iniciativa mandando tamén eu, xunto a eles, como di esta irmá e compañeira e este irmán e compañeiro, o meu cómplice solidariedade a todxs xs dignxs prisioneirxs na loita esparexidxs polo mundo... e, tamén, gran parte desta iniciativa miña son os saúdos e abrazos ás irmás e aos irmáns golpeados pola represión, "fuxitivxs" e a acción directa en todas as partes do mundo, dende Italia e Grecia a América do Sur, dende Rusia e Indonesia aos Estados Unidos...

É un caloroso e emocionado abrazo a quen, en Suíza, Bélxica, e en todas as partes, como o Socorro Vermello Internacional e moitos outros grupos específicos e mixtos e individuos revolucionarios coa bandeira da solidariedade contra a represión máis alá das tendencias continúan e aumentan neste período os esforzos pola miña liberación e a liberación de todxs xs compañeirxs presxs do mundo, sobre todo, xs de larguísima duración, golpeadxs pola infinita e impotente -impotente ante a nosa firme solidariedade e resistencia revolucionaria- sede de vinganza dos Estados-Capital, como contra o compañeiro Ibrahim Abdallah en Francia, Mumia Abu Jamal e tantxs outrxs nos EUA, e xs compas do "caso security" en Arxentina, xunto a todxs xs demais...!

E é, unha vez máis, solidariedade e participación nas iniciativas e profundo sinal de ira contra o encontro anual do Foro Económico Mundial de Davos en xaneiro, contra este encontro do máis exquisito da escoura terrorista do mundo. Contra este encontro entre ricos e potentes asasinos e explotadores do mundo, xunto ás súas lexións de lambecús, madeiros, políticos, "expertos" (científicos) e bufóns (da "cultura", dos media...) que, tal e como adoita facer a escoura, sempre nadan na superficie do amoado envelenado, nauseabundo e, cada vez máis, letal que elxs mesmxs fan, só para afirmar e aumentar o privilexio das súas riquezas e poder sobre o mundo.

Este ano redescobren a pólvora dunha Interacción dos "Global Risks 2013 cunha necesidade de tomar medidas urxentes ante unha constelación con consecuencias potencialmente graves... de maiores factores de risco..., é dicir, a diferenza entre os ingresos e os fortes desequilibrios nos presupostos dos Estados, xunto ás (secundarias...) consecuencias do cambio climático. Temen o "risco" de pandemias causadas pola resistencia aos antibióticos, o "risco" do aumento de enfermidades crónicas - mesmo estas "ameazas" antieconómicas de xenuína produción da súa propia economía industrial asasina e ecocida. "Riscos" para que? Naturalmente, para o crecemento económico global! Entón, cales son as prioridades absolutas? A conservación nacional ante os riscos globais para que os sistemas de importancia vital (naturalmente, para o crecemento económico global!) sigan en funcionamento mesmo no caso dun estorbo masivo e, por outra parte, unha urxente colaboración internacional e maior innovación. Non se debería subestimar, pois, o "risco" do acceso, cada vez máis, masivo á información en Internet polos seus efectos (democraticamente...) desestabilizadores [sic!].

Estes asasinos globais e totalitarios para os que é imprescindible a diferenza entre os ingresos e os fortes desequilibrios nos presupostos dos Estados saqueados por eles mesmos, para os que -e para o seu sistema- é imprescindible a catástrofe humana e ambiental de enormes sufrimentos, estragos, aniquilacións planetarias que diminúen os "perigos", vólvennos presentar como "solucións" aínda máis diferenzas, desequilibrios, catástrofes e aniquilamento, polo cal aínda máis totalitarismo (nacional, global, innovador) -é dicir, control do incontrolable- para manter en funcionamento, custe o que custe, os sistemas do seu sistema que é causa e raíz mesma destes e doutros 50 "riscos" que citan e dos incontables que non citan, xa que "é problema deles, dos de Abaixo, que os nutrimos de guerra, de porras, de cárcere e de miseria, para o noso beneficio,".

Nada novo, pois, demostran con descarada e imbécil claridade, unha vez máis, que son eles e o seu sistema o problema, cada vez máis urxente de arrancar, radical e totalmente.

Fora o FEM, fora o Estado-Kapital!
Todxs libres!


Marco, centro de exterminio Lenzburg, xaneiro de 2013
Leer más...

Fanzine: "Identitarismo e machismo no medio subversivo"

Recebemos no nosso correio este "fanzine-collage" em formato pdf ao que podedes aceder ou descarregar desde esta ligaçom.

Cópiamos e colamos a sua apresentaçom:

Este texto trata de evitar ser unha declaración de principios. Vale, témolo claro: non somos nin pacifistas, nin tecnócratas, nin vangardistas, nin reformistas, ... A pregunta que nos queremos facer, a pregunta que nos sirva para facer máis efectivos os nosos esforzos, é unha pregunta estratéxica. Un cuestionamento dos medios, que conteñen aos fins; da forma, que determina o contido. Unha vez que nos afirmamos mediante a negación do que nos arrodea é necesario pensar no modo de conseguir os nosos obxectivos. Definir estes obxectivos pasa por, na miña opinión, extender a negación, socializala, posibilitar que máis persoas a habiten. Non se trata de procurar o xeito de facer que outras persoas “fagan algo por nós”, senón de fomentar a extensión dunhas prácticas negadoras da autoridade, a todos os niveis.

Transcribo aquí retais de textos alleos nos que baseo a miña reflexión, anacos de espellos nos que verse reflictidxs. Baséome principalmente en escritos que reflexionan sobre a revolta de Decembro de 2008 en Grecia, como o estourido social de maior dimensión dos últimos anos. Pero tamén doutros lugares e momentos, e nos que o movimento subversivo ten tamén maior alcance que en galiza. Isto, creo eu, pódenos servir para aprender das experiencias alleas, ou cando menos, axudarnos a visualizar cuestións que poden ser comúns e que precisamente porque aquí somos menos (ou máis dispersxs) poden pasar máis desapercibidas.

A idea deste “fanzine-collage” surxiu a partir da leitura do texto de Alex Trocchi, Para que a insurreição tenha êxito temos primeiro de nos destruir a nós próprios. Nel analízase o identitarismo que repuntou despois da revolta grega como o límite da insurrección. Un identitarismo subcultural caracterizado polo culto aos ataques militaristas, por unha retórica e unha estética da “guerra perdida”, que sitúa os esforzos subversivos como unha especie de “obriga moral” dunha “permanente minoria sempre a perder a guerra contra o resto da sociedade”. “Este niilismo anti-social”, di, “tornou-se, infelizmente, uma componente cada vez maior da identidade anarquista na Grécia.” “A ínsurreição´ reduz-se a uma série de acções, onde é aplicada a mesma quantidade lógica do consumo de mercadorias ao número e à ferocidade dos seus ataques individuais.”

Sen necesidade de cuestionar a utilidade da acción directa, se penso na orixe desta pulsión “guerreira” e cuantitativista venme á mente a testosterona. Ten moito que ver, penso eu, con que a que non existe un traballo de cuestionamento dos roles de xénero (desde logo non desde o lado masculino). Porque a ninguén se lle escapa que o papel de “soldaditos” é algo no que a nosa cultura nos educa de mil xeitos subliminais aos homes. Na súa parte final Alex Trocchi expón o seguinte:

“Poderá ser a tarefa da nossa geração realizar o potencial de todas a insurreições falhadas. Isso significa que a futura insurreição na Grécia deve ir para além dos limites de 2008: em vez da simples destruição das montras das lojas num tipo de apocalipse impetuoso, a insurreição significa a difícil transição para uma nova forma de vida para além do capitalismo e do estado. Essa nova forma de vida deve trazer um novo tipo de metafísica que não esteja baseada numa identidade individual”

E da o seguinte exemplo:

“Estar numa reunião à luz de uma metafísica capitalista de indivíduos isolados leva a que um indivíduo que defenda uma acção pareça ser bastante corajoso, enquanto que outro individuo que expresse algum receio de que o plano falhe poderá ser visto como cobarde. Ao estar numa assembleia através da óptica de uma nova metafísica que considere as relações sociais como fundamento da realidade, uma pessoa poderá expressar um tipo de coragem que ressoe entre todos, mas a outra expressa também preocupações e medos igualmente válidos que todas as pessoas da assembleia sentem mas que tiverem elas próprias receio de articular.”

Esa tal “nova metafísica” recordoume de volta as críticas que o feminismo ten feito dalgunhas situacións comunmente repetidas no movimento subversivo, concretamente no tocante á acción directa.

Dúas perspectivas críticas: contra o identitarismo, e contra o machismo (entendido como o conxunto de comportamentos que reproduce a supremacía masculina). Ao meu modo de velo son tamén en galiza as cuestións máis limitantes dos procesos insurreccionais e autoxestionarios. Dúas cuestións que comparten unha orixe común, sobre a que se pode actuar. A posibilidade de atopar máis ideas que relacionaran estas dúas cuestións foi o que me levou a tratar de rastrexalas noutros textos afíns. E a plasmalas neste material, unha compilación empastada por algunhas palabras propias, que é un pequeno intento de facer chegar máis alá as nosas reflexións, de radicalizar a crítica.
Leer más...