31 may 2012

Nom som 3 senom 5 ou 6 as mortes em A Lama !!

Esta terça feira, martes 29, faziamos público neste mesmo blogue de 3 mortes produzidas recem no cárcere de A Lama (Pontevedra). Agora e graças à página web do "Boletin Tokata" vimos de saber que nom som 3 senom quanto menos 5, as pessoas recém mortas dentro desse cárcere:

Assim recolhem o escrito da "Asociación de Familiares y Amigos de Presos en Madrid", que dam conta de 5 mortes e falam de que poideram ser 6 e aportam algum dado mais (3 delas defundidas pelos falsimedios):

Em 17 de maio morreu Saleta Muiños, do módulo 3, por sobredose. Em 10 de maio morreu Domínguez Saavedra, quem trabalhava no economato, por causas que ainda se desconhecem. Nessa mesma semana morreu também Álex, conhecido como “El Maño”. Era epiléptico. E até onde poiderom saber, outras dois pessoas mais falecerom nos módulos 13 e 14.

E rematam com este interrogante ao respeito das palavras que os falsimedios recolhiam dos sindicatos de carcereiros: Até quando imos permitir que se nos acuse a familiares e aos próprios internos das mortes que ocorrem no intérior das administraçons públicas?

Notícia redactada por Edu
Leer más...

Suspendem-se as palestras de Javi Ávila

Tanto hoje em "A Ghavilla" de Compostela como amanhá no CSO Palavea de A Corunha, estava previsto que o compa Javi Ávila vinhera a expôr a realidade carcerária das últimas decadas no estado espanhol, mas ontem à tardinha, quando já estava na Galiza, tivo um acesso forte de pneumonia e tivo que ser ingresado de urgència no Hospital Provincial de Conxo (em Compos). Agora atopa-se melhor, mas tem que ficar ingresado entre 4 ou 5 dias em observaçom, pelo que, de momento, ainda nom somos quem de saber se as palestras poderám ser realizadas na vindoura semana ou se, teremos que adia-las para mais adiante.

Desde aqui desejamos-lhe umha pronta recuperaçom ao compa.
Leer más...

30 may 2012

Jogando com lume: A polícia dispara e utiliza porras eléctricas para deter a dois “manteiros” vizinhos de Lavapiés

Dada a manipulaçom e a tergiversaçom dos feitos por parte dos falsimedios, e as declaraçons justificativas e carregadas de mentiras por parte das polícias (nacional, municipal e sindicatos)e pela alcaldesa e a delegada do governo em Madrid (Ana Botella e Cristina Cifuentes) quem pretendem fazer passar por umha agressom aos agentes o que foi umha agressom dos agentes, recolhemos a notícia tal qual é tratada por "Migración y Convivencia Asamblea Popular de Lavapiés" que copiamos, traduzimos e colamos de seguido:

Um agente da polícia municipal sem uniforme realizou dois disparos ao ar entanto os seus companheiros propinavam umha malheira e detinham a dois “manteiros”. Umha manifestaçom espontánea de quem virom a situaçom, em repulsa por istos abusos, salda-se com quanto menos dois feridos por agressons com porras eléctricas.

Cara as 2:30 p.m. do passado domingo 27 de maio, vários polícias municipais à paissana abordarom a um grupo de vizinhos de Lavapiés que se ganhavam a vida vendendo gafas, bolsos, cedés, etc. na praça de Tirso de Molina. Os vendedores, ao ver que os polícias iam roubar-lhes umha outra vez as suas mercadurias, botarom correr com as mantas ao ombreiro pola rua Amparo. Os agentes perseguirom-nos. Os nossos vizinhos entrarom no portal da rua Amparo 10 para apoir lá as suas mantas e descansar, confiando em que desse jeito deixariam-nos em paz e poderiam regressar em breve ao seu trabalho. Para a sua sorpresa, os agentes armados entrarom à força no edifício e copmeçarom a golpear as portas das vivendas do primeiro andar, entanto eles fugiam subindo polas escaleiras. Um vizinho desse edifício, chamado Sirindi e também é de orige africano, explicou-nos que, ao abrir a porta da sua casa, os polícias meteram-se dentro, ameaçarom-no e identificarom-lhe, entanto el insistia em vano em explicar-lhes que nom tinha nada a ver com o assunto, que el estava no seu sofá vindo a televisom.

Cara as 2:45 p.m., e ao ver-se acurralados polos polícias, os “manteiros” tentarom sair do edifício da rua Amparo 10. Lá mesminho os polícias colherom a Modu, o mais jovem e frágil dos vendedores. Segundo contarom-nos os seus companheiros, Modu nom conta ainda com 18 anos. A golpes, e com a pistola na mão, como pode-se ver no vídeo que um oportunista jornalista de ABC obtivo dum dos nossos vizinhos, arrastrarom-lhe fora do portal e tirarom-no ao cham. Umha vez reduzido, um dos agentes continuou agredéndo-lhe. O moço começou a berrar retorcéndose de dor. Algumhas pessoas que estavam nas proximidades da Praça de Cabestreros, ao observar cómo pegavam a um rapaz indefenso que já estava reduzido no cham, achegarom-se a increpar à polícia. Entom um dos agentes à paisana, que estava vigiando, sacou umha porra extensível e começou a utiliza-la contra quem protestava. Os polícias, para disuadir a denúncia pública dos seus abusos que se estava produzindo de forma espontánea na rua, começarom a fazer disparos ao ar, num acto de despropósito que poderia ter causado mortes. Para quem nom conhezam Lavapiés, a rua do Amparo é umha via angosta, onde muitos vizinhos e vizinhas, especialmente os domingos quando vai bo tempo e rematou o Rastro, permanecem assomados aos balcons. Além, qualquer pessoa, alertada polo ruido da rua, puidera terse assomado ao balcom a ver que se passava. Se ninguém resultou alcanzado polos disparos foi por pura sorte.

Finalmente, a polícia acabou arrestando quanto menos a dois dos vendedores ambulantes, o mentado Modu e um outro rapaz chamado Abdoulai, quem forom transladados à comisaria da Polícia Nacional da rua Leganitos. Como o caso colheu certa repercusom mediática, esta vez os polícias si derom avisso a um seu familiar de cada um dos dosi arrestados informando da sua detençom. Depois dum ano trabalhando nistos temas no bairro, no Grupo de Migraçom e Convivência da Assembleia Popular de Lavapiés sabemos que é moi frequente que aos detidos, quando som migrantes que carecem de documentaçom em regra, nom se lhes conceda nem
sequer o direito de informar sobre a sua detençóm a algum familiar ou amigo. Muitas vezes saem dos calabouços depois de 48 ou 72 horas sem nengum documento que demostre o ter estado lá.

A maiores dos dois vizinhos arrestados na tarde do domingo no bairro de Lavapiés, e que forom brutalmente agredidos pola polícia durante as suas detençons, quanto menos outras dois pessoas tiverom que ser atendidas por feridas de diversa consideraçom provocadas polas porras eléctricas utilizadas polos polícias municipais para disolver a manifestaçom espontánea que tivo lugar com a intençom de denunciar os feitos recém ocurridos.

Um deles, transladado em ambulância à Fundaçom Jiménez Díaz, sofre um “edema e inflamaçom do terço médio com delimitaçom clara do objecto que causou o traumatismo” (umha porra), e terá que permanecer quanto menos 3 dias sem apoiar o seu pê, e o segundo deles, quem acudiu acompanhado duns vizinhos ao Centro de Saude Legazpi, e a falha das correspondentes provas radiológicas no hospital, presenta “traumatismo craneoencefálico e tumefacçom e deformidade no antebraço direito”, além doutras contusons por porraços nas penras e braços.

Poucas horas depois distos sucessos, os principais médios de comunicaçom escritos começarom a publicar umha versom falaz dos feitos, fidel reflejo do atestado policial aireado desde o departamento de prensa da polícia nacional. Segundo essa versom, os agentes viram-se obrigados a fazer um tiro ao ar porque pessoas pertencentes a umha assembleia do 15-M agrediram-lhes com a ideia de obstaculizar umha intervençom policial contra uns delinquentes de origem estrangeiro. Assim o dizia, por ejemplo, o mercenário Francisco Javier Barroso, que trabalha para os donos do diário El País, e que às 18.45 p.m. titulava: “Confusom, trifulca e um tiro ao ar em Lavapiés: Um grupo de pessoas vinculado presuntamente ao 15-M agrede a dois agentes que tratavam de deter a um manteiro em Lavapiés”. Aos poucos apareceu o video da agressom policial no diário fascista ABC, e a maioria dos e das redactoras, entre eles o tal Barroso, viram-se na obriga de mudar substancialmente as suas notas.

No bairro de Lavapiés sentimos a morte cada vez mais perto nas nossas ruas. A morte a maos de polícias que se armam com sofisticados artefactos, que nos sequestram e nos torturam por intentar ganhar-nos a vida com a dignidade que eles e elas nom tenhem. Temos a sospeita fundada de que, se nom ponhemos freo a essa violência de jeito imediato e somos quem de unir-nos para combater com valentia aos seus ejecutores e os seus cúmplices, em breve teremos que lamentar a morte de vizinhas ou vizinhos nossos, sem dúvida pessoas trabalhadoras pobres, em plena rua.
Leer más...

29 may 2012

O noso programa de mínimos é a abolición do traballo asalariado


O traballo é a fonte da maioría da explotación e miseria que hai no mundo, se queremos realmente acabar con todo éste sofrimento debemos deixar de traballar, o que non significa que debamos deixar de facer cousas. Significa criar un novo modo de vida baseado nunha convivencia lúdica. A alternativa ao traballo non é a inactividade. Abogamos por unha aventura colectiva do desfrute xeralizado.

Sen dúbida tod@s precisamos moito máis tempo para desfrutar dunha completa preguiza ou dunha vida lúdica, que non atopamos coa independencia de ingresos ou ocupacións. A vida lúdica é completamente incompatible coa realidade existente. A supervivencia no día a día lévanos a buscar formas máis dignas de vivir neste mundo deseñado para usarnos como mercadoría. Procuremos dentro das nosas posibilidades non traballar ou traballar o menos posible. ¿Como pagar o aluguer do piso? O millor é okupalo; a comida podemos roubala, e se vemos a posibilidade de dar pasos cara a reapropiación das nosas vidas ¿Por qué non roubar bancos?
Sobrevivir é un reto para a maioría de nós. O máis digno como esclav@s é rebelarse, no curro, na escola, no barrio...Deberiamos facer da protesta o noso modo de vida, pois non hai nada máis desalentador que un/unha esclav@ satisfeit@. Non podemos agardar a que ninguén nos salve desta vida de merda, debemos tratar de facelo nós mesm@s, sen mediador@s. Non precisamos líderes, nin partidos, nin sindicatos.

Curiosamente(ou non) todas as vellas ideoloxías son socialmente conservadoras porque cren no traballo. Algunhas delas como o sindicalismo(en todas as súas formas) cren no traballo fervorosamente porque non cren prácticamente en case ningunha outra cousa. Pero se a maioría d@s ideólog@s supostamente revolucionari@s cren no traballo, paradóxicamente son reacios a afirmalo así. El@s falarán interminablemente de salários, horas, condicións de emprego, explotación, productividade... Están dispost@s a falar de calquera cousa excepto do traballo en sí mesmo.
Sindicatos e empresarios din que debemos sobrevivir regateando o prezo da nosa explotación. Din que temos dereito ao tempo de ocio, pero nós sabemos que o ocio é o tempo usado para recuperarse do traballo e olvidarse del soamente de forma momentánea. A principal diferencia entre ocio e traballo é que no traballo pagan por explotarnos, alienarnos e controlar a nosa raiba.

A reinvención da nosa vida pasa por fórmular novas propostas que rachen co reformismo que fai de sostén da situación que estamos a vivir actualmente, é evidente que @s reformistas non cuestionan os medios de producción dunha maneira integral. O que pretenden e perpetuar ésta situación para erixirse cómo @s interlocutor@s entre explotador@s e explotad@s. Sen traballo non habería traballador@s, e sen traballador@s ¿Que pasaría cos sindicatos? Desaparecerían cómo parte do entramado de dominación. Cando os sindicatos piden ao goberno que retire a nova reforma laboral o que fan e pactar co estado ao que din combatir.

Frente á explotación opoñemos a loita pola recuperación das nosas vidas, aquí e agora. Tomemos a rúa como espazo de acción e intercambio. Poñámos en común a nosa complicidade contra toda forma de dominación. A autoxestión, a sabotaxe, a axitación, a expropiación, a propaganda...Son un arseal do qué debemos armarnos para liberar as nosas vidas e aplicar a solidariedade con tod@s @s explotad@s.

U.H.P. (Uníos Hermanos Perezosos)
Leer más...

Recordatorio Charlas IX Xornadas Anarquistas de Compostela


Entramos na segunda semana destas Xornadas e recordamos que o xoves 31 de maio contaremos con a presencia de Javi Ávila, para falar con ele da realidade carcelaria nas últimas décadas. Javi está actualmente en terceiro grao penitenciario, e participou en todas as loitas dxs presxs pola sua dignidade, dende a APRE (Asociación de Presos en Réximen Especial).

E ao día seguinte, venres 1 de xuño, terá lugar o debate: Anarquismo e Liberación Nacional. Con unha introducción previa dende un punto de vista histórico e actual no mundo e en particular na Galiza.

Ambas serán na Biblioteca Anarquista "A Ghavilla" as 20:30' e depois haberá Ceador Vegano
Leer más...

11 Xunho Solidario con Marie e Eric

Recollemos da páxina materialanarquista unha chamada a un día de accións solidarias con Marie e Eric, 2 anarquistas que mais tempo levan en prisión secuestrados en EE.UU. O chamamento está en castelán

En cualquier lugar en donde existe una lucha dinámica contra el estado y el capitalismo, hay algún grado de represión. El capitalismo sabe muy bien cómo proteger sus intereses, y ésto le lleva a apuntar y a erradicar a aquéllo que desafía su dominio. Aunque continuamos con nuestra lucha diaria contra este monstruo, también luchamos para asegurarnos de que nuestrxs amigxs y compañerxs que han sido apresadxs por el estado no sean olvidadxs; que sean tenidas en mente sus necesidades materiales y emocionales, y que permanezcan conectadxs con los movimientos de los que han sido arrancadxs por la fuerza.

El año pasado, como un pequeño gesto respecto a esto, el 11 de junio se convocaba un día anual de solidaridad con nuestros dos compañerxs anarquistas que más tiempo llevan en prisión, Marie Mason y Eric McDavid. Aunque nos damos cuenta de que muchxs de nosotrxs no tienen tiempo libre ni recursos para dedicar a organizarnos por los presos que existen primariamente en el contexto de los Estados Unidos, esperamos que sus nombres y historias, así como las lecciones que se aprendieron a raíz de sus casos, puedan ser conocidas en todas partes. En nuestras acciones y solidaridad, deseamos dibujar las conexiones entre los casos de Marie y de Eric y de aquéllxs compas anarquistas presxs por todo el mundo que viven de primera mano estas tendencias alarmantes de largas condenas y de creciente represión. Esto es un llamamiento preliminar dirigido a todxs aquéllxs que quieren luchar contra esta sociedad-prisión para que el 11 de junio pase a la acción en solidaridad con Eric, Marie y todxs lxs presxs anarquistas.

Los casos de Marie y de Eric parecen fundamentalmente diferentes en un primer vistazo. Queremos conectarlos en el contexto del 11 de junio, no sólo porque tienen condenas similares y el hecho es que ambos permanecen increíblemente fuertes de cara a este intenso acoso, si no también para subrayar y analizar la multifacética estrategia represiva del gobierno de EE.UU.

Marie Mason fue detenida en 2009 después de más de 30 años de organización y acción tanto visible como clandestina. Estuvo envuelta en luchas medioambientales y laborales, editó muchas publicaciones radicales, y estaba implicada en proyectos por los derechos del agua, anti-infraestructuras y anti-tala de bosques y contra otros proyectos de desarrollo en el Medio Oeste de los Estados Unidos. Ella ya había estado sujeta al acoso del FBI cuando estuvo acusada de algunos sabotajes del Earth Liberation Front (ELF) que tuvieron lugar en 1999 y 2000. Su acusación fue solamente posible debido a la colaboración de su exmarido, Frank Ambrose, con el FBI. Debido a los contínuos gastos, presión y amenazas de una cadena perpetua en la cárcel, llevó a cabo una actitud no cooperativa que llevó a que le pidieran una condena de 15-20 años. Citando sus acciones y su negativa a colaborar, el Estado cumplió su palabra y la condenó a casi 23 años. Desde que está encarcelada, ha sufrido de problemas de salud y ha tenido muchas dificultades para acceder a comida vegana, ha sido constantemente acosada y amenazada y se la ha recolocado en una prisión de Texas, a unos 2000 km de su familia, (lo que es aproximadamente la distancia entre Barcelona y Berlín). Está actualmente presa en la unidad especial “médica”, su correspondencia con el mundo exterior está extremadamente controlada; sus condiciones pueden ser las equivalentes con las de la Communications Management Unit en los EE.UU. o las de las unidades FIES en España. Algunos de sus partidarixs y su familia están tratando de emplear medios legales para reducir su condena, pero los trámites judiciales parecen estar cuidadosamente agotados en este momento.

Eric McDavid, por otro lado, es un joven anarquista que fue detenido sin cometer ninguna acción excepto un delito de opinón. En 2005 era amigo de una chica joven llamada Anna, que aparentemente compartía su pasión por su defensa activa del medio-ambiente. Sin embargo, Anna, era en realidad una informadora del gobierno que había recibido $65.000 por infiltrarse en las escenas anarquista y ecologista radical para cazar gente. Anna presionó fuertemente a Eric y a dos amigos, Laure y Zachary, para que pasasen a la acción, e incluso llegó a pagar el alquiler de un refugio en los bosques donde practicaron cómo hacer bombas. El refugio estaba lleno de dispositivos de grabación y de cámaras, y estaba pagado por el FBI, que también pagaba el transporte, los materiales de las bombas y que incluso proporcionaba recetas para fabricar bombas. Cuando el gobierno creyó que habían recopilado suficiente información, llegaron y detuvieron a Eric, Lauren y Zach. En este momento no se habían llevado a cabo acciones. Lauren y Zach, bajo presión del estado y de sus familias, colaboraron con el gobierno, pero Eric permaneció fuerte y no lo hizo. Su caso pasó a juicio y fue condenado a una sentencia de 20 años. Aunque los juristas en el juicio reconocieron más tarde que no comprendían el caso y que no creían que el juicio había sido justo, todas las apelaciones de Eric han fallado.

Estas dos condenas son solo una pequeña parte de un plan mayor de represión por parte del gobierno americano que los anarquistas conocen como la “Green Scare”, en alusión a la Red Scare de los años 1950s en la que los comunistas en los Estados Unidos fueron acosados, metidos en listas negras y deportados. Lxs activistas eco-anarquistas y de los derechos de los animales en los EE.UU. han afrontado una forma similar de acoso coordinado desde el 2001, cuando era la amenaza de terrorismo doméstico Nº1 en los Estados Unidos a pesar de que su acción nunca había dañado ni humanos ni animales. En 2005, la operación gubernamental “backfire” desarticuló completamente el movimiento clandestino ELF en el noroeste de los EE.UU. y en consecuencia Eric, Marie y otros eran objetivo por diferentes: el primero para destruir totalmente el ELF en los Estados Unidos, y el segundo para impulsar una cultura de miedo y obediencia. El estado desafortunadamente ha tenido bastante éxito en esta tarea gracias a tácticas como la vigilancia intensiva, la infiltración y usos inteligentes de la ley como la AETA (Animal Enterprise Terrorism Act, una ley que convierte en terrorismo el causar impactos financieros a los negocios que se benefician de la explotación animal), así como mediante leyes contra el crimen organizado y acusaciones de conspiración.

No estamos animando a la solidaridad con las condenas largas porque creamos en la posibilidad de una condena razonable para unx presx (aunque las condenas de tanto Marie como de Eric, de más de 20 años exceden con mucho lo normal para sus supuestos delitos). Nos estamos centrando en lo largo de sus condenas porque, cualquiera que sea la circunstancia de la detención, el gobierno utiliza estas condenas largas para enviar un mensaje, y para asustar a los círculos que les rodean. Al encerrar a Eric y a Marie durante décadas, el estado quiere borrarlos. Si, mínimamente, una vez al año, los nombres de nuestrxs compañerxs son gritados desde los tejados y escritos en las paredes de nuestros enemigos no habrán tenido un éxito total en esta siniestra tarea. Por supuesto que recordamos la ausencia de nuestrxs compas día a día, pero esperamos que este día anual de solidaridad pueda ser un punto de partida para tenerlos en mente en un número mayor de gente con más regularidad.

El año pasado tuvieron lugar eventos y acciones en más de 30 ciudades de los Estados Unidos e internacionalmente. Nos impresionaron las expresiones de solidaridad desde ruidosas manifestaciones y eventos de los Estados Unidos hasta cenadores para recaudad fondos en Israel, y acciones de sabotaje en sitios tan lejanos como Rusia y Perú. (Hay disponible un dossier de las acciones del año pasado, así como información y materia para este año en: http://june11.org).

Ha pasado ya el apogeo del ELF en los Estados Unidos. Nos estamos moviendo hacia un periodo dinámico de un creciente antagonismo social, y necesitamos asegurarnos que presxs como Marie y Eric no se quedan atrás o son olvidadxs. La soldaridad con ellxs no debiera ser relegada a lxs especialistas del apoyo a presxs o a aquellxs que les conocían personalmente: su ausencia es importante para todxs nosotrxs, y el apoyo hacia ellxs debería ser generalizado. La lucha para liberar a Marie, Eric y a otrxs es la lucha contra la sociedad que no sólo crea y mantiene las prisiones, sino que también realiza la devastación medioambiental contra la que rabiaron Marie y Eric.

A lxs demás compas que afrontan o cumplen largas condenas: enviamos un cálido saludo a Eat y a Billy, en juicio en Indonesia por actos de sabotaje; a lxs miembros de las Células de la Conspiración del Fuego y de Lucha Revolucionaria en Grecia; Billy, Costas y Silvia en Suiza; Tortuga, Freddy, Marcelo y Juan en Chile y a todxs aquéllxs implicadxs en el Caso Bombas; a todxs lxs acusados no cooperativos de la Green Scare en los Estados Unidos, algunos de los cuales están a punto de ser puestxs en libertad: Daniel McGowan, Sadie, Exile, Jonathan Paul y el recién re-apresado Justin Solondz. Esta es una pequeña muestra de casos, pero desgraciadamente podríamos hacerla mucho más larga. No tenemos una definición de lo que podría significar una “condena larga” – cada momento que el estado nos roba a nuestros seres queridos es ya demasiado largo.

Organizad un evento o acción el 11 de junio, este año y todos los años. Luchemos juntas por la destrucción de esta sociedad-prisión y ayudemos a recordar a nuestrxs compañerxs que nunca estarán solxs!!

Páxina dxs compañeirxs Erick & Marie :http://june11.org/
Páxina de apoio a Marie Mason supportmariemason.org
Páxina de apoio a Eric McDavid www.supporteric.org
Leer más...

3 pessoas mortas no cárcere de A Lama!!

As mortes em prisom seguem a ser tratadas, polos falsimédios, como se fossem culpa das pessoas mortas, das suas amizades e/ou família, ou só causa do azar.

Hoje mesmo em dous pseudojornais da Galiza "El Correo Gallego" e "La Voz de Galicia" fam-se eco da notícia de fontes penitenciárias segundo as quais tres pessoas (sem nomes nem apelidos, pois deve ser que para estes falsimédios nom som pessoas) morreram nos últimos quince dias dentro do cárcere de A Lama (Pontevedra), dois de-les por causa de sobredose e um outro de infarto entanto estava em enfermeria.

Apontam na notícia que a Guardia Civil desvincula estas mortes de qualquer feito violento (??).

A primeira morte teria sido a do preso que morreu de infarto na enfermeria segundo a informaçom oferecida pelos sindicatos de carcereiros ACAIP e CSI-F, e as outras duas teriam lugar pouco depois por causa de consumo de drogas, bem por sobredose ou por causa das substâncias de corte da droga e foram atopados mortos nas suas celas.

Tanto um falsimedio como o outro destacam a laboura infrutuosa dos carcereiros, pese ao seu "esforço e celo" nos controis, à hora de evitar a entrada de droga dentro dos muros e servem de altavoz do sindicato ACAIP que dim que em A Lama há droga "igual que em qualquer outra prisom" e que o tráfico de drogas "tem a sua orige nos mesmos internos quando regressam de determinados permisos ou nos seus familiares e amizades quando acudem a um vis a vis ou a um encontro".

Notícia redactada por Edu em base às informaçons recolhidas dos falsimedios.
Leer más...

[Seattle - USA] Informe da mani ruidosa no centro de detención xuvenil King County

Recebemos esta notícia no noso correio, e como poucas veces contamos con información anticarceres dos EEUU, pois imos dar conta dela:

O xoves, 24 de maio, un grupo dunhas 70 persoas participou nunha mani ruidosa por fora do centro de detención xuvenil King County. Antes delo, realizouse unha asambleia pública na mesma rua do centro de detención. Nesa asambleia, debateuse sobre o feche permanente do cárcere e realizuse un foro aberto de ideias sobre estratexia e intención. Unhas 200 persoas participaron neste evento amplamente defundido e, entanto estaban reunidas, perto de 20 patrullas da policía movilizaronse arredor do ponto de encontro nun intento de intimidar às organizadoras e participantes.

Despois de que rematado o debate, 70 persoas procederon a rodear o centro de detención facendo muito ruido con olas, bucinas, dando palmas, coreando e berrando. Ao final, este grupo chegou ata a entrada principal do cárcere e forzou aos guardas a fechar as portas. A policía contivose e non realizou arresto algún. Despois dunha hora de ruido, todo o mundo dispersouse sen percances.

Esta acción é unha continuación de anteriores esforzos anticarcerarios en Seattle. A gente involucrada nesta luita medrou en número desde que empezaron as manis ruidosas neste centro de detención xuvenil hai case un ano. A primeira mani ruidosa concebirase como un acto duplo de solidariedade, con as crianzas de dentro e con a folga de fame dos presos da prisión estatal de Pelican Bay, California. Entanto escrebemos estas palabras, soubemos de 45 internos do cárcere de alta seguridade Red Onion, no estado de Virginia, que comenzaron unha folga de fame desde o día 22 de maio.

A próxima acción será un micrófono aberto e proxección dunha peli no sur de Seattle, en 23 de xuño, en Life Enrichment Bookstore ubicada na Avenida Rainier, 5023, de 16:00 a 19:00 (GMT-8). Este evento continuará con unha mani ruidosa no centro de detención. A xente reunirase na 12 con Alder às 20:30 e procederá a facer ruido para que escuiten a chavalada encerrada dentro.

Continuemos a luita contra todas as prisions e usemos a imaxinación para encontrar a forma de destruir o mundo autoritario para sempre!

fonte orixinaria (en inglés): pugetsoundanarchists
Leer más...

28 may 2012

Os falsimedios e os carcéres de lujo.


Semelha que, as múltiples denúncias feitas nom só por colectivos considerados pelos governantes e os seus falsimedios como anti-sistema, senom também por organismos como Amnistia Internacional ou os Relatórios dos Direitos Humanos da ONU ao respeito da situaçom nos cárceres espanhois, das torturas e do alto índice de pessoas encirradas comparado com o baixo índice de criminalidade, estám a fazer melha nos poderes economicistas do estado e assim, dum tempo a esta parte, jurdem, em diferentes falsimedios, notícias que pretendem fazer crêr que a vida nos cárceres espanhois é pouco menos que um vidom num hotal de lujo.

Hoje mesmo o pseudo-jornal "El Mundo" fai pública umha entrevista ao chefe dos torturadores Ángel Yuste com este titular destacado na primeira página: "Os cárceres com piscina climatizada e TV nas celas som inassumiveis", e em duas páginas a entrevista gira, case em exclusiva, em torno à situaçom dos presos da ETA, mas o pseudo-jornal prefire destacar, tanto no cabeçalho como na fotografia adjunta, umha suposta situaçom "de lujo" que se vive nos cárceres espanhois de "último modelo", quando trata-se de falar de recortes presupostários e assim o tal "Ángelito" declara "Agora estamos revisando o plano de infraestructuras para modificar o desenho de alguns centros. porque introduzerom-se inovaçons suntuárias que este pais nom pode assumir", ao que a avizada jornalista pergunta: "Como que??" e resposta o secretário geral de Instituiçons Penitenciárias "Por ejemplo, que haxa umha piscina cuberta e climatizada num centro penitenciário (ve-se que a realidade é que só há duas em todo o sistema carcerário, pero merecem o titular destacado) ou televisons de plasma nas celas" e "apontilha": "Nom crio que o tenham que pagar os cidadáns".

Além, segundo denuncia a Asociaçom de familiares de presas Afaprema, o falsimedio "El Diario de León" vem de publicar um artículo no se da voz à "Asociación Profesional de Funcionarios de Prisiones" ao respeito dum informe deste sindicato de carceréiros sobre as suas propostas de medidas de aforro nos cárceres para afrontar a crise.

Acompanhada da foto que reproduzimos acá (num descarado objectivo por animar a pensar que as imigrantes sobram nos cárceres espanhois e que de ai é de onde se deveria começar por recortar gastos), o "Diario de León" abonda no informe elabourado em base aos intereses exclusivos deste colectivo.

Para justificar essas medidas fam valoraçons do tipo "os cárceres espanhois som hoteis de cinco estrelas" e que as presas estrangeiras prefirem vir ao estado espanhol e permanecer privadas de liberdade a morar nos seus lugares de orige... (sem comentários...). E isso aderezado nesse informe mediocre com frases carregadas de prejuízos, tópicos e geralidades como esta: "nom devemos esquecer que a maioria de internos que delinque em Espanha som conscientes de que as condiçons de vida, de saude e de cumprimento de penas som melhores que as existentes noutros países, todo elo pese ao endurecemento das penas como consequência do cumprimento à íntegra que vem a supôr o aumento do tempo em prisom".

Segundo este sindicato de carcereiros cada interno "tem um coste para o Estado de entre 23.00 e 25.000 euros anuais, de acordo aos estúdios realizados com os dados dos centros dependentes da Secretaria Geral de Instituiçons Penitenciárias".

Mas, segundo explicava há uns meses, César Manzano, da Asociaçom de ajuda a presas Salhaketa no diário Diagonal, tendo em conta os dados dos presupostos gerais do Estado, “umha praza carcerária costa anualmente entre 30.000 e 36.000 euros, dos quais a mitade vam-se em toda esta última década na construiçom de novos macrocárceres, é dizer, a empresas privativas que se lucram com a sua construçom”.

Dos outros 18.000 euros, 12.000 vam-se em pagar a carcereiros e outras pessoas que vivem de manter encirradas às pessoas presas, e os restantes 6.000 euros em pagar gastos correntes e serviços –a luz, o telefone, etc.–. “Para as pessoas presas nom fica nada, o justinho. Qué tem a ver isto com a rehabilitaçom e a reinserçom?”, perguntava na altura César Manzano.

Além desde a Asociaçom de familiares de presas Afaprema engadem uns outros dados: "Nos gavinetes dos centros penitenciários trabalha-se de luns a venres, pero noutros postos como vigiância o horário é de dous dias de 12 horas e quatro dias de descanso com um salário superior a 1.500 euros. Aqueles que tenhem contacto com os internos, trabalham dois dias durante doze horas e tenhem 5 dias de descanso com um soldo que ronda os 1.700 €. Cada qual que tire as suas contas. E quem deseje passar umha tempada nissos hoteis de cinco estrelas, ainda ficam muitas habitaçons livres..."

Notícia redactada por Edu
Leer más...

Jean Marc Rouillan en liberdade condicional

Jean Marc Rouillan, incombustible veterano das guerrillas urbanas francesas e catalás (ex-militante do M.I.L., os G.A.R.I., Action Directe e algún que outro grupo autónomo máis), goza dende hai 10 días de liberdade condicional tras pasar un total de máis de 24 anos da súa vida entre reixas.
O activista levaba un ano en réxime de semiliberdade, traballando fora do cárcere pero controlado a distancia por un dispositivo electrónico, condición que xa obtivera en 2008 pero que lle fora revogada por falar nunha entrevista sobre o seu pasado militante, cousa expresamente prohibida nas súas condicións de liberación.
Aínda deberá permanecer seis anos baixo estritas medidas de control, entre as que se inclúen: a obrigatoriedade de traballar e de pasarlles unha parte do seu salario ás familias das dúas victimas dos atentados mortais que lle atribúen, non poder saír do departamento de Bouches-du-Rhône e manterase a prohibición de falar sobre os feitos que o levaron á cadea.

Nova elaborada coa información extraída do boletín Tokata (aquí).
Máis sobre Jean Marc Rouillan neste blog: aquí e aquí.

Leer más...

26 may 2012

Recordatorio da charla de hoxe no C.S.O.A. Palavea de A Coruña: "3 de Marzo, masacre en Vitoria"


Hoxe, na okupa coruñesa C.S.O.A. Palavea (Rúa Rio de Quintas 31, N-550 xunto a discoteca Oh !Coruña), interesantísima charla sobre os tráxicos sucesos do 3 de marzo na cidade de Vitoria, onde as loitas obreiras e as duras folgas emprendidas remataron nunha masacre por parte da policía saldada con catro mortos e máis de 50 feridos de bala.
Duas testemuñas directas dos feitos falaran do acontecido.

-Máis información neste blog aquí e aquí.
-Nova no blog do C.S.O. Palavea aquí.
Leer más...

Manifestación de CNT en A Coruña


Hoxe, sábado 26 de maio, as 18:00, o sindicato C.N.T. convocou unha manifestación con saída da coruñesa praza das conchiñas. O lema é "Nin recorte de dereitos nin reforma laboral".
Noticia na web de C.N.T. Galiza aquí.
Leer más...

24 may 2012

Protesta fronte ao carcere de A Lama (crónica e fotos)


O pasado sábado unha trintena de solidarios percorreron a pé a distancia que separa o pobo pontevedrés de A Lama do centro penitenciario que ensucía o seu nome, amosando así o rexeitamento a tan nefasta institución represora.Malia o fustrigamento tanto da persistente chuvia coma do importante despregamento da garda civil, que impediu aos manifestantes acceder en coche ás proximidades do talego (de aí a longa marcha pasada por auga), o modesto pero combativo continxente antirrepresivo conseguiu chegar ata a entrada do recinto, onde, despregadas as súas pancartas, berraron consignas anti-carcerarias e mensaxes de animo para os reclusos.

Pasadas as tres da tarde, e non sen antes ser identificados todos os participantes polos picoletos acoirazados que os vixiaban, deuse por finalizado o acto. A represión desatada neste presidio contra os participantes da campaña antirrepresiva que agora mesmo se desenvolve tras os muros das cadeas do estado (aquí nova relacionada neste blog), foi visibilizada, aínda de forma modesta, polos solidarios que están fóra.

Noticia elaborada por C.R. a tarvés de testemuños directos da protesta.










Leer más...

[Compostela] Amanhã, Venres, 25 Maio às 20:30', Palestra "3 de março de 1976, massacre em Vitória-Gasteiz"

Dentro das "IX Jornadas Anarquistas de Compostela" terá lugar em a Biblioteca Anarquista "A Ghavilla" de Compostela esta palestra, na que duas pessoas testemunhas direitas desses sucessos darám conta de-los.

Para conhecemento prévio de quem quiger publicamos este texto recolhido de diferentes médios alternativos:

36 anos de impunidade

O 3 de Março de 1976 Gazteiz (Vitoria) encontrava-se paralizada por umha greve geral tras mais de um mês de conflitos laborais. A mesma imprensa oficial reconhecera que o paro nas fábricas afectara ao 80% e a ela sumaram-se também estudiantes e comércios dos bairros. A polícia repremera com sanha desde primeira hora todo tipo de manifestaçom. Pola tarde estava convocada às cinco umha assembleia geral na igreja de S Francisco do bairro de Zaramaga. A igreja estava abarrotada muito tempo antes dessa hora e a polícia rodeou-na violentamente e, a isso das 16:55’ , gaseou o interior do templo e ametralhou às pessoas que saiam buscando ar que respirar.

Romualdo Barroso Chaparro de 19 anos morria ametralhado quando tentava sair por umha ventana, Francisco Aznar Clemente de só 17 anos recebia um disparo na sua cabeça, a sua mocidade deu-lhe para correr uns metros fugindo da massacre, mas cairia morto a só uns passos da igreja, e algo similar ocorreu-lhe a Pedro María Martínez Ocio de 37 anos, só que este recebeu até tres tiros no seu corpo antes de caer morto, além, José Luis Castillo García de 32 anos e Bienvenido Pereda também faleceriam dias mais tarde de resultas das feridas recebedas na igreja de maos da polícia.

Coma resultado deste acto criminal que nunca foi julgado morreram essas 5 pessoas e mais dum cento resultaram feridas, 33 delas por impacto de bala.

Mas istos assassinatos de Estado nom foram os únicos dissos dias: 2 dias depois, numha manifestaçom em Tarragona em repulsa polos assassinatos de Gasteiz, morreria Juan Gabriel Rodrigo Knajo ao esvarar dum telhado quando era perseguedo pola polícia, e 5 dias mais tarde, em 8 de março de 1976, numha manifestaçom de protesto em Basauri, a polícia assassinava a Vicente Anton Ferrero, de 18 anos, e ainda mais, em 14 de março, num protesto fronte a embaixada espanhola de Roma, a polícia italiana disparou fogo real contra as congregadas matando ao viandante Mario Marotta.

Os funerais polas vítimas celebrados em Gasteiz, o 5 de março, congregarom a maior concentraçom humana na história da capital aravesa.

Todo elo sucedera baixo a Chefatura de Estado de Juan Carlos de Borbon, quando o Presidente do Governo era Carlos Arias Navarro e o Ministro da Gobernaçom Manuel Fraga, a quem a matança o pilhara na Alemánia, pero que voltara com intençom de vissitar aos feridos nos hospitais, mas os operários negarom-se a recebe-lo e botaram-no dos hospitais.

Fraga prévio à vissita frustrada, declarara ao respeito dos sucessos o seguinte: "Aquello de Vitoria había que aplastarlo porque estaba dirigido por dirigentes que manipulaban a la clase trabajadora y eran pequeños soviets que se estaban gestando y había que extinguirlos". E pouco depois de ser botado dos hospitais, fazia umhas suas declaraçons nas que vinha a culpabilizar ao povo das mortes ocorridas e advertia de que esperava que esses assassinatos serviram de ejemplo para que a gente o pensara duas vezes antes de sair às ruas a se manifestar, estas foram as suas palavras textuais: "Por supuesto, tengo que decir que la responsabilidad de los que siguen echando la gente a la calle con mensajes de un tipo o de otro, les correspondía íntegra en cuanto a resultados trágicos como los que hemos vivido en Vitoria. Que este triste ejemplo sirva de gran lección para todo el pais en los meses próximos"

O Governo espanhol de seguido apresurara-se a dar a sua versom oficial da matança. Quem, na altura era Director Geral de Seguridade, Victor Castro San Martin, declarara numha rolda de imprensa em Bilbo: "En Vitoria no ha habido ni mas ni menos que un intento de ocupación de una ciudad por una masa, que desde la mañana cortó calles, derribó farolas y puso a las fuerzas del orden publico en verdaderos aprietos. Y en un momento determinado, cuando las fuerzas estaban prácticamente desbordadas hubo que hacer fuego, precisamente en legitima defensa".

Mas estas mentiras foram desmontadas totalmente, quando viram a luz as transcripçons dumha cinta magnetofónica que gravara um cidadá anónimo vitoriano recolhendo as vozes da rádio frequência da polícia nos mesmos momentos da massacre e que constituem tudo um documento histórico de primeira magnitude que, se viviramos num estado de direito real, teriam servido para ajustiçar aos responsáveis da matança, mas, neste interminável post-franquismo, os autores da massacre nunca forom perseguidos, ficando a sua criminal acçom na total impunidade.

De feito já vam trinta e seis anos que leva a Asociaçom de Vítimas do 3 de Março reclamando justiça, trinta e seis anos exigindo reconhecemento e depuraçom de responsabilidades.

Os tribunais de ¿justiça? dim que aquelo nom foi umha acçom terrorista. Dim que nom houvo premeditaçom. Dim que os autores dos assassinatos eram desconhecidos!!!, em definitiva, mofam-se do povo. Esta justiça espanhola nom é quem de ver o mínimo resquício para poder investigar e esclarecer istos sucessos arrepiantes, que fam ferve-lo sangue. Curioso que nom queiram ver nem ouvir pese a existência de provas e gravaçons das conversas entre a polícia como estas:

“¡Vamos a tener que emplear las armas! Cambio. ¬Gasead la iglesia. Cambio. ¬Interesa que vengan los Charlies, porque estamos rodeados de gente y al salir de la iglesia aquí va a ser un pataleo. Vamos a utilizar las armas. Seguro, además ¿eh? ¬Charlie a J-1. ¿Ha llegado ya la orden de desalojo a la iglesia? ¬Si, si la tiene J-3 y ya han procedido a desalojar porque tú no estabas allí. ¬Muy bien, enterado. Y lástima que no estaba yo allí”.

«Intento comunicar, pero nadie contesta. Deben estar en la iglesia peleándose como leones. ¬¡J-3 para J-1! ¡J-3 para J-1! Manden fuerza para aquí. Ya hemos disparado más de dos mil tiros. ¬¿Cómo está por ahí el asunto? ¬Te puedes figurar, después de tirar más de mil tiros y romper la iglesia de San Francisco. Te puedes imaginar cómo está la calle y cómo está todo. ¬¡Muchas gracias, eh! ¡Buen servicio! ¬Dile a Salinas, que hemos contribuido a la paliza más grande de la historia. ¬Aquí ha habido una masacre. Cambio. ¬De acuerdo, de acuerdo. ¬Pero de verdad una masacre».

Em tanto temos o dever de nom esquecer que um 3 de março a polícia disolviu umha Assembleia de 5000 Trabalhadores disparando mais de 2.000 balas, assassinando a cinco pessoas e ferindo de gravidade a muitas mais.

E também para o recordo, nunca no esquecemento, devem ficar Manuel Fraga Iribarne, Ministro de Gobernaçom e máximo responsável, felismente morto em 15 de janeiro deste ano; Adolfo Suárez que era quem ficara a fronte de ordem público em tanto Fraga viajava por Alemanha, e que segue vivo com alzheimer; o comandante Jesús Quintana Saracibar que foi quem ordenou disparar e que agora desfruta dum pacífico retiro; e Rodolfo Martín Villa, Ministro de Relaçons Sindicais que foi quem motivou a greve de fatais consequências, e que agora é presidente de honra de Endesa e tertuliano de flasimedios.

Lluis Llach recorda eternamente istos feitos no seu tema "Campanades a mort",

Campanadas a morto
lançam um berro para a guerra
dos tres filhos* que perderom
as tres campás negras.

E o povo recolhe-se
quando o lamento achega-se;
som já tres penas mais
que devem durar na memória.

Campanadas a morto
polas tres bocas fechadas;
Ai daquel trovador
que esquecera as tres notas!
Quém cortou o alento
daqueles corpos tam jovens
sem outro tesouro
que a razom dos que choram?

Assassinos de razons e de vidas
que nunca mais tenhades repouso
ao longo dos vossos dias
e que na morte vos persegam
as nossas memórias.

* Lluis Llach fala de 3 filhos pois quando compugera a cançom só morreram ainda Romualdo Barroso Chaparro, Francisco Aznar Clemente e Pedro María Martínez Ocio, días depois morreriam também José Luis Castillo García e Bienvenido Pereda.

Redactado e publicado por Edu
Leer más...

23 may 2012

5 porquiños recuperan a súa liberdade gracias ao Frente de Liberación Animal en Inglaterra


Leer más...

Charlas en Coruña: Vitoria 76 e realidade carceraria

Nos dous próximos fins de semana poderedes asistir a senllas imprescindibles charlas no C.S.O.A. Palavea (Rúa Rio de Quintas 31, A Coruña, na N-550 ao lado de Oh! Coruña):
Este sábado sobre os tráxicos acontecementos derivados das folgas salvaxes e autónomas que sacudiron Vitoria entre xaneiro e marzo de 1976 e que remataron nun masacre perpetrado pola policía. Fraga, ministro do interior por aqueles entón e responsable directo das mortes, diría pouco máis tarde a súa famosa frase "la calle es mia".
O seguinte venres unha testemuña de excepción das loitas carcerarias dos últimos 20 anos, dende a CO.P.E.L., máis adiante a A.P.R.E. e ata chegar aos nosos días, compartirá connosco os testemuños dunha vida de loita contra a institución carceraria.
A ambas as dúas charlas poderase asistir tamén en Santiago de Compostela inscritas nas IX Xornadas Anarquistas (noticia neste blog aquí).
As charlas na Coruña serían do seguinte modo:

- Sábado 26 ás 20:30, charla: "3 de Marzo, masacre en Vitoria" Dende Vitoria virán dous testigos das loitas obreiras asamblearias do momento, brutalmente reprimidas pola policía. Autentica masacre onde resultaron 4 persoas mortas e máis de 50 feridas de bala.

-Venres 1 ás 19:30, charla: "Realidade carcelaria nas últimas décadas" A cargo de Javi de Ávila, actualmente en terceiro grao penitenciario, que participou en todas as loitas dxs presos pola súa dignidade, dende a COPEL ata os nosos días.
Blog do C.S.O. Palavea aquí.

Leer más...

Queren tirar o "Barrio do Cura" !!! (Vigo) .- Convocatoria aberta de reunión pola sua defensa.

Recebemos no correio esta convocatoria da "Asamblea Okupa do Barrio do Cura" xunto a dois textos que publicaron e que dan conta da campaña contra a destrución do barrio, e aos que podedes aceder clicando en "leer más...".

A reunión terá lugar na vindeira terça feira, martes 29 de maio ás 20h no C.S. "A Revolta" na rúa Real , rés-do-chão, Zona Velha de Vigo con a seguinte Orden do día:
- explicación da situación do barrio
- entrega de cartaces e panfletos sobre a defensa do Barrio do Cura...
- proposta de accións


Colamos os dois textos, tal cual chegaron:

CAMPANHA CONTRA A DESTRUCCIÓN DO BARRIO DO CURA

O barrio do cura è un simbolo da especulaçom urbanística que esta destruindo os nosos barrios e contribuindo á precarizaçom das nosas vidas.

Nesta parte do Casco Vello, excluida por decreto municipal do mesmo para facilitar o seu proceso de transformación, plasmase do xeito máis evidente a apropiacion capitalista da cidade.

Promotores inmobiliarios como "Karpin y asociados", e sector financieiro (BBVA participa cubrindo o 60% e Banco Santander o 40%) fanse coa cidade non xa os poucos, senón por barrios enteiros, borrandoos do mapa da cidade, e con eles, a nosa historia.

Espazos anteriormente habitados, tanto no sentido físico como social, son suplantados por superficies comerciais e vivendas de luxo.

Todo un insulto, especialmente nun momento no que mileiros de famílias son botadas das súas pouco luxosas vivendas diretamnete á rúa,por esas mesmas entidades financeiras.

Un negocio no que os gobernos locais xogan un papel clave, favorecendo a degradación dos cascos antigos das cidades, que, deste xeito, se converten nunha inversión aínda máis rendible, e, por riba, baleiras de habitantes. Unha situación que leva ademais a que a poboación vexa con bos ollos operacións especulativas que serían de otro xeito rexeitadas.

No caso do Barrio do Cura, o Concello de Vigo vai ainda mas lonxe, erixindose en garante de esta operción, emitindo informes destinados a tranquilizar ás entidades inversoras, para que vexan asegurado o seu negocio. Unha vez máis, o aparello público ao servizo do beneficio privado.

Pero nos negamonos a que a cidade siga a ser un espazo a saquear. E apostamos por recuperar o seu valor de uso:

Porque casas e edificios volvan desenvolver a súa función como vivendas e locais sociais, e non como inversions do ladrillo.

Que rúas e prazas sexan espazos de encontro e socialización, e non simples vias de circulación e negocio.

Que terra recupere o seu valor produtivo, e non o de reserva de solo a edificar.

Pero apostamos sobre todo, por recuperar as nosas vidas, a nosa capacidade de decidir e o noso dereito a actuar sobre aquilo que nos afecta a nos, ás demais, é ao espazo que habitamos
....................................................................

DEFENDAMOS A NOSA DIGNIDADE!!! NON Á DESTRUCCIÓN DO BARRIO DO CURA!!!

Nos últimos días estamos vivindo o acoso das forzas policiais aos habitantes do asilo do Barrio do Cura para que marchen sen armar escándalo e facilitar que os bancos e os especuladores fagan o seu negocio. Unha vez máis, o público ao servizo do privado.

Chegou a hora, pretenden desaloxar o Barrio do Cura enteiro en menos dun mes. E pretenden comenzar a derrubalo no verán!!!!

Queren derrubar o noso barrio, queren derrubar a nosa historia, queren tirar o pouco vello que queda na cidade e, por riba, ríndose de nós.

Quen quere destruilo:

- O Concello de Vigo: favorecendo a degradación dos cascos antigos das cidades, poñendo o aparello público ao servizo do beneficio privado e excluindo, por decreto municipal, o Barrio do Cura como parte do casco vello, emitindo informes destinados a tranquilizar ás entidades inversoras e abrindo os petos, claro.

- Os banqueiros: o BBVA participa cubrindo o 60% e o Banco Santander o 40%. Os mesmos que crean a crise, os mesmos aos que pagamos para rescatalos, os mesmos que botan á xente das súas casas, os mesmos que invirten na industria armamentística,...

- Os especuladores: neste caso "Karpin y asociados", eses que se quedan con toda a cidade para facer negocio sen ter en conta os intereses da cidadanía.

HAI MOITOS MOTIVOS PARA OPOÑERSE:

Porque precisamos recuperar o pouco que queda en Vigo con valor histórico e arquitectónico.

Porque casas e edificios volvan desenvolver a súa función como vivendas e locais sociais, e non como inversións do ladrillo.

Porque fan falla espazos abertos e verdes e sobran os espazos de formigón.

Porque xa hai máis de 20.000 vivendas baleiras só na cidade de Vigo.

Porque sobran centros comerciais.

Porque agora, máis que nunca, temos que dicirlles que no van a continuar ríndose de nós.

QUE QUEREMOS

A rehabilitación do antigo asilo e desenvolver a súa función social.

A rehabilitación do espazo verde e que a terra recupere o seu valor produtivo ou social.

A axuda as máis de 60 persoas que viven no asilo para que teñan una vida digna.

A rehabilitación das vivendas do barrio e axuda aos seus actuais habitantes.

A asemblea pola defensa do Barrio do Cura leva 5 meses de okupación e rehabilitación de algúns espazos do asilo e das terras adxacentes, dúas xornadas en defensa do barrio e o acondicionamento dunha parte da terra do barrio e cultivo da mesma.

Agora o barrio precisa de todos.

QUE PODES FACER

Involucrarte na campanha contra a destrucción do Barrio do Cura.

Dar a coñecer a situación do barrio a toda a xente do noso redor.

Axudar na horta colectiva do barrio.

Facer obxección fiscal destinándoa á Asemblea pola Defensa do Barrio do Cura.

E, sobretodo, organízate como queiras e loita contra as mafias gubernamentais e financieiras facendo as accións que decidades.

QUEREN ACABAR CON TODO!!!! NON TEMOS NADA QUE PERDER!!!!
Leer más...

22 may 2012

Multas de ata 30.000 euros por ir encapuchado

A deriva cara ao totalitarismo máis represivo e descarnado continúa a pasos axigantados: se hai pouco o goberno anunciaba a súa intención de equiparar o vandalismo ao terrorismo de baixa intensidade, converter a quen convoque actos nos que logo se produzan disturbios en membros de "organización criminal", e prometía prisión preventiva por cousas que ata agora só se consideraban trasnadas; agora o ministro de interior anunciou que a nova reforma da Lei de Seguridade Cidadá prevé sancións de entre 3.000 e 30.000 euros para os que acudan ás manifestacións con "pasamontañas, cascos, carapuchas ou calquera outro tipo de prenda" coa que ocultar a identidade. A contía da sanción dependerá do dano causado.

Segundo o publicado polo xornal comercial (e facha) ABC, as infraccións leves, ata agora castigadas con ata 300 euros de multa, pasarán a ser castigadas con entre 300 e 3.000 euros; as graves, antes penadas con entre 300 e 30.000 agora pasan a entre 3.000 e 30.000, ou sexa que a sanción mínima por unha infracción deste tipo (por exemplo fumar un porro en público) aumenta en 2.700 euros; e por último as moi graves pasan de ser sancionadas con entre 30.000 e 600.000 a entre 30.000 e 300.000, segundo o avanzado polo mencionado diario do borrador manexado polo ministerio.

Temos que aclarar que todo isto é só no referido a sancións administrativas, ou sexa infraccións que non constitúan un delito penal.

No eido relativo ás protestas, será considerado como falta grave a perturbación da orde pública que non sexa constitutiva de delito (cortar a rúa?, entorpecer o tráfico? facer unha marcha á prisión de Teixeiro?), así como será constitutivo de infracción grave ou moi grave a "desobediencia e a falta de respecto e consideración debida á autoridade ou os seus axentes" (dicir "a policía tortura e asasina"?, permanecer nunha protesta cando un madeiro che diga que te vaias?, negarlle a un picoleto o dereito a levarse o teu carné de identidade á furgoneta?). Tamén será falta grave a ocultación da identidade nunha protesta, como xa dixeramos ao comezo do artigo; deste xeito tapa-la cara nunha mani podería acarrear multas de entre 3.000 e 30.000 euros, en función dos danos causados na protesta.

Como vedes, a cousa se esta poñendo moi dura para con aqueles que disenten dos designios do poder. E o peor é que na súa retorcida retórica pretenden introducirnos nunha sorte de neofascimo en nome da liberdade, a tolerancia e a democracia. Así, Jorge Fernández Díaz, ministro de interior aseguraba que toda esta batería de normas totalitarias é "para garantir mellor o dereito de manifestación e para que os violentos non poidan contaminar o libre exercicio do dereito de reunión e manifestación; é en favor das liberdades e dereitos e en contra dos violentos". Cagate lorito! agora ademais de ir á guerra en nome da paz, que che metan no cárcere pola liberdade e que che impidan protestar pola democracia, despóxannos de garantías para garantir os nosos dereitos.

Noutra orde de cousas, aínda que non menos represivas, esta mesma reforma pretende sancionar como falta grave (entre 3.000 e 30.000 euros) "o consumo ou tenza ilícita, aínda que non sexa destinada ao tráfico, de substancias estupefacientes, psicotrópicas ou drogas en lugares, vías, establecementos ou transportes públicos, así como o abandono dos útiles ou instrumentos empregados ao respecto nos citados escenarios,"; así como a celebración de "botellones" en lugares públicos non autorizados.

Quizais deberiamos recordar que o nazismo se ergueu ao poder en medio dunha democracia, votado dende as urnas e aproveitando unha grave "crise" para implementar as súas políticas racistas e autoritarias. Daquela, cando os "demócratas" se quixeron decatar do que estaba a pasar era xa demasiado tarde... se é que eses mesmos "demócratas" non levantaban o brazo, desfilando ao paso da oca, mentres denunciaban o veciño ás S.S.

Artigo elaborado por C.R. con información da prensa empresarial.

Leer más...

Actividades no C.S.A La Madriguera (ponferrada)

Un par de correos infórmannos de senllas actividades no "C.S.A. La Madriguera" de Ponferrada (rúa Mexico nº2) para o próximo fin de semana:

-O xoves 24 proxectarase o filme documental "El salario del silencio" sobre a loita contra a regasificadora de Mugardos na ría de Ferrol.

-O domingo 27, dende as 11:00h e durante todo o día (con xantador popular incluído) un novo obradoiro de elaboración de cerveza artesanal.

Aquí tedes os cartaces de ambas actividades:




Leer más...

Feira do Livro Anarquista de Lisboa 2012

Chega ao nosso correio esta iniciativa das compas portuguesas que já vai pela sua 5ª edição. De seguido clicando em "Leer más..." podedes aceder ao programa completo.

FEIRA DO LIVRO ANARQUISTA 2012

HORÁRIO:
25 MAIO, SEXTA-FEIRA: 14h00 23h00
26 MAIO, SÁBADO: 10h00 / 18h00
27 MAIO, DOMINGO: 10h00 / 18h00

LOCAL:
FACULDADE DE BELAS ARTES DE LISBOA
Largo da Academia Nacional de Belas Artes, 1249-058 Lisboa, Portugal

COMO CHEGAR:
http://g.co/maps/8xcqd

PROGRAMA:

/////////// SEXTA-FEIRA, 25 MAIO /////////////

14h - Abertura da Feira

16h – Filme “Fahrenheit 451” (François Truffaut, 1966, cor 112 min.)
Fahrenheit 451 é um romance distópico de ficção científica, escrito por Ray Bradbury e realizado por François Truffaut em 1966.

O filme apresenta um futuro onde todos os livros são proibidos, opiniões próprias são consideradas anti-sociais e hedonistas e o pensamento crítico é suprimido, em prol de uma sociedade pacificada pela televisão e outros instrumentos dissuasores. Num futuro hipotético, os livros e toda a forma de escrita são proibidos por um regime totalitário, sob o argumento de que fazem as pessoas infelizes e improdutivas.

O personagem central Guy Montag, trabalha como bombeiro - o que na história significa “o que queima livros” - mas Montag (Oskar Werner) começa a questionar tal linha de raciocínio, quando vê uma mulher preferir ser queimada com a sua vasta biblioteca ao invés de abandonar o local. O número 451 refere-se à temperatura (em Fahrenheit) em que o papel ou o livro incendeia…

18h – Conversa sobre Autogestão

O que é a Autogestão? Diferença entre Autogestão, Cooperativismo e Co-gestão; A experiência autogestionária durante a Guerra Civil Espanhola; Empresas autogestionadas na Argentina de 2001 até ao presente; Outros exemplos actuais em vários países, nomeadamente Espanha e EUA.

Apresentação do documentário “Argentina Turning Around”

Em 1990, a Argentina abraçou a globalização, a qual, em vez de trazer um crescimento económico, provocou o colapso do país. O documentário pretende averiguar como é que as pessoas, através do apoio mútuo e da solidariedade, se organizaram sem patrões e sem partido – em autogestão.

20h – Apresentação de Espaços:

Centro de Cultura Libertária (Cacilhas, Almada)

Biblioteca Observatório dos Estragos da Sociedade Globalizada (Santos, Lisboa)

22h – Performance:

Título: Sem Altar

Autoras: Andrea Inocêncio e Dani d'Emília

Sinopse: Deambulação performática a partir de uma selecção especial de textos de carácter duvidoso


23h – Encerramento da Feira

//////////////// SÁBADO, 26 MAIO /////////////


10h – Abertura da feira


10h30 – Oficina de Encadernação – BOESG

Promovida pela Secção de Auto-Suficiência da Biblioteca Observatório dos Estragos da Sociedade Globalizada, pretende-se transmitir aos participantes conhecimentos que lhes permitam encadernar livros de forma autónoma.

APRESENTAÇÃO DE PUBLICAÇÕES:

14h – Boletim Anarco-Sindicalista

Existindo desde 1996, o Boletim Anarco-Sindicalista é publicado pela Secção Portuguesa da Associação Internacional dos Trabalhadores, a AIT-SP. Com especial enfoque no mundo do trabalho, nele se poderão encontrar notícias, textos e análises sobre as questões da actualidade a partir de uma perspectiva anarco-sindicalista e ficar a conhecer melhor tanto a AIT-SP, como as suas organizações irmãs espalhadas um pouco por todo o mundo.

14h30 – Raividições

"A Raividições é um projecto editorial que surge em 2006. O desejo de dar vida a um projecto assim nasce da vontade de ver em português alguns textos que sempre considerámos essenciais para demonstrar aquilo que sentimos em relação à vida e ao modo como a queremos viver, livremente. A introdução de determinados conceitos num contexto que deles necessitava para se desenvolver qualitativamente, assim como de perspectivas sobre esta sociedade e como a tentarmos destruir, foi uma das razões principais para levarmos a cabo este projecto, sendo que no contexto actual queremos continuar com textos que vão mais além dessa introdução.

Ao traduzir textos que nasceram na e da luta contra o existente, queremos tornar a sua divulgação o mais alargada possível entre quem se sinta cúmplice, para que sobre eles se possa pensar e passar à prática."

15h – Revista Alambique

Acaba de sair mais um número (4º) da revista anarquista Alambique. Neste número é lançado o convite para se falar em torno do “Alentejo Cigano”, assim como à volta de "Setúbal Rebelde", ou o questionar do progresso e do desenvolvimento que é traçado para o Alentejo. Revista editada pelo Colectivo Gonçalves Correia a partir do Baixo Alentejo.

15h30 – Vacaciones en Polonia

Vacaciones en Polonia é, aparentemente, uma publicação aperiódica sobre literaturas não convencionais. A crítica literária, assim como o suicídio, a antropofagia, a utopia ou a dinamite, pouco importa aos seus autores. No entanto, as suas pequenas células dançam cada vez que, ao jogar-se com a linguagem ou com as palavras dos outros, encontram flashes de luz casuais. Vacaciones en Polónia é a resposta política a esses encontros.

16h – El Rapto – Grupo Surrealista de Madrid

Já está nas bancas o novo El Rapto, um número duplo especial dedicado não tanto aos acontecimentos e aos processos gerados pelo chamado 15-M, mas a um movimento muito mais amplo e profundo de resistência, contestação e (quem sabe) de insurgência revolucionária mundial, do qual o 15-M é apenas mais um elemento sintomático. Desta forma, poderás encontrar nas suas 16 páginas uma amostra completa e variada de panfletos, declarações, manifestos, críticas, acções, posturas e análises que geraram a revolta do 15-M entre distintos colectivos, sempre desde uma visão radical que rejeita e deseja ir mais além, tanto das ficções e dos oásis reformistas dos cidadanistas, como da apatia e da desconfiança sistemática e desencantada do derrotismo ilustrado. Por outro lado, estes textos acompanham e integram-se nas notícias do outro lado da subversão generalizada, de Grécia a Londres, de Oakland ao Egipto, que ainda agora começou. É pelo menos isso que desejamos e é essa a pretensão do El Rapto e de quem o edita.

17h – Es.col.a

O Es.Col.A (Espaço Colectivo autogestionadas) é um projecto de dinamização da antiga Escola Primária do Alto da Fontinha no Porto que se encontrava ao abandono há 5 anos.

Contando com o apoio popular, o Es.Col.A. conseguiu recuperar o edifício e durante mais de um ano trazer vida e alegria a um espaço devoluto, seguindo os princípios da autogestão e do consenso e rejeitando todas as formas de hierarquia. Este projecto “nascido no bairro e para o bairro da Fontinha” abrange diversas actividades: apoio educativo às crianças; oficinas de música, teatro e trabalhos manuais; círculos de estudos artísticos; yoga; xadrez; jantares populares; capoeira; aulas de línguas…

Apesar do violento despejo a 19 de Abril ordenado pela Câmara Municipal do Porto, o Es.Col.A não desistiu de devolver este espaço à comunidade e continua a realizar agora no Largo da Fontinha as suas actividades e assembleias, anunciadas no blog: http://escoladafontinha.blogspot.pt/.

18h – Encerramento da Feira


:: CONTINUAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO NO ESPAÇO DA BARBUDA ::
Largo da Severa nº8 - Lisboa

Metro: Martim Moniz


20h – Jantar no DA BARBUDA

22h – Concertos no DA BARBUDA

Xoto

Mentis Afro

///////////// DOMINGO, 27 MAIO /////////////

10h – Abertura da feira

10h30 – SOLIDARIEDADE é prática, não somente palavras...

A repressão sobre os meios anarquistas na Grécia é brutal. Com o objectivo de atingir as Organizações Revolucionárias, Luta Revolucionária e Conspiração das Células de Fogo, têm sido efectuadas detenções em massa, mantendo os/as companheiros/as em prisão preventiva por longo tempo, são forjadas provas...

A Grécia tornou-se o laboratório do totalitarismo económico. O aumento da actividade da extrema-direita, a demonização da expansão da migração e o canibalismo social. Campos de detenção de imigrantes. Os anarquistas na luta contra a “Aurora Dourada”, organização fascista grega em franca expansão.

Luta social na Grécia... a auto-defesa das populações foi acompanhada pela consciencialização em relação ao papel do estado, dos sindicatos burocratas, dos partidos? Um ano de luta em Keratea.

Ser-se solidário significa fazer ecoar sem parar as lutas de todas as partes do mundo… os casos da CONTRA INFO e da A.N.A. Agência de Notícias Anarquistas.

Visionamento de vídeos alusivos aos temas tratados na actividade.

12h – Apresentação do texto “Para que a insurreição tenha êxito, temos primeiro de nos destruir a nós próprios” de Alex Trocchi. Um debate sobre questões de identidade.

“Para que a insurreição tenha êxito, temos primeiro de nos destruir a nós próprios” é um texto que põe em questão a utilização de uma identidade declaradamente anarquista num contexto insurreccional. Baseado na experiência grega de Dezembro de 2008 a Maio de 2010, ele foca a pertinência de uma idiossincrasia de cariz anarquista, com as suas diversas nuances, dentro de um contexto social dissolvido em diferentes identidades colectivas que reflectem uma falsa liberdade subsumida pelo capital. Será que a destruição das nossas identidades revolucionárias não trará uma maior cumplicidade entre aqueles e aquelas que desejam uma outra forma de vida? Este debate andará em volta desta e de outras questões, procurando estabelecer pontes entre a experiência grega e a nossa própria experiência.

14h – Apresentação de livros

A Biblioteca Terra Livre de São Paulo apresenta:

Título: Escritos Sobre Educação e Geografia

Autor: Élisée Reclus e Piotr Kropotkin

Editora: Biblioteca Terra Livre

No “O ensino de geografia”, Reclus nos faz um alerta, “para aprender, tratemos antes de compreender” e recorre ao método científico para que isso se dê forma livre e divertida, pronunciando sobre o malefício para a verdadeira aprendizagem o fato de já naquela época as escolas parecerem mais com uma prisão do que um lugar convidativo a descoberta. Aliás, para Reclus, a verdadeira descoberta se daria fora dos muros das escolas, tendo em vista que aprender se trata de conhecer a vida em suas infinitas dimensões, e essas dimensões seriam incapazes de serem apreendidas entre quatro paredes.

14h30 – Cinema e Anarquia

Exibição de filmes mudos realizados pela cooperativa anarquista de cinema Cinéma do Peuple na década de 1910 em França.

A Comuna (La Commune)

França, 1914, 35mm, preto e branco, 22min

cp: Cinéma du Peuple; d e r: Armand Guerra; e: Armand Guerra


As Misérias Da Agulha (Les misères de l’aiguille)

França, 1914, 35mm, preto e branco, 13min

cp: Cinéma du Peuple; d: Raphäel Clamour; e: Jeanne Roques, Lina Clamour, Gaget, Michelet, Armand Guerra


O Velho Doqueiro (Le Vieux docker)

França, 1914, 35mm, preto e branco, 5min

cp: Cinéma du Peuple; d: Armand Guerra; r: Yves-Marie Bidamant, Charles Marck; e: Armand Guerra

Também serão exibidos dois filmes realizados por grandes estúdios de cinema comerciais do início do século XX que criticam e combatem o anarquismo.

Assassinato Do Ministro PLehve - Grão Duque Serge (Assassinat du ministre Plehve – grand duc Serge)

França, 1904, 35mm, preto e branco, 1min16

cp: Pathé; d: Lucien Nonguet

A Terrorista (La Terroriste)

França, 1907, 35mm, tingido, 11min20

cp: Gaumont


16h – Conversa sobre Decrescimento

O relacionamento dos anarquistas com a economia. Prevalência do marxismo e do keynesianismo como correntes do pensamento económico actual em oposição à vaga dominante neo-liberal. Porque é que os modelos de desenvolvimento defendidos por estas correntes e baseados no crescimento económico estão errados. Relação entre a actual fase do capitalismo e as causas da chamada “crise”. Porquê defender o decrescimento? Breve apresentação de propostas alternativas à globalização e ao neo-liberalismo. Tendo como ponto de partida as teorias do Primitivismo e do Anti-desarrollismo, pretende-se gerar um debate sobre a crítica ao progresso e à civilização actual, onde possam surgir algumas premissas que sustentem uma luta real e local contra o avanço do capitalismo.

18h – Encerramento da Feira

////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

Mais info em: feiradolivroanarquista.blogspot.com
Leer más...

[EEUU] Motín nun cárcere privado para imigrantes

Un oficial morto, ademais de cinco uniformados e tres presos feridos, é o saldo que deixou un motín que estalou este domingo 20 de maio nun cárcere federal de Estados Unidos, que funciona baixo concesión privada.

Os disturbios, que tiveron lugar no centro correccional do Condado de Adams, no sueste do estado de Mississippi, foron protagonizados por entre 200 e 300 presos, na súa maioría inmigrantes indocumentados.

Durante varias horas, os amotinados mantiveron uns 24 reféns, ata que o persoal da prisión retomou o control, segundo informou o sherif Chuck Mayfield.

Silencio oficial

As autoridades carcerarias non aclararon as razóns do levantamento, nin as circunstancias da morte do uniformado. Só puntualizaron que o garda morreu cando era trasladado a un hospital. Os cinco oficiais feridos, en tanto, foron levados a un centro sanitario local onde os atenderon por lesións que non puxeron en perigo a súa vida.

O xuíz de instrución do condado de Adams, James Lee, tamén confirmou a morte do garda, pero aclarou que non estaba en condicións de facilitar máis detalles. Non obstante, segundo unha versión, a violencia estalou na prisión polo mal trato propinado polo persoal da prisión.

As autoridades de Mississipi anunciaron que a orde no cárcere foi restablecida durante a noite do domingo, horas despois de que comezase, e polo momento a situación está baixo control.

A compañía estadounidense Corrections Corp. of America é dona da prisión e tamén a administra.

Neste cárcere están recluídos os inmigrantes indocumentados, na súa maioría acusados de reingresar a EE. UU. tras ser deportados.

O centro de detencións Adams ten capacidade para máis de 2.500 de inmigrantes indocumentados reincidentes.

Tirado e traduzido de actualidad.rt.com
Leer más...