Dada a manipulaçom e a tergiversaçom dos feitos por parte dos falsimedios, e as declaraçons justificativas e carregadas de mentiras por parte das polícias (nacional, municipal e sindicatos)e pela alcaldesa e a delegada do governo em Madrid (Ana Botella e Cristina Cifuentes) quem pretendem fazer passar por umha agressom aos agentes o que foi umha agressom dos agentes, recolhemos a notícia tal qual é tratada por "Migración y Convivencia Asamblea Popular de Lavapiés" que copiamos, traduzimos e colamos de seguido:
Um agente da polícia municipal sem uniforme realizou dois disparos ao ar entanto os seus companheiros propinavam umha malheira e detinham a dois “manteiros”. Umha manifestaçom espontánea de quem virom a situaçom, em repulsa por istos abusos, salda-se com quanto menos dois feridos por agressons com porras eléctricas.
Cara as 2:30 p.m. do passado domingo 27 de maio, vários polícias municipais à paissana abordarom a um grupo de vizinhos de Lavapiés que se ganhavam a vida vendendo gafas, bolsos, cedés, etc. na praça de Tirso de Molina. Os vendedores, ao ver que os polícias iam roubar-lhes umha outra vez as suas mercadurias, botarom correr com as mantas ao ombreiro pola rua Amparo. Os agentes perseguirom-nos. Os nossos vizinhos entrarom no portal da rua Amparo 10 para apoir lá as suas mantas e descansar, confiando em que desse jeito deixariam-nos em paz e poderiam regressar em breve ao seu trabalho. Para a sua sorpresa, os agentes armados entrarom à força no edifício e copmeçarom a golpear as portas das vivendas do primeiro andar, entanto eles fugiam subindo polas escaleiras. Um vizinho desse edifício, chamado Sirindi e também é de orige africano, explicou-nos que, ao abrir a porta da sua casa, os polícias meteram-se dentro, ameaçarom-no e identificarom-lhe, entanto el insistia em vano em explicar-lhes que nom tinha nada a ver com o assunto, que el estava no seu sofá vindo a televisom.
Cara as 2:45 p.m., e ao ver-se acurralados polos polícias, os “manteiros” tentarom sair do edifício da rua Amparo 10. Lá mesminho os polícias colherom a Modu, o mais jovem e frágil dos vendedores. Segundo contarom-nos os seus companheiros, Modu nom conta ainda com 18 anos. A golpes, e com a pistola na mão, como pode-se ver no vídeo que um oportunista jornalista de ABC obtivo dum dos nossos vizinhos, arrastrarom-lhe fora do portal e tirarom-no ao cham. Umha vez reduzido, um dos agentes continuou agredéndo-lhe. O moço começou a berrar retorcéndose de dor. Algumhas pessoas que estavam nas proximidades da Praça de Cabestreros, ao observar cómo pegavam a um rapaz indefenso que já estava reduzido no cham, achegarom-se a increpar à polícia. Entom um dos agentes à paisana, que estava vigiando, sacou umha porra extensível e começou a utiliza-la contra quem protestava. Os polícias, para disuadir a denúncia pública dos seus abusos que se estava produzindo de forma espontánea na rua, começarom a fazer disparos ao ar, num acto de despropósito que poderia ter causado mortes. Para quem nom conhezam Lavapiés, a rua do Amparo é umha via angosta, onde muitos vizinhos e vizinhas, especialmente os domingos quando vai bo tempo e rematou o Rastro, permanecem assomados aos balcons. Além, qualquer pessoa, alertada polo ruido da rua, puidera terse assomado ao balcom a ver que se passava. Se ninguém resultou alcanzado polos disparos foi por pura sorte.
Finalmente, a polícia acabou arrestando quanto menos a dois dos vendedores ambulantes, o mentado Modu e um outro rapaz chamado Abdoulai, quem forom transladados à comisaria da Polícia Nacional da rua Leganitos. Como o caso colheu certa repercusom mediática, esta vez os polícias si derom avisso a um seu familiar de cada um dos dosi arrestados informando da sua detençom. Depois dum ano trabalhando nistos temas no bairro, no Grupo de Migraçom e Convivência da Assembleia Popular de Lavapiés sabemos que é moi frequente que aos detidos, quando som migrantes que carecem de documentaçom em regra, nom se lhes conceda nem
sequer o direito de informar sobre a sua detençóm a algum familiar ou amigo. Muitas vezes saem dos calabouços depois de 48 ou 72 horas sem nengum documento que demostre o ter estado lá.
A maiores dos dois vizinhos arrestados na tarde do domingo no bairro de Lavapiés, e que forom brutalmente agredidos pola polícia durante as suas detençons, quanto menos outras dois pessoas tiverom que ser atendidas por feridas de diversa consideraçom provocadas polas porras eléctricas utilizadas polos polícias municipais para disolver a manifestaçom espontánea que tivo lugar com a intençom de denunciar os feitos recém ocurridos.
Um deles, transladado em ambulância à Fundaçom Jiménez Díaz, sofre um “edema e inflamaçom do terço médio com delimitaçom clara do objecto que causou o traumatismo” (umha porra), e terá que permanecer quanto menos 3 dias sem apoiar o seu pê, e o segundo deles, quem acudiu acompanhado duns vizinhos ao Centro de Saude Legazpi, e a falha das correspondentes provas radiológicas no hospital, presenta “traumatismo craneoencefálico e tumefacçom e deformidade no antebraço direito”, além doutras contusons por porraços nas penras e braços.
Poucas horas depois distos sucessos, os principais médios de comunicaçom escritos começarom a publicar umha versom falaz dos feitos, fidel reflejo do atestado policial aireado desde o departamento de prensa da polícia nacional. Segundo essa versom, os agentes viram-se obrigados a fazer um tiro ao ar porque pessoas pertencentes a umha assembleia do 15-M agrediram-lhes com a ideia de obstaculizar umha intervençom policial contra uns delinquentes de origem estrangeiro. Assim o dizia, por ejemplo, o mercenário Francisco Javier Barroso, que trabalha para os donos do diário El País, e que às 18.45 p.m. titulava: “Confusom, trifulca e um tiro ao ar em Lavapiés: Um grupo de pessoas vinculado presuntamente ao 15-M agrede a dois agentes que tratavam de deter a um manteiro em Lavapiés”. Aos poucos apareceu o video da agressom policial no diário fascista ABC, e a maioria dos e das redactoras, entre eles o tal Barroso, viram-se na obriga de mudar substancialmente as suas notas.
No bairro de Lavapiés sentimos a morte cada vez mais perto nas nossas ruas. A morte a maos de polícias que se armam com sofisticados artefactos, que nos sequestram e nos torturam por intentar ganhar-nos a vida com a dignidade que eles e elas nom tenhem. Temos a sospeita fundada de que, se nom ponhemos freo a essa violência de jeito imediato e somos quem de unir-nos para combater com valentia aos seus ejecutores e os seus cúmplices, em breve teremos que lamentar a morte de vizinhas ou vizinhos nossos, sem dúvida pessoas trabalhadoras pobres, em plena rua.
30 may 2012
Jogando com lume: A polícia dispara e utiliza porras eléctricas para deter a dois “manteiros” vizinhos de Lavapiés
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Compas, unha compañeira comentoume polo correo electrónico que para hoxe, mércores 30/05/2012, ás 20:00 da tarde, hai unha asamblea aberta de persoas afectadas polas redadas e brutalidade policial, así como tamén de solidarixs, en Praza La Corrala, no mesmo barrio de Lavapies.
ResponderEliminarPor certo, tamén podedes ollar estaoutra ligazón: http://migracionyconvivencialavapies.blogspot.com.es/2012/03/apaleado-y-detenido-por-documentar-una.html
ResponderEliminarCorrespondente a unha nova que fai referencia a un rapaz que recibiu unha malleira e foi detido por pretender deixar constancia documental dunha redada policial na mesma praza onde terá lugar a asamblea desta tarde (praza da Corrala). O rapaz (membro da asamblea popular xurdida do 15-M que tamén documentou estes feitos da vosa entrada) afronta agora cargos por desobediencia activa á autoridade, os cales lle poderían acarrear unha pena de ata 1 ano de cadea.