25 feb 2013

O fascista assassino de Yolanda González agora colabora com as forças policiais

Copiamos e colamos de EsCULca:
Emilio Hellín Mouro, condenado a 43 anos de cárcere pela morte a tiros em Madrid de Yolanda González Martín, uma jovem do bairro bilbaino de Deustua e militante do Partido Socialista dos Trabalhadores (PST), é agora um destacado colaborador da Policia civil e outras forças policiais, entre elas a Ertzaintza. O assassinato de Yolanda fora reivindicada pelo Batallón Basco Español.

O autor material dos disparos, o exmilitante de Fuerza Nueva Emilio Hellín Mouro, trabalha na atualidade para os Corpos e Forças da Segurança do Estado em casos judicializados e forma os seus agentes em técnicas forenses de espionagem e rastreio informático, segundo informa na sua edição de ontem El País, que revela que se trocou o nome pelo de Luis Enrique.

Com a identidade variada, é agora um dos principais assessores do Serviço de Criminalística da Policia civil, participa em investigações judicializadas sobre «terrorismo» e delinquência, dá cursos de formação a agentes deste corpo, do Corpo Naconal de Polícia, o Ministério de Defesa, Ertzaintza e Mossos d'Esquadra, dá conferências a membros das Forças e Corpos da Segurança do Estado em organismos oficiais e cobra pelos seus serviços do Ministério do Interior.

Segundo este jornal, também assiste como perito à Audiência Nacional e a numerosos julgados de diferentes cidades espanholas. A sua especialidade é o rastreio de provas em telemóveis, computadores e dispositivos digitais que intervieram em atentados, homicídios, sequestros, delitos económicos, financeiros ou informáticos,

Ninguém parece saber que o hoje experto e assessor deu «um passeio a Yolanda González por uma Espanha grande, livre e única», tal e como reivindicou o Batallón Basco Español, um dos grupos da guerra suja.

«Não conheço o passado deste senhor, só sei que respondeu sempre a todo o que lhe pedimos», limita-se a dizer um comandante da Policia civil perguntado pelo citado diário.

Hellín Mouro cumpriu só uma pequena parte dos 43 anos a que foi condenado. Já em 1987, sete anos após a morte de Yolanda e apesar de ter protagonizado já uma fuga, foi-lhe concedida uma permissão penitenciária, que aproveitou para voltar a escapar, desta vez ao Paraguai, onde trabalhou para os serviços militates e policiais. Foi detido pela Interpol e devolvido ao Estado espanhol em 1990.

Os pais de Yolanda González continuam a viver em Deustua, onde nasceu e viveu Yolanda antes de se transladar a estudar a Madrid. O seu irmão falou para “El País”: «Estou perplexo. É indignante que este homem realize essa atividade. Não sei se se terá arrependido; todo mundo tem direito a uma nova oportunidade, mas, se o faz com uma nova identidade, só ratifica o tipo de personagem que é. Está claro que neste país as pessoas vinculadas à extrema direita gozam de privilégios».

O passado 1 de fevereiro, no 33º aniversário da sua morte, vizinhos do bairro de Deustua tributaron uma nova homenagem a Yolanda

3 comentarios:

  1. Gustariame saber onde están os da AVT nestes casos?, non hai mani de curas e pepeiros cando o asasino é dos seus?, ou é que as pernas de Irene Villa valen máis que a vida de Iolanda González?

    Nada novo sobre o horizonte...

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  2. Interior admite que contrató al ultra que mató a la estudiante Yolanda en 1980

    http://politica.elpais.com/politica/2013/02/25/actualidad/1361798552_385147.html

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