Segundo soubemos por informaçom publicada em meios alternativos digitais, sinaladamente no Diario Liberdade, no SermosGaliza e na Rádio Filispim , o Ministério do Intérior aplicou a Lei Antiterrorista ao Martinho, umha criançinha lactante de só 8 meses de idade, que foi detido canda a sua nai, Sílvia, e o seu pai, Júlio, dado que os agentes levarom-se-lhe e mantiverom-lhe afastado da súa nai e sem se alimentar desde as onze da noite, hora na que a prenderom, até as tres da madrugada, quando umha familiar da parelha foi avissada para fazer-se cárrego do pequeno.
O comunicado emitido desde o Ministério de Intérior obvia em tudo momento a presença do meninho durante os arrestos e o tempo que a parelha se passou na esquadra policial, e por suposto, os falsimédios também calarom esta singular circunstância que só pode-se tildar de trato inumano
Versom dos meios do regime: Criminalizaçom em "piloto automático"
A detençom foi divulgada em numerosos meios de comunicaçom referindo, como é habitual, o Ministério espanhol do Interior como fonte única e saltando mais umha vez por cima do elementar direito à presunçom de inocência, fazendo públicos os nomes completos e mesmo as datas e lugares de nascemento das detidas. o Ministério espanhol do Interior pujo em andamento o seu habitual mecanismo que coneta os falsimeios com as mais altas instáncias políticas e policiais, servindo-se da agência oficiosa do Ministério jurídico-policial EuropaPress, permitindo assim dar às açons dos corpos armados a cobertura informativa idónea para manipular, tergiversar e criminaluzar a gosto
A acusaçom que, segundo esses meios, se dirige contra um dos detidos, Júlio Saiáns, é a de fazer parte ou mesmo chefiar o que denominam "aparelho de financiamento" da suposta organizaçom "Resistência Galega", cuja existência orgánica nom foi até hoje provada. Como significativo sintoma dessa campanha, fam referência nas suas "informaçons" ao nome galego de Júlio, escrito "Xulio", como "álias" (nome suposto habitualmente atribuído a delinqüentes). Umha habitual prática policial espanhola no caso dos detidos galegos, que parte do franquismo, e que consiste em identificar os nomes galegos como "álias" e nom como simples nomes patronímicos que som. Quanto à segunda detida, Sílvia Casal, refere-se um suposto "vínculo" com o mesmo "aparelho de financiamento".
Como mostra da prática criminalizadora dos media, reproduzimos o título publicado polo digital espanhol El País, que exclui qualquer referência à presunçom de inocência ao falar diretamente do "chefe do aparelho de financiamento de Resistência Galega".
Na mesma linha, La Voz de Galicia, El Correo Gallego, El Faro de Vigo,... nom duvidam em considerar o detido e a detida como "ativistas de Resistência Galega", apesar de nom terem sido condenados, nem sequer julgados, por tal facto.
Além, como informava ontem com bo tino DiarioLiberdade o Ministério do Interior usa fotos de arquivo para manipular a informaçom sobre estas detençons.
Assim tanto na sua nota de imprensa como através da conta no twitter do Ministério do Interior, acompanhou as informaçons sobre a detençom com fotografias de explosivos (a pota que ve-se no início desta notícia) e outros elementos que a polícia já figera públicos como incautados em 30 de novembro de 2011.
Também as televisons sumarom-se à manipulaçom, assim, nomeadamente e tal como informa um comentarista em Chuza! no informativo de ontém às 15h, Telecinco, numha especie de seçom de noticias breves incluirom as detençons, e empregarom as fotos da nota de prensa do ministerio de interior e sobreimpresso o seguinte titular, "Tenían artefactos explosivos", entanto a voz em off di "tenian 4 artefactos explosivos preparados para ser utilizados". Também TVE sumou-se à campanha nos seus informativos da 1ª e de 24 horas
Umha cousa é criminalizar e saltar-se a presunçom de inocência mas com isto já se superam a si mesmo! Até onde chegarám?!
Como nota curiosa cabe sinalar que a informaçom publicada em Diário de Ferrol que acompanhada da foto que publicamos abaixo, destaca pola sua insólita redaçom, suponho que afectada pola proximidade com as detidas e que recolhe opinions da vizinhança que nom se comenta em nengum outro falsimedio e que reproduzimos na sua íntegra, depois de traduzi-la:
O amplo operativo policial prolongou-se durante várias horas
A vizinhança do bairro de A Solaina, em Narón, e mais concretamente da rua Padre Feijóo, amosaram-se sorprendidas do amplo despregue policial que puiderom presenciar a meias, dado que, segundo manifestarom a este jornal, os agentes nom lhes permitirom sair nem entrar nas suas vivendas nem nos seus garagens desde as onze da noite até passadas as doze.
Interveu um importante número de efectivos, que se deslocalizaram ao lugar em meia duzia de furgons e vários veículos “camuflados”, e rodearom estratégicamente a vivenda na que reside a parelha, com as armas em ristre. “Semelhava um filme”, comentou umha das vizinhas do imóvel, o seu home chegara de trabalhar às onze e tivera que estar esperando na rua mais de umha hora.
Na opiniom dalgumhas residentes na zona, foi um operativo “desmesurado”, dado que, ao fim e ao cabo, tratava-se dumha parelha normal, que se atopava tranqüilamente na sua casa com o seu bebé de oito meses.
A moça é vizinha da zona de toda-la vida e a sua família moi apreciada no bairro.
Notícia redactada por Edu
SILVIA EM LIBERDADE!! Júlio a disposiçom judicial.
ResponderEliminarOs mesmos falsimeios que criminalizarom a Sílvia, falam agora, como se nom se passara nada, de que "El Cuerpo Nacional de Policía" vem de deixar em liberdade a Silvia, ao nom atopar indícios de que tivera participado em atos delitivos.
Também sinalam que Júlio se passará este joves a disposiçom do juíz da Audiência Nacional Eloy Velasco.