31 oct 2012

40 horas sequestrada, maltratada e criminalizada e cá nom se passa nada??

Venho de saber há apenas umha hora de que Sílvia foi posta em liberdade pola polícia por nom atopar nengum indício de que poidera ter participado em atos delitivos.

Umha boa nova a sua posta em liberdade, mas...Em que sociedade vivemos na que umha nai pode ser detida na sua morada de noite, afastada da sua criançinha de só 8 meses e dependente lactante, transladada a 600 kilometros de distância, criminalizada em tudos os falsimedios escritos, radiados e televisados, com o seu nome completo, data e lugar de nascemento e mesmo de moradia, tildada de terrorista por políticos com praça de mando como Feijoo, além doutras possíveis circunstâncias que desconheço poideram ter occorrido nessas 40 horas de angúrias e penalidades.

E tudo isso numha operaçom político-judicial, que dim que provinha das detençons de novembro de 2011, de escutas telefónicas e seguimento policial. É dizer durante, quanto menos 11 meses de seguimentos, nom forom quem os nossos servidores da lei e da orde estabelecida de percatar-se de que Sílvia nom tinha atividade delitiva algumha, e notanto em só 40 horas de sequestro, som quem de sabe-lo.

Ninguém sairá nem sequer escusando-se, os falsimeios passaram página como se nada, os políticos calarám, os juíces nom abrirám boca e os polícias seguirám praticando detençons arbitrárias quando quiger

E nós?? Sairemos quanto menos às ruas a amosar as nossas discrepâncias??

Notícia redactada por Edu

3 comentarios:

  1. Sairemos à rua, sim http://agenda.diarioliberdade.org/index.php?option=com_eventlist&view=details&id=1747

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  2. Colamos à íntegra do GalizaLivre:

    A Audiência Nacional ordena ingresso em prisom para Júlio

    Redaçom/ Na manha do 1 de novembro o independentista detido esta semana em umha montagem policial, sem precedentes nos últimos tempos, passou a declarar diante do juiz Eloy Velasco, quem ordenou o seu ingresso em prisom sem fiança. Júlio foi trasladado á prisom de Soto del Real. A incomunicaçom prolongou-se até a declaraçom diante do juiz, onde nom puido estar presente o seu avogado, e na que nom declarou.

    Segundo nos relatarom os avogados das pessoas detidas, a prova pola que enviam á prisom ao Júlio é umha carta que aparecera num registro policial num domicílio na operaçom do 30 de novembro do passado ano. Este documento está escrito a mám, e ainda que nom está assinado mais que pola legenda DMQE (denantes mortos que escravos), é atribuído pola investigaçom ao Júlio. Neste texto, supostamente segundo a versom policial, se relatava o estado das contas de Resistência Galega naquela altura.

    Montagem policial

    Neste caso, e já que sería escandaloso de mais que, depois da operaçom policial, ficaram as duas pessoas detidas em liberdade, o Júlio é enviado a prisom, por ser o suposto autor desta missiva.

    Liberdade sem fiança para Sílvia

    Sílvia declarou também esta manha diante do juiz, que lhe mantém a imputaçom de colaboraçom com banda armada, mas é mui provável que na próxima semana deixe de estar imputada neste processo judicial.

    Os dous independentistas relatarom-lhes aos avogados que o trato fora correto nas dependências policiais, mas no traslado de carro de Ferrol a Madrid, a Sílvia figérom-lhe um interrrogatório agressivo as policias que a acompanharom na viagem, submetendo-a a pressom psicológica, e ameaçando-a co seu ingresso em prisom.

    Umha prova mais da montagem policial é o facto de que na noite da detençom de Sílvia e Júlio, os Policias lhe advertiram a Sílvia que colhera quartos para o autocarro ou comboio de volta desde Madrid. Isto mostra que desde o primeiro momento conheciam a febleza das suas acusaçons neste caso.

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  3. Entrevista a Sílvia no Diario de Ferrol:

    “Vexo que non hai ningún límite, que poden facer o que queiran coas persoas, sen consecuencias”

    http://www.diariodeferrol.com/index.php/periodico-impreso/ferrol/52260-b-noticia

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