Quando o presidente de Uruguay falou na ONU com palavras como: “O mundo nom deve ser governado por transnacionais nem poderes financieiros” ou "Sacrificamos os velhos deuses inmateriais e ocupamos o templo com o deus mercado. Él organiza-nos a economia, a política, os hábitos, a vida e até finância-nos em quotas e tarjetas a apariência de felicidade", a internet (em especial as "redes sociais") encheu-se de parabéns e de qualificativos como heroe, se bem, case naide reparou que no Uruguay, o ex-guerrilheiro tupac-maru, está a vender o pais a poderes financieiros estrangeiros para a construçom de mega-projectos como os que por acá som rejeitados (mesmo por muita da gente que "babeou" com o seu hipócrita discurso na ONU) polo povo e que estám a promover os nossos governos e governinhos. Ve-se que muitas ainda nom se percataram que a diferência entre direitas e esquerdas parlamentares nom difiere muito da raçom "histórica" dessa diferência "nominativa" ( a situaçom duns e doutras no parlamento británico, uns à direita e outras à esquerda da cadeira da presidência).
Publicamos assim a crónica desta V Marcha em defesa da Terra, da Água e da Vida, vivida nas ruas de Montevideo, a capital de Uruguay (que, para quem queira ve-lo, nom difiere das palavras que se escuitam nas manifas contra os megaprojectos que se realizam por estes lares):
Novamente saímos às ruas, porque é onde devemos estar. Desta vez embora a bandeira seja contra todos os avatares do capital que dia a dia se multiplicam, nom é nossa única causa, senom também é demonstrar que ante as investidas repressivas e a criminalizaçom do protesto, seguimos firmes.
Os tentáculos do poder econômico se multiplicam e cada vez som mais e mais destructivos, com consequências terríveis tanto no ambiental como no social. Manifestamos nossa oposiçom a empreendimentos de megamineraçom, de portos de águas profundas, à concentraçom de terras, à contaminaçom de rios, às plantaçons de soja, à florestaçom, à produçom de gás e as plantaçons de celulosa [indústria de celulosa]. Estes megaprojetos alimentam o poder econômico, que enriquecem aos ricos e empobrecem aos pobres. Empreendimentos que causam dano irreparável no tecido social, em nosso dia a dia, em nosso viver, em nosso compartilhar, em nosso crescimento. Também denunciamos a perseguiçom, a intimidaçom, a repressom.
Quando os senhores do poder em cumplicidade com o Estado manobram juntos para calar aos que creem em umha forma de vida diferente, sem poderosos que queiram ensinar-nos como temos que viver, como temos que nos comportar, como educar-nos, aparecem as leis. As leis que sempre beneficiam ao que têm e ao que quer ter mais. Leis que pretendem estabelecer um marco legal como a lei de faltas, para poder perseguir a quem se opom ao sistema. Isso é violência. Mandar seguir a certas pessoas, ameaçar, maltratar, como nos velhos tempos é violência.
Contra todas as estratégias do poder e suas manifestaçons, saímos às ruas.
Fora Aratirí e todos os megaprojetos!
A terra nom se vende, se defende!
A vida nom se vende, se defende!
Coordenaçom Contra os Megaprojetos
Colada por eDu
24 oct 2013
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