Fazemo-nos eco desta preocupante notícia recolhida do blogue de "Nom à Mina de Corcoesto" na que a vizinihança desse lugar paradisiaco denuncia que, como vem sendo habitual, a Conselharia de Meio Ambiente, Território e Infraestruturas actua como se no canto dum órgano da administraçom galega fosse umha delegaçom da empresa canadiana que vai explorar a mina, e consideram inadmisível que tiraram umha nota de imprensa louvando as bondades deste megaprojecto de mina de ouro a ceu aberto tratado com cianuro, mas que nom figera pública a pertinente Declaraçom de Impacto Ambiental.
Denunciam também que já a exposiçom pública do projecto fora no seu dia um despropósito, e que umha lei publicada este ano, que regula os projectos industriais estratégicos, foi a que permitira aos empresários canadianos acadar a tramitaçom conjunta do projecto e o seu estudo de impacto ambiental num tempo récord. E assim, a dia de hoje, a vizinahnça segue a desconhecer o estado das concesons mineiras (e mesmo suspeitam de que poideram estar caducadas) a pesar de ter demandada esta informaçom reiteradas vezes desde o passado mês de agosto, e mesmo ter solicitado o amparo do Valedor do Povo.
Consideram além, que é ridículo que a Conselharia manifeste que para garantir a integridade do espaço natural protegido Río Anlhons e salvagardar os seus valores naturais de possíveis afecçons vam manter o projecto de minaria ao aberto com cianuro a umha distância de só 140 metros de dito espaço e declaram que desde já convidam ao Senhor Hernández e ao Senhor Feijoo a se passar as suas feiras de vrão nalgumha das vivendas de Corcoesto que estejam a pouco mais de 140 metros da mina quando esta esteja em exploraçom e desejam-lhes que gocem da Rede Natura do Rio Anlhons, que escuitem a sua sonoridade natural e que respirem o seu puro ar entanto levam-se a termo algumha dos centos de voaduras anuais projectadas para arrincar mais de 37 mil metros cúbicos de material dumha sentada; convida-lhes também a que bebam das límpidas augas dos mananciais de Corcoesto (se é que ficara algum) quando o Arsénico esteja já devidamente disolvido neles, e mesmo que gocem do marisco do estuário do Anlhons quando a balsa com resíduos de Cianuro esteja a pleno rendemento, ou mesmo a dar-se um banho nas augas hiperácidas com altos contidos de metais pesados no lago-pucharca que pensam construir num dos buratos...
A Plataforma pola Defensa de Corcoesto dim que vam estudar com detalhe a declaraçom de impacto ambiental umha vez seja publicada (segundo a Junta ia estar hoje mesmo publicada na sua web, mas até agora nom há nada de nada), e vai solicitar os informes que avaliem dita declaraçom, e dim que, se como se pensam, ditos informes nom som congruentes com a protecçom do meio ambiente, vam denuncia-lo diante de todas as instâncias, e pedirám as responsabilidades que corresponda, mesmo penalmente, se há indícios de prevaricaçom ou corrupçom.
Como remate declaram que "Em Corcoesto nom imos permitir que os inhorantes, féridos e duros, imbéciles e escuros destrúam o nosso entorno e o nosso modo de viver".
Mais informaçom sobre a mina:
Neste mesmo blogue: acá
No blogue da Plataforma: acolá
Suscribirse a:
Enviar comentarios (Atom)
A antiga mina de Corcoesto xa duplicou os niveis de arsénico no río Anllóns
ResponderEliminarInteresante artículo de Miguel Pardo em base á denúncia da Sociedade Galega de Historia Natural (SGHN) baseada num estúdio de investigadores do Instituto de Investigaçons Marinhas (CSIC) e a Universidade de Vigo, publicado em Praza.com:
http://praza.com/movementos-sociais/3046/a-antiga-mina-de-corcoesto-xa-duplicou-os-niveis-de-arsenico-no-rio-anllons/
Umha vez feita pública na web da Junta a Declaraçom de Impacto Ambiental (DIA):
ResponderEliminarhttps://www.box.com/s/4mzws3rekxgtyt05xmjx
Som múltiples as críticas de colectivos e plataformas contrárias a esta desfeita ecológica:
Plataforma Salvemos Cabana
http://www.quepasanacosta.com/?p=20252
Plataforma en Defensa de Corcoesto e ADEGA
http://www.quepasanacosta.com/?p=20313