Recebemos informaçom ao respeito da greve de fame de 5 prisioneiros mapuches no cárcere chilena de Angol e copiamos, traduzimos e colamos, para conhecemento de todas as nossas leitoras:
Em 27 de agosto, os comuneros de Wente Winkul Mapu, Lof Chekenko, Rodrigo Montoya, Daniel Levinao, Paulino Levipan, Erick Montoya e Ricardo Nahuelqueo, iniciaram a greve depois de conhecer que no juízo oral a Levinao e Levipán, resultaram condenados ambos a mais de 11 anos de prisom. Com esta greve, os 5 comuneros mapuches exigem a rebaixa de condena de um deles e a anulaçom do juízo ao outro, além da desmilitarizaçom das comunidades mapuche e dumha soluçom das demandas de reivindicaçom de terras.
Em 12 de setembro emitirom o que é o seu quinto comunicado (último até agora) e nele sinalam:
Os presos políticos da comunidade wente winkul mapu do Lof Chekenco: Paulino Levipan Coyán, Daniel Levinao Montoya, Héctor Ricardo Nahuelqueo Nahuelqueo, Rodrigo Montoya Melinao e o seu vozeiro Eric Montoya Montoya.
Desejamos comunicar a opiniom pública nacional e internacional o seguinte:
Hoje 12 de Setembro saudamos a todas as pessoas que seguem e apoiam a nossa luita e em especial ao nosso povo naçom mapuche e a todos os povos originários de américa e o mundo.
Somos 5 jovens que estamos luitando por justiza e verdade para o nosso povo nas suas justas demandas de território e liberdade, ainda que o estado nom puido dar resposta e só pensa em reprimir agudizando mais a luita das comunidades. Também damos a conhecer o nosso estado de saude para quem estejam interesadas dado que as primeiras semanas dessa greve começam a mostrar os malestares nos nossos corpos:
Sentimos cambras, muitos mareos, dores de cabeça, dor de estomago, esgotamento nas pálpebras dos olhos, estamos pálidos, demacrados pero com a força intacta, sabemos que istos síntomas som incomodos e suportável polo que está em jogo. Seguiremos passo a passo com esta greve por que cremos que bem paga a pena o território e liberdade para cada mapuche e todo povo. Como jovens, estar no cárcere é como estar morto, porque estamos afeitos a caminhar no campo e sentir-nos em liberdade, liberdade que este estado nos quitou para proteger os direitos dos ricos e empresas forestais responsáveis direitos do arrase dos recursos naturais e a auga no nosso campo. O estado insiste em defende-los e fai-lhes aparecer como vítimas ante os médios de comunicaçom, deixándo-nos a nos como verdadeiros saqueadores e delinquentes. Esta estratégia é a que sempre utilizou o invasor para entrar nas nossas comunidades reprimindo e violentado às nossas famílias, persiguindo-nos, assassinando e encarcerando como o fai com nos agora.
Qual é o delito para um jovem que nasce mapuche e pertence a um povo que tem séculos de luita?
A resposta é clara: ser mapuche para o estado é ter nascido num povo de guerreiros, dispostos a da-la vida para recuperar a sua terra e dignidade.
Si vem às nossas nais e aos nossos paies, dígam-lhes que nom sofram, dígam-lhes que tenhem que sentir orgulho dos seus filhos e da peleja que estám dando. Dígan-lhes que sò seguimos os conselhos e as histórias que contavam os nossos avôs e que hoje honramos com seguir luitando a pesar do encerro. Dígan-lhes que luitamos porque nascimos mapuche.
Porque nem o encarceramento, nem a morte deterám a nossa luita pola liberdade e território do nosso povo naçom mapuche.
Marichiweu !!
Presos políticos mapuche Wente Winkul Mapu
INFORMAÇOM DO ESTADO DOS GREVISTAS a 12 de setembro 2012
Paulino Levipan: 67.800 (peso incial); 60.500 (peso 12 de setembro)(na foto arriba à direita)
Rodrigo Montoya: 64.100(peso incial); 57.000 (peso 12 de setembro)(na foto arriba à esquerda)
H. Ricardo Nahuelqueo: 63.400(peso incial); 56.400(peso 12 de setembro)
Erick Montoya: 65.400 (peso incial); 59.200 (peso 12 de setembro)(na foto abaixo à direita)
Daniel Levinao: 63.700 (peso incial); 54.900 (peso 12 de setembro)(na foto abaixo à esquerda)
Mais informaçom e resto de comunicados emitidos em:
Mapuexpress e/ou PaisMapuche
17 sept 2012
[Chile] Presos Políticos de Wente Winkul Mapu em greve de fame no cárcere de Angol
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