Neste vrao tivem a oportunidade de conhecer, melhor do que já conhecia, a zona occidental de Asturies e mais em concreto o concelho de Tapia de Casariego, onde fica ubicada a vila e o lugar de Salave: umha zona costeira de espectacular beleça que vive da ganderia e da pesca (além do turismo) e que na altura fica inzada de faixas e cartazes com a lenda "Oro No". Som o Corcoesto asturiám na medida que, lá também, e desde já há 4 anos, umha empresa de capital canadiano, com o "enganoso" nome de Asturgold/EMC, pretende destruir a zona co galho dumha mina de ouro com a oposiçom da maioria das persoas do lugar agrupadas no colectivo "Oro No".
Nestes dias, tal como contam as activistas anti-mina no seu blogue, a Confederaçom Hidrográfica do Cantábrico (CHC) dictou um novo informe negativo e desfavorável á nova documentaçom técnica apresentada por AsturGold/EMC na Avaliaçom de Impacto para este projecto (e vam já 3 informes desfavoraveis da CHC aos intereses dos empresários). Curiosamente, na web da empresa canadiana disfarçada de astur, dim valorar positivamente o estado actual da tramitaçom em base a "ausência de dados técnicos que invalidem o futuro desenvolvimento da iniciativa mineira" (???).
Mas o meu interés em publicar acá e hoje em Abordaxe estas minhas reflexons, vam mais lá de denostar este projecto. O que me animou a tratar o tema é um outro aspecto no que Salave asemelha-se a Corcoesto: a teima dum "jornalucho", que se di galego, em fazer as beiras aos empresários do ramo mineiro e prestar-se a manipular e tergiversar a informaçom ao tempo que busca culpabilizar às activistas anti-mina, ou melhor dito pro-vida (nada a ver com os hipócritas opusinos antiaborto), da falha de criaçom de emprego na zona pola sua culpa; quando os estudos mais rigurosos alertam que a mina de ouro trairia como consequência a destruiçom dos medios de vida actuais desta maravilhosa zona. Nada novo já que temos falado delo ao nos referir á actuaçom deste "jornalucho" como vozeiro dos intereses dos empresários do projecto (felismente paralisado) da mina de Corcoesto.
A mina de ouro de Salave constitue um exemplo de desenvolvimento insustentável que nom só nom sacaria da crise as moradoras da zona senom que seria umha hipoteca a futuro e se entraria numha crise permanente ao deixar devastada a comarca. O enorme benefício que obteria a empresa mineira privada se contrapom á criaçom duns poucos empregos durante uns poucos anos, empregos perigosos e especializados que apenas dariam trabalho á mam de obra local que carece da formaçom requerida. E ao remate dos trabalhos extractivos (10-12 anos como muito) só ficaria contaminaçom, destruiçom e nula riqueza.
Mas quando alguém cobra por mentir, enganar e tergiversar os feitos, é doado atopar nos mass merdas artigos de opiniom e "opinadores" da mais baixa ralea, como é o caso do correspondente do jornalucho em questom para Ribadeo (a escasos 17 Km de Salave), José Alonso, quem na ediçom de ontem titulava assim o seu esperpento de artigo: "Dos mil gallegos optan a un trabajo en una mina de oro de Asturias" e acto seguido umha loa e alabanças ao bo fazer da empresa com ánimos destruitores, que foi quem de disponibilizar na sua web um simples questionário para optar a um emprego e como consequência de-lo já levam mais de 11000 curriculuns recebidos (2000 de-les galegos), para de seguido culpabilizar às activistas anti-mina de que ainda nom começara a funcionar e a dar trabalhos: "solo la oposición de colectivos como Oro No, con la presentación de alegaciones, recursos y demandas, explica que a estas alturas la mina no esté ya en marcha".
Numha outra coluna da mesma página do bódrio jornalístico, fazia-se um alegato pro-mina e pro-empresa, carregando as tintas contra a intolerância das activistas, que estám a fazer case inviável tam estupendo projecto que acabaria com o paro da comarca e, se me apuras, de toda Asturies: "Durante los últimos cuatro años AsturGold lleva invertidos cerca de 20 millones de dólares en los estudios, pero su planteamiento inicial se ha venido abajo por la oposición que ha encontrado. Tuvo que abandonar la idea inicial de explotar una mina a cielo abierto, optando por una subterránea con una galería de 2,7 kilómetros, y tuvo que renunciar a la utilización de cianuro en el tratamiento de mineral y a la instalación de balsas líquidas de estériles. Pese a los cambios, Oro No tiene claro que llegará a los tribunales para impedir la mina".
Nom vou pôr os enlaces aos esperpentos de "La Voz de la Mina", mas constitue tudo um exemplo de como a manipulaçom, a tergiversaçom e o servilismo mediático seguem avançando sem causar rubor nem vergonha a quem assina tal "desaguisados".
Assdo: "O Virginiano"
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