Ontem dia 2 de março, cumprirom-se 40 anos do assassinato do anarquista e militante do MIL (Movimento Ibérico de Libertaçom) Salvador Puig Antich, último executado na Espanha polo garrote vil. A 2 de Março de 1974 era executado em Barcelona, tras ser condenado à morte por um Tribunal Militar. Co galho de manter vivo a sua lembrança e nom esquecer como a sua morte foi programada polos ancestros de quem hoje nos malgoverna, colamos o Manifesto da Comissió 40 anys de l'assassinat de Puig Antich, o siguente video com o título: "Salvador Puig Antich, cas obert", una investigació periodística de Jordi Panyella e mais o artículo assinado x Juan Vadillo para o jornal Diagonal nº 217 que colamos do Colectivo Libertário Évora:
Barcelona 2 de março 1974 -- 2 de março 2014
"É projectándo-nos no futuro, sentindo o peso do presente, donde radica a nossa razom de ser" (Salvador Puig Antich, carta á sua irmá Marçona escrita em dezembro do 73 desde a prisiom Modelo de Barcelona.)
Hoje, 2 de março, há 40 anos da ejecuçom de Salvador Puig Antich na prisom Modelo de Barcelona. Salvador, membro do MIL (Movimiento Ibérico de Libertaçom) era um revolucionário anti-capitalista e libertário que encaminnou a sua luita de acçom autónoma á transformaçom radical da sociedade.
Do 1974 acá muitas ilusons e esperanças coletivas forom frustradas e abortadas, começando pola gram fraude histórica e social que foi a transiçom cara umha democracia herdeira da dictadura franquista que perpetua e mantém intacta a estructura de dominaçom capitalista.
Ontem como hoje negam-nos a possibilidade e a capacidade de ser nos mesmas, de ser as protagonistas das nossas vidas e da nossa história. Vivemos umha falácia de "liberdade" que nos permite só criticar o sistema pero sem possibilidade de mudar nada. Ante a hegemonia do capitalismo global e corrupto, cada vez mais selvagem e explorador, que se erige como única alternativa de organizaçom social e económica, temos que fazer fronte para avançar colectivamente mediante a auto-organizaçom, a autogestom das luitas, a acción direita e a práctica *anti-autoritária co galho de acadar novos espaços liberados que permitam desenvolver a alternativa dumha futura sociedade libertária.
O capitalismo global está gerando umha nova escravitude por um gran número de pessoas ás que se lhe condena á misséria total, moral e económica.
Hoje ainda, 40 anos despois da sua morte, a sua lembrança vive em todos aqueles e aquelas que combatimos a dominaçom que ejerce o capital em todas as suas formas. A sua memória, a sua vida inmolada, eleva e ennobrece esta luita desigual pero inevitável, irrenunciável contra todas as formas de dominaçom do capitalismo autóctono e global e dos seus servidores, cara nossa libertaçom real, individual e social.
Comissió 40 anys de l'assassinat de Puig Antich
[A 40 anos da sua ejecuçom] Salvador Puig Antich na memória x Juan Vadillo
Puig Antich nascera em 30 de Maio de 1948 no seio dumha família operária. O seu pai fora militante catalám durante a República. Depois da Guerra Civil exilou-se, mas foi preso e internado no campo de concentraçom de Argéles-sur-Mer. Condenado à morte em Espanha, acabou por ser indultado. Este ambiente em que Salvador foi criado facilitou a sua entrada no mundo da política e da resistência ao franquismo. O assassinato do estudante Enrique Ruano em 1969 foi a gota de água. Com a ideologia anarquista no sangue, Salvador ligou-se às lutas operárias de Barcelona. Vendo que algumhas lutas ficana limitadas, junta-se ao Movimento Ibérico de Libertaçom (MIL).
O que era o MIL?
O Movimento Ibérico de Libertaçom foi um grupo revolucionário armado surgido em finais de 1969. Com o anticapitalismo como base, o MIL tem no seu seio umha forte influência conselhista, anarquista e antiparlamentar. O seu objectivo era influir e ajudar o movimento operário tanto de forma teórica, com a ediçom de folhetos, com o prática, com o apoio às greves e acçons de expropriaçom. Longe da visom que alguns quiseram estabelecer, equiparando-o a organizaçons como a Frente Revolucionária Antifascista e Patriótica (FRAP) ou a ETA, o MIL nom tinha como objectivo atacar as forças de segurança. As razzias levadas a cabo contra o grupo, que acabam com a detençom de Salvador e a descoberta de numerosos apartamentos da organizaçom, põem-lhe ponto final. Parte da tradiçom que marcou o MIL foi assumida por organizaçons como os Grupos de Acçom Revolucionária Internacionalista (GARI) ou a Organizaçõm de Luta Armada (OLLA)
A prisom de Puig Antich
Depois de numerosas acçons do MIL na forma de assaltos, começaram a produzir-se detençons entre os seus membros. Com a prisom da noiva do membro do MIL Luis Pons e a de Santi Soler, estes foram usados como um anzol para deter Xabier Garriga e Puig Antich. No dia 25 de Setembro de 1973, Garriga tinha marcado encontro com outros elementos do grupo no bar El Funicular. A polícia estava de alerta e pôs em marcha um dispositivo de segurança. Na refrega, Salvador sai a correr e é interceptado pela polícia. No meio do tiroteio, o inspector Francisco Anguas é morto. A quantidade de ferimentos de bala que tinha Anguas mostra a dureza do tiroteio, mas nom a responsabilidade de Puig Antich. Depois de ter recuperado dos ferimentos, Puig Antich foi julgado e condenado à morte num processo em que se ocultaram provas e se impediu a defesa de convocar testemunhas. Puig Antich estava condenado de antemám.
O caso de Puig Antich contou apenas com o apoio do movimento libertário no exílio e dos seus companheiros do MIL que estavam em França. Mas, em Dezembro de 1973, depois da morte de Carrero Blanco, o regime franquista nom ia ter piedade para com um militante libertário condenado à morte. As tentativas para conseguir um indulto foram em vão. Na manhã de 2 de Março de 1974 era executado pelo garrote vil na prisom Modelo de Barcelona. As suas irmás levam 40 anos lutando pela memória do irmám e para demonstrarem a sua inocência.
3 mar 2014
Salvador Puig Antich assassinado a "Garrote Vil" há 40 anos.
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