11 mar 2013

Atacam à bomba sucursal de NovaGalicia Banco no Rosal

Reproducimos tal cual a noticia sobre o ataque a unha sucursal de NovaGalicia Banco no Rosal de Galizalivre:

"Umha potente bomba explosionou na madrugada do sábado ao domingo num caixa automático do Rosal, no Baixo Minho, causando graves estragos no seu interior. Meia hora depois, vários pneus eram incendiados no meio da autovia A-52, em Ponteareas. A polícia e os meios de comunicaçom duvidam à hora de atribuir a autoria: alguns já “suspeitam” da resistência galega, mas o certo é que o Rosal é um dos concelhos onde os afetados polas preferentes de NovaGalicia Banco estám em pé de guerra. Umha dúvida que fala às claras do nível de tensom que se está contendo na pota a pressom da sociedade galega.

Um artefato de grande potência

Segundo informam os jornais comerciais, quer dizer, a polícia, a sabotagem de Rosal tivo lugar às cinco horas da madrugada, ao pé da cêntrica Praça do Calvário. A deflagraçom nom teria produzido chamas senom um fumo branco, polo que os artificeiros deduzem que nom se tratava de um coquetel molotov (com ou sem bombonas de camping-gás), mas de um explosivo, possivelmente pólvora. Os danos fôrom grandes, tendo-se encontrado a porta do caixa a dezenas de metros do seu sítio, e havendo desperfeitos em vários estabelecimentos da rua. Os labores de desescombro praticárom-se ao longo do domingo, com a recolhida de pedras dos muros nas redondezas, bem como vidros escachados. No entanto, parece ser que a caixa forte teria ficado intacta.

Os bombeiros e agentes da Guarda Civil despejárom todos os vizinhos do prédio, e também de prédios próximos, aos que impedírom a volta aos seus domicílios até duas horas mais tarde.

A polícia explicou que nom pudo determinar se no caixa fora colocado um cartaz de “Perigo, bomba”, que segundo eles é habitual nestas sabotagens.

Barricada de lume em Ponteareas


Meia hora depois da explosom alguém colocava dous pneus no meios da rodovia A-52, à altura de Ponteareas, e prendia-lhes lume. Embora os jornais, quer dizer, a polícia, relacionavam as duas açons ao princípio do dia, na versom oficial dos feitos nom teriam nada que ver um com o outro.

Foi a resistência? Foi a “gente normal”?

A criminalizaçom automática das sabotagens rendia os seus frutos: ao assinalar os “radicais independentistas”, a polícia acotava as práticas ilegais a um sujeito que grande parte do povo percebe como estranho. Porém, na atualidade as cousas mudárom muito. Por umha parte, as operaçons policiais dos últimos dezasseis meses (quatro operaçons, com treze detidos dos quais dez encarcerados) assestárom um golpe à resistência galega que a polícia gostaria de poder vender como definitivo, portanto só a contra-vontade reconhecerám que o combatentes estám em condiçons de realizar umha sabotagem da contundência do Rosal. Pola outra, o que mais medo dá à polícia é que a prática da ilegalidade e da sabotagem prenda na populaçom, numha época como esta em que a raiva e o ódio ao poder estabelecido é mais grande e mais incontrolável que nunca. Se até os “aforradores” de NGB andam metidos em temporizadores e potas-express... a luita violenta poderia popularizar-se entre muitos galegos e galegas. Em qualquer caso, o exemplo e a liçom que dam as sabotagens ao povo é algo que o Estado espanhol teme e desejaria erradicar antes de que seja a faísca que prende a pradeira."

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