Cançom censurada pola discográfica de Albert Pla (SONY-BMG) no seu disco La Diferencia. A disfruta-la!:
Numha entrevista recém Albert Plá opina ao respeito do seu novo espectáculo: "Manifestación", umha espécie de monólogo, em parte falado, em parte cantado, em parte interpretado, que el mesmo define assim: "Vou contando a história dumha pessoa que vai a umha manifestaçom pero nom acaba de atopa-la e vai-se encontrando com outras manifestaçons, el quere ir-se a sua casa, mas nom lhe deixam voltar, porque fica atrapado noutra manifestaçom e numha cárrega policial... Todo moi actual e moi real, por surrealista que poida semelhar. Crio que é umha situaçom que poderia chegar a passar".
Além opina sobre as suas letras, a reaçom da gente nos seus espectáculos, a crise ou Barcenas:
Os amigos polícias e banqueiros
"A ver, quando dies que matas a um polícia à gente gosta-lhe acá e em Bogotá. É um éxito, nom podo nega-lo. Se te cagas num político ou insultas a um banqueiro... nom há nem mexicano, nem argentino, nem espanhol, nem ninguém que se resista".
"Pero a gente sae do teatro e limita-se a ligar o móvil e escrever: 'Estivam no teatro e também estou indignado'. E vam-se para casa ". E aclara que há quem se benefícia de-lo: "Para empeçar, as companhias de telefonia, que devem pensar num abono para indignados, tipo: cada cinco caixas de indignaçons agasalhamos-lhe a entrada e permitimos-lhe solidarizarse com duas causas debalde..."
Rirse da crise
A crise tampouco quita-lhe o sono. Ri: "Rio-me muitho de que a gente nom poida mercarse um Audi, ou umha casa de 400.000 euros, ou ir a Portaferrissa a ponherse esses vestidos horríveis, ou a cear a um restaurante de merda a gastar 100 euros. Quero dizer... Fódete!" É questom de sentido comum, no fundo: "A ver... Te dim que vai de puta nai e cobras mil euros e mercas umha casa de 400.000 e te dim que guai, que podes faze-lo. E logo, que nom podes... Hostia, nom sabias algo tam básico como sumar?"
Os méritos de Bárcenas
"A mim o que me sorprende de casos como este é que a gente se sorprenda!", di. "Este Bárcenas nom fijo méritos suficintes como para que fale dele no meu espectáculo. Roubar, como todos... ".
Di nom saber se há dous bandos bem definidos. Bos e malos. Banqueiros e políticos, por umha banda, e cidadáns pola outro: "Se assim fora poderiamos faze-la pinça, nom, si? Eu sementaria o terror... Igual que a nós dam-nos medo eles, acolhonémos-lhes nós a eles. Se tês medo de que o banco te desfiuce fai que o banco te tenha medo a ti".
Podesde lêr a entrevista à ìntegra em ElDiario.es
LETRA do tema "Nunca te hagas policía":
Y con los pies
por delante llegó,
al ritmo de la música del himno español.
Qué asco de entierro,
no brilla el sol,
lo tapan guardias civiles, militares y el Ministro del Interior.
Ay qué asco,
morir de un atentado acribillado en este país de asco,
y por mal hijo,
si hubieras hecho caso a tu familia cuando te decía:
nunca te hagas policía.
¿Cómo pudiste hacerle esto a la sangre de tu sangre, eh?
Pobre mamá,
y al borracho de tu tío y a tu padre el asesino
y a la loca de tu abuelita cuando te decían:
nunca te hagas policía.
Conste que te avisamos
del riesgo que corría este trabajo,
jodiendo el mundo a porrazos.
Por olvidar quién eres,
de quién eres,
por llevar uniforme
mientras tu gente se pudre.
Y el invierno en una celda,
y el otoño en las mazmorras,
y el verano en las galeras,
pero libre por primavera.
Agasalho de Edu
8 feb 2013
Agasalho de Entroido .- Albert Plá "Nunca te hagas policía" e entrevista
Suscribirse a:
Enviar comentarios (Atom)
No hay comentarios:
Publicar un comentario