14 ene 2013

Senlheiro, encarcerado apesar da falta de provas

Colamos de GalizaLivre esta notícia na que se da conta da negativa do "Senlheiro" a admitir a versom mediática-policial e nega que el tocara ou vira explosivos alguns e mesmo declarou nom ser militante de nengumha organizaçom armada e desconhecer a existência dumha que se denomine "Resistência Galega", e isso em contra-partida com a laboura criminalizadora à que também sumou-se o Delegado do Governo espanhol na Galiza, Samuel Juárez (ver acá), quem asegura que nom da por desarticulada Resistencia Galega e nom descarta novas detençons. Além convidamos a vissitar o GalizaLivre para lêr as crónicas que redactarom sobor das concentraçons solidárias convocadas por CEIVAR nas cidades galegas de Ourense, Vigo, Lugo, A Corunha e Compostela (acá e acolá)

A declaraçom de Hadriám Mosqueira "Senlheiro" perante o juiz Fernando Andreu pujo patas arriba a versom policial, difundida como certa polos meios de comunicaçom aditos ao regime. Apesar das torturas, cuja denúncia ratificou diante do magistrado, o militante galego tivo forças para rebater a história fabricada polo departamento de comunicaçom do Ministério do interior.

Nom estava manipulando nada

Segundo explicárom ao Galizalivre fontes do bufete de advogados de Ceivar, que pudérom assistir Senlheiro durante a declaraçom, o detido explicou que a detençom se produziu a uns centenares de metros da vivenda de uns familiares, por volta das oito da noite, desmentindo a versom de que fora capturado no interior de umha caseta abandonada numha "zona boscosa" manipulando explosivos. Claro que Ames é um concelho "boscoso" de aldeias que, à olhada dos polícias castelhanos, deve parecer umha selva tropical. Segundo a versom policial, desde havia meses tinha-se instalado um sistema técnico para detectar a presença de pessoas na zona, onde já foram encontrados os explosivos. Porém, os sistema deu muitos "falsos positivos", desencadeando operaçons "anti-terroristas" contra cabras, raposas e outros animais, das quais por desgraça nom se facilitárom imagens. O último dos alarmes saltou o 7 de janeiro, e dessa vez os polícias encontrárom na zona ao Senlheiro.

Aliás, Hadriám nega ter tocado nem visto nengum explosivo, nem saber que se encontrava lá. Segundo os advogados, esta declaraçom poderia ver-se apoiada nos próximos meses polas análises de ADN e pegadas datilares dos artefatos, o qual deixaria numha posiçom mui comprometida a acusaçom contra Hadriám.

Aliás, o jovem declarou nom ser militante de nengumha organizaçom armada, e desconhecer a existência de nengumha que se denomine "Resistência Galega".

O juiz Andreu, para argumentar juridicamente o auto de ingresso em prisom, tivo que apoiar-se no facto de se terem encontrado no domicílio de Senlheiro cartas de amigos e amigas encarcerados, membros do CPIG, aos que lhes atribui estarem "condenados por pertença a Resistência Galega", o qual é evidentemente falso. Também pediu explicaçons a Senlheiro pola sua detençom na Operaçom Castinheiras, sumário que foi arquivado há anos e polo qual, obviamente, nom se pode supor nengum indício de culpabilidade.

Passeios nocturnos polo monte

Depois da declaraçom, levantada já a incomunicaçom da Lei Anti-terrorista, o advogado Manuel Chao pudo falar em privado com o militante, a quem encontrou mui tranqüilo. Senlheiro explicou-lhe que, embora nom fora golpeado fisicamente, sofreu umha pressom psicológica mui forte, com técnicas de tortura que incluírom levá-lo de madrugada ao monte durante horas. A denúncia que fijo de torturas durante o registo domiciliário, publicada polo Galizalivre e outros meios alternativos, fijo com que os polícias extremassem as precauçons, de maneira que foi examinado por um médico da Segurança Social umha vez cada dia. O médico, logicamente, nom pudo apreciar marcas da tortura, que foi psicológica.

2 comentarios:

  1. Facilitamos o seu endereço para que poidades escrever-lhe ( se bem as cartan vam tardar bastante em chegar-lhe ao ser preso FIES e estar em ailhamento, nom deixedes de animarde-vos!! :

    Além dizer que pode receber CD's originais e livros sem tapas duras, para o qual se vos animades a enviar-lhe algo, podedes deixar na Taberna O'Pozo qualquer cousa que pensedes que lhe poda prestar ter ali.

    ADRIÁN MOSQUERA PAZOS
    CENTRO PENITENCIARIO MADRID V
    APDO CORREOS 200
    COLMENAR VIEJO (MADRID)
    CODIGO POSTAL 28770

    Além animamos a lêr esta sentida "Carta dumha amiga a Senlheiro" de María Rúa publicada em "Sermos Galiza" nesta ligaçom:
    http://www.sermosgaliza.com/opinion/maria-rua/carta-dunha-amiga-a-senlheiro/20130113235429009504.html

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  2. Actualmente Senlheiro nom pode recever cd´s originais

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