4 nov 2012

Expropriam supermercado em Compostela‏

Copiamos e colamos de GalizaLivre:

Por volta das 19:30 horas da passada quarta-feira 31, era expropriado um supermercado da empresa Gadis na compostelana Praça de Vigo. Umha dúzia de pessoas entrárom no estabelecimento com sacas reutilizáveis, que fôrom enchendo com produtos de primeira necessidade. À saída, distribuírom umha folha explicativa, para posteriormente deixarem os bens subtraídos na ruela que conduz para a faculdade de Direito.

Ao que parece, a popularidade deste tipo de açons está a crescer notavelmente nos últimos tempos. Som conhecidas expropriaçons recentes de supermercados na Corunha, Ourense e Ferrol. Tais açons costumam ir acompanhadas de algum tipo de manifesto ou reivindicaçom com o objeto de salientar o seu caráter sócio-político e dar a conhecer a suas motivaçons. O episódio da quarta-feira em Compostela nom foi alheio a esta circunstáncia.

A seguir, disponibilizamos o texto íntegro da volantina distribuída:

A fame e a raiva que sentimos som razons suficientes para fazer o que fizemos. Fame e raiva que sentimos por vivermos em precário, por esta situaçom de escravidom permanente. Estamos fartas de aguentar ofensas, de que nos explorem e nos oprimam, que destruam a Nossa Terra. Mas, nom contentes com isso, fam-nos pagar as consequências da sua gestom. Nós, as oprimidas, temos que pagar a sua crise, a que eles criárom.

Já basta! Nós, o Povo, temos que armar-nos de valor e erguermo-nos para demonstrar-lhe a essa calanha que nom é fácil fazer-nos calar, que nom lhe será fácil roubar, que já nom somos simples escravas do seu sistema. Somos pessoas conscienciadas que vamos fazer que a crise a pagem eles!

Os saqueios aos supermercados som só umha pequena parte do trabalho que devemos, como Povo organizado, realizar. Os bancos e as multinacionais som os verdadeiros causantes da crise econômica que aterece ao nosso Povo, que fai que existam despejos de famílias que nom podem pagar a hipoteca a fim-de-mês, que fai que existam milhares de pessoas sem direito a umha sanidade, sem direito a umha educaçom pública, etc…

Que nom te enganem, nós nom roubamos, temos direitos! Une-te aos saqueios! Que nom che roubem!

Ergue-te! Sai à rua! Reclama o teu!

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