Copiamos e colamos de GalizaLivre:
Ao que parece, a popularidade deste tipo de açons está a crescer notavelmente nos últimos tempos. Som conhecidas expropriaçons recentes de supermercados na Corunha, Ourense e Ferrol. Tais açons costumam ir acompanhadas de algum tipo de manifesto ou reivindicaçom com o objeto de salientar o seu caráter sócio-político e dar a conhecer a suas motivaçons. O episódio da quarta-feira em Compostela nom foi alheio a esta circunstáncia.
A seguir, disponibilizamos o texto íntegro da volantina distribuída:
A fame e a raiva que sentimos som razons suficientes para fazer o que fizemos. Fame e raiva que sentimos por vivermos em precário, por esta situaçom de escravidom permanente. Estamos fartas de aguentar ofensas, de que nos explorem e nos oprimam, que destruam a Nossa Terra. Mas, nom contentes com isso, fam-nos pagar as consequências da sua gestom. Nós, as oprimidas, temos que pagar a sua crise, a que eles criárom.
Já basta! Nós, o Povo, temos que armar-nos de valor e erguermo-nos para demonstrar-lhe a essa calanha que nom é fácil fazer-nos calar, que nom lhe será fácil roubar, que já nom somos simples escravas do seu sistema. Somos pessoas conscienciadas que vamos fazer que a crise a pagem eles!
Os saqueios aos supermercados som só umha pequena parte do trabalho que devemos, como Povo organizado, realizar. Os bancos e as multinacionais som os verdadeiros causantes da crise econômica que aterece ao nosso Povo, que fai que existam despejos de famílias que nom podem pagar a hipoteca a fim-de-mês, que fai que existam milhares de pessoas sem direito a umha sanidade, sem direito a umha educaçom pública, etc…
Que nom te enganem, nós nom roubamos, temos direitos! Une-te aos saqueios! Que nom che roubem!
Ergue-te! Sai à rua! Reclama o teu!
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