Extraido de ARGENPRESS.info esta informaçom redactada polo jornalista e escritor chileno Ernesto Carmona, como nº 2 da nossa série "A situaçom dos "Centros de Extermínio" no mundo":
Assim começa o chamativo primeiro párrafo dumha extensa nota do jornalista e investigador financieiro Justin Rohrlich, publicada em 7 de março 2011 no World in Review com o cabeçalho “Why are Prisoners Building Patriot Missiles?” (Porque os Presos estám Construindo Míssis Patriot?). Esta calafriante notícia se passou a espoja porque fora ignorada polos grandes meios comerciais estadounidenses e internacionais.
A sobre-exploraçom de mão de obra cautiva era algo que só fariam os chineses para competir com preços mais baixos no mercado mundial, segundo a recurrente propaganda informativa dos sistemas trasnacionais de notícias. Pero foi sacada à luz pública este ano, quanto menos para conhecemento dos meios alternativos e cidadás do mundo interessadas nistos grandes temas, polo Projecto Censurado da Universidade Sonoma State de California a partir doutra nota de Sara Flounders, publicada em 6 de junho 2011 no jornal Workers World (Trabalhadores do Mundo), baixo o título “The Pentagon and Slave Labor in U.S. Prisons” (O Pentágono e o Trabalho Escravo nas Prisions de Estados Unidos).
“Os presos ganham 23 centavos por hora nas prisions federais de Estados Unidos fabricando componhentes de alta tecnologia electrónica para míssis Patriot Advanced Capability 3 (Patriots de Capacidade Avançada 3), lançadores para o sistema TOW (Tube-launched, Optically tracked, Wire-guided, ou Tubo lançador, Seguimento óptico, Guiado por cable), míssis anti-tanque e outros sistemas de projectis guiados”, escrevera Flounders no primeiro párrafo da sua nota em Trabalhadores do Mundo. “Vaga a pena examinar mais de perto as implicaçons deste feito ominoso num artículo de março do jornalista e investigador financieiro Justin Rohrlich, do World in Review”, engadira a jornalista… e isso foi o que figemos.
Estados Unidos tem aproximadamente o 5% da povoaçom do mundo. Pero moi poucas pessoas sabem que nas suas prisions mantenhem encirradas a mais do 25% de toda a gente encarcerada no planeta. E também ignoram que muitos destes presos trabalham para o complejo militar industrial que abastece ao Pentágono até por 23 centavos de dólar a hora, ou tarifas similares. Só livram desta expoliaçom de mão de obra tam barata como a escrava, miles de presos em reclusom solitária, a miudo confinados por castigos disciplinários aplicados a falhas de baixa importância.
“A expansom do uso de indústrias de prisiom, que pagam salários de escravitude como umha forma de aumentar os benefícios das gigantescas corporaçons militares, é umha ataque frontal aos direitos de todos os trabalhadores”, escrevera Flounders. “O trabalho penitenciário –sem protecçom sindical, nem pago de horas extras, sem dias de feiras, pensions, prestaçons, protecçom da saude e seguridade, ou retençom da Seguridade Social– também fabrica componhentes complejos para avions de combate F-15 de McDonnell Douglas/Boeing, F-16 de General Dynamics/Lockheed Martin e helicópteros Cobra de Bell/Textron”.
Produçom presidiária High-Tech
“O trabalho penitenciário produz gafas de visom nocturna, chalecos anti-balas, uniformes de camuflagem, aparatos de rádio e comunicaçons e sistemas de iluminaçom e componhentes para armas anti-aéreas couraçadas de 30-mm a 300 mm, assim como rastreadores de minas terrestres e equipamento electro-óptico telemetria láser para veículos de combate BAE Systems Bradley. Os presos reciclam equipas electrónicas tóxicas e revisam os veículos militares”, engadiu Flounders no jornal dos trabalhadores.
Justin Rohrlich escarvou no lijo para indagar como funciona este negócio das penitenciárias. Está manejado por Indústria Prisions Federais ( FPI ou Unicor, a sua marca comercial desde 1977) da Oficina de Prisions, umha corporaçom quasi-pública, “sem fins de lucro”, classificada como a N° 39 entre os grandes contratistas do governo de Estados Unidos.
O trabalho carcerário federal que contrata Unicor se desenvolve em 14 fábricas de prisións, onde mais de 3.000 pessoas presas fabricam equipas electrónicas de comunicaçom para uso em terra, mar e ar. Em total, Unicor gestiona 110 fábricas em 79 centros penitenciários federais. Também está inserta no “socialismo corporativo” de Estados Unidos porque é financiada polo governo, por umha decisom do Congresso adoptada em 1934, quando fora criada como “ferramenta de rehabilitaçom para ensinar habilidades do mundo real de trabalho para os presos federais”, lembrou Rohrlich.
Unicor assegura que os seus programas penitenciários de trabalho nom afectam negativamente às empresas do sector privado e sempre foi bastante bem sabido que os reclusos fam de tudo, desde sinais de tráfico, bancos de parques, placas de veículos, mobiliário para oficinas federais como a Administraçom de Veteranos e Departamento de Defensa, pero o sofisticado programa de alta tecnologia acessória de míssis, avions, carros de combate, etcétera, se passara case desapercebedo, até agora.
A povoaçom carcerária de Estados Unidos é a mais grande do mundo, pero medra a tal ritmo que nos últimos 30 anos quintuplicouse. Além, é um pingue negócios para o sistema privado de prisions, que cobra "por cama" e ademais percebe ganhâncias polos seus negócios de mão de obra escrava com Unicor. Quando assumira Ronald Reagan, em 1980, havia 400.000 presos; hoje superam os 2,3 milhons.
Na actualidade existem mais varons estadounidenses presos, em liberdade baixo palavra ou liberdade condiçonal, que todos os escravos que existiam em 1850, antes de começar a Guerra Civil, segundo a profesora de direito Michelle Alexander no seu livro “The New Jim Crow: Mass Incarceration in the Age of Colorblindness” (O novo Jim Crow: Encarceraçom Maciça na Era do Desprezo Razista).
Competência desleal
A mão de obra escravo-carcerária perjudica aos trabalhadores, dana à pequena e mediana indústria e só favorece às grandes corporaçons do complejo militar industrial que trabalham para que o seu principal cliente, o governo de Estados Unidos de qualquer signo político, consumindo sempre essas armas poida imponher a "guerra permanente" que mantem a través da história, e hoje Obama promove em Síria, escondendo a mão.
Notícia traduzida e colada por Edu
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