A criaçom dum sentimento nacional em um povo como reacçom a outro sentimento nacional mais amplo e portanto, mais alonjado da realidade quotidiana, é o intento de criar um "microcosmos". Em este "microcosmos" reproduzemse a maior parte das relaçoms de poder que se estabelecem na naçom mais grande, se bem tapadas em parte polo sentimento de hermanamento que se prodúz na naçom emergente. Debido á dinamica de cambio e recuperaçom de cousas que tenhen um importante valor (se bem moitas som sobredimensionadas, reconducidas ou inventadas) as chamadas á unidade de liberaçom nacional canaliçam a energía em políticas de suporte da corrente principal.
Resultan inegáveis os logros em matéria de identidade nacional, recuperaçom da língua e superamento do outoódio. O que também resulta inegável é o ventagismo e a tendencia ao liderado. Muit@s usarom o fenómeno para ganharse a vida como políticos profissionais ou algum outro tipo de parásitísmo.
A pergunta podería ser em que medida resultaría libertador o triunfo do independentismo, debido a que no "microcosmos" reproduzemse as relacións de poder do "macrocosmos". Em esse momento o nacionalismo deijaría de ser identificável como algo "guai" ja que nom estaría definido em negativo, senóm em positivo. Atopariamonos em este caso no ponto de partida, mas coa autoridade emanada mais cerca de casa.
Em essa naçóm reproduziríase o drama da identificaçóm coa naçom opressora. O hermanamento histórico de nacionalismo e burguesía. O discurso de descolonizaçom é um discurso em negativo. ¿De que classe de projecto de futuro estamos falando? Estas cousas nom podem postergarse porque está em jogo o nosso esforço. Temos que ser conscientes de que a nossa identificaçom com um processo de liberaçom nacional pode levarnos a dinámicas nas que o escravo se confunde co amo: O aceitamento na esquerda do discurso produtivista, o progresismo...
Outro ponto importante é a crítica aos modelos organizativos usados. Estou en contra do liderazgo seja informal ou orgánico. Nom aceito a estrutura de partido ou qualquer tipo de estruturas autoritarias. Acredito que cada um deve incidir no seu entorno e nom entregarse á adoraçom de ideias que só se asemelhan á realidade vagamente. A minha aspiraçom é a liberaçom dos individuos. Galiza é um produto histórico que muta cos individuos que nos indentificamos com esta terra, nada mais e nada menos.
Artigo tirado de "Ranholas" nº2 (voceiro do disolto Colectivo Libertario Fende na Laje)
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