A revoluçom social nom é o passado, senom o presente e o futuro do mundo.
Sobre o chamado de solidariedade e acçom internacional:
Como assembleia polo caso de Luita Revolucionária e continuando as acçons de solidariedade com o mesmo, fazemos um chamado aberto a umha campanha de solidariedade, tanto a nível local, como internacional, para os dias 22, 23 e 24 de novembro.
Acordamos rachar com o muro de silêncio arredor do caso de Luita Revolucionária (L.R.) e demonstrar que xs compas que se enfrontam a juízo nom estám sozinhxs, que o caso de Luita Revolucionária é o caso de todxs nos e que está relaçonado com a esência da luita mesma. Convocamos, pois, axs compas arredor do mundo a contribuir com o seu acçonar e enviar a sua própria mensagem de Solidariedade e Luita.
O nosso objectivo é a ampliaçom das resistências dinámicas com umha perspectiva revolucionária. O nosso blanco, extender a Luita pola subversom do existente, demonstrando a sua necessidade histórica e o sinificado que tem no presente, entanto amosamos Solidariedade de facto com xs compas que estám em juízo.
O chamado internacional a tres dias de solidariedade, contrainformaçom e acçom polo caso de L.R. é parte e continuaçom da guerra social e de castes pola subversom e a Revoluçom. É justo ai onde ubicamo-lo e, assim, concibe-se históricamente o caso da Luita Revolucionária no seu conjunto.
Crónica do caso Luita Revolucionária:
Em 10 de março de 2010, tras um enfrontamento armado com forças policiais, cae assassinado o compa anarquista Lambros Foundas. Durante issos dias, Grécia cae baixo o control abofante da Troika, dias nos que Lambros Foundas, membro da organizaçom L.R., perde a vida num tiroteio durante umha acçom preparatória contra a elite política e económica que saqueia o planeta a nível global, que rapinha e dessangra a riqueza social, rebaixando a vida humana ao nadir.
Um mês depois e num clima de terror-histéria, em abril de 2010, no contexto de medidas preventivas para desarticular a organizaçom L.R., arrestam axs anarquistas Kostas Gournas, Nikos Maziotis e Pola Roupa, quem assumem a responsabilidade política da sua participaçom na organizaçom. Ao tempo, arrestam também aos anarquistas Vaggelis Stathopoulos, Christoforos Kortesis e Sarantos Nikitopoulos, quem rejeitam categóricamente, desde o princípio da sua detençom, a sua participaçom na organizaçom, declarando que a sua persecuçom está relaçonada com a sua participaçom desde há muitos anos en projectos subversivos, a sua integraçom política no espaço anarquista/antiautoritário e as suas relaçons de companheirismo.
Por participaçom na L.R., acusam também a Kostas Katsenos, contra quem havia umha orden de arresto pendente desde o momento das primeiras detençons. O sistema, querendo dar um golpe definitivo à organizaçom L.R., a quem se lhe considera umha ameaça, extende a sua ataque a través distos arrestos, para aplanar assim umha parte mais ampla do movimento subversivo.
No contexto desta extensom do ataque repressivo, 6 meses depois, as autoridades chamam a declarar a dezenas de compas do espaço anarquista/antiautoritario e familiares dxs arrestadxs.
O carácter vengativo dos mecanismos fica de novo demonstrado, chegando ao ponto de acusar a Marie Beraha, companheira de Kostas Gournas. A sua persecuçom é umha clara acçom vengativa em contra de Kostas Gournas, para quebrar a sua posiçom combativa.
Desde o 5 de outubro de 2011, leva-se a cabo o juízo de L.R. nos tribunais especiais dos cárceres de Koridallos, a porta fechada, com ausência total de publicidade. A pesar de que os meia estiveram sempre dispostos a apoiar o ataque repressivo e a propaganda estatal, esta vez de maneira provocativa e tras umha orde política, silenciam todo o relativo ao juízo do caso de L.R.
Pola sua banda, o régime leva a cabo um juízo contra os seus oponhentes políticos, num tento de amordazar qualquer mensagem de Luita e distorsionar o seu sinificado. Por outro lado, xs compas que assumiram a sua responsabilidade política na sua participaçom em L.R, defendem as acçons e o plano político da organizaçom, entanto que o conjunto dxs acusadxs, a través dos seus posiçonamentos, transformam as audiências em fortes ataques contra o sistema político-económico de miséria e exploraçom, contra o carácter das suas leis e os regimens especiais que impom a todxs quantxs resistem combativamente.
Há que dizer que actualmente nengum(ha) dxs compas está encarceradx. Vaggelis Stathopoulos, Sarantos Nikitopoulos e Christoforos Kortesis foram postos em liberdade depois dum ano de prisom preventiva tras umha ordem da fiscalia, entanto que Kostas Katsenos que se apresentou no juízo, permanecera 6 meses no cárcere. Xs membros da organizaçom Luita Revolucionária, Kostas Gournas, Nikos Maziotis e Pola Roupa foram excarceradxs depois de rematado o limite máximo de prisom preventiva (18 meses). Nikos Maziotis e Pola Roupa nom voltaram presentar-se no juízo e estám prófugxs (¡!).
No momento no que se escrebe este chamado, o juízo está na fase de declaraçns dxs testemunhas da defesa. Kostas Gournas, Nikos Maziotis e Pola Roupa, quem assumiram a sua responsabilidade pola sua participaçom em L.R. já declararom. Xs compas desde Grécia e o estrangeiro demonstrarom, a través das suas declaraçons, a importância da organizaçom L.R. a nivel político e histórico, defendendo a luita armada, a totalidade e o carácter amplo dos projectos revolucionários. Os vindourios dias declararám xs testemunhas de defesa de Vaggelis Stathopoulos, Kostas Katsenos, Sarantos Nikitopoulos, Christoforos Kortesis e Marie Beraha, quem rejeitam a sua participaçom na organizaçom pero demonstram a importância da luita e a necessidade de resistir.
Durante os dias do chamado internacional, calcula-se que os procedimentos do juízo estarám perto do momento das apologias dxs acusadxs. Por isso, consideramos moi importante que xs compas arredor do mundo enviem, ao seu jeito, mensagens de solidariedade e resistência, para demonstrar que xs compas em juízo nom estám sozinhxs, que a Luita polo derrocamento deste mundo é sempre actual.
O caso de Luita Revolucionária dentro da situaçom social, económica e política em Grécia:
Para entender o caso na sua totalidade, o mesmo que a sua importância, devemos examinar o contexto histórico, social e político específico no que o Estado blinda-se tras persecuçons, arrestos, encarceramentos, leis especiais e tribunais especiais.
O juízo do caso de L.R. leva-se a termo num momento no que o régime atopa-se em crise estructural e se lhe caerom as máscaras democráticas. A ferocidade com a que o régime contemporáneo impom-se nas nossas vidas nom se diferencia muito às dictaduras do passado. A cruel exploraçom e o control ampliado das nossas vidas projectam-se como a única maneira para sair da crise, deixando obviamente intacto o sistema que a criou, a impuso e a extendeu a tudos os aspectos da vida persoal e social.
Atualmente, pois, o régime demanda a exterminaçom política e a exclusom política dxs que luitam na sua contra, dxs que ressistem aos seus planeamentos, dxs que trabalham polo seu derrocamento. Neste momento, na Grécia da crise e a déveda, a perspectiva revolucionária da subversom do régime demonstra-se objectivamente necessária. É o dinamismo e polimorfia das luitas o que o Estado tenta deter e amordazar. É a noçom de solidariedade que se pujo como blanco e se prova.
Algumhas palavras sobre a cena internacional:
Mais lá das características específicas que tem Grécia nistos tempos de crise, seria um erro se viramos o caso de Luita Revolucionária como um caso ailhado na cena internacional. A crise nom vem da nada, atopa-se no coraçom do sistema capitalista mundial, na forma de governo e exploraçom económica que impom os dominadores deste mundo.
Sabemos moi bem que este mundo nunca foi regalado para quem resistem de maneira dinámica aos seus planos. Sabemos que a luita pola libertaçom humana e da sociedade foi sempre um caminho difícil. Sabemos que as relaçons entre xs luitadorxs som riqueza e parte importante da esência da Luita e a sua realizaçom. Que saibam todxs, pois, que xs que luitam nom estám sos.
Obrigémos-lhes a aprender que as leis especiais, os tribunais especiais e os regimens de detençom nom podem frear a esência mesma da Luita.
Contra as leis especiais, os julgados especiais e as condiçons de detençom especiais.
Solidariedade com todxs xs perseguidxs polo caso de L.R.
Solidariedade com todxs xs que luitam e som perseguidxs pola sua actividade subversiva.
NEM OLVIDO, NEM PERDOM.
HONOR ETERNO AO COMPA ANARQUISTA LAMBROS FOUNDAS, MEMBRO DA ORGANIZAÇOM LUITA REVOLUCIONARIA.
Assembleia polo caso da Luita Revolucionária
Para por-se em contacto com a assembleia:
RScase[arroba]espiv.net
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