Fazemo-nos eco das novidades ao respeito das últimas detençons (copiamos e colamos de Galizalivre)
Pablo Ruz, juiz da Audiência Nacional, decretou o ingresso em prisom dos quatro independentistas detidos. Os três que declarárom hoje, detidos pola Guarda Civil, denunciárom maus tratos psicológicos, ameaças pessoais e às famílias, impedimentos para dormir e descansar e muitas pressons. Diego e Xurxo, fruto dessas torturas, acabárom por assinar declaraçons auto-inculpatórias a quarta-feira à 01:00 da madrugada, poucas horas antes de passarem à disposiçom judicial.
Primeiro caso de maus tratos graves a independentistas em vinte anos
A Guarda Civil aplicou nesta operaçom as técnicas de tortura psicológica que até o momento o Estado preferira nom empregar contra os combatentes galegos. Segundo informam a Galizalivre.org os advogados de Ceivar, que pudérom defender os detidos na declaraçom judiciária, os jovens encontravam-se mui atemorizados e nervosos depois das ameaças e maus tratos passados durante os três dias e meio anteriores. Depois da declaraçom pudérom relatar aos advogados a situaçom atravessada.
Negárom as auto-inculpaçons perante o juiz
Somente umhas horas depois de assinar as declaraçons policiais, os moços denunciárom diante de Pablo Ruz os maus tratos, e aclarárom que as declaraçons som falsas e somente as assinárom para deixar de padecer as pressons. Acto seguido, Xurxo negou-se a fazer nengumha outra declaraçom judicial, enquanto Diego acedeu a responder perguntas, declarando-se inocente de qualquer delito que se lhe imputava. No que diz respeito ao Héctor, recusou-se a declarar nada perante a polícia e perante o juiz. Há que salientar que o próprio juiz Ruz acedeu a instar umha investigaçom polas denúncias de maus tratos, embora os advogados de Ceivar reconhecêrom ao Galizalivre.org terem "poucas esperanças de que chegue a conclusons, umha vez que os agentes atuárom sempre com o rosto coberto com passa-montanhas".
Três a Soto, um a Meco
Carlos, Diego e Héctor fôrom ingressados na prisom de Soto del Real, enquanto Xurxo foi levado à de Alcalá-Meco, devido a que em Soto nom há módulo de menores (Xurxo tem menos de 21 anos). Em qualquer caso, a prisom de Soto del Real é empregado por Instituiçons Penitenciárias para receber os novos presos antes de os redistribuir ao longo da geografia espanhola. Desta maneira, começa o périplo dos prisioneiros, submetidos à política da dispersom desde o primeiro dia.
Continuarám os protestos e a solidariedade
Enquanto se começa a articular o apoio aos novos presos, às suas famílias e amizades, preparando as visitas do fim-de-semana e o papeleio legal, o organismo anti-repressivo Ceivar continua com a sua denúncia pública da operaçom repressiva. Na quinta-feira há convocada umha manifestaçom em Santiago de Compostela, ao passo que na tarde da quarta o centro social Faísca de Vigo acolherá umha jornada de trabalho para a preparaçom e difusom de propaganda.
19 sept 2012
Todos ao cárcere
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