26 sept 2012

Kultur Shock, Melodias anarquistas de Seattle golpeamdo desde os Balcãs.

De quando em quando, neste blogue de Abordaxe, gostamos de oferecer algo de música que tem um algo especial para quem escreve.

Este é o caso de Kultur Shock, do que vos passo a contar:



Gino Srdjan Yevdjevich, compositor e vocalista, fugira da guerra na sua terra de origem, Sarajevo, arribando em 1996 em Seattle onde começou a dar vida a Kultur Shock.

A proposta musical da banda nos seus começos estava orientada à criaçom de sons Electro-Folk-Trad, pero posteriormente com a intervençom doutros músicos do lugar, reinventaram a proposta, dándo-lhes aos seus sons umha direcçom muito mais forte, introduzindo, sonoridades Rock e Punk, o resultado: Trad nativo misturado com Metal e Punk occidental.

As suas letras direitas, sem filtros, antigovernamentais e anarquistas, som umha constante em todos os seus albuns, e segundo Yevdjevich, o seu som é o ajeitado para demonstrar o que buscam transmitir: assim as melodias Balcânicas som umha mostra das suas raízes, o Punk Rock demonstra a sua vontade de luita constante e o Metal é o som que permite descrever a sua raiva contra o Sistema.

New Metal gitano? Música protesta folk-punk dos Balcãs?. Esta mistura discordante de vozes berrando, guitarras, metais, ritmos e escalas de Europa do Leste abre os teus olhos. Também auna a agressom com a diversom, transmitindo a sua mensagem sobre a força do imigrante. Kultur Shock enfeitiça hipnóticamente, combinando elementos de rock, funk, latino e de case todo o demais, mas com raízes sólidas de música Balcánica e Gipsy. É provavelmente a música para bailar mais pegadiça.

Na actualidade a banda está formada, seguindo a mesma linha ecléctica da sua música, por integrantes de diversas regions do globo: Gino Srdjan Yevdjevich, compositor, voz e percussom da banda, provem de Sarajevo como já digemos, Val Kiossovski provem de Bulgária e impregna-nos de balcânicas guitarras, entanto Chris Stromquist na bateria, Paris Hurley no violim e coros e Amy Denio com clarinete, saxo e voz, venhem sendo dos Estados Unidos, e para completar a amalgama, baixo e banjo estám a cárrego de Guy M. Davis quem é oriundo de Indonésia.

Se bem tudo o vinhemos dizendo é importante para poder entender o concepto desta banda, o que realmente importa é a música obtida de tam pinturesca variedade, esta multiplicidade de estilos e raízes, fai doado o caminho para criar e nom só isso, pois da pê a umha constante reinvençom, umha atitude que nasce de forma natural gerando case insistentemente evoluiçom melódica pura.

Gino Srdjan Yevdjevich di a broma que som "Os Gypsy Kings, pero malvados". Nas suas actuaçons ao vivo, onde o grupo soe estar acompanhado por trompetistas convidados para dar mais força às suas declaraçons políticas ao tempo que engadem ferocidade emocional, chegando a transmitir tanta ira musical sem control que siareiros e saireiras chegam a olvidar-se de bailar.

Kultur Shock tem no seu haver 8 produçons, 7 albuns e um EP, lançado em julho do presente ano. Atualmente tem o seu próprio selo discográfico: Kultur Shock Records, e todos os seus temas atopam-se disponíveis para ser escuitados na íntegra desde a plataforma Bandcamp.

Notícia colada por Edu tomada de: theholyfilament.cl e redaragon.com

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