De quando em quando, neste blogue de Abordaxe, gostamos de oferecer algo de música que tem um algo especial para quem escreve.
Este é o caso de Kultur Shock, do que vos passo a contar:
Gino Srdjan Yevdjevich, compositor e vocalista, fugira da guerra na sua terra de origem, Sarajevo, arribando em 1996 em Seattle onde começou a dar vida a Kultur Shock.
A proposta musical da banda nos seus começos estava orientada à criaçom de sons Electro-Folk-Trad, pero posteriormente com a intervençom doutros músicos do lugar, reinventaram a proposta, dándo-lhes aos seus sons umha direcçom muito mais forte, introduzindo, sonoridades Rock e Punk, o resultado: Trad nativo misturado com Metal e Punk occidental.
As suas letras direitas, sem filtros, antigovernamentais e anarquistas, som umha constante em todos os seus albuns, e segundo Yevdjevich, o seu som é o ajeitado para demonstrar o que buscam transmitir: assim as melodias Balcânicas som umha mostra das suas raízes, o Punk Rock demonstra a sua vontade de luita constante e o Metal é o som que permite descrever a sua raiva contra o Sistema.
New Metal gitano? Música protesta folk-punk dos Balcãs?. Esta mistura discordante de vozes berrando, guitarras, metais, ritmos e escalas de Europa do Leste abre os teus olhos. Também auna a agressom com a diversom, transmitindo a sua mensagem sobre a força do imigrante. Kultur Shock enfeitiça hipnóticamente, combinando elementos de rock, funk, latino e de case todo o demais, mas com raízes sólidas de música Balcánica e Gipsy. É provavelmente a música para bailar mais pegadiça.
Na actualidade a banda está formada, seguindo a mesma linha ecléctica da sua música, por integrantes de diversas regions do globo: Gino Srdjan Yevdjevich, compositor, voz e percussom da banda, provem de Sarajevo como já digemos, Val Kiossovski provem de Bulgária e impregna-nos de balcânicas guitarras, entanto Chris Stromquist na bateria, Paris Hurley no violim e coros e Amy Denio com clarinete, saxo e voz, venhem sendo dos Estados Unidos, e para completar a amalgama, baixo e banjo estám a cárrego de Guy M. Davis quem é oriundo de Indonésia.
Se bem tudo o vinhemos dizendo é importante para poder entender o concepto desta banda, o que realmente importa é a música obtida de tam pinturesca variedade, esta multiplicidade de estilos e raízes, fai doado o caminho para criar e nom só isso, pois da pê a umha constante reinvençom, umha atitude que nasce de forma natural gerando case insistentemente evoluiçom melódica pura.
Gino Srdjan Yevdjevich di a broma que som "Os Gypsy Kings, pero malvados". Nas suas actuaçons ao vivo, onde o grupo soe estar acompanhado por trompetistas convidados para dar mais força às suas declaraçons políticas ao tempo que engadem ferocidade emocional, chegando a transmitir tanta ira musical sem control que siareiros e saireiras chegam a olvidar-se de bailar.
Kultur Shock tem no seu haver 8 produçons, 7 albuns e um EP, lançado em julho do presente ano. Atualmente tem o seu próprio selo discográfico: Kultur Shock Records, e todos os seus temas atopam-se disponíveis para ser escuitados na íntegra desde a plataforma Bandcamp.
Notícia colada por Edu tomada de:
theholyfilament.cl e redaragon.com
26 sept 2012
Kultur Shock, Melodias anarquistas de Seattle golpeamdo desde os Balcãs.
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