7 mar 2012

Novas Mortes em Prisom (Suma e Segue)

Colamos e traduzimos esta crónica de Tokata que da conta da morte de dois pessoas presas, umha no macro-cárcere Puerto III e umha outra em Soto del Real:

Assim segundo umha crónica de El Diario De Cádiz, um preso que estava cumprindo condena no macro-cárcere de Puerto III amaneceu o venres passado, dia 2, morto na sua cela. O interno, I.F.T., natural de Cádiz, de 26 anos de idade, estava recluido no módulo de reincidentes. Foi no relevo das oito da manhá quando os carcereiros, na hora de efectuar o habitual reconto, procederam a abrir as celas, e percataram-se de que o jovem nom tinha pulso. Os serviços médicos da prisom, só poiderom certificar a sua morte. A hipótese que se baralha é que este moço faleceu como conseqüência dumha sobredose.

O director do cárcere, Juan Carlos Carrillo confirmou que, efectivamente, o preso fora atopado morto na sua cela. Carrillo, ao tempo, indicou que o falecemento notificara-se tanto à família do interno, como ao Julgado, deslocalizando-se até a prisom umha secretária judicial e mais o forense, para autorizar o levantamento do cadáver, assim como agentes da Polícia Judicial da Esquadra Policial de El Puerto. O cadáver foi enviado ao Instituto de Medicinha Legal, para a práctica da autopsia que determinará a causa do falecemento.

Os falecementos neste macro-cárcere inaugurado em 2007 provocaram a finais do passado ano umha guerra de cifras entre o director e os sindicatos de carcereiros. Entanto o primeiro sostinha que em Puerto 3 morrem um número moi baixo em comparança com outros cárceres, os segundos consideram que desde que Carrillo assumiu a direçom, em maio de 2009, a cifra disparou-se. Segundo os últimos dados facilitados, desde entom até agora, já morrerom 20 presos, 14 deles dentro dos muros do cárcere e 6 fora, no hospital.

Doutra banda e segundo informa a "Asociación de Familiares y Amigos de Presos en Madrid" (AFAPREMA), a semana passada houvo notícia do falecemento dumha outra pessoa privada de liberdade nos cárceres madrilenhos. Até onde poidemos saber, nesta ocasiom o falecemento produziu-se no módulo 9 do C.P. V Madrid, Soto del Real. Até o de agora, nom tivemos mais novas deste sucesso, mais que o feito de que estám sendo investigadas as causas desta morte, ainda que todo apota mais umha vez, a causas que tenhem a ver com o consumo de drogas legais e ilegais sem nengum tipo de control.
Dim em AFAPREMA que poderia ser pura coincidência, pero pensam que o feito de que cada vez exista menos pessoal sanitário nos cárceres espanhois, tem muito a ver com o número de falecementos que se producem nas prisions, muitos deles cicais poderiam terse evitado se houvera médicos de guarda (ou se os funcionários tiveram acudido à cela quando se lhes solicita). De todos (funcionários de prisions, Instituiçons Penitenciárias, familiares e presos) é sabido a desatençom médica que se sofre nos cárceres espanhois. O caso de Puerto III já é escandaloso. Mesmo o sindicato de carcereiros, CSIF, denunciou a IIPP que o passado 1 de março foram "cesados" os tres médicos contratados que tinha a plantilha médica, suponhendo "a perda do 45 por cento de facultativos que trabalhavam no centro". Se Puerto III reune hoje a mais de 1.600 pessoas presas, e fora concebido para contar com umha equipa de onze facultativos (nove médicos e dois interinos) a plantilha a efeitos de pessoal facultativo viu-se restringida a só dois médicos que podem prestar serviço físico efectivo. Com os antecedentes em falecementos em estranhas circunstâncias que já tem de por se este centro (recordemos o caso de Fuad Kaddur, um moço melilhense de 31 anos que foi aparentemente aplastado pola porta automática control remoto), a realidade é que o interés do Estado por que istos episódios disminuam, realmente é nengum.

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