20 oct 2011

Zumbis anarquistas.- A repressom que elegimos nos mesm@s.

Da-mos voz a esta interesante carta que recebemos no nosso correio, debatamos pois:

Falemos de drogas, falemos já; marihuana, hachise, ópio, álcool, tripis, anfetas, cocaína, extase, ghb, ketamina, pirulas, poppe, cabalo e os novos combinados. Todo um menu ao alcance das nossas tristes vidas, para viver nas nossas mentes; aquilo que nom logramos experimentar na realidade.

Cada vez há mais classes de drogas, cada vez mais jovens que as consumem e cada vez mais presentes no nosso âmbito. Eu drogo-me; drogamo-nos… Urge falar, debater, reflexionar…

As drogas som malas ou boas… segundo as usemos. Evadir-se, alcançar um prazer imediato…esse refúgio onde fugir, ou esse efeito calmante, que apaga as nossas ansiedades ou distrae-nos da aburrida realidade, da-te risas, desinibe…

Poderiamos adentrar-nos no mundo das drogas e os seus efeitos sobre a saude, o cerebro e a consciência…pero faria-se moi longo este escrito e nom é o tema principal a onde quere-se chegar com estas letras. Si gostaria de abordar o tema social, as consequências que empezamos a viver e o papel destas como control social. E sobre todo a falha de alerta existente ante este tipo de engano do sistema.

Drogamo-nos; é raro atopar quem nom fume porros ou beba álcool. Nom é moi difícil encontrar a quem toma extase, coca ou anfetas nos fins de semana. E sobre o cabalo e a ketamina, nom é frequente, pero sempre há quem se atrevem.

Em paralelo; nom é difícil conhecer hoje em dia a um/ha amig@ que tomou um tripi e nom volveu, tampouco começa a se-lo encontrar a amig@s com ataques de ansiedade, problemas de sonho, estado transitórios de paranoia, pánico, esquizos… e é já demasiado habitual sentirmos falha de concentraçom, dispersom mental, problemas de memória, apatia, falha de vontade e dificultade de organizaçom cotidiana.

Quem estám encarregad@s de controlar as revoltas devem estar contentíssim@s.”Umha substância que da dinheiro, controla à joventude e que nom só nom é difícil introduci-la nas estructuras e ámbetos revolucionários senom que ademais som elxs mesmxs quem as demandam e incluso, as vezes, até as vendem”.

E para qué a nossa preocupaçom polos toxicos nos alimentos, os transgênicos, a medicaçom maciça e, às vezes, involuntária, os medicamentos antidepresivos, os chentrails que rociam químicos, os sistemas electrónicos de control social, as ferramentas de borreguismo como a tv; estamos preocupadíssim@s por todo elo e preferimos ignorar que quando nos metemos umha droga estamos mandando a tomar vento todas estas preocupaçons; nom é incoerente? – As drogas englobam todos istos problemas em um e por riba ninguém esta a obrigar-nos a toma-las.

As drogas despersonalizam completamente ao indivídu@, est@ deixa de ser ela mesm@ e a droga se passa a apoderar-se de todo o seu ser, termina por suplanta-lo.

Por outro lado ejercem bem a funçom para a que foram desenhadas; desmovilizar à povoaçom das suas tradiçonais luitas sociais fronte aos abusos das oligarquias, para ficar assim sumida numha mensagem vazia e infantil.

As drogas servirom como sedante para a sociedade dado que desvia a atençom dos verdadeiros problemas, o que otorga poder ter um maior control sobre esta províndo-lhe dumha válvula de escape, evitando assim contestaçons sociais que poideram terminar tendo efeitos indesejáveis e desestabilizadores. O sistema quere-nos drogad@s e passiv@s para poder continuar com a sua opresom.

Pero este questonamento existe vagamente entre @s noss@s companheir@s… Dumha maneira alheia; sabemo-lo, pero nom o queremos saber, nom queremos mirar-nos a nos mesm@s e fazer-nos responsáveis dumha verdade à que nos enfrontamos cada fim de semana, cada festa, incluso cada dia acendéndo-te um porro.

Caimos e estamos na sua trampa… na sua jaula; quando apaguemos o porro e o fume se disperse poderemos visualizar com claridade as reixas que nos arrodeam. Pero a coerência é dura…sobretodo para nos; que temos sido domesticad@s com drogas para fazer-nos vag@s e dispers@s… Acaso nom o tendes notado?…tod@s temos essa vontade; pero dispersa-se, dilue-se…apaga-se…umha chupada ao porro e ficaremos felizmente desconectad@s de nos mesm@s, dos nossos pensamentos, a nossa vida deixa de ser nossa… Estamos renunciando a quanto amamos. E é o nosso inimigo quem no-lo esta facilitando.

Devido à grande importância que as drogas adquirirom dentro da estratégia política e social das oligarquias, fijo-se fundamental o control das principais rutas de tráfico de drogas, as mesmas que conectam os centros de produçom com os imensos mercados occidentais. Por isto, muitos conflictos armados que se apresentam baixo um prisma equivocado respondem, na realidade, às pretensons por parte das potências económicas mundiais de fazer-se com o control de ditas rutas, ou de manter a produçom de estupefacentes em determinados paises (como é o caso de Afganistám).

Asume-se públicamente que a sociedade, ou boa parte dela, consume drogas e que ilo nom se pode nem evitar nem mudar, polo que a única possibilidade é intentar evitar que o seu consumo nom gere importante malestar social nem conflictos que poidam fazer perigrar a estabilidade. Nom se combate, senom que, únicamente, pretende-se gestar as suas consequências.

O sistema comprende que a natureza do tipo humano actual, o burgués, nom quere umha outra cousa mais que estabilidade, seguridade e que ninguém ponha em perigo a sua estreita parcela de individualismo. Por esta razom ponhem-se em marcha projectos orientados a ensinar à gente, especialmente às jovens, a como consumir drogas de maneira que os efeitos negativos sejam o minores possíveis. Assim jurdem as narcosalas, os programas de prevençom de riscos, etc... Busca-se minimizar danos como: evitar que alguém atope seringas num parque, altercados em lugares públicos e de ócio, delinquência, etc...

Actualmente confunde-se todo, justifica-se todo e como sempre mintem-nos a tod@s, desunem-nos, vendem-nos conceptos de rebeldia “química” para que nom existam cámbeos de pensamento reais que levem a cámbeos sociais reais. Pero que o sistema empregue umha estratégia mais na sua luita polo control mundial e individual, nom é de estranhar. Pero que nos que conhecemos bem as suas intençons, que sabemos bem essa estratégia, que combatemos a sua repressom e o seu control sobre nos; estamos imers@s na trampa às cheias. As drogas arrodeam o nosso ámbeto dumha maneira completamente exaltada e nom é entendível…

E muito menos entendível é que sigamos nesta carreira quando os nossos mais queridos amigos estám descendendo por pendentes perigosas nas que a “realidadr” que nos oferecem as drogas seja por sempre a sua realidade. Nom é entendível que quando alguém tente sair da “jaula” deva deixar aos seus compas detrás e nom poder volver a estar com el@s sem correr o perigo de volver a ver-te encirrad@. Nom é entendível que tenhas que fugir do entorno social ao que te uniste numha luita ; para poder seguir luitando.

Pensa em que é quanto desejas, porque isso será para o que servirá a tua existência.
Eu me drogo; e é tristemente possível que volva a faze-lo, porque som vitima dum enganche psicológico a elas. Pero como rebelde, como anarquista vejo-me agora na contradiçom de fumar um porro ou rejeitar o consumo das drogas, e junto com ilo rejeitar também a moral de escrav@s inducida polo hedonismo exacerbado.

Estamos hipotecando o nosso futuro, como indivídu@s e como luita. Vendemos a nossa liberdade a cámbeo de efímeros momentos de prazer artificial. E estamos já tam imers@s nesta jaula; que @s jovens que quedam por vir terám muitas possibilidades de ficar nela… e nom continuarám nada de nada. E nom terá sido o estado quem nos tem encirrado, nem tiroteado, nem detido, nem perseguido, nem criminalizado. Teremos sido nos mesm@s quem teremos elegido seguir sendo escrav@s.

Desde Galiza com amor e raiva
--------------------------------------------------------------------
En castellano (en original):

Zombies anarquistas; la represión que elegimos nososotr@s mism@s.

Hablemos de drogas, hablemos ya; marihuana, hachis, opio, alcohol, tripis, anfetas, cocaína, extasis, ghb, ketamina, pastillas, poppe, caballo y los nuevos combinados. Todo un menú al alcance de nuestras tristes vidas, para vivir en nuestras mentes; aquello que no logramos experimentar en la realidad.

Cada vez hay mas clases de drogas, cada vez mas jóvenes que la consumen y cada vez mas presentes en nuestro ámbito. Yo me drogo; nos drogamos…Es urgente hablar, debatir, reflexionar…

Las drogas son malas o buenas… según las usemos. Evadirse, alcanzar un placer inmediato…ese refugio a donde huir, o ese efecto calmante, que apaga nuestras ansiedades o nos distrae de la aburrida realidad, te da risas, te deshinibe…

Podriamos adentrarnos en el mundo de las drogas y sus efectos sobre la salud, el cerebro y la conciencia…pero se nos haría muy largo este escrito y no es el tema principal a donde se quiere llegar con estas letras. Si me gustaría abordar el tema social, las consecuencias que empezamos a vivir y el papel de estas como control social. Y sobre todo la falta de alerta existente ante este tipo de engaño del sistema.

Nos drogamos; es raro encontrar a quien no fume porros o beba alcohol. No es muy difícil encontrar a quien se toma extasis, coca o anfetas los fines de semana. Y sobre el caballo y la ketamina, no es frecuente, pero siempre hay quienes se atreven.

En paralelo; no es difícil conocer hoy en dia a un amig@ que se tomo un tripi y no volvió, tampoco empieza a serlo encontrar a amig@s con ataques de ansiedad, problemas de sueño, estado transitorios de paranoia, pánico, esquizos… y es ya demasiado habitual encontrarnos falta de concentración, dispersión mental, problemas de memoria, apatía, falta de voluntad y dificultar de organización cotidiana.

Quienes están encargad@s de controlar las revueltas deben estar contentísim@s.” Una sustancia que nos da dinero, nos controla a la juventud y que no solo no es difícil introducirla en las estructuras y ámbitos revolucionarios sino que además son ellos mismos quienes las demandan e incluso a veces, hasta las venden.”

Y para que; nuestra preocupación por los toxicos en los alimentos, los transgénicos, la medicación masiva y a veces involuntaria, los medicamentos antidepresivos, los chentrails que rocían químicos, los sistemas electrónicos de control social, las herramientas de borreguismo como la tv; estamos preocupadísim@s por todo ello y preferimos ignorar que cuando nos metemos una droga estamos mandando a tomar por culo todas estas preocupaciones; no es incoherente? –las drogas engloban todos estos problemas en uno y encima nadie nos esta obligando a tomarla…

Las drogas despersonalizan completamente al individu@, este deja de ser ella mism@ y la droga pasa a apoderarse de todo su ser, lo termina suplantando.

Por otro lado ejercen bien la funcion para la que fueron diseñadas; desmovilizar a la población de sus tradicionales luchas sociales frente a los abusos de las oligarquías, para quedar así sumida en un mensaje vacío e infantil. Las drogas han servido como sedante para la sociedad ya que desvía la atención de los verdaderos problemas, lo que ha otorgado poder un mayor control sobre esta proveyéndole de una válvula de escape, evitando así contestaciones sociales que pudieran terminar teniendo efectos indeseables y desestabilizadores. El sistema nos quiere drogados y pasivos para poder continuar con su opresión.

Pero este cuestionamiento existe vagamente entre nuestr@s compañer@s… De una manera ajena; lo sabemos, pero no lo queremos saber, no queremos mirarnos a nosotr@s mism@s y hacernos responsables de una verdad a la que nos enfrentamos cada fin de semana, cada fiesta, incluso cada dia encendiéndote un porro.

Hemos caído y estamos en su trampa… en su jaula; cuando apaguemos el porro y el humo se disperse podremos visualizar con claridad las rejas que nos rodean. Pero la coherencia es dura…sobretodo para nosotros; que hem@s sido domesticad@s con drogas para hacernos vag@s y dispers@s… Acaso no lo habéis notado?…todos tenemos esa voluntad; pero se dispersa, se diluye…se apaga…una calada al porro y quedaremos felizmente desconectados de nosotr@s mism@s, de nuestros pensamientos, nuestra vida deja de ser nuestra… Estamos renunciando a lo que amamos. Y es nuestro enemigo el que nos lo esta facilitando.

Debido a la gran importancia que las drogas han adquirido dentro de la estrategia política y social de las oligarquías, se ha hecho fundamental el control de las principales rutas de tráfico de drogas, las mismas que conectan los centros de producción con los inmensos mercados occidentales. Por esto, muchos conflictos armados que se han presentado bajo un prisma equivocado respondían, en realidad, a las pretensiones por parte de las potencias económicas mundiales de hacerse con el control de dichas rutas, o de mantener la producción de estupefacientes en determinados países (como es el caso de Afganistán).

Se asume públicamente que la sociedad, o buena parte de ella, consume drogas y que ello no se puede ni evitar ni cambiar, por lo que la única posibilidad es intentar evitar que su consumo no genere importante malestar social ni conflictos que puedan hacer peligrar la estabilidad. No se combate, sino que únicamente se pretende gestionar sus consecuencias.

El sistema comprende que la naturaleza del tipo humano actual, el burgués, no quiere otra cosa más que estabilidad, seguridad y que nadie ponga en peligro su estrecha parcela de individualismo. Por esta razón se ponen en marcha proyectos orientados a enseñar a la gente, especialmente a las jóvenes, a cómo consumir drogas de manera que los efectos negativos sean lo menores posibles. Así surgen las narcosalas, los programas de prevención de riesgos, etc... Se busca minimizar daños, como: evitar que alguien se encuentre jeringuillas en un parque, altercados en lugares públicos y de ocio, delincuencia, etc...

Actualmente se confunde todo, se justifica todo y como siempre nos mienten a todos, nos desunen, nos venden conceptos de rebeldía “química” para que no existan cambios de pensamiento reales que lleven a cambios sociales reales. Pero que el sistema emplee una estrategia mas en su lucha por el control mundial e individual, no es de extrañar. Pero que nosotr@s que conocemos bien sus intenciones, que sabemos bien esa estrategia, que combatimos su represión y su control sobre nosotr@s; estamos inmers@s en la trampa de cabo a rabo. Las drogas rodean nuestro ámbito de una manera completamente exaltada y no es entendible…

Y mucho menos entendible es que sigamos en esta carrera cuando nuestros mas queridos amigos están descendiendo por pendientes peligrosas en las que la “realidad” que nos ofrecen las drogas sea por siempre su realidad. No es entendible que cuando alguien intente salir de la “jaula” deba dejar a sus compañeros detrás y no poder volver a estar con ellos sin correr el peligro de volver a verte encerrado. No es entendible que tengas que huir del entorno social al que te uniste en una lucha ; para poder seguir luchando.

Piensa en que es lo que deseas, porqué eso será para lo que servirá tu existencia.

Yo me drogo; y es tristemente posible que lo vuelva a hacer, porque soy victima de un enganche psicológico a ellas. Pero como rebelde, como anarquista me veo ahora en la contradicción de fumar un porro o rechazar el consumo de las drogas, y juntamente con ello a rechazar también la moral de esclav@s inducida por el hedonismo exacerbado.

Estamos hipotecando nuestro futuro, como individuos y como lucha. Vendemos nuestra libertad a cambio de efímeros momentos de placer artificial. Y estamos ya tan inmersos es esta jaula; que los jóvenes que queden por venir tendrán muchas posibilidades de quedar en ella… y no continuaran nada de nada. Y no habrá sido el estado que nos haya encerrado, ni tiroteado, ni detenido, ni perseguido, ni criminalizado. Habremos sido nosotros mismos los que habremos elegido seguir siendo esclavos.

Desde Galicia con amor y rabia

18 comentarios:

  1. Pues ya sabes compañerx ponte las pilas. Y haz como la gente de abordaxe que somos muy sanxs.

    ResponderEliminar
  2. buena reflexion. desde luego creo que es algo que toda persona y especialmente lxs anarquistas deberiamos plantearnos,para mi que las drogas son una forma de esclavizarnos es un hecho he visto a gente con buenas ideas acabar en una espiral de autodestrucción asta acabar siendo una sombra de lo que eran.
    personalmente he tenido pocas esperiencias con lo que se entiende como drogas duras (coca spid md...)pero ace unos años esperimente lo que es fumar yerba y beber a diario, no es algo de lo que este orgulloso, y desde luego es una forma de no abrir los ojos (literal y figuradamente) y de que pasen los meses apaticamente. supongo que lo hacia para evadirme, evadirme del pesimismo y de la frustracion que me hacia sentir el mundo.
    actualmente me considero mucho mas activo,mas reflexivo, leo debato intento difundir el anarquismo que las personas se cuestionen su vida. pero la frustracion sigue ahí y a veces el pesimismo me sobrepasa y ahí esta el alcohol, se que es una forma cobarde de escapar pero me ayuda no pensar de vez en cuando y evitar comerme la cabeza todas las noches
    en conclusion soi una persona activa consciente y en lucha el 90% del tiempo algunos dias me drogo me evado me divierto me despreocupo y no creo que por ello sea incoherente solo consumo alcohol y un tripi cada medio año.por supuesto no digo ke sea la mejor forma de tomar el asunto es la que yo siguo y es cuestionable soy consciente de ello.

    ResponderEliminar
  3. creo que o articulo non vai a que recapitules si fas bem ou mal drogandote, sino que o movimento reflexione sobre a colaborazomk que fai a o estado cada vez que mira para outro lado quendo un compa drogase en nossos centro sociais.

    ResponderEliminar
  4. É estratexia dende fai moito e funcionalles aos servicios de espionaxe meter droja nos bares ,okupas,centros sociais e demais lugares de reunión de xente anti--- pra ter excusa e motivo legal pra intervir, facer cacheos, identificacions e detencions o de menos é a cantidade incautada, o principal é a obetencion de información e perfis.. Quiemar unha follas de herba, tomar uns vasos non apuntala máis ao sistema que mercar tabaco o cambiar de pendrive. o perigo é o consumo continuado , necesario e progresivo en cantidade . fdo v.morteira.

    ResponderEliminar
  5. XA, e ti morteira de seguro que non consomes de forma continuada

    ResponderEliminar
  6. Asembleas en bares, alcohol e canutos nos debates...

    Deberiámos usar os nosos espazos para xerar novas dinámicas. Dinámicas que permitan mellorar a loita e o noso papel nela, dinamicas que axuden a ter unha vida menos artificializada.

    ResponderEliminar
  7. Ademais, a non ser que o alcohol/marihuana sexan caseiros temos que ter presente que teñen uns dos ives mais altos polo que ainda que non o queramos estamos a engrosar as arcas económicas estatais. Por outro lado, recordar tamén que a maior parte das sustancias están testadas en animais para ver os efectos a longo prazo, polo que ademais de dar cartos ó puto estado, estamos a perpetuar unha explotación a seres indefensxs.

    ResponderEliminar
  8. Eu levo anos movéndome por entornos libertarios na Galiza, e sinceramente penso que moi pouca xente ten unha intencion real de mudar a súa situación con respecto ao consumo de drogas.

    ResponderEliminar
  9. O peor é que non só nos espazos libertarios, senón tamén noutros de tendencia Marxista-Leninista ou colectivos político-futboleiros.

    Eu tampouco teño moita esperanza pero bueno, nunca sobra a información e a conciencia crítica neste tipo de problemáticas que, guste ou non, afectan a todxs, consumidorxs e por inercia, non-consumidorxs.

    Estou dacordo con Piripi, pero teño unha dúbida e non, non vai con segundas pero, como pode ser o Ivi da marihuana alto se a súa venda está prohibida, polo menos para o que xs porcxs do Estado lles interesa?.

    O do alcohol sí, concordo pero o da marihuana non o vexo.

    Saúde!

    ResponderEliminar
  10. Tamén me gustaría dicir que na miña opinión tampouco me parece o mais práctico adoptar unha postura dogmática e inamovible en canto ó rexeitamento das drogas.

    Ollo, eu estou en contra de todas elas e de feito, nin alcohol bebo pero penso que coma ben di o comentario asinado con "V. de morteira", se nos poñemos nese plan teríamos que eliminar das nosas vidas gran cantidade das prácticas que temos no noso día a día que non digo que fose malo facelo, todo o contrario, pero parece que ás veces a crítica se centra no de sempre e evita outras pequenas incoherencias que todxs cometemos.

    Saúde

    ResponderEliminar
  11. A crítica centrase neste caso nas drogas.Ademais é unha crítica moi axeitada polo dano directo que a presencia de drogas e o seu consumo fan e fixeron nas loitas antiautoritarias ao longo do tempo. Que habería que eliminar mais prácticas de consumo e autodestrucción nas nosas vidas fica mais que claro, unhas cousas non quitan outras. Para iso estamos para mudar a realidade, comezando polas nosas vidas.

    ResponderEliminar
  12. jaja, perdón co ive (ou como se diga) referíame ó alcohol e bueno enténdese que ó tabaco tamén!!!

    ResponderEliminar
  13. ok...non queremos caer no dogmatismo nin levar vidas anarko-perfectas...pero as drogas e un fenomeno social recente. O cavalho leva mais, pero as novas drogas estan dende fai pouco e ainda non vivimos a relaes consecuencias deste consumo. O dogmatismo non e o acertado, pero pareceme que a falta de dureza e de pensamento claro sobre este tema esta permitendo que nos coma e terreno. As drogas e una ferramenta mais que o estado introduce no nosso ambito como "amigo", para min a mesma intencion e a veces o mesmo resultado e a presenza das drogas, como a presenza de infiltrados...ten o mesmo obxetivo sin embargo a o estupa o apartamos de nosso lado e as drogas as abrazamos como a nossa nai... E impoertante abordar este tema; porque penso que este problema non fixo mais que comenzar...no futuro vberemos a verdaderas consecuenzas de este problema e veremoslhe as orelhas a o lobo...cando estemos xa no ventre da besta

    ResponderEliminar
  14. Uma outra aportaçom a este debate:

    http://afilandonuestrasvidas.blogspot.com/2011/08/cuando-el-uso-de-la-droga-se-convierte.html

    ResponderEliminar
  15. Só falaba, por suposto, da herba e do viño e cervexa, que si poden terse sen necesidade de mercalas . Teño enterrado moitos amigos por mor do cabalo e visto e aturado moito deskiziado polo perico as pirulas e o alcohol como pra decir media verba a seu favor. E persoalmente sempre tentei ser abstemio sen resultado.
    Polo resto, a forma de encarar a vida, dia a dia , cuestionando e rexeitando moitas cousas como estas das que falamos , penso forma parte da idea libertaria.v.morteira

    ResponderEliminar
  16. Engado ao debate este comentário enviado por "Chicho Rojas" (com o que concordo case plenamente) que colhim e traduzim deste mesmo artículo publicado em Alasbarricadas:
    http://www.alasbarricadas.org/noticias/node/18764

    Emancipaçom do corpo

    Desde logo as drogas som um problema que nos arrodea e no que estamos partipativas. Pero o mau está no consumo que damos destas, que o facemos num espaço onde o mesmo sistema é quem maneja as condiçons para sub-meter-nos às suas regras, para dominar-nos baixo a ansiedade, distrae-nos da realidade que vivemos e muitas outras.... Pero também nom há que cair no mesmo jogo que inventa o sistema para manchar em toda oportunidade às pessoas que "somos diferentes" que nom atuamos baixo as regras sociais impostas, com as drogas consegue-se um estado alterado da realidade, pode ser um momento agradável ou incluso o contrário, o importante na minha opiniom é deixar de julgar estas atitudes que vam contrárias ao sistema, pero à vez nom cair no jogo deste de ser consumidores impulsivas. Viver também é desfrutar dessa capacidad de liberdade que nos permite entrar nissos estados alterados, com a sua misticidade, pero fazendo-o nos momentos oportunos e nom permitir que o uso de drogas levem à consciência e ao corpo a umha enagenaçom que nega toda busca de liberdade.

    Saude compas!

    Ao que eu engadiria: Drogas sim pero desde o seu total conhecemento e com sentidinho.

    ResponderEliminar
  17. Cuanta falta hacía/hace estos temas por estos lares.

    ResponderEliminar
  18. Por estos lares, por aquellos y por los de mas allá....

    ResponderEliminar