Resulta complejo saber que é o que se passa por esses lares, já nom só porque a informaçom dos "mass merdas" seja tergiversada ou manipulada (a isso estamos afeitas), senom porque a informaçom alternativa chega sesgada e díficil de interpretar desde a nossa lógica occidental. Por isso e na busca de informaçons, resulta moi interesante a existência deste blogue, onde estám à procura de recolher informaçons de primeira mam, tanto de brigadistas, como de individualidades e grupos anarquistas ucranianos e de antifascistas. Se bem resulta complicado entender que haxa anarquistas em ambos bandos, uns loitanco a carom de nazistas e outros a carom de pro-soviéticos, e outros sem tomar posiçonamento algum; ou mesmo chama a atençom de quem isto publica ler declaraçons dun comandante das milicias antifascistas (e que declara ser de "nacionalidade humana"), onde di: "Eu, como muita gente em Novorossiya, nom podo viver com a ideologia que Occidente nos está a impôr. Nom entendo o matrimónio entre pessoas do mesmo sexo ..."
Deste jeito e notanto o apontado, recomendo vivamente a vissita a este blogue "Donbass Antifascista" e colo de seguido a sua apresentaçom e um posterior editorial aclarando os seus posiçonamentos "ante as dúvidas, a desconfiança e las diferentes críticas recebidas":
Apresentaçom
Este bloge nasce da necessidade de reunir e transmitir toda a informaçom que nos chega de fontes fiáveis por parte dos sectores de base implicados na resistência no Donbass e os territórios ucranianos.
Desde um posicionamento contrário ao autoritarismo e ao imperialismo tanto ruso como angloeuropeio, somos conscientes da guerra de intereses dos diversos estados que utilizam o Donbass como taboleiro de jogo, arrassando com as vidas das pessoas e sufocando o que entendemos como umha incipiente guerra social, umha guerra de classes, empurrando o conflicto cara a guerra étnica e nacionalista.
Agradecemos qualquer coulaboraçom tanto no aporte de textos, com as traduçons (ou melhorando as presentes), difundindo...
Contacto: solidaridadanarquista(at)autistici.org
Aclarando posiçonamentos em Donbassantifascista.noblogs.org
¡Saude ás compas!
Ante as dúvidas, a desconfiança e as diferentes críticas recebidas:
Desde donbassantifascita.noblogs.org e solidaridadanarquista(at)autistici.org preténdese apoiar a luita antifascista e revolucionária social nos territórios ucranianos e a conca do Don nistos dificis momentos. Como revolucionária social se entende essa luita antifascista que além de se enfrontar ao avance do fascismo europeio, enfrónta-se ao sistema económico que o sostém: o capitalismo e defende, ou avança, cara a emancipaçom, a igualdade, a liberdade, a equidade e todos aquelos valores avançados de humanidade. Partindo da ética anarquista da editorial deste blogue e do projecto do que forma parte, se considera que esta emancipaçom deverá apontar á aboliçom do Estado e de qualquer forma que adquira a Dominaçom. Obviamente nom existe umha luita aberta de carácter anarquista em Ucrania (mais la de colectivos e individualidades), nem pretendemos que esta se amose para oferecer a nossa humilde solidariedade anarquista a modo de contrainformaçom (ou guerrilha informativa ante a guerra mediática). A luita de resistência dos povos ante o imperialismo dos diferentes estados (russo, chinês, angloamericano, saudi, europeio, ...); a luita de classes contra a ordem burguesa, a luita anticapitalista de base e popular, a luita pola autodeterminaçom, o federalismo e a descentralizaçom estatal, ... som luitas revolucionárias sociais, processos que avançam care esses valores. Enfrontado a elo o contrário: o totalitarismo, o nacionalismo, o fanatismo político, o control social e a repressom das liberdades civis, a superstiçom e dominaçom religiosa,...
O antifascismo deve posiçonarse contra tudo isto último. Um antifascismo «comunista» que apoia direitamente um régime corrupto e totalitário, que avala a duvidosas organizaçons estalinistas que marcham junto a nacionalistas, forças especiais russas, expolícias e antidisturbios «berkut» (assassinos torturadores) para apalear esquerdistas e liberais é tam nefasto como um antifascismo «anarquista» que combate cóvado com cóvado con nazis autónomos contra a polícia, inimigo comum, ou que um antifascismo «liberal» e contracultural que só quere volver á calma e defende o régime democrático pro-europeio e as suas falsas liberdades fronte ao régime pro-russo, ou mesmo que um anarquismo e umha esquerda de guetto e auto-referencial que observa sem se manchar as suas mans.
Ainda assim todo isto é até comprensível tendo em conta a confusom inicial, a inexperiência, a manipulaçom mediática e, por regra geral, o baixo nível cultural e inmadurez de, em geral, a meirande parte da sociedade da que formamos parte. Os ritmos e a dinámica da nossa própria luita local, no nosso nível, impede-nos apreciar a complejidade e perigo da situaçom global, o desenvolvimento dos aconteceres em níveis superiores. Agora já temos mais informaçom sobre a mesa (ou nisso estamos), e há que se posicionar. Há que ser honestxs e responsáveis.
Animamos a todxs aquelas compas a colabourar com a guerrilha informativa e a levar à práctica a solidariedade em forma nom só divulgativa. Formar umha verdadeira e efectiva rede de solidariedade antifascista internacional: gerar redes, laços, agrupaçons e quanto faga falha para apoiar a nossas irmás mais lá das nossas fronteiras e prepararnos, forjar alianças, conspirar e actuar na nossa realidade. O avance do fascismo é umha realidade inminente: baixo rostro democrático, baixo rostro anti-imperialista ou baixo rostro islamista. Só depende do lugar. Só muda a bandeira.
Agora mais que nunca é o momento de afirmar aquilo de «paz entre povos e guerra entre classes».
Colado e traduzido para Abordaxe x O Virginiano
Moi interesante iniciativa, Como crítica decir que ainda que obviamente a súa idiosincracia sexa moi diferente á de aquí, non penso que a nosa "ideoxía de Occidente" sexa tan diferente cando algúns dos maiores pensadores occidentais (e especialmente no anarquismo) son rusos.
ResponderEliminarNom si, é certo que entre mediados do século XIX e inícios do XX, o anarquismo medrou graças a ideologia de Mijail Bakunin e Piotr Kropotkint (ambos de nacionalidade rusa) e mesmo doutras anarquistas com esta nacionalidade.
EliminarMas, na altura, e ao meu humilde entender, certos temas como a luita da mulher ou a liberdade de preferência sexual, que eram cicais "tabus" mesmo para os pensadores anarquistas da época de qualquer lugar do mundo, hoje em dia (e nom quero dizer que sejamos melhores) no nosso mundo occidental, tal escolha da preferência sexual ou mesmo a solidairedade pola luta pola dignidade das mulheres estám (nalguns casos de jeito hipócrita) assumidas, tanto por anarquistas como pola sociedade no seu conjunto; e, em troques, na Russia homófoba de Putin e arredores, seguem a ser um tabu, tal como colei as "sorpresivas" declaraçons do comandante das milicias antifascistas.
Igual som impressons minhas, pero na actualidade há certos temas que já foram assumidas pola maioria social em Occidente, pero que seguem a ser tabu em grande parte do mundo (incluida Russia e as suas zonas de influência).
Além, o feito de que, o que dam em chamar Ucraína e outras zonas próximas, forom colónias russas durante muito tempo baixo o xugo estalinista e, ao igual que por estes lares (e por similar razom) somos muitas as anti-ianquies e mesmo está moi presente a luita anti-capitalista; por lá há muito anti-russo.
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