Colamos de Ceivar:
"O meu processo de politizaçom e incorporaçom à militância é importante para entender o meu encarceramento. A família e um professorado já politizado em boa medida fôrom importantes mas o fulcral foi que comecei a politizar-me no instituto quando contava com 16 ou 17 anos. Daquelas era um momento convulso: LOU, Prestige, Guerra de Iraque, Plano de Bolonha. O meu liceu estava relativamente perto de Compostela polo que estava ao dia do que acontecia na capital galega. Pode-se dizer que eu fum um producto do seu tempo como tanta outra gente.
Umha vez organizada começas a conhecer a companheir@s muito importantes. Nesta etapa inicial, já antes da universidade, conhecim a Antom e Eduardo por ejemplo. Na facultade todo vai seguindo o seu curso e adquires compromissos mais em profundidade.
A nível laboral a maioria movemo-nos sempre na precariedade e no exceso de formaçom universitária, o qual nom quer dizer de qualidade. Deixamos de confiar na possibilidade de ter um trabalho digno como pensávamos em primeiro de carreira e, bastante decepcionad@s com o mundo, colocamos de maneira natural a militância num primeiro plano. Porque a cousa é, se nom há trabalho, se nom queres emigrar, se queres viver dignamente, entom que fas?
Umha vez na dinámica militante depois todo som escolhas e incluso azares. A vida mesma, vaia. Acho que, como conclussom, fomos e somos produtos sociais como toda a militância. Querem individualizar-nos ou separar-nos dum contexto e isso é impossível, pois é difícil fazer escolhas determinadas na vida se nom se dam codicionantes prévios. Por isso somos pres@s polític@s, por isso e porque a vida é política".
Se lhe queres escrever:
Maria Osório Lopes
Centro Penitenciario Mansilla de las Mulas
Paraje Villahierro s/n
24210 Mansilla de las Mulas. León
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