Reproduzimos nota de prensa facilitada pola ANA (Agência de Notícias Anarquistas):
Estes policiais motorizados se foram assim que acabou a agressom dos fascistas. Os policiais de um carro patrulha que chegou ao local um pouco antes da retirada das motos e dos carros dos agressores, anotaram o número da placa de umhas das motos e de um carro que participara do ataque. Antes de 31 de julho de 2013 se comprovou que o carro pertencia a umha empresa de arrendamento financeiro (leasing).
Quando esta empresa foi questionada por escrito sobre a identidade do arrendatário, respondeu em 3 de setembro de 2013 que o arrendatário era o Parlamento. O Parlamento, no entanto, nom foi tam rápido em responder a pergunta sobre quem era o deputado usuário do veículo. Demorou seis meses para tornar públicos seus dados. Em 28 de fevereiro de 2014 tornou-se público que o deputado era Ioannis Lagós, um dos fascistas do grupo parlamentar do partido neonazista Aurora Dourada que é visto nas fotos dos neonazis tiradas durante a agressom de 10 de julho de 2013.
O carro foi concedido ao deputado neonazista em 5 de julho de 2012, que poderá utilizá-lo até polo menos 30 de setembro de 2014. Em outras palavras, estava em sua posse quando os sessenta fascistas (incluindo ele e outro deputado neonazi) atacaram o centro social ocupado, e nom duvidou em usá-lo no ataque.
Os neonazistas que foram retidos um pouco depois do ataque nom foram acusados. Umhas horas depois de sua retençom, todos foram deixados em liberdade pola Polícia. O deputado neonazista em umha mensagem que enviou ao telefone celular de outro fascista se gabava de ter recolhido aos retidos na delegacia e de colocá-los em liberdade. Notamos que tampouco dito sujeito ainda nom foi acusado de sua participaçom na agressom.
Ao mesmo tempo saem à luz mais dados sobre o suposto caráter “anti-sistêmico” da gangue fascista. Georgios Rupakiás, líder do batalhom de assalto e assassino do antifascista Pavlos Fyssas, quando foi detido declarou que nom era membro do Aurora Dourada. Em documentos que publicaram faz uns dias vários meios de comunicaçom, em umha lista dos nomes dos encarregados de cada organizaçom local da gangue fascista, seu nome figura ao lado do nome do chefe da organizaçom local do Aurora Dourada no bairro onde aconteceu o assassinato.
Segundo outros dados publicados nos meios de comunicaçom, polo menos cinco deputados do Aurora Dourada fizeram uso dos privilégios dos que podem gozar os deputados do Parlamento. Ao mesmo tempo que saem na TV e no rádio “denunciando” aos políticos e seus privilégios, receberam cinco empréstimos sem intereses, de valores que oscilam entre os 10.000 e 15.000 euros. Também, quase todos os deputados deste partido participam em dezenas de comitês ao mês, cobrando 150 por cada participaçom.
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