14 jul 2014

A Copa e a Democradura II: Para xs “esquerdistas” entregadxs ao sistema

Há algo mais de um mês dimos pulo neste blogue de Abordaxe, o que foi o nº 1 destes artículos escritos sobre as "DemocraDuras" e o apoio dos novos "progressistas" á celebraçom da Copa de Futebol, escritos pelo "cientista político" Vantiê Clínio Carvalho de Oliveira com o cabeçalho: "Admirável gado novo ou:"; agora volta com a tinta carregada para seguir metendo o dente contra "essxs" esquerdistas que pretendem mudar desde dentro um "sistema" que tira delxs para perpetuarse. Ao entender de quem cola este "moi recomendável" artículo acá em Abordaxe, é umha opiniom moi certera e oportuna dado o grado de seguidismo que está a ter o "Coletas" entre gente outrora afim ao anarquismo a ao abstencionismo activo e que vê neste novo "messias" um redentor aos seus problemas de falha de liberdades (ilusas!!). Nesta segunda entrega facilitada pela ANA, Vantiê arremete contra essa gente que confia num mundo melhor estando como... peixes em aquários, que de tám acostumados com os vidros transparentes das estructuras que os contêm, nem sequer “sonham” com a possibilidade da existência do mar:


Iniciemos por um evento histórico recente, que é apontado por muitos historiadores como o marco do início de umha nova época: o atentado contra as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque, em 11 de Setembro de 2001. Sem negar que o fanatismo religioso causa muitos males, pergunto: vocês nom têm a menor dúvida de que o atentado contra as Torres Gêmeas foi cometido por ordem de Bin Laden?! Vocês sabem que a família de Bin Laden tinha altos negócios com o governo Bush e que este – o presidente – ficou “impassível” durante algum tempo (conforme registros em vídeo) após receber a notícia do atentado, durante umha palestra para estudantes…?! Será que o título do texto que Noam Chomsky publicou logo após o atentado – que é: “O Atentado de 11 de Setembro é Um Presente Para os Conservadores” -, nom poderia apontar para algo mais do que o seu “valor facial” (ou seja: algo mais do que a primeira leitura sugere)? Afinal, nom foi esse atentado que deu a justificativa “moral” para os EEUU invadirem o Iraque, como também para recrudescerem as legislaçons e os expedientes de controle interno – e externo – sobre as vidas dos cidadáns, com expedientes como esse controle virtualmente universal da internet, denunciado por Edward Snowden? E qual é a linha de intervençom externa que os U.S.A. têm adotado, no período pós-dictaduras da América Latina..? A DEMOCRATIZAÇOM de países politicamente “atrasados”...! Para mim, nengumha destas forças – nem seus modos de luita – me interessam.

Como penso que vocês devem saber: anarquistas nom som comunistas marxistas, que sonham com umha “dictadura do proletariado”. Essa tradiçom de pensamento dictatorial, como vocês mesmos admitem, é a formaçom da “esquerda” partidária (daí serem muito hábeis na utilizaçom dos expedientes autoritários, mesmo nas DEMOCRADURAS)! Aliás, para mim, bem entendido, anarquismos nem sequer som “esquerda”, porque “direita” e “esquerda” referem-se a dois lados em luita pelo poder do Estado! Talvez, seja isto mesmo que os “States” queiram que se torne pensamento único: a ideia de que em política só existem duas opçons, ou as dictaduras (“clássicas”), ou as democracias representativas, ou seja, a ideia de que fora do Estado nom há “salvaçom” e de que, dentro do Estado existe umha promessa de paraíso: a “liberdade política” meramente estatística, ritualística e sazonal do sufrágio universal e seus corolários de formalismos legislativos promotores da “equitatividade social”!

Se vocês som optimistas e acham que estamos caminhando cada vez mais para um mundo melhor (“um mundo onde todos tenham a mesma oportunidade, de fato e de direito”), eu lhes digo que penso que estamos sim caminhando para um mundo das melhores utopias... NEGATIVAS, tais como “pintados” nas obras “1984″ e “Admirável Mundo Novo”. Ali, se vê populaçons felizes, com todas as suas necessidades básicas garantidas, se sentindo espontâneas e confortáveis como... peixes em aquários, que de tam acostumados com os vidros transparentes das estruturas que os contêm (faço aqui umha analogia com as estruturas políticas, econômicas e sociais altamente hierarquizadas e burocráticas dos Estados Modernos), nem sequer “sonham” com a possibilidade da existência do mar... Poético demais? Entom, vamos aos duros feitos.

Vocês sabem que, neste momento, governos “democráticos” – inclusive de “esquerda” – de todos os países ricos estám “tratando” imigrantes pobres com confinamentos em campos de segregaçom (Alemanha e Itália), suas polícias (que nem som militarizadas como a do Brasil) estám “tocando o terror” contra populaçons de imigrantes (isso em países com governos social democratas, como a França, onde se multiplicam casos de agressons policiais a imigrantes pobres), suas políticas – dos países “democráticos” – concentram-se basicamente em impedir a qualquer custo – inclusive atirando – a entrada de imigrantes pobres em seus territórios e que, para os que conseguem entrar, a ordem é deportar maciçamente...?! Vocês sabem que, também no Brasil, o Governo Federal formou uma força tarefa para “despachar” (para fora do país), rapidamente, imigrantes Haitianos ilegais?

Vocês sabem que, em vários países “democráticos”, as manifestaçons que REALMENTE incomodam o Status Quo (ou seja, aquelas que denunciam todos os que fazem o jogo do poder) vêm sendo duramente reprimidas?! Por exemplo: Na Espanha, foram divulgadas imagens na internet de policiais algemando manifestantes em postes na rua e lhes dando longos banhos com os camions de água; nos EEUU a polícia já tinha iniciado essa moda que chegou esses dias em São Paulo, de borrifar gás de pimenta nos olhos de manifestantes já contidos por vários homens (aliás, a “versom quebra bancos” dos black blocks surgiu lá, devido ao descaso com que a grande mídia trata estes crimes “oficiais”); aqui no Brasil, para além da repressom contra as manifestaçons urbanas, operários grevistas na “insuspeita” construçom da Megausina Hidrelétrica de Belo Monte (na regiom do Rio Xingu) receberam a “visita” da Força Nacional que nom foi nada “cordial” com os trabalhadores no exercício do seu “legítimo direito de greve”! Entom, como se vê, o problema da polícia nom é ser ou nom militarizada, como a do Brasil: isso é umha questom ilusória! O problema da polícia é SER POLÍCIA! A polícia – militar ou nom – é umha das instituiçons destinadas a fazer o uso da força para manter o Status Quo (manter o sistema e os grupos que fazem seu jogo), e ai da Polícia que nom possa fazer uso da força quando isso interessa à manutençom do sistema!

Vocês já se questionaram “por que”, justamente num momento em que a internet está servindo para mobilizar, mundialmente, tantos movimentos de protestos com umha tendência declarada à reivindicaçom de umha VERDADEIRA DEMOCRACIA (como foi o lema dos “Indignados”, na Espanha de 2011) – ou seja, reivindicaçons de Democracia Directa -, “por que”, justamente nesse momento, surgem propostas de regulaçom governamental da internet, como a do Marco Civil e a da Netmundial? Sei, o papo é que as grandes corporaçons de transmissom de dados já estám privatizando os dados dos usuários... Mas, entom, a única escolha aí é entre ter seus dados virtuais controlados pelas corporaçons ou controlados pelos governos?! Aliás, para quem tem olhos para ver, a maioria dos governos mundiais som eleitos com megacampanhas eleitorais, cada vez mais caras e financiadas por grupos de grandes interesses econômicos, configurando-se, de feito, em mandatários destes grupos corporativos. Entom, há alguma escolha aí, entre “a cruz” – das ilusons da religiom dos nacionalismos – ou “a espada” – do mercado que fere as dignidades pessoais em nome do lucro?! Ou seja, parafraseando – nom por acaso -, a música do polêmico Ney Matogrosso: “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come, porque isso vai longe, meninxs isso vai longe...” Vai sofisticar mais ainda os já tam refinados mecanismos de controle existentes sobre as vidas das pessoas nas sociedades contemporâneas: e qualquer prática que seja REALMENTE crítica com relaçom ao Status Quo, já será detectada e anulada desde o seu nascedouro, pelo BIG BROTHER! Nom é à toa que um dos grandes conhecedores do mundo da internet, Julian Assange (do WikiLeaks), declarou que a internet está se tornando umha das maiores ameaças à civilizaçom (ou seja, ao desenvolvimento do livre pensamento)... E também nom é à toa que ele – Assange – está sendo víctima de uma campanha de difamaçom e de incriminaçom... A tal liberdade de pensamento nas democracias representativas só vai até onde se pensa O QUE SE PERMITE QUE SEJA PENSADO, ou seja, que a democracia representativa é o único e o melhor dos mundos políticos! Quem enxerga para além dos vidros do aquário, “mija fora do balde”, “joga água fora da bacia” – melhor, “do aquário”, porque perceber que existe o mar e querer se agitar para sair do aquário em direçom à amplitude do horizonte, é crime contra o Estado – ou melhor, é um dano contra os vidros de contençom (qualquer alusom à estratégia black block nom será mera coincidência?)!

E, vejam que eu me limitei aqui apenas às questons dos imigrantes pobres, dos manifestantes pró Democracia Direta, das ameaças à liberdade na internet como consequência da intensificaçom dos seus usos para fins de mobilizaçons realmente críticas... Eu poderia me estender mais tratando, p. ex, da questom dos estreitos vínculos das indústrias farmacêutica e bélica com a maior parte dos Estados “democráticos”, de modo que esses Estados submetem suas populaçons a políticas de vacinaçons massivas com substâncias cuja eficácia – e efeitos colaterais – ainda nom som ponto passivo entre a comunidade científica, bem como estes Estados também som cúmplices – directa ou indirectamente – de boa parte das guerras do mundo moderno, pelo feito de serem alguns dos maiores clientes das indústrias armamentistas...
Mas, como eu já lhes disse, acho sim que estamos caminhando para um mundo digno das melhores utopias NEGATIVAS: um “Admirável Mundo Novo”, onde os cidadáns cada vez mais condicionados a viverem em harmonia com as leis e regras sociais – a se sentirem felizes dentro do aquário – têm as suas capacidades perceptivas e críticas cada vez mais entorpecidas por umha droga chamada... O acesso ao consumo em massa de productos/bugingangas descartáveis, como também ao consumo de produtos da indústria de entretenimento como o... FUTEBOL!

Se depois de sabermos de tudo isto, vocês ainda acham que os Estados democráticos modernos som “racionais”, ou seja, que por dentro de suas instituiçons se pode garantir um mundo sem violência nem derramamento de sangue, um mundo melhor, onde todos tenham a mesma oportunidade de feito e de direito, eu precisarei ir mais além na minha demonstraçom, e sintetizar todo o quadro apresentado em umha frase bastante didáctica: O MUNDO DOS ESTADOS NACIONAIS É UMA GRANDE MÁFIA! E se mesmo assim vocês continuam acreditando que é interessante brigarmos com o autoritarismo da FIFA, mas também por melhores sistemas de saúde, educaçom etc, sem questionarem a natureza do Estado e da grande propriedade do Capital, enquanto instrumentos alienadores do poder EFECTIVO dos cidadáns “comuns” sobre a sua vida em colectividade, entom, nem conversemos sobre “luita”, porque para mim, assim como já denunciava Ivan Illich (ainda nos anos setenta) muitos desses programas de expansom das redes de atendimentos de modernos serviços estatais e/ou empresariais, som na verdade parte de umha grande estratégia de apagamento dos modos de vida comunitários tradicionais (de convivialidades nom prioritariamente mediadas por valores monetários), em substituiçom pelo modo de vida capitalista moderno (da dominância dos valores do mercado, concorrencial, productivista e consumista), sob o argumento de que a “falta de acesso” a esses serviços modernos configura “pobreza” (quando pode ser apenas um outro modo de produçom e consumo, tal como nos casos de tribos indígenas e comunidades caboclas e de pescadores). E ainda mais: as Comunidades Zapatistas no México – onde milhares de pessoas experimentam um modo de vida autogestionário, sem Estado, sem patrons, mais próxima à natureza e sem miséria – têm denunciado que o Estado Mexicano tem seduzido muitos dos seus integrantes para saírem das comunidades, atraídos pelo modo de vida consumista, propiciado por... “Programas sociais”!

Entom, o que se vê é que os Estados Modernos têm exercido, majoritariamente, um papel histórico de promover a ampliaçom da dominaçom das formas de sociedades de mercado – um processo de arruinamento dos modos de vida que diferem do moderno modo de vida ocidental, industrial, productivista e consumista. Em outras palavras: umha homogeneizaçom, em escala planetária, das formas humanas de viver! Entom, no âmbito deste modelo civilizatório, nom se pode falar em respeito a tradiçons e/ou à diversidade! Exemplo disto é o feito de que entre os jovens de países orientais como o Japom e a China, onde a “moderna economia de mercado” foi desenvolvida e/ou estimulada (com a adoçom de políticas governamentais específicas, claro), os modos de vestir se assemelham cada vez mais aos do Ocidente (com a universalizaçom do uso do jeans, p. ex.), os gostos musicais também (verificando-se umha tendência ao crescimento do gosto pela música difundida na moderna indústria cultural ocidental, diga-se, estilos como o rock, o pop, o tecno etc), os hábitos alimentares idem (com a dominância cada vez maior do estilo alimentar dos “fast foods”) e até os tradicionais jogos locais tendem a ser secundarizados cada vez mais em favor do... FUTEBOL! E o futebol é um ótimo fenômeno para exemplificar este processo de homogeneizaçom universal dos modos humanos de viver, sob a acçom dos Estados Nacionais e das modernas sociedades de mercado:

Vocês sabem que entre os critérios que compõem o chamado “padrom” FIFA nas “arenas” – este é o nome, pois agora som europeizadas -, além da expulsom de comunidades pobres do entorno dos antigos estádios, consta também o da aboliçom das “gerais” – aquelas áreas dos estádios onde os ingressos eram mais baratos e que por isso eram frequentadas pelos torcedores pobres -? Sem falar, no impedimento à entrada de “fanfarras”, no impedimento ao uso de suportes de bandeiras (mastros), como também na aboliçom de cabines de vendas de ingressos no local etc. Ou seja, a FIFA homogeneiza – “padroniza” – o perfil dos torcedores nos estádios, configurando assim umha situaçom em que os grupos que aparecem nas telas das transmissons mundiais dos jogos som majoritariamente grupos de classe média (ou seja, os representantes da excrescência chamada “opiniom pública mediana”)... Qualquer semelhança com o projecto de estratificaçom social sonhado pelo Governo Federal para a sociedade brasileira, será mera coincidência?! Aliás, quem diz ser crítico do autoritarismo da FIFA, para ser coerente, deve ser crítico do Governo Federal também, porque a FIFA nom impôs unilateralmente suas regras ao Brasil, ao contrário, o Governo Federal ACEITOU SEDIAR A COPA, ou seja, é parceiro da FIFA, tendo o governo, inclusive, oferecido a este Pool de grandes corporaçons “agrados” tais como umha completa isençom fiscal para o megaevento! Em tempo: gosto da arte do futebol, mas rechaço veementemente a INDÚSTRIA DO ENTRETENIMENTO, que é um dos ramos de negócios mais criminosos do mundo, posto que é um dos que mais se prestam para a lavagem internacional de dinheiro oriundo de actividades criminosas (nom é à toa a tradiçom de ligaçom entre bicheiros e times de futebol no Brasil).

Entom, se, como vocês mesmos devem admitir e deduzir, só há umha classe de regimes sócio-políticos onde todos som levados a ver o mundo de forma igual, o que dizer de um modelo civilizatório como este, dos Estados Nacionais e das Modernas Sociedades de Mercado, onde domina todo este processo de homogeneizaçom global dos modos de vida humanos?! Claro que a resposta já foi antecipada pelo seu próprio raciocínio: DICTADURA, aliás, DEMOCRADURA (visto a existência dos RITUAIS FORMAIS de legitimaçom – pelo uso do sufrágio universal – das trocas sazonais de grupos administradores do sistema, bem como a existência FORMAL de ordenamentos jurídicos que garantem direitos individuais básicos como a liberdade de expressom e o direito inalienável à vida – que o digam os manifestantes libertários sistematicamente presos no Brasil e ao redor do mundo, bem como os imigrantes de países pobres, quando – e se – conseguem aportar em países democráticos ricos).

Nós, “progressistas”, subestimamos muito a inteligência dos grandes estrategistas a serviço da manutençom do sistema: nos achamos tam bons que nom conseguimos ver nada a nossa frente, a nom ser os nossos “anseios”, e esquecemos de coisas simples, tais como o feito de que felicidade e liberdade som duas situações que nom mantêm nengumha relaçom de vínculo necessário entre si e que, portanto, um povo pode ser feliz, mesmo nas mais sofisticadas das servidumes (aliás, principalmente nestas, pois aqui a servidume é mais difícil de ser percebida do que em autoritarismos clássicos), como os habitantes das utopias negativas de George Orwell e Aldous Huxley, como o peixe que vive no aquário sem nem sequer “sonhar” que existe mar.

E é por compreender que o fundamentalismo da moderna sociedade de mercado é a religiom universal cada vez mais dominante hoje e que, como em toda e qualquer religiom, seus adeptos cada vez mais numerosos se sentem felizes apenas por co-participarem de seus rituais sagrados – o productivismo e o consumismo em massa, inclusive de entretenimento -, e por compreender também, por outro lado, que existem outras possibilidades de vida humana mais autônomas e que, como diz Cornelius Castoriadis, “existe sempre a possibilidade dos sujeitos desviarem o olhar em relaçom à sua cultura” (e enxergarem diferentemente das visons dominantes), é por tudo isto que eu nom penso mais em termos de revoluçom (pois, antes que “outros” a fagam, o sistema já “faz”... com a ajuda de vocês) mas sim em termos de REVOLTA, e ao contrário do que vocês pensam, eu acho que isso deve ser feito o tempo todo (e nom apenas quando nom se concorda com o governo da vez), porque, através disso, se poderia encontrar algumha ORIGINALIDADE (ao invés de apenas reproduzir modos “enlatados” de vida)!

Quando vejo que boa parte dos que estám se dispondo a enfrentar o grande império actual – das modernas sociedades de mercado e dos Estados Nacionais – som muito jovens, quero me afastar da “razoabilidade” e “maturidade” dos velhos (independentemente da idade cronológica) que antes eram “críticos” e hoje som colaboradores do projecto de mundializaçom deste modelo civilizatório que está transformando todos em meros cidadáns productores/consumidores em massa (como também transformando tudo em mero produto de consumo em massa), e me pego a repetir o seguinte trecho de umha letra do – agora “outsider” – cantor e compositor cearense, Belchior (que, também nom por acaso, eu lembro aqui): “Mamãe quando eu crescer eu quero ser adolescente, no planeta juventude haverá vida inteligente ...”

Sim, sejamos tranquilos, porque existem todos os tipos de vida, mas nem todxs os seres vivem dispostxs a roubar o fogo da liberdade dxs deusxs, como Prometheus!

Nos vemos por aí, amigxs.

Colado por Tancredo Tantonto para Abordaxe

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