Colamos esta informação facilitada por ANA sobre esta comuna agrícola comunista libertária nas colinas da Sabina, entre Roma e Rieti o que definem como experiência de autogestão da existência, utopia em caminho:
Que a vida de cada um seja sua obra suprema
e que o cotidiano seja invadido pela ebriedade de existir
este é o fim que queremos para a vida em comum
Pierre Méric, A comuna livre
A atual situação econômica determina o fim de todas as ilusões a respeito do sistema capitalista, a dissolução da expectativa de poder ainda construir a própria existência seguindo as regras da propriedade e do sistema produtivo baseado na exploração do homem sobre o homem e da natureza.
A também necessária crítica radical ao sistema atual não basta. Em plena crise a autogestão, a solidariedade e o apoio mútuo podem se tornar logo solução aos problemas contingentes e proteção natural coletiva capaz de tornar-se válida alternativa concreta.
Criar lugares comuns, sem proprietários, mas abertos à experiência e à colaboração, significa experimentar um novo sistema de relações humanas e política, repensando no fazer conjunto cotidiano não somente a economia, mas também a cultura, a formação, a sociabilidade.
Estamos convencidos de que uma comuna agrícola que saiba ser um lugar liberto da exploração e onde a superação da propriedade se pratica a cada dia seja um dos melhores percursos para alcançar e reivindicar a independência do atual sistema e para fornecer à nossa vida estabilidade e sustentabilidade.
Não fizemos um sonho, o estamos construindo. O chamamos “La Belle Verte”: não um planeta longínquo mas uma experiência de autogestão da existência, utopia em caminho, uma comuna agrícola comunista libertária nas colinas da Sabina, entre Roma e Rieti.
Trabalho e meios de produção nas mesmas mãos: as nossas. Os hortos, o forno, a marcenaria, o grupo de aquisição solidária e os seminários de troca dos saberes estão funcionando.
O portão, para escolha, está sempre aberto e todas e todos podem sempre nos alcançar para uma conversa, um copo de vinho, para dar uma mão ou para um passeio.
Um percurso aberto que precisa do apoio de todo o movimento e da participação de tantos companheiros e companheiras quanto for possível para criar um lugar que seja de verdade de todas e todos.
Precisamos da ajuda de todas e todos para continuar a construir este sonho, para fazê-lo crescer e preenchê-lo com novas ideias e energias. Se você quiser subscrever-se mesmo que com uma pequeníssima contribuição à Belle Verte escreva-nos a comunelabellverte@gmail.com e te daremos todas as indicações e coordenadas para fazê-lo.
Comuna agrícola comunista libertária “La Belle Verte”
Casali di Poggio Nativo (Ri)
Tel +0039 0765-277035
E-mail comunelabelleverte@gmail.com
Os sonhos não se fazem se constroem
ResponderEliminarQue a vida de cada um seja sua obra suprema
e que o cotidiano seja invadido pela ebriedade de existir
este é o fim que queremos para a vida em comum
Pierre Méric, A comuna livre
La phrase de Pierre Méric
Bonjour,
Votre citation pour "la belle verte"
constitue en fait un objectif à ne pas omettre
car la fin est à l'image des moyens employés pour y parvenir.
Elle était au commencement de son chapitre : "La vie quotidienne"
et poursuivait ainsi :
"Que la vie de chacun soit son œuvre suprême et que le quotidien soit envahi de l'ivresse d'être — tel
devrait être le but de la vie en commun. De l'ivresse naît le sens de la plénitude et la force pour agir.
Une vie quotidienne en forme de fête ne consistera pas seulement pour chacun à apprendre à se
connaître : la Révolution individuelle engendre la puissance qui fera la Révolution sociale. Nous
n'avons pas seulement à apprendre de ce qui a été, mais à créer le présent et le futur, animer la vie
de tous les jours avec des valeurs nouvelles.
La vie quotidienne en commune libre devra être riche à l'image de certains idéaux de la
Renaissance. Les activités et le cadre ont leur importance et doivent être choisis en fonction de ce
rêve de beauté et de joie éprouvés individuellement comme en commun. Les autres ne doivent plus
être des camarades mais devenir de vrais compagnons qui s'expriment, qui créent et avec lesquels
on communique. Aucun compagnon ne doit être le spectateur de la création des autres. Alors que
jusqu'à aujourd'hui le hasard et l'absurde régnaient sur l'histoire de l'humanité, c'est la nécessité
d'Etre éprouvée pleinement qui doit bouleverser toutes les valeurs."
Fraternellement