13 mar 2014

O Dia da Mulher: Por um 8 de Março Negro do Colectivo Lucha Revolucionaria.

Haverá a quem se lhe faga estranho que recolha agora (passados já 5 dias da data) umha reflexom (que nom é minha) sobre esta "celebraçom" neste blogue. A verdade é que nunca fum partidário de ponher datas (cancelas) para manifestar a minha raiba e menos para passeatas de aparências, pandereitas e lareteios. E foi ao lêr esta crónica sobre esta data feita polo Colectivo Lucha Revolucionaria de Chile, quando considerei que, dalgumha maneira, refrejava muito o meu sentir actual ao respeito desta jornada que tanto celebram mulheres empresárias e exploradoras como oprimidas e revolucionárias, numha estranha mixtura que a mim, como home, causa-me arrepio. Cópio e colo de ContraInformate:

Hoje queremos deixar em claro que nom somos partícipes da celebraçom que a democracia criou para ocultar um conflito social que nos afecta a todxs, umha luita anulada a través da criaçom de estereotipos de feminidade e masculinidade que vendem umha vazia promessa de independência e liberdade individual, que vitimiza, criminaliza e anula a diversidade sexual.

O poder e os seus lacaios e lacaias encarregam-se de uniformar os estilos de vida a través de leis, publicidade e a moral, estigmatizando a quem nom estexa dentro dos parámetros sociais de “normalidade”.

O patriarcado criou a figura do home frio, superior, sustentor económico, forte, protector,... também a figura da mulher submissa, tenra, abnegada,... transformándo-nos em escravxs desde pequenxs de costumes que nunca quigemos adquirir e que nos impedem um desenvolvimento íntegro como pessoas.

O machismo nom acabará agasalhando flores um dia, nem com as mulheres mudando de classe mediante o seu acesso ao poder, porque a estructura social segue a replicar-se de igual jeito que se nom o figeram. A destruiçom do poder, de toda autoridade que nos reprima em qualquer ámbeto da vida e entender a nossa condiçom de classe som aspectos fundamentais para enfrontar esta luita juntxs, sem cair no jogo das falsas libertaçons e estereotipos que vende o Estado e o Capital.

Por um 8 de Março Negro.
Contra toda autoridade, Autogestom e Guerra Social.

Colectivo Lucha Revolucionaria


colado e trad.x eDu

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