Recebemos na nossa caixa de correios esta interesante proposta alternativa para esta semana "tam católica", e se bem "pilha-nos" um tanto longe, poida que alguém caia por lá e saiva desfruta-las, além de que o texto de apresentaçom das jornadas é muito interesante, assim que copiamos, traduzimos e colamos (ver cartaz em "leer más"):
Desde a Biblioteca Anarquista La Maldita vos convidamos a umhas pequenas jornadas durante a "Semana Atea".
Aproveitando a tradiçonal semana santa, que reune a fanáticos, radicais pro-sistema, congregaçons…e tra-la posterior proclamaçom do novo papa, fidel aliado da dictadura na Argentina, herdeiro do anterior pontífice e colabourador do nazismo, críamos interesante amossar umha outra visom das religions, diferente das religions amosadas da mão do poder:
Já no Neolítico as crênças e religions naturais e os seus fenómenos relaçonados foram suplantadas e manipuladas polo incipiente poder e a jerarquia, servíndo-se destas para assegurar a desigualdade, cosificando mediante a religiom a orde social estabelecida e imponhendo o patriarcado como a supremacia do home sobre a mulher, justificando os seus privilégios mediante revelaçons divinas.
Com o passo dos séculos o poder, a jerarquia e o patriarcado foram-se perfeiçoando, apoiándo-se nas religions como nexo de enlace destas normas com a sociedade, essas novas leis impostas polo poder que havia que cumprir por medo ao castigo eterno, esse conformismo social gerido polo esperar a outra vida melhor, todos os impérios tiverom-nas (Egípcios, Babilónios, persas, gregos, romanos..) e em todos os momentos históricos estas foram a melhor ferramenta do poder. No último século vimos como diferentes dictaduras asolavam o mundo e em todas, a religiom foi a sua mão direita (franquismo, Itália de Mussolini, nazismo, dictaduras latinoamericanas…)
Na actualidade o capitalismo e a sua necessidade de mercadurias consumíveis tem provocado umha profunda mudança nas religions, estas som mercaduria assim como negócio rendível para o sistema, por um lado geran movimento de dinheiro e por outro desconectam à sociedade da sua preocupaçom polas problemáticas cotidiás, justificam o poder ou simplesmente geran satisfaçom passiva aos seus consumidores. Aparecendo múltiples seitas, pseudo-seitas, ciências...ao tempo que se conservam as religions tradicionais de consumo maioritario que durante miles de anos de dominaçom serviram para aniquilar povoaçons enteiras, justificar a orde imperante, gerar passividade, substentar um mundo masculino... e que hoje em dia seguem a ser o piar básico de todo o actual edifício social. A moralidade, a culpa, os juízos de valores, a caridade ONGística e a integraçom da mulher nos postos de poder reservados para o mundo patriarcal masculino, dam boa conta de-lo.
A religiom é para a vida um lastro conformista que evade a confrontaçom, submete e substenta a paz social, perpetua o poder e a jerarquia.
Esperar umha vida futura é para aquelxs axs que lhes aterra viver em maiúsculas,
aterra-lhes o presente, aterra-lhes ser livres...
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