[Italia]: Nova ondanada de detençons e persecuçons políticas a compas anarquistas.

Tal como informam as compas de informa-azione e de ParoleArmate, ontem, 13 de junho, às 04:00 da madrugada, os carabineri do ROS (Reparto Operativo Especial) assaltarom umhas quarenta vivendas, levando a cabo outra operaçom repressiva contra o movimento anarquista, baixo o nome de “Operazione Ardire” (“Operaçom Ousadia”). Dita operaçom foi ordenada pola fiscal Manuela Comodi, de Perugia, quem ordenou o arresto de 8 pessoas na Itália, e medidas especiais para Gabriel Pombo Da Silva nas garras do estado alemám e Marco Camenisch encirrado na Suíça e a investigaçom doutras 24, entre elas várias compas detidas em Grécia polo caso "Conspiraçom de Cédulas do Lume".

As 8 compas detidas na Itália, e que a fodida Prensa burguesa relaçonou já com FAI (Federaçom Anarquista Informal) e do FRI (Fronte Revoluçonário Internacional), som: Stefano Gabriele Fosco e Elisa Di Bernardo de Pisa, Sergio Maria Stefani e Katia Di Stefano de Roma, Giuseppe Lo Turco de Genova, Alessandro Settepani e Paola Francesca Iozzi de Perugia e Giulia Marziale de Terni.

Tam pronto como seja possível, defundiremos os enderezos dos cárceres italianos nos que ficam as compas presas e invitamos a quem tenha acesso a estas informaçons a comunicarno-las.

Segundo informaçons defundidas pelos falsimédios estas pessoas forom acusadas de asociaçom delitiva com finalidade de terrorismo e subversom e de planear e ejecutar vários atentados terroristas, entre eles destacam o ato cometido em 2009 contra a universidade Bocconi de Milano, doutro contra a embaixada grega em Paris em 2011, de ataques ao Deutsche Bank em Frankfort e à sede da agência tributária italiana Equitalia em meses recens, além relaçonam as detidas com o atentado reivindicado pola FAI do 7 de maio passado em Génova no que resultara ferido de bala o director geral da empresa Ansaldo Nucleare, Roberto Adinolfi.

Este ataque contra anarquistas também vai dirigido contra as compas que desenvolvem tarefas informativas em médios alternativos, e assim entre as viviendas assaltadas, oficialmente na busca de materiais explosivos, documentos informáticos e papeis, figuram a vivenda dumha editora de Informa-azione, a quem lhe confiscarom, entroutras coisas, os computadores necessários para actualizar a página, e as casas de dois compas de Culmine, que forom também detidas, e as moradas das compas de ParoleArmate (umha delas, detida e a outra, baixo investigaçom).

Estamos à espera de mais notícias para compreender o tamanho e a estratégia desta operaçom repressiva. Ainda assim, nom imos aguardar para amossar a nossa solidariedade e afinidade com as compas golpeadas polas persecuçons, as redadas e as detençons.

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De seguido oferecemos o comunicado de Tomo (umha das pessoas "investigadas" sobre esta operaçom repressiva:

O caos está às portas (sobre a Operaçom “Ousadia”)

É a mesma história que se repite.

No contexto dumha grande operaçom (“Operaçom Ousadia”… pero que merda de nome é esse?) contra anarquistas e incediárias da paz social às 04:00 da madrugada do 12 ao 13 de junho, sofrim um registro domiciliário por parte do ROS de Perugia e de Bolonia, além dum par de carabinieri locais (ainda que com escasso êxito, a diferencia da última). Buscavam o mesmo que a última vez: computadora, materiais explosivos, etc.

Nom tanto, esta vez trouxo umha simpática surpresa: os senhores de uniforme, por ordem da agora conhecida sor Manuela Comodi, informam-me do feito de que se abreu umha investigaçom na minha contra polo habitual artículo 270bis.

De todas formas, quero aclarar que, se bem de seguido se me assinou um advogado de ofício, rejeitarei toda defensa legal, dado que nego esse direito e nom reconheço nengumha autoridade, ja seja judicial ou nom.

Em todo caso, trata-se dumha clássica redada ao grande pola que, entroutros, se encontram em prisiom preventiva umha dezena de anarquistas e mais dumha vintena de pessoas estám baixo investigaçom, entre elas há também compas da CCF, pese a que ainda é cedo para ter umha visom geral da situaçom.

Que dizer? Seria repetitivo sublinhar que, pese a todos os anos de prisiom aos que nos podem enterrar, o lume que levamos dentro segue sendo incontível.

Este expande-se, fero, e encontra as lapas das afins de cada lugar, aquelas que, num mundo como este, aceitam só umha posiçom: a de ataque

Estxs compas extraordinarixs, cuio ódio queima como miles de soles que brilam no ceo, som xs amigxs e irmanxs com quem compartilhamos raiba e dor, lágrimas e sorrisos, dúvidas e pasions que pesam como rochas e asubiam como plomo; som xs que ameazam à sociedade, as suas leis e os seus defensores com a sua própria existência; som aquelxs rebeldes indómitxs que iluminam a noite e pintam a cidade com as cores da destruiçom e a revolta.

Incluso detrás das reixas dos cárceres ou dentro dos tribunais, as suas miradas, as suas palavras e os seus pensamentos som armas perigosas e convirtem-se em limas afiadas para a fuga, ainda que os juízes e fiscais tentem sufocar nelxs qualquer atisbo de potencia individual. Pero istos desfeitos humanos nom podem deter a fúria iconoclasta que se expande como um virus.

Nos somos a infecçom… e nom tem cura. Nem para os “patrons”, nem para os “servos”

O caos está às portas…

Um gigantesco, incandescente, cúmplice abraço incendiário para vos, compas.

Solidariedade total com xs rebeldes detidxs e perseguidxs
Pola destruiçom desta sociedade
Que o rugido da pólvora destrua a paz social

VIVA A ANARQUIA

Tomo, 13 de junho, da minha Nada.

Traduzido e colado por Edu de Contrainfo e ampliado com a informaçom dos falsimedios