11 jun 2014

[Madrid]: Ordem de desalojo do CSO La Traba: 22 de julho

Reproduzimos o Comunicado deste Centro Social Okupado no distrito madrilenho de Arganzuela que já leva 7 anos de convivência ativa no bairro, e que conta com os parabens de asociaçons vizinhais e da mocidade do bairro e mesmo de tudo Madrid como se destaca neste vídeo sobre a laboura do "Bike Park La Traba" donde contam como montaram o espaço indor, e denunciam o processo de desalojo:


La Traba nom se toca

Desde o CSO "La Traba" queremos comunicar que recebemos umha carta de aviso de desalojo, que se efetivará no dia 22 de julho às 12h, ordem efectuada por via jurídica, e assim mesmo enfatizar que nom recuaremos na luta, desde este mesmo centro social, contra os contínuos ataques do Estado capitalista que vimos sofrendo e que tem como objectivo todo espaço livre de seu tóxico sistema. Estamos já há 7 anos trabalhando por e para o bairro, por e para os vizinhos trabalhadores dentro do distrito de Arganzuela, na construçom e manutençom de um espaço intercultural, um espaço político e social livre de seu pútrido sistema.

Como em tantas outras ocasions, nos identifica em dita carta como “os ignorados ocupantes”. Temos de dizer que se equivocam, pois somos 'a casa de e para o povoado', e temos tanto atrás como na nossa frente, um percurso longo e cheio de victórias, em luta contra o Estado. “La Traba” é um espaço aberto, autogestionado, multicultural e anticapitalista, onde se realizam trabalhos com fins puramente sociais.

Nele pode se fazer actividades, sempre gratuitas e a disposiçom de todos, em áreas como: o ginásio esportivo; o parque coberto de bike BMX, que ademais é um dos maiores do país; o espaço para dançar e organizar sessons de break dance, o local de ensaio e gravaçom, onde grupos de jovens criam, gravam e editam suas próprias cançons, aprendendo de forma gratuita e comprometida; e nele se conta ademais com um grupo de teatro, umha associaçom de baile folclórico boliviano que aposta na convivência intercultural e colectivo de audiovisuais onde se desenvolve todo tipo de trabalho cinematográfico.

Se desenvolve igualmente umha oficina de desobediência econômica para por em prática a objeçom fiscal e a organizaçom de insolventes e devedores; e um grande etc...

Em vista de que, faz um tempo nesta parte, se tem implementado um processo de desmantelamento de espaços ocupados como “La Escuela Taller” (onde chegaram a entrar nas primeiras horas da manhã, arremetendo contra todos em seu caminho, com a única desculpa de saber quem habitava o tal centro), e valorizando o alto nível de repressom que sofrem e o que representam para o Estado, nom podemos nem deixaremos que este contínuo desastre e esta pressom contra os CSO e as actividades que neles se desenvolvem nos obrigue a rendiçom na luta, pois estes tem um papel fundamental, como dar cobertura a todo tipo de actividades de ócio e multiculturais ou servir a plataformas e organizaçons políticas e sociais como ferramenta de trabalho para a autogestom e organizaçom.

É de vital importância que os espaços liberados tenham papel e trabalhem dia a dia, e por isso, todos e cada um dos dias, se trabalha por e para a resistência de “La Traba”, pois constitui um lugar imprescindível para o desenvolvimento de múltiplas actividades, e isso representa um fim em si mesmo: o trabalhar unidos para criar e reforçar esse tecido social que tam importante e tam necessário é contra este pútrido sistema.

Basta já de desalojos e desapropriaçons. Defendamos os espaços liberados.

CSO “La Traba”, 50 anos mais!

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