11 jun 2014

[Chile] Mauricio Morales: 5 anos depois de sua morte. Comunicado do Coletivo "Lucha Revolucionaria".

Já há dias publicáramos umha crónica da nossa "correspondente" em Santiago de Shile ao respecto das atividades desenvolvidas na jornada de luta co galho do aniversário da morte do "Punky Mauri"; agora recebemos este Comunicado na nossa caixa de correios da Agência de Notícias Anarquistas-ANA e damos pulo, além recomendamos vissitar a web de "Publicación Refractario" onde recolhem vários comunicados e escritos (em castelám) de outras compas:

Mauricio Morales: 5 anos depois de sua morte, nossa firme convicção é seguir com o combate permanente contra o Poder, o Estado e o Capital

“Que a memória histórica sepulte quem condena a passagem a uma ofensiva contra a autoridade”.


Desde 2004 foram diversos os ataques às estruturas de poder que grupos anarquistas/antiautoritários têm levado a cabo como resposta a dominação imposta pelo Estado/Capital. Na madrugada de 22 de Maio de 2009, quando um companheiro pedalava pelas ruas do bairro Matta portando um artefato explosivo, aquele irmão buscava atacar xs bastardxs da Escuela de Gendarmería, instituição do poder que humilha e maltrata xs presxs reclusxs nas distintas prisões da capital. O artefato caseiro falharia a uma quadra de seu objetivo, o que provocou a morte inesperada do companheiro. A imprensa, a polícia e o poder festejavam a morte de um anarquista de ação, Mauricio Morales, o Punky Mauri.

As possibilidades da morte, como o encarceramento, sempre foram altas nesta luta incansável contra a autoridade, e quem decide assumir o risco e claramente não viver uma vida de exploração e opressão merece todo o nosso respeito. Uma dessas pessoas foi Mauricio Morales, um companheiro que para além das diferenças, valorizamos e criticamos, mas jamais condenamos.

Já fazem 5 anos de sua partida, mas sua lembrança segue mais viva do que nunca, nenhum 22 de Maio será igual. A lembrança latente de seus entes próximos faz com que sua memória, suas ideias e ações floresçam em cada vidraça quebrada, boletim, atividade e barricada por parte de companheirxs anônimxs, que não o conheceram, mas longe de uma idolatria, nem de vê-lo como mártir, mas simplesmente como um irmão que caiu em combate, digno de ser comemorado das mais diversas formas possíveis.

Como anarquistas nossa firme convicção é seguir com o combate permanente contra o Poder, o Estado e o Capital, cada companheirx mortx em ação pela liberdade, é um chamado eterno para seguir com o confronto, até que a guerra social exploda e não haja volta, porque é tempo de lutar.

Em memória de Claudia López Benaiges, Daniel Menco Prieto, Jhonny Cariqueo Yáñez, Juan Cruz Magna, Mauricio Morales Duarte e Sebastián Oversluij Seguel.

Contra toda Autoridade: Autogestão e Guerra Social!

Coletivo Lucha Revolucionaria.

lucharevolucionaria@riseup.net

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