Se primeiro carregarom contra umha disparatada cissom de Resistência Galega as culpas da "violência" dessatada no 22M contra as unidades da UIP, que interviram desaforadamente antes de ter rematada a numerosa manifestaçom pelas ruas de Madrid (com umha precissom milimétrica para coincidir com á hora da conexom com os telejornais da noite); agora, descartada tal esperpêntica escusa, semelha que o responsável político (tal como contavamos ontem dando como fonte notícias de agências) Ignacio Cosidó, tem pensado escorrer o bulto dirigindo agora as culpas a uns supostos grupos de carácter anarquista insurrecionalista (AI), tipo "Comando Mateo Morral", que actuariam de forma organizada.
Tudo o que seja por nom assumir responsabilidades; umha táctica que, nesta sua "democracia", soe dar-lhes bos resultados, como se passou com as 11 pessoas assassinadas pola Guarda Civil em Ceuta, crime impóluto que se resolveu tirando as culpas aos próprios migrantes por ter cruzado a raia; igual que agora pretendem fazer responsaveis dos incidentes ás pessoas que respostaram as primeiras violentas cárregas policias, umha resposta claramente espontánea e que, por muito que queiram, nom garda relaçom com nengum grupo organizado "terrorista" que se queiram inventar (agora que nom podem culpabilizar nem a ETA nem ao seu entorno).
A falha de escuitar as suas palavras no congresso espanhol, aguardamos que nos explique como alguém pode organizar com antelaçom umha liorta como a que se armou numha manifestaçom de perto dum milhom de pessoas e donde sabia-se que ia ver milheiros de polícias fortemente armados.
Cumpre lembrar-lhe ao Cosidó que os seus próprios agentes que pertenecem ao grupo de antidisturbios declararam a sua crênça em que os seus jefes sucumberam ante os intereses dos políticos (Cosidó é político) e figeram públicas as suas críticas direitas á «nefasta actuaçom» dos responsáveis do operativo organizado, e assim tanto o Sindicato Unificado de Polícia (SUP) como a Confederaçom Espanhola de Polícia (CEP) apuntaram á má gestom «obscurantista» do próprio Ignacio Cosidó, na investigaçom dos «erros» do operativo no que muitos polícias resultaram feridos «por umha mais que evidente falha de aptitude no liderazgo e organizaçom do dispositivo».
E assim, o secretário de Acçom Sindical do SUP, Miguel Ángel Fernández, pedira a dimissom de Cosidó porque «él foi quem tentara convencer aos polícias de que os políticos tinham que saber primeiro o curso das investigaçons e nom a través dos meios de comunicaçom» e qualificou de «falha de respeito o trato que receberam por parte dos seus superiores» quando os próprios agentes solicitaram essa informaçom. Pola sua banda, o responsável da CEP, José Canales, indicara que «nom se entende cómo se rachara no 22M o princípio fundamental de têr um ponto de encontro e um grupo de apoio» ás unidades de intervençom, e exigira que «se tomem decisons políticas com carácter urgente», porque em Espanha «as decisons políticas sempre se fam esperar e este país nom está afeito ás demissons».
Além, poucos dias depois do 22M, o 'número dous' da Polícia, o director Adjunto Operativo (DAO) Eugenio Pino, na sua única reuniom com os sindicatos policiais se comprometera a depurar responsabilidades no Corpo se se acreditavam erros no operativo, e o mesmo ministro do Intérior, Jorge Fernández Díaz, reconhecera só um dia depois a existência desses erros, sem que, de momento, se produziram cese algum na Polícia.
Os sindicatos policiais sinalam direitamente ao jefe da UIP de Madrid, o inspector jefe Francisco Javier Virsea --com pouca experiência no posto-- e ao responsável das unidades a nível estatal, José María Ruiz Igusquiza. Denunciam má planificaçom, falha de coordinaçom e tardança en dar a ordem de ajudar aos polícias agredidos. As críticas também vam dirigidas ao próprio Comissário Geral de Seguridade Cidadá, Florentino Villabona.
Pero como digemos no cabeçalho é mais doado tirar balons fora e dar paus de cego para ver a quem colhem como novo grupo terrorista que poida substituir a ETA nas culpas de todo o que seja violência fóra da própria dos medios repressivos do estado, que é a única legal e com garante de veracidade.
Por certo, terám também "presunçom de veracidade" as declaraçons no Congresso do Cosidó??
Insisto no que ontem figurava no desenho da notícia: "Pouco Pam e Péssimo Circo"
eDu
23 abr 2014
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