10 oct 2013

[Alacant] Multas a activistas contra o AVE a golpe de ficheiro policial

Diversos medios informativos alternativos recolhem esta notícia, que nom é novidade, pois suma-se a outros casos de gente multada por assistir a protestos (mesmo com autorizaçom governamental) nos que nom estivera, só por deduçom policial e atendendo a esses ficheiros policiais que, as forças da ordem e os seus responsaveis, nunca admitem possuir, pero que cada dia é mais evidente que possuem.

Este é o caso das manifestantes contra a chegada do AVE a Alacant o passado 17 de junho, que vinhera cargadilho de altos cárregos das distintas administraçons e como pasageiros especiais o príncipe e o presi do Governo espanhol, e que coincidira com a movilizaçom em contra dos recortes que chegara a paralisar o centro da cidade (pese a estar avissada a Subdelegaçom do Governo e nom se opusiera a ela) e que rematou com altercados quando, estando protestando na beirarrua da estaçom, conforme começaram a chegar coches oficiais, os próprios polícias foram empurrando às manifestantes cara as ruas (ver foto), feitos polos que foram detidas posteriormente oito pessoas acusadas de atentado contra a autoridade, e outras 33 receberom multas por valor de 1.000 euros cada umha (33000 € em total!!) por "cortar as ruas" (!!), se bem durante os protestos nom foi identificado ninguém.

Entom, cómo é possível que lhes chegara umha multa às suas moradas, com os seus dados e nalguns casos com o colectivo social do que formam parte: Para nom ter identificado a ninguém no momento "a polícia sabia moi bem quem éramos. Nalgumhas denúncias até incluem a que movimentos pertencemos", declara um multado. "Se tiverom que recurrir aos ficheiros é porqué nos tenhem identificadas por ser activistas e nom por participar numha acçom" sinala um outro dos multados.

Destas 33 "sospeitosas habituais", tres delas nem sequer estavam presentes na manifestaçom: "dos denunciados que de momento conhecemos, dois estavam no seu trabalho e um no médico". "Em teoria identificarom-nos por videos ou testemunhas dos polícias, pero hai gente que nem sequer estava na manifestaçom". Este é o caso de David, a quem chegou-lhe a multa pero que assegura que esse dia estava com a sua companheira no hospital porque ela ia fazer-se umha ecografia: "as horas nas que me situam na movilizaçom eu estava no médico", explica com a ecografia (que registra hora e dia) na súa mão. "Trata-se de sançons aleatórias e indiscriminadas".


Para as organizadoras do protesto trata-se de um caso claro de persecuçom política. "Querem frear os movimentos sociais que tanto incomodam pero nom o vam conseguir". .

"Seguiremos protestando"

eDu segundo informaçom recolhida dediversos medios

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