26 oct 2011

Dois dos Guardas Urbanos de Barcelona implicados na montagem do caso 4F condenados por torturas graves a um estudante.

O que som as coisas!! Tristemente em 27 de abril deste ano saviamos do suicídio de Patricia Heras, umha das 9 pessoas detidas e encausadas polos sucesos do 4F, no que um Guardia Urbano ficara em estado vegetativo tra-lo assalto a umha okupa de Barcelona, sob pretexto dumha festa “ilegal”. Patricia, durante o processo judicial pragado de irregularidades, sempre negara a súa implicaçom nos feitos, mas se passou 6 meses encarcerada e depois estivera em liberdade provisória à espera do juízo, que nom se celebrou até dois anos depois dos feitos, e foi quando Patri determinou quitar-se a vida antes que volver a prisom depois de ser condenada nesse juízo farsa a 3 anos.

Entre as amizades e familiares das detidas e nos medios alternativos sempre se mantivo a verssom de que todo era parte dumha montagem dos Guardias Urbanos, que ao nom poder atopar culpáveis, dado que o guarda fora ferido pola caida dumha maceta (como o mesminho alcalde Joan Clos declarara na altura em base às primeiras declaraçons da Guardia Urbana e que depois retificara) e como nom viram quem a tirara, decidirom cupabilizar dos feitos ás 9 jovens inculpadas, ao declarar que o golpe fora fruito dumha pedrada (dumha pedra que nunca apareceu), dado que as encausadas estavam a pê de rua ou mesmo nem sequer estavam no lugar dos feitos (como no caso de Patri e Alfredo). As 9 pessoas foram detidas e torturadas no quartel e 3 delas vejadas com tintes razistas (Alex, Juan e Rodrigo som de orige sudamericano) e, se bem, dois anos depois no juízo posterior nom se apresentou prova algumha na sua contra, a juíza do caso, Carmen García Martines, nom deixou declarar a testemunha algumha, nom deu por válidas as peritagens médicas que falavam de impossiblidade de que o golpe recebedo polo Guardia poidera ser fruito dumha pedrada tirada desde a rua, e assim participando activamente da montagem, condena a Rodrigo como autor material da pedrada sem intençom de matar a 4 anos e meio (depois sorprendentemente incrementados polo Supremo a 5 ), a Alex e Juan a 3 anos e 6 meses (estes 3 presos preventivos durante os dois anos passados antes de juízo) a Alfredo a 3 anos e 3 meses e a Patri a 3 anos, sentência esta última traduzida, na realidade, numha pena de morte.

Cabe sinalar a raiz do assassinato de estado de Patri, a rotundidade da carta escrita por Mariana Huidobro, mae de Rodrigo Lanza, quem ainda fica preso.

Pois bem, ao que ia, agora resulta que com o cruzamento dos números de placa que aparecem nos expedientes judiciais do caso 4F e dumha sentência condenatoria por torturas graves a um cidadá puido-se saber que som os mesmos agentes da Guardia Urbana de Barcelona os protagonistas de ambos casos.

Assim o Guardia Urbano Nª 24.751, Víctor Bayona Diedma, fora quem detivera aos quatro jovens que sairam da okupa e que foram posteriormente absoltos, e o Guardia Urbano Nº 24.738, Bakari Samyang Dávila, fora a principal “testemunha” acusatória contra os cinco condenados dol 4F, foi quem acusara a Rodrigo, quem vira “a trajectória da pedra”, quem montara umha “película” onde todas as detidas tinham o seu rol protagónico, e amparándose no seu uniforme, quem lograra com o consentimento e aprovaçom da juíza, que nove moços e moças fossem condenadas por delitos que nom cometeram.

Mas, nesta volta, aos guardias saiu-lhes mal a montagem, enfronte nom tinham a tres latinos e seis cataláns desherdados, e pese a que Yuri é estrangeiro, nom é um tirado, senom todo um filho de diplomático de Trinidad & Tobago, estudante em Barcelona de Administraçom de Empresas quando ocorreram os feitos em setembro de 2006.

Istos feitos polos que som condenados os dois guardias urbanos relaçonados com a montagem do 4F, sucederam quando o guardia urbano Víctor Bayona - medalha de bronce nos últimos campionatos para polícias celebrados em New York - estava a flirtear numha discoteca, sem éxito, com umha moça rusa, fazendo-lhe as beiras dizendo-lhe que era idéntica à tenista Maria Sharapova, mas esta fijo-lhe ver ao “machimam” que nom queria falar com el, ao que este energúmeno respondeu tocando-lhe o cu e chamando-lhe “puta”, ao que Yuri, amigo da jovem, decidiu acudir na ajuda da sua amiga e liou-se.

Yuri golpeou com um vaso a Bayona, mas foi imediatamente reduzido por cinco amigos deste -também polícias fora de serviço- e transladado à comisaria e lá, como represália pola bronca na discoteca, foi apaleado, vejado e humilhado polos seis polícias, se bem Yuri só puido reconhecer a Bayona quem deu-lhe patadas e punhadas e a um outro, o agente Bakari Samyang, a este por ser de pel negra, quem practica kick boxing e golpeara-lhe com um objecto contundente na cabeça, apagou-lhe um cigarro no hombro esquerdo, e mesmo amenazou-lhe com usar umha pistola para “ensinar-lhe um jogo”.

Além os agentes nom só torturarom a Sarran; também atribuirom-lhe falsos delitos, e no juízo posterior mentiram declarando que a desputa se iniciara, nom por umha moça, senom porque Yuri ofrecera-lhes hachís e lhes atacara quando ia ser detido.

Como digera, no caso desta sentència condenatória por torturas, o homem torturado, Yuri Sarran, foi a resultar ser filho dum diplomático e assim o tribunal do caso, considera “incrível” a versom dada polos agentes, dado que nom concibe que um estudiante “que recibia constantes transferências de dinheiro adique-se a vender hachís por 20 euros” e que o figera, ademais, “acudindo a umha discoteca com os seus companheiros de aula”, e se bem os policias tentavam implicar-lhe os delitos de tráfeco de drogas e de atentado à autoridade, a sentencia absolve a Yuri e só é condenado a 8 meses de cárcere por um delito de lesions por arrojar o vaso, e condena ao dois polícias que puido identificar Yuri a dos anos e tres meses de cárcere por delito de torturas graves e a oito anos de inabilitaçom absoluta.

Indo a sentência do caso, aos guardias além de torturas, poderiam-se ter-lhes imputados os delitos de denuncia falsa, simulaçom de delito e falsedade em documento público, pero se desestimaram só porque se entendem como incluidos nos feitos e porque as partes acusadoras nom acusarom em concreto distos delitos.

Isto quere dizer que os polícias sentenciados simularom um delito, falsiarom documentos públicos, figeram umha montagem, lesonaram e torturarom.

A credibilidade distos polícias é nula e agora cabe perguntar-se: Pode seguir Rodrigo no cárcere se a única prova na sua contra era a declaraçom distos polícias corruptos?

E além cabe dizer, com esta prova definitória: Podemos falar de assassinato ou suicidío assistido da Patri da que seriam culpáveis os dois guardias e a juíza Carmen García Martines??

Ou os polícias serám amnistiados em breves como se passou já noutros casos de polícias condenados que nunca pissarom prissom, o mais recente os mossos do caso Bikini Albert Fabregat, Juan Díaz e Mónica Fraile condenados em sentência firme por deter ilegalmente a um home e golpear-lhe e insultar-lhe em comisaria – caso famoso porque destapara os abusos policiais na comisaría barcelonesa de Les Corts e animara ao Departamento de Interior a instalar cámaras na sala de cacheios-, no que o Governo concedeu o indulto parcial e rebaixa as penas impostas polo Tribunal Supremo de tal jeito que, como digemos, nengum dos tres polícias terá que pissar cárcere algum.

Informaçom tirada de vários blogues, entre eles Grupo de Apoyo a Rodrigo Lanza (4F)

Outras notícias relaçonadas neste mesmo blogue:
- Suspenden permisos penitenciarios a un dos detidos do 4F por "antisistema"
- Carta da nai de Rodrigo Lanza, un dos detidos do 4F
- Patricia, presa do 4f, suicidase despois de 6 meses de prisión pola acusación do concello de Barcelona
- Carta aberta ao alcalde de Barcelona Jordi Hereu

5 comentarios:

  1. La publicidad nos hace desear coches y ropas. Tenemos empleos que odiamos para comprar mierdas que no necesitamos. Somos los hijos malditos de la historia… desarraigados y sin objetivos… no hemos sufrido una gran guerra, ni una depresión… nuestra guerra es la guerra espiritual, nuestra gran depresión… es nuestra vida.
    El club de la lucha (1999)

    Un policía que golpea a un manifestante, un banquero que se aprovecha de las necesidades vitales de un trabajador, una empresa que saquea los recursos ecológicos de grandes tierras verdes, mientras sus empleados siguen en la inopia de un trabajo asalariado, un político que se aprovecha de la ignorancia de un votante… nacen, trabajan, votan, consumen y mueren…

    La violencia esta mas que sistematizada. La legalidad solo son los muros en los que tenemos libertad de movimiento para poder manifestar nuestra indignación sin hacer daño al sistema. Un pasacalles donde dirigentes del movimiento solo nos dice que les votemos, que ellos son la esperanza… al igual que el PSOE lo era en la transición, al igual que nuestros queridos sindicatos subvencionados…

    No creemos en la delegación, es el cáncer de esta sociedad. No creemos en la paz social, mientras haya injusticia… ¿Por qué tendríamos que estar en paz? ¿Por qué si ves un local de un banco que se llevo la casa de algún conocido tuyo, tenemos que reprimir las ganas de lanzarle una piedra? ... ¿Acaso es por quedar mal ante los medios de comunicación? Son los mismos que manipulan las noticias a favor del sistema, nos mienten y solo sacan lo que les conviene

    Nada se ha conseguido mediante el dialogo, es lo que tiene la autoridad… no aceptan a razones, solo entienden su idioma, en este caso el del dinero. Que no te engañe la prensa, no hay organización mas terrorista que la del mismo Estado. Entendamos por terrorismo, aquella acción que lleva una organización o institución que utiliza el terror para coaccionar a la población. Habiéndonos planteado esto… ¿Acaso no acatamos las normas en el trabajo por miedo al despido? Porque no es solo un despido, es no tener dinero para pagar la casa o comprar comida… ¿y si no pagamos la casa por sus altísimos precios? Tenemos miedo de que un día entre la policía a desahuciarnos, ¿y robar en un supermercado donde al año tienen millones de beneficios a costa de la explotación? Podrían detenernos y llevarnos para comisaria… tenemos miedo…
    Desde aquí lanzo un mensaje: no tengamos miedo a romper la ley, pues lo moral no suele ser lo legal. Nosotros nos hemos alejado de su mundo de televisión, drogas, consumo y sobre todo de sus urnas.

    Aprendamos que el enemigo no es más que quien está arriba, ordenándonos agachar la cabeza, como las grandes multinacionales; los defensores son los partidos políticos como el PSOE o el PP, y sus falsos críticos todos estos sindicatos burócratas como CCOO y UGT.
    Hay una frase que dice: Solo hay un sentimiento mayor que el amor a la libertad, y es el odio a quien te la quita.
    Por un mundo basado en el amor, y no el dinero: ¡viva la anarquía!

    ResponderEliminar
  2. Saúde.

    Bueno, agora que polo que vexo voltou esta triste efeméride ó recordo deste xeito tan curioso gustaríame despexar unha dúbida.

    Sen ánimo de faltar ó respecto a ninguén, debo dicir que unha compañeira que afirmou coñecer ben o caso de Patricia Heras afirmou nunha conversa comigo que a propia Patricia, a priori dos acontecementos que desembocaron no seu suicidio, xa tiña textos no seu blogue onde fantaseaba co suicidio e de feito, mencionou que amigxs de Patricia en cartas escritas a posteriori do suicidio nos seus respectivos blogues falaban dela coma unha namorada da morte e a escuridade.

    Engadira tamén que semanas antes do 4-F, ela xa falaba no seu blogue con toda naturalidade do suicidio e afirmaba que amigxs seus/súas desmentiron a idea de que o Estado fose o responsable, dicindo que en todo caso o trauma carcelario aceleraría o proceso e daríalle valor para facelo.

    Eu persoalmente non creo nesta versión e sigo pensando que era unha rapaza chea de vida que morreu por mor dun Estado de miserables que xogan cas vidas dxs demais coma puta mercadoría.

    Pero a verdade é que se alguén sabe algo disto gustaríame que o compartira, mais que nada para poder aportar outra visión do asunto.

    Sintoo se con isto ofendo a alguén
    Saúde e non esquecemos.

    ResponderEliminar
  3. A N de Nadie:

    Nom é que ofendas, porque só ofende quem pode nom quem quere (ainda que tu possívelmente nom queiras), como tampouco ofende pelos mesmos motivos quem, nos comentários doutra notícia, recomenda cagar bem.

    A minha susceptívilidade informativa leva-me a considerar alguns comentários como moi acertados quando rectificam algo ou aportam algo de interés na notícia mãe, mas também aburrem-me someramente e até alguns dam-me nojo, como quando quem publica esses comentários semelha faze-lo para colher notoriedade por diversas causas, como podem ser as poucas vissitas que recebe na sua própria web e busca o "estrelato" noutras mais vissitadas ou mesmo porque crie ser um aporte necessário quando o que aporta é puro lijo ou simplesmente chorradas como berros de ánimo e/ou parabéns que ninguém busca.

    Mas o deste comentário publicado nesta notícia é do mais estúpido e infantil que tenha lido. Qué tanto tem que a Patri tivera pantaseado com o suicidío (quem nom??) e mesmo que expressara as suas impressons ante a morte no seu blogue (nesse caso já nom é pantasear). Mas se há algo de patetismo no comentário é querer dar a conhecer os coqueteios da Patri com a morte e depois engadir que "Eu personalmente non creo nesta versión" (????). Entom a que vem o comentário?? Tomas-te o Abordaxe como se fosse "Salsa Rosa"?? Ou tes necessidade de fazer-te com um prémio pelo comentário mais estúpido da rede??.

    O suícidio e a morte som dia a dia questonados e interesados por toda pessoa normal, e mesmo muitíssimas pessoas com mentes privilegiadas tirarom dele como método de acabar com as suas vidas, por só comentar uns poucos casos: Vincent van Gogh, Jack London, Sigmund Freud, Virginia Woolf, Ernest Hemingway, Sócrates ou Séneca.

    Poidera que Patri de sair absolta ou de nom ter-se vido implicada nesta montagem, também optara por rematar com a sua vida por um suícidio, mas o que se trata aqui é de condenar essa montagem que levou ao suícidio à Patri, com o que trata-se dum caso de induçom à morte da que é culpável o governo, a sua justiza e os seus corpos repressivos.

    ResponderEliminar
  4. Vaia, vexo que contigo todo comentario aportado é digno de seren criticado.

    En fin... tí mesmo, nin busco protagonismo, nin ningunha das outras fins que expresaches. Simplemente deixaba unha opinión coa esperanza de que outras persoas puideran desmentila pois como ben dixen, esa info chegoume por terceira persoa e eu son o primeiro que a considera ridícula.

    Pero non te preocupes, que xa tentarei de non pasarme por aquí a buscar o estrelato. Eres de un agradable meu rei... así da justo.

    ResponderEliminar
  5. Totalmente dacordo co comentario de edu con respecto do suicidio, ou posible suicidio de Patricia. Antonio Pallas tamén dicía que se voltaba a entrar no cárcere ía a suicidarse. É que ten que ver iso?. Trátase dun secuestro de estado, dun posible asasinato ou dunha clara inducción a el.

    Por outra banda, non me parece correcto como te dirixes a NdeNadie. Parécesme, como ti dis, moi susceptible, e a maiores soverbio. E iso da "susceptivilidade informativa" e un termo de carallo, puramente demagóxico.

    ResponderEliminar