4 jun 2014

Kati Deutsch, fotógrafa anarquista, umha homenagem á "Operária da Arte".

“Crio que ao final as minhas fotos viajarám soas. Só som umha operária da arte”. Kati Horna

Recolho esta informaçom das web PlayGround e Hemisferio Zero:

Quando Kati Deutsch decidira acompanhar a Robert Capa na aventura de apoiar a República espanhola contra as tropas sublevadas ao mando de Franco, o adestrador de Juancar I "O Abdicador", o figera porque era anarquista convencida e porque queria tirar fotos da luita do povo, das mulheres, das "nais combativas", das anciás e dos homes que sobreviviam mais lá da fronte e das milícias, gentes que luitavam, invisibilizadas, desde as suas posiçons. Em 1937 Kati, por encárrego da CNT, estivera retratando as vilas colectivizadas de Aragón, e documentara o conflicto até a evacuaçom de Teruel.

Capa, seu amigo da infância em Hungria, ia-se converter pouco depois da sua estância no conflito bélico espanhol, num mito do fotojornalismo, mas esse nom foi o caso de Kati Deutsch, quem nunca amosara o mais mínimo interés no reconhecemento do seu trabalho. Kati foi assim umha das fotógrafas mais comprometidas contra o franquismo, se bem fora(m) outro(s) quem se levaram a fama.

O seu interés nom estava em publicar nos grandes meios do momento nem em fazer negócio com a sua obra, senom em achegarse a círculos minores de distribuiçom, com umha difusom reduzida pero mais cercana á sua ética pessoal e artística.

Ela no vai fazer umha cobertura da crueldade do conflicto nem vai buscar achegar-se á morte nem aos corpos destroçados polas bombas. Kati evitará qualquer maneira de representaçom que poidera converter a morte em espectáculo. As suas fotos som moi diferentes ás dos seus companheiros: Fronte á acçom das fotos de batalha, o sangue, os corpos desmembrados ou os rostros desfigurados, Kati abre espaços para a reflexom: Qual é o porquê do conflicto? se bem nom omite amosar a dor da morte na fronte, prefire ensinar os desastres sobre a vida cotidiá em tempo de guerra.

A artista húngara emparelhou-se com o pintor andaluz José Horna, de que colheria o apelido para passar a história como Kati Horna, e decidiram fugir a México em 1939, onde Kati namorou-se do surrealismo mexicano, movimento no que permaneceu junto a grandes como Leonora Carrington. Morreu em México no ano 2000 e é agora quando o museio Jeu de Paume de París exibe umha antologia das suas imagens, o que é qualificado como um repasso póstumo ao seu trabalho mais jornalístico e politizado, assim como da sua vertente artística vinculada ao surrealismo; o que ao entender de Alba Muñoz (a autora do artículo de referência em PlayGround) vem a sinificar colocar a Kati Deutsch donde deveria estar, na constelaçom das vanguárdias europeias de mitade de século XX, ainda que ela nom quiger.

eDu

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