21 feb 2014

O BNG e familia condena a combatividade de ontem na jornada de luita estudiantil. AGIR, a única organizaçom convocante que rejeita dita criminalizaçom.

Eu nom esperava menos desta panda formada por gente que pretende fazer-se com o poder neste sistema capitalista pola via eleitoral, de quem compartilha militância com gente que gosta de receber agasalhos de empresários corruptos ou de compartilhar festas e espaços de lezer com "democratas-fascistas" de variadas pelagens. Quem escreve isto tem vivido experiências similares nas suas vivências da época estudiantil a mediados dos 80, sendo da mesma quinta de Vence e de Jorquera, e lembro como se fosse hoje mesmo a imagem de Ángela Bugallo (quem depois foi Conselheira de Cultura no governo do bipartito), sendo na altura secretária geral de ERGA e auto-proclamada "liderilha" dos recém criados Comités Abertos, megáfono em mam subida a um carrinho policial tratando de "apaciguar os ánimos" e dar por finalizada umha mobilizaçom estudiantil numerosa e "subida de tom" na praça de Vigo da capital galega.

Semelha que nada mudou por tanto nem no BNG nem nas suas ramificaçons dependentes, 30 anos despois. Os e as xovens militantes que na altura repudiavam a resposta valente á violência do estado, por parte dos sectores mais combativos, agora ocupan cómodas cadeiras de alta responsabilidade colabouraçonista no mantemento do capitalismo asobalhador e imperialista que dim denostar.

Ontem, nas manifas de Compostela e Vigo, houvo incidentes que obedecem á própria lógica da luita. Se o governo pretende privatizar o ensino e expulsar de-le ás capas sociais mais desprotexidas, nom há outra que sair a combate-lo. Nesse senso parabenizo ás pessoas que formam parte de AGIR (com a qual nom compartilho nada), ao ser a única organizaçom estudiantil das 3 convocantes que fijo público um seu comunicado valorizando a jornada de luita como de Éxito e Combatividade: "É por isso que nom podemos nem queremos condenar nem criminalizar formas que nós mesmas/os defendemos e praticamos, nom podemos nem queremos condenar e criminalizar ao estudantado galego mais consciente e disposto a combater os contínuos ataques que esta ditadura de Espanha, o Patriarcado e o Capital dirige contra nós". E num outro no que se "desmarca de qualquer posicionamento criminalizando a combatividade do estudantado galego em luita neste 20f e manifesta o seu absoluto rechaço ao comunicado final da manifestaçom estudantil de Compostela, donde se tratou de criminalizar a combatividade de dúzias de jovens que defendimos contundentemente nas ruas um ensino galego, público e nom patriarcal".

Pela sua contra, tanto as mocidades institucionalizadas do BNG, "Galiza Nova" como os seus derivados estudiantis "Comités" e a "Liga Estudiantil Galega" tirarom ao uníssono comunicados de denúncia e os figerom público nos falsimedios dum sistema que gostam de defender e consolidar:

"Xavier Vence tildó de injustificables los incidentes, además de ser «unha falta de respecto e de intolerancia coa inmensa maioría dos estudantes e do resto de participantes na manifestación». El Bloque lamentó que reivindicaciones legítimas se hayan visto perjudicadas por la actitud poco democrática de una minoría".
"Galiza Nova quere expresar o seu rexeitamento ás accións violentas dunha minoría"
"Os Comités rexeitamos os actos vandálicos dunha minoría que nubran o verdadeiro éxito da folga estudantil de hoxe".
"Liga Estudantil Galega de Compostela quere manifestar publicamente que se desvincula dos incidentes acontecidos"

eDu

2 comentarios:

  1. Quixera apontar que a Liga Estudantil Galega pese a desvincularse das accións de ataque e sabotaxe non criminalizou as mesmas. É dicir, desvinculámonos porque non creemos que fose o momento nin o lugar, e porque se acordara que aquelas con ganas de levar a cabo ataques e sabotaxes podían facelo cando a mani rematase. Que eu sepa a LEG non criminalizou, senon que se desvinculou na medida en que non cree que fose o momento para levar a cabo certo tipo de acción. Por utra banda, o BNG e outras organizacións sí adoptaron discursos de rexeitamento e crítica, moi fáciles de emitir dende as súas sacras poltronas.

    Un anónimo de Vigo que onte pasouno ben respostando ás provocacións policiais...

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  2. Vídeo emitido en Localia sobre o acontecido en Vigo:

    http://www.youtube.com/watch?v=hrLC1fUSRQU&feature=youtu.be&a

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