14 ene 2014

[Burgos] As razons dum povo em revolta e a manipulaçom dos mass merdas

Se bem seguimos aconselhando a vissita á web DiariodeVurgos para fazer um seguimento cotiá do que se está a passar em Burgos, imos fazer umha reflexom ao respeito das mentiras defundidas polos falsimedios e polo alcalde e os seus compinches nesta trama urbanística denostada polas moradoras do bairro de Gamonal.

Sirva de começo como demonstraçom das falsidades desses mentideiros esta informaçom de "La Sexta" a canle de tv considerada polos ingênuos, como a mais "esquerdista":



Por isso, acho que o melhor início é falar de quem está detrás desta operaçom especulativa, e nom é outro que Antonio Miguel Méndez Pozo, proprietário da empresa constructora á que se lhe adjudicarom as obras do bulevar, velho conhecido do panorama da corrupçom e que fora condenado por falsificaçom documental no chamado “Caso de la Construcción” de Burgos donde, lá polos anos 80 e 90, constructores e políticos foram "pilhados" com métodos de financiaçom ilegal e contas B que se zanjaram com algumhas penas de cárcere e expulsons de partidos; na altura Méndez Pozo fora condenado a 7 anos de prisom mas só permaneceria 9 meses em prisom dado que se beneficiou, em tempo récorde, do passo a terceiro grado, validando assim a crência popular que assegura que as prisions estám cheias de pobres e os ricos ficam nas suas casas; e quem fora o seu compinche, José María Peña, alcalde burgalês desde a imposiçom franquista da monarquia representativa ( desde 1979 até 1992, data da sentência, e sucesivamnete pola UCD, AP, "Solución Independiente" e PP) a 12 anos de inabilitaçom para cárrego público.

Dera-se já a "curiosa circunstância" de que Peña fora quem possibilitara a chegada de Jose María Aznar à presidência de Castilla e León em 1987, quando o único deputado da sua formaçom "independente" (SI) resolvera o empate entre Alianza Popular (o partido precursor do PP) e o PSOE. Assim nom é estranho que a sentência condenatoria deste caso reflejara as suas avessas amistades e especifique como foi que Méndez Pozo conseguira ter “gram protagonismo político” em Burgos:

“El señor Méndez Pozo, gracias a la confianza entre él y Peña (alcalde do PP na altura), llegó a adquirir un gran protagonismo político, pues en 1987 estuvo presente y tuvo intervención activa en varios almuerzos y reuniones en las que se trataron las diferencias que enfrentaban a las distintas opciones de la derecha burgalesa, asumiendo en ellas el papel de mediador, a pesar de que acudía a instancias del señor Peña, lo que no le impidió llegar a adquirir la confianza del entonces presidente de la Junta de Castilla y León, don José María Aznar López, quien estuvo presente también en alguna de dichas reuniones, llegando a encargar al señor Méndez Pozo un trabajo sobre la construcción en Castilla y León”.

Tempo despois, Aznar, sendo já presidente da espanha toda, indultaria em 2001 a José María Peña da sua inabilitaçom de 12 anos para cárrego público. Havia que pagar favores !!

Mas voltando à nossa peça mais notória nesta trama, além do alcalde Lacalle (um pimpim posto na glória para que faga o que lhe dim que tem que fazer, e que desde 2003 foi concelheiro de urbanismo, e que já estivera implicado em 2006 em outra grande polémica ao ter viajado á Costa Azul francesa com todos os gastos pagos por vários construtores encabeçados polo filho de Méndez Pozo), fai-se particularmente notório que os falsimedios de incomunicaçom centram-se mais nos enfrontamentos nas ruas que em dar a conhecer o motivo desta problemática que está provocando um estoupido de raiba e revolta no bairro de Gamonal.

A razom que considero fundamental é que o próprio Méndez Pozo é, oh casualidade!, propietário da maior parte das cabeçeiras de imprensa de Castilla y León, dono do principal jornal, El Diario de Burgos e concesionário, junto ao empresario José Luis Ulibarri -imputado na Gürtel-, da Radiotelevisión de Castilla y León, que financia o governo autonómico.

E já se sabe que entre mentideiros hai que se respetar, assim nom é estranho que as manifestantes desdigam as mentiras dos professonais da desinformaçom, como pode-se ver neste video da RTVE, donde um vizinho corrige ao pseudo-jornalista:



Mas os maiores índices de manipulaçom informativa nom partem de iniciativas de pseudo-jornalistas ou de proprietários de falsimedios com ampla experiência em mentir, senom que as maiores barbaridades estám a sair pola boca dos i-responsaveis políticos da violência destada polos corpos de inseguridade do estado.

E assim o secretario de Estado de Seguridade, Francisco Martínez, minte ao dizer que os disturbios nas manifestaçons no Gamonal som levados a termo por "infiltrados", "grupos violentos itinerantes" (e nom se está a referir aos uniformados bem armados que apareceram vestidos de cor obscura, casco, porras e escudo transparente e que chegarom de Valladolid e Madrid) e "grupos de violência antisistema", alguns "bem conhecidos e tremendamente violentos" que, ao seu parecer, teríam participado também noutras movilizaçons em Madrid e Castilla y León.

Se bem é a propria polícia quem o desdi quando afirma que as pessoas detidas nom tenhem nada de "itinerantes"; moi á contra, todas as arrestadas som de Burgos (!!) e tampouco é que sejam moi conhecidos e tremendamente violentos: só 3 das 40 arrestadas em total som ao parecer membros dum grupo de siareiros futboleiros chamado "Resaca Castellana" que se auto-define como castelám e antifascista.

E o mesmo confirma a juíça do Julgado nº 3 de Burgos, encarregada do caso, quem esgrime para nom decretar a prisom provisional de 16 das detidas que "nom aprécia risco de fuga, pois apresentam suficientes sinais de arraigo" e "todos contam com domicilio conhecido nesta cidade". E mesmo incide na inexistência de grupos organizados de violentos ao sinalar que "nom se desprende indício algum de que algum dos detidos […] pertenza ou forme parte de algumha organizaçom criminal como tal" e ainda vai mais alá ao falar de "a carência de antecedentes penais e policiais em todos os detidos".

Mas, porqué tantas mentiras?

O próprio alcalde, Javier Lacalle (PP), como já digemos noutra entrada deste blogue, minte ao assegurar que o seu projecto pelotaço urbanístico conta com amplo apoio popular. Olvida o político que já em 2005 a vizinhança já tivera que sair ás ruas para paralisar um projecto de parking subterráneo que planeava o consistório e que Violência é decidir que agora a vizinhança tenha que pagar umha nova mordida por aparcar no seu bairro, graças à pura esência da Marca España: políticos corruptos e os seus amigos os ilustres "emprendedores" (neste caso incluso com antecedentes penais).

eDu

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