Estes sociatas querem supôr que todas temos umha memória moi frágil, e assim agora "clamam ao ceu" pelas barbaridades que figuram no novo anteprojecto de lei de seguridade cidadá e o seu "lider" Rubalcava exige a imediata retirada das concertinas (coitelas afiadíssimas) instaladas na fronteira de Melilha por ser "inuhamas", como se fosem algo espantoso e totalmente alheio a sua ideologia "esquerdista". Tomam-nos por tontas que só souberamos escolher entre o malo e o pior e jogam a fazer cêr que som alternativa de poder ante os desmáns da direitona mais rância do PP.
Esquecem que a memória, das que luitamos desde há bem anos por derrubar este sistema orweliano, nom se borra como as suas actuais falsas proclamas de liberdade e democracia. Sabemos bem (es as hemerotecas estám ai moi ao seu pesar para confirma-lo) que foi o Governo "socialisto" de José Luis Rodríguez Zapatero quem primeiro adoptara em 2005 a mesma medida inumana das "concertinas", concretamente o Ministerio do Interior de José A. Alonso no que figurava Antonio Camacho como número dous, que foi quem iniciou a colocaçom destas "concertinas", mas com um "engadido inumano" mais para bloquear a parte alta da valhas de Ceuta e Melilha: a colocaçom de "Baionetas" nos postes da estructura. Assim, quem na altura era a mão direita de Alonso e que despois o seguiria a ser de Rubalcaba (sendo este ministro de interior de ZP), explicara que estas medidas se aplicavam como consequência do Conselho de Ministros de 30 de setembro de 2005, presidido por José Luis Rodríguez Zapatero, sem que nesse momento se escuitara nengumha voz de protesto nas fias socialistas das que Rubalcaba era, por entóm, o Portavoz do grupo parlamentário.
Um outro tanto se passa com a sua actitude hipócrita de marchar na cabeçeira dos protestos contra do anteprojecto de Lei de Seguridade Cidadá. Ante as novas intençons do governo do PP simulam a sua indignaçom ante as cámaras ainda que este novo projecto seja moi similar nos seus aspectos mais repressivos à conhecida como «lei Corcuera ou lei da patada na porta» de 1992, com a que, ademais, compartilha a quantia das sançons máximas previstas.
Rubalcaba mesmo veu criticar o contido do novo projecto chegando a afirmar que a sua aprovaçom suporia um recorte das liberdades (mais??). De novo, a memória do PSOE é bem frágil, dado que a lei que este partido aprovara em 1992 (com os votos a favor de PSOE, PNV e CiU e em contra do resto, entre eles o PP), já recolhia (e recolhe pois segue em vigor) como infraçons, em materia de seguridade cidadá, as manifestaçons nuns termos case idénticos aos que se recolhem agora no anteprojecto do PP, e que motivarom que, em 2010, e governando ZP, chegaram às solidárias com as persoas presas as primeiras multas por ir a concentrar-nos em fronte do penal de Teixeiro.
A Lei Corcuera, denominada oficialmente Lei 1/1992 de Protecçom da Seguridade Cidadá, também segue a ser aplicada em numerosas ocasions durante os últimos protestos, assim o seu artículo 26 estabelece como infraçom “desobedecer os mandatos da autoridade ou dos seus agentes” ou mesmo “originar desordes nas vias, espaços ou estabelecementos públicos”; e o seu artículo 37 da prioridade á testemunha das polícias sobre o resto da cidadania ao assegurar que “as informaçons aportadas polos agentes da autoridade que presenciaram os feitos (…) constituirám base suficinte para adoptar a resoluçom que proceda, salvo prova em contrário”. A esse respeito convido a vissitar a web do "Colectivo de Acción Jurídica", donde dam umhas "pinceladas" sobre a até agora "actual" lei Corcuera (ver acá), entre elas a norma "moi subjectiva" que lhe dera o apelo de "Lei da Patada na Porta", e que permite a "Entrada e registro domiciliário em caso de delito "in fraganti", ou quando seja necessário para impedir a comissom de delito, a fugida do delinquente, ou a desapariçom dos meios para a sua comissom".
Esse é o seu jogo de esquerdas e direitas e de direito a botar cada quatro anos e calar. Vas seguir a fazer-lhes o seu jogo?
Abstençom e Autogestom som a única opçom.
eDu
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