Há cousas que sorprendem quando as conheces, isto aconteceu-me o outro dia em “A Ghavilla” quando a charla com Cora Peña tras o pase do seu documentário “Apash, os de fóra”. O caso que me chamou a atençom foi que no Peru, segundo contou Cora, os postos de alcaide nom tinham remuneraçom económica algumha até a chegada de Fujimori à presidència deste estado andino, e desde entom há umhas brigas enormes por acadar esse posto, mesmo em lugares remotos e inóspitos, mas nom os chama nengum dever cívico nem um apaixoamento polas diversas opçons políticas que luitam polas poltronas, e nem sequer tenhem intençom algumha em respeitar as proclamas pre-eleitorais nem sequer em sentir-se o máis mandom da vila. O único que os chama para apresentar peleja por qualquer partido eleitoralista é o salário fijo e substancioso que vai cobrar mês a mês para enveja da sua paisanagem e mesmo tem-se dado casos de enfrontamentos a tiros entre alcaldaveis.
Por estes lares galaicos ainda nom chegamos a tanto, mas já se andará… De momento temos um caso paradigmático que afecta a essa coaligaçom eleitoral que se presumia diferente nas maneiras e nos objectivos de acadar governo, que servira de ejemplo de cómo nom priorizar intereses partidirários para acadar umha melhor conexom entre diferentes, e mesmo chegara ao culme do paradoxismo misturando opçons claramente nacionalistas galegas com outras claramente nacionalistas espanholas. Estou a falar, nom fazia falha que o digera, de AGE (Alternativa Galega de Esquerdas, a Syriza Galega, a coaligaçom entre ANOVA e EU) e do caso de David Fernández Calviño, o deputado de ANOVA por Ourense ( coaligaçom eleitoralista jurdida entre fuguistas do BNG de diferentes épocas e andainas, comandada por Beiras I, o pianista incombustível, e os seus adlatares, com o delfim Martinho e os quadros de mando da leninista FPG, Abalo e Ferrín como ilustres cabaleiros) quem decide liscar do parlamentinho para emigrar a Dinamarca como um mais dos nossos investigadores científicos que vem-se na obriga de emigrar dadas as nulas possibilidades de faze-lo na Galiza.
Nesse momento salta a lebre!!. A seguinte na lista de Ourense, a quem lhe tocaria em boa liça ocupar a cadeira deixada por David, é militante de EU, e o reparto de escanos de AGE no parlamentinho já estava desnivelado a favor de EU (5 contra 4), com o que a susodita recebe presons de todas partes para que ceda o seu posto ao seguinte da lista que é filiado da corrente beirista de ANOVA, que se o escano é da coaligaçom, que se pertence aos representados e nom aos representantes, que se patatim, que se patatám. Mas ela terma e erre que erre nom vai soltar o agasalho que lhe veu dado como auga do ceu. A verdade é que já metidas em faena, por quê renunciar a um salário generoso e umha pensom vitalícea nestes tempos de crise??
Assim a pelota volta ao telhado de David ( e fago um inciso para valorar que nom deixa de ser curioso que este nom renunciara tambén ao seu escano de concelheiro da sua vila Toen, ao que, por certo, acedera como membro do BNG e que ainda mantém na actualidade como membro do grupo mixto por ANOVA, ao igual que também mantém o seu cárrego de presidente da Comunidade de Montes dessa parroquia desde o ano 2000) e este ve-se na obriga de nom renunciar ao seu escano para nom ceder ante a teimuda e ávida suplente.
Se ANOVA ia ser quem marcara diferências no jeito de fazer política representativa dos intereses do povo, com esta jogada o único que fica claro é que a democracia parlamentária representativa dista muitíssimo de se-la voz do povo e confirma-se o que muitas vimos dizendo desde tempos imemoriais: Todos som iguais e uns mais iguais que outros.
eDu
12 nov 2013
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