Recebemos no correio e defundimos para quem poida interesar:
Mais de trinta organizaçons políticas e sociais e mais de 300 pessoas apoiam, de momento, o Manifesto Solidário com os independentistas julgados em Madrid
Trescentas pessoas e mais organizaçons venhem de somar a sua assinatura depois de que 32 organizaçons e coletivos lançaram o manifesto cidadám de solidariedade com os 4 independentistas julgados em Madrid.
Desde Ceivar animamos todas as pessoas e coletivos a assinar o manifesto solidário para visibilizar antes do 24 e 25 a maré solidária que arribará a Madrid em apoio de Antom, Edu, Maria e Teto.
Pode continuar a ser assinado por pessoas e colectivos via internet acá:
Está é mais umha das iniciativas solidárias das que se estám a multiplicar estes dias por todo o pais, desde Ceivar animamos todas os colectivos e pessoas solidarias assinarem o manifesto e a continuar mostrando a solidariedade e unidade frente a repressom participando nas dinámicas solidarias amplas que estam a pôr-se em marcha.
Manifesto Cidadám de Solidariedade com os independentistas julgados em Madrid
Os agentes sociais, sindicais e políticos que assinamos esta declaraçom queremos transmitir à sociedade galega, à vista do juízo de quatro independentistas galegas a celebrar na Audiencia Nacional de Madrid Nos próximos dias 24 e 25 de junho, as seguintes questons que provocam em nós profunda preocupaçom e consideramos da máxima importáncia:
1ª Denunciamos a excecionalidade jurídica a que estám submetidos os cidadáns galegos Eduardo Vigo Domínguez, Roberto Rodrigues Fialhega e Antom Santos Peres, presos sem se celebrar o seu juízo desde há ano e meio e dispersados a centos de quilómetros dos seus lugares de residência num incumprimento flagrante da legislaçom e dos convénios e acordos internacionais assinados polo Estado espanhol nesta matéria que reflitem, com absoluta claridade, que nengum preso ou presa pode permanecer encarcerado longe do seu lugar de
residência e contorna social.
2ª Queremos exprimir a nossa solidariedade e afecto aos familiares dos independentistas presos e denunciar a extorsom económica à que som submetidos como resultado da dispersom penitenciária, que se traduz num gasto semanal insustentável para deslocar-se a prisons situadas a centos de quilómetros e poder visitar, durante só 45 minutos, os seus seres queridos. Além desta extorsom, sumemos o esgotamento físico e o risco de acidente em estradas durante meses e anos e compreenderemos que esta situaçom, além de ilegal, é inumana.
3º Preocupa-nos o intenso impulso político que adivinhamos neste juízo, com petiçons que alcançam 64 anos de cárcere para a e os independentistas julgados e a certeza de que, como tribunal de exceçom que é, a Audiencia Nacional responde a directrizes políticas e carece das mínimas garantías jurídicas exigíveis, como já denunciárom organizaçons de direitos humanos e instáncias internacionais.
4ª A nossa preocupaçom alcança o zénite ante a possibilidade de que este tribunal ditamine nesse juízo a existência dumha “organizaçom terrorista” na Galiza da que supostamente fariam parte os processados e a processada Maria Ossório. Esta é, de fato, junto às desorbitadas penas solicitadas, a questom essencial a dirimir e a que possibilita
semelhantes petiçons. Valoramos que a formalizaçom jurídica da existência desta suposta
“organizaçom” é umha estratagema do Estado para abrir as portas à criminalizaçom do soberanismo, facilitando detençons, ilegalizaçons e o agravamento do já de por si agudo déficit democrático que suportamos.
Neste sentido, chamamos à sociedade a valorizar e reivindicar os pontos acima expostos e a estar alerta ante a eventualidade de que, no que pode ser unha aplicaçom em Galiza do que se conhece como Direito Penal do Inimigo, o juízo dos dias 24 e 25 dé pé a umha volta de porca na repressom política contra a ideologia e as organizaçons soberanistas e independentistas que seria de todo ponto de vista antidemocrática e inaceptável.
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