26 jun 2011

Reciben o Sam Joán queimando máquinas das obras do AVE en Redondela


Na madrugada da noite de Sam Joám várias máquinas das obras do AVE fôrom atacadas. Nom há coincidência nos meios sobre a hora do ataque: as 3 horas para Europa Press, 1h30 para La Voz, e 2h30 para Faro de Vigo. O ataque acontecido na zona de Asnelhe de Baixo, paróquia de Reboreda, deixou “totalmente calcinadas” várias máquinas, um tractor com cisterna, umha máquina com um cilindro, umha pá excavadora e umha retroexcavadora. A extinçom prolongou-se até as 5h30 e tivérom que intervir um camiom motobomba e um veículo ligeiro do Grumir de Redondela, apoiado polos bombeiros de Vigo.

A maquinaria é propriedade de Excavaciones Roberto, umha subcontrata da UTE formada por Vías y Construccciones e Corsán Isolux, umha das adjudicatórias deste tramo do AVE. Conforme a imprensa empresarial, a polícia espanhola mantém aberto um operativo para localizar as pessoas responsáveis. As informaçons publicadas hoje por La Voz achegam dados distintos: sinalam que a vizinhança ouviu explosons à 1h30 da noite. O Faro de Vigo sinala que é o segundo ataque que se produze só numha, pois no passado sábado fora incendiado um gerador eléctrico que dava serviço ao tramo que se executa na zona de Maceiras.

Ataque à casa do construtor em Boiro

Só La Voz informa de que à mesma hora, na rua Cimadevila em Boiro, explosionavam sem causar danos materiais uns artefactos formados por “duas garrafas de coca-cola com produtos químicos e bolas de papel de aluminho” colocados na porta do prédio no que mora o construtor afectado pola sabotagem de Redondela. O empresário Roberto Dieste declarou que “isto é um crime horroroso” e sinala que as perdas pola queima da maquinaria superam os cem mil euros, já que se bem cada umha das máquinas novas vale entre 100.000 e 150.000 euros, as calcinadas tinham umha antiguidade de entre seis e sete anos.

Outros ataques semelhantes

Nestes momentos ninguém reivindicou o ataque. As fontes policiais consultadas por Europa Press apontam primeiro “a um conflito laboral como possível origem”, deixando em segundo lugar a opçom de que seja umha sabotagem da resistência galega; mas sinalam que a construçom do AVE na Galiza foi alvo da várias sabotagens nos últimos anos, destacando a de maio de 2007, quando na zona de Santa Luzia, em Compostela, um guindastre foi pasto do lume, numha açom assinada com umha pintada da resistência galega. As fontes policiais de La Voz sinalam à resistência galega ou a “uns gamberros”, descartando a opçom do conflito laboral. O empresário afectado, Roberto Dieste, afirma acerca da hipotése de que fosse a resistência galega que tem “boa relaçom com todo o mundo e nunca me metim em política”. Descarta também que seja umha vingança laboral. Ao mesmo empresário já lhe queimaram um trator em Compostela, nom sabemos se se trata do ataque anarquista do passado 17 de junho, reivindicado polos Comandos Antiautoritários Frente o Estado-Capital.

Tirado de galizalivre.org

1 comentario:

  1. Bo xeito de facer unha fogueira vistosa, si señor, que non pare o lume!

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