Isto já é o penúltimo!! (e escrevo penúltimo, porque sempre poderá ir a pior a capacidade de pretender ter-nos vigiadas dia e noite). A junta de Galiza vem de pôr em marcha o projecto piloto numha das nossas rias (asseguram nom dizer em qual "por questions de seguridade e posíveis sabotagens").
O projecto já começara a perfilar-se a primeiros de ano, na altura Rosa Quintana, a conselheira que gosta do uniforme de gardacostas, declarara na apresentaçom do projecto que «desde que no 2009 chegamos á conselheria, estamos em luita contra o furtivismo» (ou seja já vai para 5 anos de nom fazer nada). No negócio que se avecinha está metido tudo um consórcio de empresas tecnológicas -Coremain, Bastet Ingeniería, TRC, Retegal e o Centro Tecnológico Gradiant-, ou seja que deve haver uns bos quartinhos para repartir, de feito e tal como sinala a própria junta na sua web: conta com "um investimento de 1,8 milhons de euros".
O sistema, já provado e que já existe em aeroportos e centros comerciais, constará de cámaras que permitirám detectar embarcaçons en zonas de porto e rias, assim como pessoas em zonas de praia, rochas e bateias em horário diurno ou nocturno que gravarám e emitirám umha alarma ao centro de control em tempo real e almacenarám essa informaçom permitindo a consulta e recuperaçom das imagens gravadas. Empregará cámaras térmicas, que captam o calor distinguindo os focos com maior temperatura, e as alarmas saltarám quando se detectem focos de calor moi pequenos metidos num foco de frio grande, ou seja corpos dentro da água, que em funçom do sumergido que se atopem serámn mais ou menos difícis de detectar. Para elo, a equipa técnica está a utilizar as antenas da TDT e banda ancha, que se extendem polos pontos costeiros de povoaçom, e em cada antena poderam situar umha cámara.
O que a todas luzes incumpre a normativa do respeito á privacidade requirida pola Lei Orgánica de Proteçom de Dados (LOPD), escusam-no dizendo que vam empregar técnicas de ocultaçom selectiva (??) e que vai ser o pessoal de vigiância quem constatará se as pessoas que estám numha praia ou numha embarcaçom estám a cometer umha infraçom "sem poder reconhece-la de forma imediata"; se bem aclaram que esta "ocultaçom" será reversível por parte do pessoal quando se queira identificar a essas pessoas.
Em funçom de como vaiam as provas, a Junta di que determinará se é viável implantar este sistema nos case 1.500 quilómetros de costa. Se bem e tal como indica o director gerente de Retegal, José Angel Abeal, a dificultade principal é a aplicaçom numha zona marinha porque: "o entorno de "per se" move-se, móve-se a água, os animais que hai, a vegetaçom, móvem-se as embarcaçons, móvem-se as bateias, tudo se move, entom é moito mais difícil de controlar, por isso é um projecto de inovaçom, tentamos aplicar umha tecnologia existente a umha zona em que até o de agora nom se podia empregar".
Ficades avissadas.
Tancredo Tantonto para Abordaxe
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