"Na minha primeira infância meu pai deu-me um conselho que, desde entom, nom cesou de dar-me voltas. Cada vez que te sintas inclinado a criticar a alguém - dijo-me - tem presente que nom todo o mundo tivo as tuas ventalhas” O Grande Gatsby F. Scott Fitzgerald
Neste clima de justiça, abondam quem, dentro dos parámetros anti-capitalistas, avogam por exiger umha “plena coerência” á hora de afrontar umha pena desorbitada ditada baixo leis pautadas pelo capital. Assim som criticadas companheiras que se buscam as castanhas para sair dos muros das prissons utilizando artimanhas permitidas nesse jogo ao que nunca quigeram jogar.
Essa “suposta coerência” que mesmo tam díficil fai-se de manter afora dos muros desta sociedade carcerária, exigelhese ás compas caidas como sacrificio para que servam de exemplo e assim criar heroes e heroinas, quando nom mártires. E pela contra consideram traiçoeiras e mesmo inimigas a aquelas que, sem ser delatoras nem acusonas de outras compas, accedem a cair na “casilha de saida” ou a buscar acomodo na “pensiom de baixa estofa” do taboleiro do jogo e procurar sair-se do mesmo quanto antes sem buscar-se maiores confrontamentos.
Nom digo que, quem decide ser fidel os seus posiçonamentos, nom mereza o aplauso e mesmo que se convertam em causa de solidariedade por méritos próprios, pero é estúpido, ao meu entender, leva-lo a extremos nos que, no momento que esta pessoa acorde mudar de aptitude para procurar a sua saida quanto antes, se passe a ser pouco menos que um vendido, mesmo quando já dera monstras abondo da sua peleja por mudar o Sistema. Assim nom há muito criticou-se por isso a compas prisioneiras anarquistas desde há um feixe de anos, por deixar de participar em greves ou campanhas, quando, de jeito habitual e durante anos, tinham sido qualificadas como cabecilhas dessas revoltas, mesmo que fossem realizadas afora dos muros. Acaso tenhem que morrer dentro dos muros para satisfaçom de pro-mártires que luzem medalhas de solidários.
Pero o que já considero umha falha de tudo, ante a carência doutras argumentaçons, é inventar acusaçons contra compas para tratar de “levar o carro ao seu rego” e assim desprestigar a pessoas que já demonstrarom com creces, e com actos, a sua luita por mudar esta situaçom de estado carcerário no que vivemos tudas imersas.
Pela destruiçom da sociedade carcerária!!
eDu
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