2 sept 2013

Vozes por Síria .- Recopilatório pola revoluçom

Síria esta no ponto de mira, nom só polas forças ianquies e aliados, senom também por "oportunistas" anti-belicistas que seguem a considerar o régime dictatorial de Asad como o melhorinho da zona, p.e. no jornal nacionalista "Terra e Tempo" Duarte Correa assina num artículo intitulado "Siria, moito máis que unha escaramuza" (artículo que recolhe tambem "Avantar", o jornal digital da CIG) considera que "Non vou dicir eu que o réxime sirio sexa un exemplo de democracia nin moito menos, pero se fixeramos unha comparativa ao respecto da vida en Siria e en calquera dos outros países árabes da rexión antes de iniciarse o conflito interno o resultado sería moi sorpresivo para algúns; estado laico, dereitos para as mulleres, ensino e sanidade gratuíta,... Ademais sería un erro caer no engano de que os motivos reais da intervención militar contra Siria é a vulneración dos dereitos humanos por parte de Bashar al-Assad". Na contra desta aventurada afirmaçom ao respeito do "efeito sorpressivo" nas comparanças, poderiamos incluir o feito de que desde o golpe de estado em 1970 polo coronel Hafez al-Asad (pai de Bashar al-Asad), o control económico concentra-se em 3 famílias (os Asad, a família do seu cunhado: os Shalaishes e a família da sua primeira mulher: os Majluf) quem, segundo a revista de notícias económicas síria Al Iqtisadi, em 2005, estas famílias já se agenciaram do 85% dos ingressos estatais por petroleo (sorpresivo, sim senhor).

Em tanto há vozes que criticam essa atitude contra a guerra em Síria, como se esta nom existira até agora como o blogueiro compostelá de orige sírio Yassin Swehat, quem hoje publicou esta entrada ao respeito da convocatória de concentraçons de hoje com o titular de "Nom à guerra?" e o que ele opina sobre as "forças convocantes" (que traduzo): "Nom recordo que nengumha das agrupaçons convocantes se pronunciara durante os últimos dous anos e meio sobre o genocidio levado a cabo pola tirania empobrecedora da dinastia Asad, e que se cobrou a vida de mais de cem mil vítimas, ás que se sumam centos de miles de feridos e impedidos, milhons de desprazados e centos de bairros, aldeias, ou povoados, arrasados por umha maquina de sangue e lume que, desde abrir lume contra manifestaçons pacíficas em 2011, foi escalando em brutalidade e criminalidade até chegar a utilizar todo tipo de aviaçom e misis contra povoaçom civil, aparte das massacres diárias levadas a cabo polas hordas de matons do régime, que formam umha especie de grupos para-militares cuia brutalidade e sadismo cruzou todas as fronteiras. Todo isto é público, claro, confirmado, e incluso confesado com orgulho polos medios do régime. Digo isto último porque nom fai falha que se “confirme” a autoria do ataque químico que matou a mais de 1400 pessoas no rural de Damasco a semana passada para saber que Bashar Al-Asad é um genocida". Blogue que recomendo vissitar (acá).

Na minha intençom de fazer ver essa outra olhada ao conflito (ao marge da teima dos falsimédios empenhados em fazer-nos partidárias da intervençom militar, e das suas mentiras e as dos seus amos) recopilei pola rede alguns textos, comunicados, e artículos de opiniom que poidam fazer-nos abrir os olhos a essa realidade.

Estám escritos em castelám, pelo que entendendo que todas conhecedes este idioma (qué remédio) vou a ponher só as ligaçons e convidar-vos a le-las (com calma e com tempo) e mesmo a que quem quiger aumentar as opinions que considere interesantes nos comentários desta notícia.

Como somos anarquistas começarei por um artículo homenagem ao anarquista sírio Omar Aziz alcumado polas suas amizades como "Abu Kamal" quem regresou a Síria do seu exilio em Arabia Saudí e os Estados Unidos nos primeiros dias da revoluçom síria e participou activamente ne-la até que em 20 de novembro de 2012 foi arrestado no seu fogar por o mukhabarat (o serviço secreto de Asad) e sequestrado numha cela do serviço de inteligência de 4 por 4 metros que compartilhava com outras 85 pessoas e isto contribuiu ao deterioro do seu já frágil estado de saude e depois foi transladado à prisom de Adra donde morreu por complicaçons cardíacas em fevereiro deste ano de 2013, um dia antes do seu 64º aniversário. O artículo assinado por Leila Shrooms procede da web TahrirICN e está publicado em castelám em AlasBarricadas () e leva por título: "Vida e obra do anarquista Omar Aziz, e o seu impacto na autoorganizaçom na revoluçom síria"

Além recomendo este artículo (acolá) de opiniom de Santiago Alba Rico com o título de "Síria: a intervençom sonhada" quem começa falando ao respeito da intervençom militar e de que ante isso há dous posiçonamentos absurdos: "O dos que pretendem que Bachar Al-Assad nom usou armas químicas" e "o dos que pretendem que EEUU nom minte sobre o uso de armas químicas em Síria".

E como remate por agora vos convido à leitura do "Manifesto de Solidariedade com o povo sírio" publicado em KaosenlaRed em janeiro de 2012 (aqui) e que começa assim falando da "Primaveira Àrabe" em Síria: "A primaveira síria tornou-se num terrível banho de sangue. Milhares de manifestantes pacíficos forom assassinados polas forças de seguridade do régime de Bachar Al-Asad, quem nom duvidou em recorrir ao bombardeio de cidades e vilas. Um número ainda mais elevado de persoas forom detidas e sistemáticamente torturadas. Os direitos humanos básicos, desde o direito à vida ao de expressom, estám sendo maciçamente violados polas autoridades sírias num pais cerrado à informaçom independente".

eDu

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