Já figeramos acá em Abordaxe umha refrexom sobre as declaraçons de Feijoo, a finais de agosto, quando ainda nom sofreramos os lumes mais destrutivos desta tempada, no que aledava-se, o nosso presi, de que “esta campaña de incendios está siendo extraordinariamente positiva”. As pintava moi felices o Albertito quando, passados já julho e case agosto, o nº de lumes descrecera com respeito a anos antériores, e largava sem cancelas ao respeito da exitosa campanha fazendo ouvidos surdos ao que todas, nessa altura, sabiamos: que esta primaveira na Galiza fora a mais fría e chuviosa desde 1986 e que as precipitaçons se acumularam nesses meses com temperaturas extremadamente baixas, o que disminue toda possibilidade de que um lume se estenda; e que só falhava que o sol quentara e que os ventos sopraram com a força necessária para que o polvorim, que é o monte galego descoidado e abandoado, prendera a eito por toda a nossa geografia.
Agora, quando o lume ainda acecha, ainda que as chuvas estám chegando, volvem sair à palestra os melhores vozeiros do PP para falar dos lumes que arrassarom Galiza este ano. E se bem Feijoo semelha que, depois da metedura de zoca de finais de agosto, está mais "comedido" e posponheu fazer qualquer balance, e mesmo reconheceu que a campanha ainda nom rematou e que “septiembre y octubre también pueden ser meses difíciles”, mas sempre há quem recolhe o relevo, e nesta ocasiom, sem dúvida, foi o melhor vozeiro para o meu gosto: o ministro de Agricultura, Meio Ambiente e ,sobretudo, Alimentaçom, Miguel Arias Cañete; o home que é quem de comer um pack de oito iogures caducados e mesmo um churrasco de meio kilo quando a crise das vacas tolas; quem nom tivo reparos em qualificar, estes dias, de "muy eficaz" o balance estatal da campanha de lumes deste ano e de "francamente eficaz" particularmente na Galiza, donde, segundo el, a superfície de hectáreas queimadas foi a mitade que a media dos últimos anos.
Imos conferir esses dados que maneja o home que digera ao respeito do afundimento do Prestige, quando era também Ministro de Pesca e de muita Alimentaçom, que "el vertido afecta a una extensión muy importante, pero no es una marea negra".
Para começar estava bem sinalar que compartilho a sua opiniom, pois estou de acordo com que a “campanha de incêndios” deste ano é tremendamente eficaz, o que já nom é tam eficaz é a “campanha anti-incêndios”.
Em segundo lugar há que ter na conta de que a Junta aumentou o mínimo necessário de hectáreas a 20 para que um lume seja considerado "oficialmente", fazendo assim desaparecer os de minor entidade, e se temos na conta de que a maioria dos lumes som pequenos nom é de estranhar que disminuira o seu número e mesmo as hectáreas queimadas.
E, por nom estender-me, dizer que desde 1978, o terreno arrasado por lumes na Galiza ocupa um espaço similar ao das províncias de Ourense e Pontevedra juntas, e se um terreno queimado tarda 50 anos em regenerar-se, Como nom vai baixar a cifra de lumes, se case nom fica lenha por queimar??. Ai!! aqueles lumes dos anos do "ladrilhaço", isso sim que era estilo!!
Já para rematar, e recolhendo as palavras de alguém estes dias, quando Feijoo dijo: “Los únicos responsables de los incendios son los incendiarios”, polo baixinho engadiu: "La culpa también es de los bosques y de los arboles por ser tan combustibles".
eDu
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