6 jun 2013

[Ferrol] A criminalizaçom da luta pola dignidade: Um operário de Navantia detido no seu domicílio por "atentado à autoridade"

Como diziámos noutra entrada de hoje neste mesmo blogue "o propósito destas operaçons é criar medo", mas ve-se que nesta ocasiom nom calcularom bem os resultados de tal operaçom política-jurídica-policial porque, ao pouco tempo de que o operário Joam Carlos D.P. fosse detido a primeiras horas da manhã desta quarta feira em relaçom cos protestos do naval que a semana passada tombaramn o pleno da cidade departamental, centos primeiro e depois miles de companheiros e vizinhança de Ferrol assistiram de jeito maciço a se concentrar na sua solidariedade ás portas da esquadra policial para conhecer de primeira mão o que se estava a passar.

Com berros pedindo a liberdade do detido, mais de 2.000 operários protagonizarom a concentraçom para arroupar ao companheiro, a quem receberom com aplausos á sua saida do julgado tras ficar em liberdade com cárregos por um presunto delito de "atentado" ao ser acusado por um polícia municipal de ser o responsável de causar-lhe a rotura dum tendom da sua mão nas mobilizaçoms da passada semana no concelho, tra-la quebra dum cristal no momento do tumulto montado para entrar na sala de plenos do Concelho.

Esta detençom foi qualificada por muitas solidárias como de “auténtica barbaridade” pelo feito de que fosse detido no seu domicílio, porque, a palavras dum responsável da CIG: "sabem perfeitamente por onde se move, dado que é umha pessoa pública moi presente no movemento associativo” e apuntou que com este tipo de actuaçons o que se busca realmente é amedrentar aos trabalhadores/as e o seu entorno familiar.

Numha assembleia improvisada ante os Julgados, o presidente do comité de empresa explicou por megafonia que "a detençom foi intençonada, nom é obrigado que a Polícia entre no seu domicílio... o que se busca com isso é meter medo sobre a pessoa, sobre a família e sobre nos" e culpou aos "politiquilhos" da situaçom: "Porque pugerom em relevância o incidente, no que o companheiro só respostou a umha violência que nom vinha dos trabalhadores" e acusou ao alcalde de "reunir-se com o Racing de Ferrol, pero nom ser quem de se juntar com nós para falar sobre o futuro da carga de trabalho nos estaleiros". De alá forom em manifestaçom até o Concelho, e ne-la pedirom a dimisom do alcalde.

Busca-se assim centrar os titulares na criminalizaçom da resposta social contra a crise e as políticas de recortes e, em troques de buscar soluçons á situaçom do naval, o que buscam é desviar a atençom.

Com isto aguardamos que a Greve Geral convocada na bisbarra ferrolá para o vindouro 12 de junho seja mais exitosa.

Asdo. eDu

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