"Ha que se comprometer com o que uno sinte" Rodrigo Lanza, 8 de junio de 2013
Em 10 de junho fijo-se a estrea num cinema abandonado do documentário "4F: ni oblit ni perdó" e as compas de #Spainrevolution colarom um post ao respeito moi cumprido e que convidamos a vissitar no seu site (acá) do que copiamos, traduzimos e colamos istos textos, vídeo e imagem:
Nom, nom esquecimos. Durante istos sete anos e quatro meses, muitas pessoas decidirom que nom esquezamos, e trabalharom com tesom para elo. Tampouco perdonamos. Foi um tempo de luita, luita por conhecer a verdade, falando com uns e com outros, recopilando informaçons e testimunhas que ajudaram a sacar à luz uns feitos que tanto interés há por manter ocultos. Também foi um tempo de luitas judiciais, de andar entre tribunais e advogados, entre togas e testimunhas às vezes falsas. Os piores, os que determinarom o curso da história de cinco pessoas durante este tempo.
PATRICIA HERAS, NEM OLVIDO NEM PERDOM.
Há 2 anos que Patricia Heras suicidou-se. Junto com outros inocentes, se lhe acusara dum delito que nunca cometera. Estava cumprindo umha condena de 3 anos de cárcere. Nem sequer estivera no lugar dos feitos. O caso do 4F é umha das montages policiais mais graves dos últimos anos em Barcelona.
Umha montagem. “Todo foi umha montagem política e policial; havia que buscar um chivo expiatório que tapara os erros do Concelho”.
Umha desmontagem. O deste caso, cuia peça chave se sostém nas declaraçons de dous torturadores sistemáticos.
O sistema falhou. E o sistema nom pode admitir os seus erros, porque faze-lo sinificaria que deixou de funcionar, que há que muda-lo.
Umha pedra que nunca existiu. Umha maceta que alguém tirou. Alguém que parece claro que existe. Alguém...
O "Palau del Cinema" de Barcelona, na Via Laietana, levava cerrado muito tempo. Demasiado. Forom doze longos anos nos que as suas butacas estiveram vazias. É hora de re-abri-lo, ainda que seja temporalmente. É hora de re-baptiza-lo: Cinema Patricia Heras.
Porque o motivo o merece: conhecer a verdade do Caso 4F. Um caso que as instituiçons levam ocultando mais de sete anos. Instituiçons, essas que o ocultam, que deveriam defender-nos: Guardia Urbana, Concelho, Corpo judicial. Incluso a Generalitat.
Sete anos som muitos, pero nom esquecemos.
Tampouco perdonaremos.
20 jun 2013
4F: Nem olvido nem perdom
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